Análise - Animes Online BR https://animesonlinebr.org viage com a gente no Animes Online BR Fri, 26 Nov 2021 23:08:39 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://mundodosanimes.com/wp-content/uploads/2022/08/cropped-14c6bcf3-be6c-4046-ae51-74e8880e70ba-scaled-1-32x32.jpeg Análise - Animes Online BR https://animesonlinebr.org 32 32 Análise | | Sakuna: Of Rice and Ruin – A deusa vai à roça https://animesonlinebr.org/review/analise-sakuna-of-rice-and-ruin-a-deusa-vai-a-roca/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-sakuna-of-rice-and-ruin-a-deusa-vai-a-roca https://animesonlinebr.org/review/analise-sakuna-of-rice-and-ruin-a-deusa-vai-a-roca/#respond Sat, 27 Nov 2021 18:00:12 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=28318 Introdução Sakuna: Of Rice and Ruin é um dos mais novos títulos desenvolvido pela Edelweiss, um estúdio de duas pessoas. O título foi

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Introdução

Sakuna: Of Rice and Ruin é um dos mais novos títulos desenvolvido pela Edelweiss, um estúdio de duas pessoas. O título foi apresentado como parte da E3 de 2017 e finalmente lançado em Novembro de 2020. Confira abaixo o trailer de lançamento:

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=aS5Rg6tv9T8[/embedyt]

Sakuna, a deusa da colheita…. e da guerra…

Em Sakuna: of Rice and Ruin, controlamos a deusa Sakuna. Sakuna é o fruto do amor da deusa da colheita original, Toyohana, e do deus da guerra, Takeribi. Com a ausência dos pais, e sendo criada por um dos fieis servos do lorde Takeribi, ela se torna uma deusa mimada e com um péssimo complexo de superioridade.

Sakuna e seu fiel companheiro, Tama

Por ser mimada e ter uma grande herança de família, Sakuna nunca teve de se esforçar para nada. Tudo era dado a ela “de bandeja”. Tudo que a pequena deusa sabia fazer era dormir, beber sakê e desdenhar dos demais deuses. Bom, até que um certo evento acontece e ela entra em uma enrascada com as autoridades divinas.

A deusa vai à roça

No universo do jogo, o mundo é dividido em Lowly Realm (Reino Baixo) e Lofty Realm (Reino Alto). O jogo abre com um grupo de humanos andando sem rumo por uma ponte enevoada. Nesse mesmo instante, o grupo é surpreendido por um bandido conhecido por eles, que os ameaça. Nesse mesmo instante de novo, o bandido e o grupo são surpreendidos mais uma vez, só que por uma Sakuna bêbada.

Como era de se esperar, Sakuna causa uma grande confusão. O bandido cai da ponte e os humanos aproveitam para escapar para o reino dos deuses (lofty realm). Com toda a confusão, Sakuna começa a perseguir os humanos, o que resulta na explosão do armazém principal de arroz dos deuses.

O arroz é o item de maior valor no universo do jogo. Como punição por seus descuidos e por destruir todo o estoque de arroz do reino, nossa protagonista é banida para o Lowly Realm. Para poder voltar ao reino dos deuses, Sakuna deve livrar a Ilha dos Demônios de todos os espíritos malignos enquanto produz arroz para se redimir.

Naturalmente, os humanos também foram punidos, devendo ajudar Sakuna a produzir arroz e libertar a ilha.

Metroid + Harvest ²Moon + Okami

Antes de mais nada, Sakuna: Of Rice and Ruin não é um metroidvania, mas é nítida a influência de Metroid nos elementos side scroller em 2.5D.

Sakuna: Of Rice and Ruin apresenta uma bela mistura entre fases de combate e fases de cultivo. Enquanto Sakuna está na ilha, ela deve cultivar arroz, portanto, é necessário executar tarefas da “roça”, como capinar, exterminar ervas daninhas, adubar a terra, colher e refinar o arroz. Estas partes são sempre de um ponto de vista 3D. Essas são as partes mais “harvest moon” do jogo.

Ao longo da jornada, é possível desenvolver técnicas cada vez mais eficientes de plantio, colheita e processamento do arroz. É possível utilizar a mão amiga dos humanos para produzir novas ferramentas que tornam o trabalho mais fácil.

As fases de combate trazem o aspecto 2.5D à tona. Nessas partes Sakuna deve exterminar demônios pela ilha, derrotar chefes e coletar materiais úteis para a casa, alimentação, fabricação de esterco e cosméticos.

Ao longo do jogo é possível desbloquear vários talentos (skills) de combate, que envolvem o uso de enxadas, foices e o manto sagrado. Sakuna pode fatiar, perfurar, espancar, exorcisar, empurrar e arremessar inimigos. De forma geral, o combate é bem simples ao melhor estilo hack´n slash. Porém, um dos pontos negativos do combate é tentar reproduzir alguns comandos comuns a jogos de luta, como defesa e alguns golpes. Essa mistura simplesmente não combinou.

Vale dizer que o estilo “pintado” da arte e do design dos personagens, lembram muito Okami. Okami é um título fantástico no quesito arte, e com Sakuna não é diferente. Além disso, o jogo também se inspira na ambientação e cultura japonesa.

Pontos Negativos

Aqui não há nada agravante para a qualidade de vida do título, porém vale ressaltar que ele teve alguns problemas de bugs. Bugs existem em todos os jogos, porém não podemos ignorá-los. os principais problemas foram em relação ao uso do manto sagrado. Muitas vezes, ao puxar inimigos, Sakuna acabava caindo eternamente pelo cenário ou então ficava presa no ambiente.

Outro ponto que vale a pena mencionar, é que com o tempo o jogo se torna bem repetitivo. Até a metade do jogo, tudo é relativamente novo, porém, a segunda metade recicla os chefes e a maioria das fases. É como rejogar, mas com inimigos um pouco mais difíceis. Para alguns, isso pode se tornar enjoativo e desmotivador.

Conclusão

Sakuna: Of Rice and Ruin é um título com personalidade própria e que se destaca dentre tantos jogos parecidos ou que repetem as mesmas fórmulas de sucesso. O fato do título ter sido desenvolvido por apenas duas pessoas, torna tudo ainda mais impressionante. O jogo tem uma arte linda e com uma boa representação cultural, religiosa e histórica do Japão. A fidelidade dada aos processos de colheita e processamento do arroz são outros pontos fortes do jogo. Para quem gosta de um jogo para relaxar e explorar, Sakuna é uma excelente opção dentre tantos títulos repetidos disponíveis no mercado.

Notas

História – 4/5

Jogabilidade – 4/5

Diversão – 4/5

Arte – 5/5

Trilha Sonora – 5/5

Total – 4,4

*Fiquem ligados na NSV para mais análises como esta

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Análise | | Immortals: Fenyx Rising – Uma Odisseia Grega https://animesonlinebr.org/review/analise-immortals-fenyx-rising-uma-odisseia-grega/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-immortals-fenyx-rising-uma-odisseia-grega https://animesonlinebr.org/review/analise-immortals-fenyx-rising-uma-odisseia-grega/#respond Sat, 20 Nov 2021 18:00:27 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=28014 Introdução Immortals: Fenyx Rising, inicialmente apresentado como Gods and Monsters na E3 de 2019, é a nova proposta de mundo de aberto da

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Introdução

Immortals: Fenyx Rising, inicialmente apresentado como Gods and Monsters na E3 de 2019, é a nova proposta de mundo de aberto da Ubisoft que foge de seus padrões e franquias pré-estabelecidas. Immortals foi lançado em 3 de dezembro de 2020 para Playstation, Xbox, Nintendo Switch e Windows. Confira abaixo o trailer de lançamento:

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=dfnuxDszGxI[/embedyt]

Fenyx! Quem?

Em Immortals: Fenyx Rising, controlamos Fenyx. Fenyx é uma personagem totalmente customizável, podendo ser menina ou menino. Além disso é possível customizar o cabelo, cor de pele, corpo, etc. Para fins de praticidade, vou tratar Fenyx como menina, uma vez que foi minha escolha de personagem e também como foi apresentada oficialmente pela Ubisoft.

Fenyx, a protagoista “padrão” de Immortals

Inicialmente, o jogo nos apresenta Fenyx como uma escudeira que naufragou em uma ilha misteriosa. Ao naufragar, Fenyx se vê separada de seu irmão. Temendo o pior, ela começa a explorar a ilha. A partir daí, nossa protagonista se vê envolvida numa trama de deuses e semi-deuses, encontrando vários personagens conhecidos da mitologia grega, como Zeus, Hermes, Afrodite, etc.

A Odisseia de Fenyx

A história começa com Zeus questionando Prometeu sobre a libertação de Tifão, que por vingança, reduz os deuses do Olimpo a meras sombras de si mesmos. Prometeu então diz que vai contar a Zeus a solução para o problema através de uma história. Como você pode imaginar, a história narrada é a de Fenyx, a qual deve ser a heroína da história e a solução para o problema de Tifão.

Zeus questiona Prometeu

A história começa do naufrágio de Fenyx e acompanha ela durante todos os encontros com as figuras divinas do olimpo. Nesse caso, os deuses escolhidos para participar da história são Afrodite, Hefesto, Ares, Atena e Zeus. Com a exceção de Zeus, todos os demais deuses forma amaldiçoados por tifão e se tornaram outra “coisa”. Afrodite foi transformada em árvore, por exemplo. Para libertar os deuses, é necessário cumprir objetivos específicos em cada área do mapa.

O objetivo principal do jogo é libertar todos os Deuses para então confrontar Tifão. Ao longo da jornada, a figura de Fenyx se torna cada vez mais intrigante, afinal de contas, ela é tão capaz quanto um deus ou semi-deus. Conforme a história avança, mais é possível descobrir sobre a origem da protagonista.

Zeus e Prometeu: dois narradores insuportáveis

Como mencionei anteriormente, Prometeu conta a história de Fenyx a Zeus. Conforme a história avança ou até mesmo durante a exploração de mapas, Prometeu e Zeus se intrometem na história. Às vezes falam coisas importantes para a narrativa (Prometeu) mas em várias ocasiões só falam besteiras (Zeus), que revelam muito do caráter dos narradores (especialmente de Zeus). Em todo caso, a história narrada é muito divertida. É possível extrair novas informações sobre o mundo e a mitologia, e também dar boas risadas.

Liberdade para explorar

Immortals: Fenyx Rising é um jogo de mundo aberto, com elementos de RPG. A forma como o mundo é construído e o quadro de habilidades lembram um mix de Zelda: Breath of the Wild com Horizon: Zero Dawn. O mapa é livre para o jogador explorar onde quiser, quando quiser.

Um pouco do vasto mundo de Immortals

Por causa do mapa vasto, o jogo apresenta formas criativas e divertidas de locomoção. Dentre elas temos as montarias e as asas de ícaro. As montarias em geral são cavalos, podendo apresentar variantes épicas, como unicórnios, alces e espectros.

Uma das muitas montarias presentes no jogo

Já as asas de ícaro, é um dos muitos upgrades de habilidades encontrados ao longo do jogo. Com elas é possível planar ao estilo Batman em Arkham Knight.

Fenyx encontra as asas de Ícaro

Pode parecer não funcional a primeira vista, mas elas foram muito bem adaptadas para o mundo aberto e, conforme o jogador faz melhorias nelas, é possível praticamente voar. As asas eram minha forma favorita de me movimentar pelo mundo.

História, desafios e colecionáveis

Além da história principal, há vários elementos de mundo aberto que oferecem boa distração para o jogador. Dentre elas temos os portões de tártaro, os desafios e os colecionáveis. Os portões do tártaro se assemelham às “shrines” de Zelda.

Cada portão apresenta um desafio único ao jogador, que podem variar de desafios de combate, tempo, ou quebra-cabeças. Como recompensa, as câmaras oferecem raios de Zeus, que servem de moeda de troca para fazer upgrades em Fenyx.

Os desafios de mundo aberto envolvem puzzles de afresco, arpa e esferas. Além desses também temos os desafios de arco e flecha e velocidade. Todos eles oferecem moedas de troca para upgrades da protagonista. É possível fazer melhorias nos status de vida e energia de fenyx, além de comprar novos ataques ou então reforçar os já adquiridos.

Mas com tanta coisa no mapa, como localizar isso tudo? Nisto entra Fósforo.

Fósforo, o leal companheiro

Fósforo, o leal companheiro de Fenyx

Fósforo é uma fênix que Fenyx resgata no começo da história e que prontamente se alia a ela. Porém, ele não é apenas um mascote fofinho. Fósforo atua como os olhos de Fenyx no mundo aberto para localizar pontos de interesse. Além disso, ele oferece opções diferentes de ataques que se unem aos da protagonista. É possível até mesmo ficar invisível com sua ajuda.

Além das melhorias de combate e de visualização do mundo aberto, é possível adquirir novas skins para fósforo que garantem melhorias diferentes para ele e para Fenyx.

Pancadaria ao estilo grego

Aliado ao mundo aberto, Immortals: Fenyx Rising é um jogo hack ‘n slash. O combate é satisfatório e fluido. Fenyx pode equipar-se com espadas ou machados. Além disso, conta com opçoes de defesa como desvio e parries. As espadas e machados apresentam múltiplas variantes que podem ser encontradas no mundo aberto em baús de tesouro. Cada um dá um efeito diferente ao combate da protagonista.

Um pouco do combate de Immortals

Além das armas básicas, o jogo oferece habilidade de combate especiais que envolvem Fósforo e habilidades especiais dos deuses. Dentre as habilidades temos o martelo de Hefesto e as lanças de Ares. Cada uma abre possibilidades únicas para estraçalhar os inimigos.

Maldito Tártaro!

Bom, assim como todo jogo, temos pontos negativos. Os principais pontos negativos de Immortals: Fenyx Rising ficam por conta das side-quests e combate repetitivo.

Apesar do combate ser extremamente satisfatório, ele pode se tornar monótono e repetitivo ao decorrer das horas gastas no jogo. Isto especialmente em relação ao chefes, que não exigem algo a mais para derrotá-los.

Em relação às side-quests, praticamente não há nenhuma. As poucas que o jogo nos apresenta são dadas pelos deuses, mas são bem desinteresantes, geralmente envolvendo derrotar algum inimigo genérico do jogo. A diferença é que elas dão alguns ítens especiais ou ítens a mais.

Conclusão

Apesar de alguns pequenos detalhes, Immortals: Fenyx Rising é um excelente título da Ubisoft. Diria até que a Ubisoft em parte se redmiu com o lançamento do jogo. Ele une vários elementos de títulos de outras franquias que deram certo, porém ainda assim apresentando sua própria identidade. O combate fluido somado a um mundo vasto e lindo de se explorar, tornam Immortals um dos jogos obrigatórios para quem gosta de exploração e hack ‘n slash.

Notas

História – 4/5

Jogabilidade – 4/5

Arte – 5/5

Trilha sonora – 5/5

Diversão – 4/5

Total: 4,4

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Análise | | Tales of Arise – Um grito de liberdade https://animesonlinebr.org/review/analise-tales-of-arise-um-grito-de-liberdade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-tales-of-arise-um-grito-de-liberdade https://animesonlinebr.org/review/analise-tales-of-arise-um-grito-de-liberdade/#respond Sat, 13 Nov 2021 18:00:37 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=27396 Introdução Anunciado em 2018, Tales of Arise é o título mais recente da série Tales of. O título foi lançado para Xbox, Playstation

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Introdução

Anunciado em 2018, Tales of Arise é o título mais recente da série Tales of. O título foi lançado para Xbox, Playstation e Windows em 11 de Setembro de 2021. Confira abaixo o trailer de lançamento:

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=2g3XPcVSX_A[/embedyt]

Liberdade ou Morte!

A história de Tales of Arise gira em torno de Alphen, um jovem escravo da região de Cazália. Inicialmente o jogo o trata como Máscara de Ferro, alguém que não se lembra do prórpio rosto e do próprio nome. Além disso, misteriosamente, ele é incapaz de sentir dor. Cansado do abuso dos rehnanos, e vendo uma oportunidade de revidar e libertar o povo de Cazália, Máscara de Ferro se une a um grupo de resistência local para derrubar o lorde tirano.

Nesse momento, nosso protagonista encontra a primeira personagem que o acompanhará durante a jornada. Shionne Imeris é a segunda protagonista de Tales of Arise, rehnana e amaldiçoada pelos “espinhos”. Ao tocar qualquer ser vivo, Shionne incoscientemente causa uma dor excruciante a ele. Como que unidos pelos destino, Alphen e Shionne começam sua jornada para derrubar os lordes do poder e libertar Dahna. Apesar de que o motivo de Shionne é menos nobre e inicialmente nebuloso.

Dahna e Rehna: Mundos Gêmeos

“Dahna? Rehna? Mas do que você está falando?”

A história de Tales of Arise se passa no planeta Dahna, rico em recursos naturais e água. Bem similar ao nosso planeta terra. Porém, há trezentos anos, o povo de Rehna, o planeta vizinho, descende a Dahna para realizar o Torneio de Sucessão, que envolve escravizar o povo Dahniano.

Os participantes do Torneio de Sucessão tratam-se de lordes rehnanos. Cada lorde deve extrair energia astral das regiões às quais foram alocados. Para extrair essa energia, é necessário canalizá-la através do trabalho braçal dos dahnianos. O lorde que mais obtiver energia astral, ascende ao trono de Rehna.

O planeta é dividido em cinco regiões, portanto cada uma tem seu próprio lorde. Cada um deles é inimigo mortal de Alphen e Shionne, que buscam libertar Dahna da escravidão. Enquanto os protagonistas exploram cada região, mais o jogador descobre sobre os motivos por trás dos abusos constantes do planeta vizinho. Não vou entrar em detalhes, uma vez que esse mistério é um dos principais mistérios da narrativa.

Tales of Arise: um “tales of” maduro

Apesar da premissa simples de liberdade e desafiar o destino, Tales of Arise aborda e confronta vários temas importantes. Dentre eles, destacam-se: escravidão, racismo, xenofobia, preconceito, desigualdade social, hierarquia e meritocracia.

Todos esses temas se unem com um ritmo agradável e dando peso à narrativa. O jogo mistura os temas mais sérios com elementos narrativos clássicos de JRPGs, como piadas envolvendo características dos personagens que levam a momentos descontraídos e engraçados.

De certa forma, é uma mudança no padrão de outros Tales of, que são mais baseados na fantasia ou exploram os temas de forma raza.

Personagens, Habilidades e Ars

Assim como outros títulos da série, Tales of Arise conta com um rol de personagens únicos e carismáticos. Cada um tem sua própria personalidade, problemas pessoais e estilo de combate. Similar a jogos como Persona 5 e Scarlet Nexus, Alphen pode estreitar os laços com os outros personagens e desbloquear ataques especiais para cada um deles.

O combate é de longe o ponto alto do jogo. Ele foi completamente reimaginado e melhorado. O combate é tão fluido que o jogador se sente incentivado a derrotar todos os inimigos encontrados nos campos abertos.

Um pouco do combate de Tales of Arise

Apesar de reimaginado, a tradição do combate baseado em Artes se mantém. Ao desbloquear novas Artes, o jogador pode configurar o combate de cada personagem de forma que melhor atenda suas necessidades enquanto estiver controlando ele. A depender dos atalhos selecionados, é possível formar combos devastadores de cem golpes ou mais com facilidade.

Além da fluidez, Tales of Arise apresenta um sistema de ataque supremo que pode ser desbloqueado durante o combate, ao tomar ou infligir dano. Cada personagem tem seu próprio super-ataque. Em parceria com o super-ataque, os personagens podem combinar seus ataques em certas ocasiões para finalizar rapidamente encontros com inimigos.

Unreal Engine, forte aliada da direção de arte

A mudança da engine gráfica para Unreal Engine 4 foi um dos maiores acertos da Bandai. Os personagens ficaram mais reais e mais vivos. Além disso, os cenários passaram a ser mais coloridos e com maior sensação de realidade e de ser palpável.

Cada ambiente ganha vida e profundidade com a Unreal Engine. Isto somado à direção de arte tradicional da série “tales of”, transforma cada cena, cada ambiente em um cenário digno de foto.

Conclusão

Tales of Arise é um JRPG obrigatório para fãs dos gênero e da franquia. Com uma história que não deixa pontas soltas somada a um combate agradabilíssimo, Tales of Arise inova a série “Tales of” e traz novos ares à franquia. Além disso, é uma excelente porta de entrada para novos jogadores, sendo ele a melhor versão de Tales já apresentada pela Bandai.

Continuem ligados na sessão de análises da NSV!

Notas

História – 4,5/5

Jogabilidade – 5/5

Arte – 5/5

Trilha Sonora – 5/5

Diversão – 5/5

Total – 4,9

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Análise | | Metroid Dread – Sinta o terror https://animesonlinebr.org/review/analise-metroid-dread-sinta-o-terror/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-metroid-dread-sinta-o-terror https://animesonlinebr.org/review/analise-metroid-dread-sinta-o-terror/#respond Sat, 30 Oct 2021 19:00:58 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=27140 Introdução “Dread“, no português, “medo, terror, horror”. Este é o tema principal do novo título da saga 2D de Metroid que foi anunciado

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Introdução

Dread“, no português, “medo, terror, horror”. Este é o tema principal do novo título da saga 2D de Metroid que foi anunciado de surpresa na Nintendo Direct da E3 de Junho de 2021. Confira abaixo o trailer de anúncio de Metroid Dread, lançado exclusivamente no Nintendo Switch:

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=8NjCICl7dDo[/embedyt]

História

Metroid Dread acompanha Samus Aran em uma jornada ao planeta ZDR. Quem já acompanhava a franquia, sabe que os inimigos da franquia são os Chozo e os Parasitas X, que foram exterminados nos títulos anteriores.  Porém, em Metroid Dread, foi detectado um sinal de vida de Parasita X no planeta em questão.

Para investigar, a Federação Galática enviou sete EMMIs ao planeta para fins de pesquisa e extração de amostras. Porém, por algum motivo desconhecido, a Federação perde o contato e o sinal dos EMMIs e manda então nossa querida Samus para investigar, já que ela é a única imune aos parasitas.

Chegando lá, Samus é confrontada por um guerreiro Chozo remanescente, que a derrota e remove todos os poderes e melhorias do traje da protagonista. A partir disso, o jogo introduz o jogador aos aspectos metroidvania do título, como a aquisição de upgrades e desbloqueio de novas habilidades. Além disso, Metroid Dread também introduz o jogador aos elementos “dread” do jogo, os EMMIs.

Samus com seu traje enfraquecido

Dread

Como mencionei acima, o jogo gira em torno do clima de tensão, medo, apreensão. Além dos inimigos tradicionais, os inimigos principais de Metroid Dread são os EMMIs. Os EMMIs são robôs de exploração planetária que deveriam servir à federação à qual Samus é afiliada, porém, por algum motivo eles foram reprogramados e se tornaram hostis a ela.

Os EMMIs são inimigos ágeis, velozes, fortes e implacáveis. Eles habitam certas áreas do planeta ZDR que devem ser exploradas por Samus. Porém, são inimigos que devem ser evitados a todo custo. Ao dar de caras com um EMMI, Samus deve fugir o mais rápido possível, uma vez que ao ser capturada, a protagonista possui apenas duas janelas de contra-ataque para escapar das garras do EMMI. Parece simples, mas esta que vos fala foi vítima de EMMIs por incontáveis vezes ao longo do jogo.

Samus “driblando” um EMMI

São os EMMIs os responsáveis pelo clima “dread” do jogo. A perseguição associada a uma trilha sonora de tensão, transformam as zonas de EMMI em um verdadeiro filme de terror. Um passo em falso pode significar uma tela de fim de jogo.

Contudo, os EMMIs não são indestrutíveis. Parte da proposta de Metroid Dread, é que o jogador elimine cada um dos sete EMMIs espalhados pelo planeta para desbloquear novas habilidades e upgrades para Samus. Para destruí-los, é necessário adquirir uma carga de energia específica para potencializar o canhão de Samus, que então torna-se momentaneamente capaz de destruir a carcaça dos EMMIs.

Upgrade temporário do canhão que permite derrotar os EMMIs

Metroidvania em sua melhor forma

Assim como os títulos inspirados pelos Metroids originais, Metroid Dread é um excelente metroidvania. Todos os elementos estão presentes, desde o incentivo à exploração até os upgrades para Samus. O combate, diferente de alguns metroidvanias mais atuais, é focado em elementos de shooter 2D.

Metroid Dread também dispõe de elementos de combate corpo a corpo e de contra-ataques. Em partes, o combate baseado em tiros lembra um pouco do combate de Megaman. É possível carregar os tiros, atirar mísseis, atacar de paredes, etc. Apesar da vasta gama de ataques, o melhor de todos é os contra-ataque no estilo parry, que matam instantâneamente os inimigos.

Além dos elementos clássicos de um bom metroidvania, Metroid Dread aventura-se com a inclusão de elementos stealth em seu repertório. Para ajudar os jogadores a escapar dos EMMIs com um pouco mais de facilidade, os desenvolvedores incluiram um recurso que lembra uma capa de invisibilidade. Essa capa, impede que o EMMIs detectem a Samus dentro de suas zonas por tempo limitado.

Apesar disso, a “capa” não é onipotente. Caso Samus esbarre com um EMMI, ela deixa de ser invisível. Além disso, a capa reduz drasticamente a velocidade de movimento de Samus. Se mal calculado, pode acabar sendo um tiro no pé e causando a captura de Samus pelos EMMIs.

Metroid-souls?

Hehehe, brincadeiras à parte, Metroid Dread traz uma gama considerável de chefes para seu repertório. Conforme Samus explora o planeta ZDR, os chefes vão ficando mais difíceis. Este foi mais um dos elementos que me lembrou Megaman.

Um dos primeiros chefes encontrados por Samus em Metroid Dread

Cada chefe tem um padrão de ataques e até fases diferentes. Apesar de desafiadores, não são impossíveis de derrotar ou que causem algum tipo de “rage-quit” no jogador. Para quem gosta de enfrentar chefes e explorar, Metroid Dread é um prato cheio.

Trilha Sonora

A trilha sonora de Metroid Dread é outro ponto positivo do jogo. Cada faixa foi composta para transportar o jogador para outro planeta. As faixas musicais de tensão ambiente junto com os efeitos sonoros emitidos pelos EMMIs enquanto eles caçam a Samus passam uma sensação de pânico única ao jogador.

Conclusão

Metroid Dread faz juz ao nome Metroid e ao gênero que inspirou. O título traz tudo de melhor da franquia para a nova geração de consoles Nintendo.  Apesar de ser uma sequência direta dos jogos anteriores da franquia, não é necessário ter jogado eles para entender a história ou aproveitar o jogo. Metroid Dread é um jogo obrigatório para jogadores assíduos da franquia e também para qualquer amante do gênero Metroidvania.

Fiquem ligados na NSV para mais análises de games!

Notas

História – 5/5

Jogabilidade – 5/5

Música – 5/5

Arte – 5/5

Diversão – 5/5

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Análise | | Ender Lilies – Um Metroidvania Melancólico https://animesonlinebr.org/review/analise-ender-lilies-um-metroidvania-melancolico/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-ender-lilies-um-metroidvania-melancolico https://animesonlinebr.org/review/analise-ender-lilies-um-metroidvania-melancolico/#respond Sat, 02 Oct 2021 19:00:24 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=25777 Introdução Ender Lilies: Quietus of the Knights é um dos mais recentes metroidvanias lançados esse ano. No jogo, controlamos Lily, uma garotinha frágil

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Introdução

Ender Lilies: Quietus of the Knights é um dos mais recentes metroidvanias lançados esse ano. No jogo, controlamos Lily, uma garotinha frágil que tem a missão de purificar o reino. Para esta análise, Ender Lilies foi jogado e analisado em um notebook gamer de entrada. Confira abaixo o trailer do mais recente jogo da Binary Haze:

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=0s0Vjubrr7o[/embedyt]

A Sacerdotisa Branca

Ender Lilies começa com o despertar de Lily em uma câmara reclusa no interior de uma igreja. Ela mal acorda e é confrontada pelo espírito de um cavaleiro negro, que confia a ela alguns itens e explica que ela deve cumprir com o seu papel de sacerdotisa branca.

Dentro da lore do jogo, a sacerdotisa branca era alguém capaz de purificar a corrupção e salvar os corrompidos, isto enquanto mantém sua sanidade. Quando Lily desperta, ela se depara com um mundo em ruínas e uma chuva incessante. A chuva da corrupção começou a cair no período anterior ao despertar de Lily, e como o nome sugere, é a causadora da ruína do reino.

Os Corrompidos

Todos os habitantes, crianças, adultos e animais, foram todos corrompidos ao ponto de apresentar deformações físicas e perder a sanidade mental. Todos eles integram os infindáveis números de inimigos que Lily deve enfrentar ao longo de Ender Lilies.

Mas como Lily pode enfrentar algum inimigo se ela é apenas uma garotinha frágil? Bom, para isso serve o Cavaleiro Negro. Ele é o primeiro e principal companheiro de Lily em sua jornada. Armado com uma poderosa espada, o Cavaleiro assume o lugar de Lily no combate e derrota os corrompidos.

Além do Cavaleiro Negro, outros espíritos se juntam à jornada da última sacerdotisa branca. Esses outros espíritos são desbloqueados conforme o jogador progride no jogo e derrota chefes opcionais e obrigatórios. Lily pode carregar seis espíritos ao mesmo tempo, repartidos em dois loadouts de fácil acesso ao jogador.

Concept art em que podemos ver Lily rodeada por alguns dos espíritos corrompidos que podem ser libertados ao longo do jogo

O inimigo de ontem, o aliado de hoje

Como mencionei acima, é possível desbloquear novas opções de combate ao derrotar certos inimigos. Esses adversários tratam-se de chefes obrigatórios e opcionais. No quesito combate, Ender Lilies não deixa nada a desejar. Cada chefe é único e desafiador, cada um com sua própria sequência de golpes. Alguns até mesmo possuem duas fases de combate.

Além disso, cada chefe também possui SUA PRÓPRIA HISTÓRIA!

Diferente de Dark Souls ou Hollow Knight, por exemplo, em Ender Lilies cada vez que um chefe é derrotado, o jogador pode vislumbrar um pouco de seu passado através do processo de purificação. Ao purificar esses inimigos, Lily consegue ver os momentos finais de cada um, do que mais se arrependem ou de algum momento marcante em suas vidas.

Cada vez que eu purificava algum desses inimigos, era como uma facada no peito. Nesses momentos era possível sentir a tristeza de cada um desses persongens, seus arrependimentos e também sua dor. A adição dessas histórias como parte da narrativa foram um excelente recurso, despertando empatia no jogador e também ajudando-o a entender mais do mundo de Ender Lillies.

Cortar, Cortar, Matar, Matar…

A jogabilidade do jogo é bem similar a outros metroidvanias. No caso de Ender Lilies, o foco é no hack ´n Slash. O que diferencia Ender Lilies de outros metroidvanias é o fato do combate ser “indireto” (por meio dos espíritos purificados) e pelo loadout de habilidades.

Um pouco do combate de ender Lilies

Além dos aspectos de combate, Lily também desbloqueia novas habilidades associadas à locomoção da personagem. Elementos tradicionais do gênero metroidvania como pulo duplo, dashes, saltos em paredes, etc., também estão presentes em Ender Lilies.

Menu de espíritos equipáveis conforme Lily derrota chefes

Para fechar com chave de ouro, Ender Lilies também conta com a presença de acessórios que Lily pode equipar ao longo do jogo. Alguns deles aumentam a vida ou os pontos de regeneração. Outros podem aumentar o dano de ataque, aumentar o número de usos de certas habilidades, ou até garantir imunidade a certos tipos de ambientes.

Conclusão

Para um jogo metroidvania 2D, o qual o mercado está relativamente saturado de jogos associados ao gênero, Ender Lilies tem um bom destaque. O combate fluido, o bom uso dos cenários e das habilidades debloqueáveis, a lore e a história bem contada, associados a uma arte e uma trilha sonora de clima melacólico, faz de Ender Lilies um excelente Metroidvania. Vale ressaltar que o jogo não apresentou qualquer tipo de problemas associados à performance.

Ender Lilies é um metroidvania com o selo NSV de qualidade! Recomendado para todos os jogadores amantes do gênero. Ender Lilies está disponível para PC, Nintendo Switch, PS4 e PS5.

Notas

História – 5/5

Jogabilidade – 5/5

Arte – 5/5

Trilha Sonora – 5/5

Diversão – 5/5

Total: 5/5

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Captain Tsubasa: Rise of New Champions! Seja o Super campeão! https://animesonlinebr.org/review/captain-tsubasa-rise-of-new-champions-seja-o-super-campeao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=captain-tsubasa-rise-of-new-champions-seja-o-super-campeao https://animesonlinebr.org/review/captain-tsubasa-rise-of-new-champions-seja-o-super-campeao/#respond Fri, 30 Jul 2021 19:00:29 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=23454 Futebol, um esporte que, mesmo sendo conhecido e jogado por anos, encanta ao mundo até hoje, sendo considerado o esporte mais popular do

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Futebol, um esporte que, mesmo sendo conhecido e jogado por anos, encanta ao mundo até hoje, sendo considerado o esporte mais popular do mundo. Cada um tem sua história com o futebol, seja conhecendo e praticando ele quando mais jovem com os seus amigos, torcendo com a sua família pelo time do coração, ou até mesmo se você não for um enorme fã do esporte, a chama do futebol está acesa em cada um de nós, seja ela grande ou pequena.

Mas com certeza, mesmo cada um de nós tendo sua história particular com o futebol, há uma história que até hoje encanta e mostra como esse esporte é divertido, uma história que foi responsável por até mesmo interessar e introduzir muitos a conhecer o futebol, a história de Capitão Tsubasa!

Captain Tsubasa (Que também ficou conhecido por aqui como Super Campeões) conta a história de Tsubasa Ozora, um jovem prodígio em sua grande jornada no futebol, conhecendo amigos e rivais, se superando, e muito mais. Captain Tsubasa é uma das histórias mais icônicas dos animes e mangás de esporte, não só por ser uma história clássica, mas também por todo o seu impacto, não sendo exagero afirmar que o mangá de Yoichi Takahashi literalmente impactou e mudou o cenário do futebol japonês, popularizando o esporte no país e também inspirando vários jovens que anos depois se tornaram jogadores profissionais!

Também vale notar que a história é um enorme sucesso também fora do Japão, como na Europa, Ásia, e na América Latina, também servindo de influência para que crianças do mundo se interessassem pelo futebol.

Visto tamanha importância de Captain Tsubasa, não é difícil de imaginar que a história atravessou gerações, possuindo ao todo 4 adaptações em Anime, sendo o mais recente o produzido pela David Production, que também é conhecida por seu trabalho no Anime Jojo’s Bizarre Adventure.

Mas além da nova adaptação, outro produto da série foi lançado, o jogo Captain Tsubasa: Rise Of New Champions, que além de procurar trazer toda a emoção e ação da TV e das páginas preto e branco aos Games, vem com uma história nova e inédita na série.

Mas como é essa nova história? E o jogo em si?

Venha descobrir isso hoje mesmo! Na nossa análise de Captain Tsubasa: Rise of New champions!

Narrativa

Tsubasa x Hyuuga

A narrativa de Captain Tsubasa: Rise of New Champions não começa pelo início do Anime e Mangá, então vou dar uma introdução básica só para contexto.

Como afirmado anteriormente, Captain Tsubasa conta a história de Tsubasa Ozora, um garoto que desde que desde sempre tem uma enorme paixão pelo futebol, sempre andando por aí com a sua melhor amiga, a bola, que a acompanha em todo lugar onde ele vai, até mesmo no dia de mudança de sua família para Shizuoka no Japão. Ao chegar na nova casa, não demora muito para Tsubasa decidir passear pela região, sendo que nesse passeio, ele vê em uma quadra ao ar livre, percebendo uma discussão que estava acontecendo nela, entre diversos esportistas do colégio Nakatsu e Genzo Wakabayashi, talentoso goleiro capitão do Shutetsu, escola rival da Nankatsu, que decidiu ficar com a quadra da escola rival, aceitando sair apenas se eles conseguissem marcar um gol, algo que todos na quadra não conseguem devido o talento de Wakabayashi.

Ao presenciar as habilidades do goleiro, que venceu o desafio entre ele e os outros alunos, Tsubasa se vê encantado em poder enfrentar alguém tão incrível quanto Genzo, e então, com seu novo amigo Ishizaki, ele desafia o goleiro, começando assim a rivalidade que mudaria a vida deles para sempre.

E então, é assim que a história de Captain Tsubasa começa, e claro, eu poderia falar mais sobre como essa história continua, sobre outros personagens importantes e muito mais, mas não só não quero contar aqui para não dar Spoilers caso alguém não tenha visto ainda, como eu recomendo que você veja! É possível ver o Anime dublado no Cartoon Network, no Amazon Prime Video, e mais recentemente até mesmo na Crunchyroll! Então, se esse início te interessou, eu altamente recomendo que você vá atrás e se divirta!

Mas então, finalmente podemos falar da narrativa do jogo, ou melhor, “das” narrativas!

O jogo possui duas campanhas sendo elas o Episódio Tsubasa, e o Episódio Novo herói. No episódio Tsubasa, você acompanha a narrativa a partir do segundo arco da história, na busca do time Nankatsu de vencer o seu tricampeonato, enfrentando novos e antigos rivais, sendo o mais desafiador deles Kojiro Hyuga, capitão da Toho que está determinado a vencer a Nankatsu e o Tsubasa de uma vez por todas.

Essa história é a mesma do Anime e Mangá de Capitão Tsubasa, seguindo de forma fiel diversas e emocionantes cenas e momentos da história, seguindo todo o arco até o fim dele, como no anime recente, mas diferente dele, não há um prólogo referente ao seguinte capítulo da jornada, porque algo mais acontece.

O Episódio Novo Herói é sequência direta do episódio Tsubasa, e conta uma história inteiramente nova. Diferente de como estava planejado e de como acontece na história original, o Campeonato Juvenil Internacional da França é cancelado, mas no lugar dele surge outro campeonato, o Desafio Mundial Juvenil, que irá acontecer nos Estados Unidos em 2 meses. Visto a mudança repentina e a data próxima, para selecionar e preparar os jovens jogadores que irão representar o Japão, é anunciado um novo campeonato, a Liga do Herói Juvenil, que reunirá muitos dos times que participaram do campeonato anterior.

Ambos os capítulos, por mais que tenham em si elementos em comum, possuem diferenças devido à diferença de foco.

Acredito que o maior destaque aqui seja o Capítulo Novo Herói, não só porque ele conta uma nova história, mas também porque ela se encaixa muito bem no universo da história original, além de conter diversas referências e detalhes que condizem com os eventos futuros da história.

No geral, a narrativa do jogo consegue se apresentar bem, e acaba sendo interessante para fãs de longa data ou não.

Jogabilidade 

Jogo

A jogabilidade de Captain Taubasa Rise of new champions pode até parecer semelhante a outros jogos de futebol do mercado, mas não se engane, pois ele traz várias diferenças.

No jogo, você controla um personagem dos integrantes do time durante o jogo (exceto o goleiro, sendo possível controlar ele somente quando o mesmo está com a bola) sendo seu objetivo fazer um gol caso seu time tenha a bola, e se não, roubar a bola do time adversário e impedi-lo de fazer o gol, podendo passar a bola entre os jogadores, dar investidas e divididas para pegar a bola do adversário e tudo mais.

Até aqui nós temos oque é de se esperar de um jogo de futebol, mas o destaque está nas várias habilidades dos jogadores.

Assim como no Anime e Mangá, vários dos jogadores principais possuem técnicas únicas que consomem o medidor de garra do personagem, e elas fazem uma grande diferença, já que possuem diversos efeitos bem poderosos, como por exemplo os chutes especiais que podem fazer curvas ou atravessar a defesa, e os dribles, que também consomem o medidor de garra, e quando executados em sequência dependendo de quem está com a bola, garante benefícios temporários ao jogador, além de outras técnicas que auxiliam na defesa como no roubo de bola.

Além das habilidades específicas de cada jogador, há também outras mecânicas únicas, como os chutes e passes combinados, as disputas de bola, que é quando dois jogadores de times diferentes disputam pela posse da mesma, e também as diversas formações diferentes que os times podem formar durante a partida. Mas, uma das mecânicas mais diferentes, e ainda sim bem importantes é o medidor de Zona-V, que é preenchido conforme suas ações no jogo, e quando cheia pode ser consumida ou para que o goleiro utilize uma habilidade para defender a bola, ou para ativar a Zona-V do time, que dá um grande aumento nas habilidades do time por tempo limitado, sendo perfeito para virar o jogo em uma situação difícil, ou impedir um gol decisivo.

O resultado de todas essas mecânicas em conjuntos tornam o jogo bem dinâmico e agitado, fazendo as partidas verdadeiros duelos entre os times.

Trilha sonora

Misaki

A trilha sonora de Captain Tsubasa Rise Of new champions é um pouco diferente da dos Animes, mas ainda sim consegue manter bem o clima e atmosfera das partidas e do jogo, com bons temas instrumentais, e que até mudam conforme as partidas, como quando você usa a Zona-V para virar o jogo, por exemplo.

Em suma, ela cumpre bem o seu papel, tanto nas partidas, como fora delas.

Visual

Chute do Tigre

O visual de Captain Tsubasa Rise of New Champions segue um estilo bem similar ao que vemos em outros jogos baseados em Animes, ou seja, se utilizando do Cel Shading, os personagens não são necessariamente muito detalhados e realistas mas possuem uma coloração e sombreamento que remetem às animações japonesas, o’que cai muito bem com o título, e os cenários e quadras também recebem um bom cuidado, sendo eles bem diversos, e falando neles, é possível até mesmo alterar o horário do jogo, assim dando um pouco mais de opções.

O maior destaque aqui com certeza são as animações das habilidades dos jogadores, que são estilosas, rápidas, coloridas, expressivas e muito bem animadas, e o mesmo pode ser dito das Cutscenes que são desbloqueáveis no Episódio Tsubasa (que aqui são chamadas de Dramatic Action Demo, ou DAD).

Outro detalhe bem chamativo do jogo é que há cenas em Anime completamente novas, que foram animadas pela David Production, no mesmo estilo do anime mais recente, sendo bem familiar a quem já o assistiu, e sendo uma adição bem legal.

Positivos VS Negativos

Captain Tsubasa: Rise of New

Bom, um dos problemas que acabaram me desagradando um pouco foram os Bugs, que quando surgiam atrapalhavam a experiência, ou geravam estranheza.

Um outro ponto que é mais específico, mas que ainda sim me chamou a atenção é a tradução. O jogo está disponível completamente em Português, e isso é ótimo, mas algumas vezes é perceptível que o texto diverge da fala do personagem, às vezes incluindo falas não ditas, e às vezes até mesmo mudando o sentido de algumas palavras, não que seja um enorme problema, mas uma pessoa mais exigente pode se incomodar com esse detalhe.

Outro ponto que pode incomodar alguns jogadores é em relação ao modo Jornada, que, por mais que esteja cumprindo bem seu papel em contar a história dos episódios, possui muitas cenas, sendo que algumas delas ocorrem até mesmo durante a partida, podendo quebrar um pouco o ritmo dessas partidas se você não se interessar muito pela história do jogo.

Em relação ao Episódio Novo herói, é possível durante a campanha, fazer amizade com os outros personagens, mas para conseguir fazer isso, é necessário gastar seus pontos de jogo, que são obtidos ao cumprir desafios dentro do jogo, para adquirir pacotes de cartas, o’que pode vir a desagradar jogadores que não gostam deste tipo de sistema, ou que não querem ter muita dificuldade para conseguir a carta do seu personagem favorito.

A jogabilidade em si é boa e divertida, porém ela pode se mostrar um pouco confusa a primeira vista, mesmo que após um certo tempo você se acostume com os comandos e como jogar, sendo possível que essa primeira impressão possa desagradar alguns jogadores.

Por fim, um último ponto que quero falar é em relação aos DADs. Como afirmado anteriormente, é possível desbloquear diversas cenas animadas durante o Episódio Tsubasa, que são referências aos acontecimentos da história original, mas um ponto que pode ser incômodo, é que boa parte delas dependem de ações do time adversário, e como ele é controlado pela CPU, as vezes pode ser difícil desbloquear essas cenas, e além disso, só é possível descobrir o requisito para desbloqueá-las após a partida, o’que não ajuda muito quem quiser desbloquear todas sem precisar jogar o episódio novamente.

Outros Destaques

Captain Tsubasa: Rise of New

No jogo, é possível criar e editar o seu time customizável, podendo escolher personagens de diversos times diferentes, e até mesmo uniformes diferentes.

O jogo possui DLCs de personagens, sendo eles não só do Japão, mas também dos diversos outros países que estão participando da história.

Conclusão

Captain Tsubasa: Rise of New

Captain Tsubasa: Rise Of The New Champions é um título bem único e interessante, sendo com certeza um jogo de futebol bem diferente do que estamos acostumados.

Para quem é fã da série, seja de longa data ou não, eu recomendo, é um título que consegue agradar bem quem conhece e adora essa história, apresentando pacote de conteúdo bem interessante ao todo. Mas, não é difícil de imaginar que alguém que não tenha contato com o Anime ou Mangá possa estranhar a primeira vista, o’que é compreensível, mas acredito que, se a possibilidade de jogar um jogo de futebol diferente lhe chamar a atenção, vale a pena dar uma checada, e caso se interesse pela história de Tsubasa Ozora, o anime mais recente é uma ótima pedida!

NOTA

Gráficos: 3,5 / 5

Jogabilidade: 3,5 / 5

Diversão: 4 / 5

Som: 3 / 5

Narrativa: 4 / 5

Geral: 3,6 / 5

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Virtua Fighter 5 Ultimate Showdown: De volta aos ringues! https://animesonlinebr.org/review/virtua-fighter-5-ultimate-showdown-de-volta-aos-ringues/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=virtua-fighter-5-ultimate-showdown-de-volta-aos-ringues https://animesonlinebr.org/review/virtua-fighter-5-ultimate-showdown-de-volta-aos-ringues/#respond Fri, 18 Jun 2021 19:00:04 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=22071 Quando o assunto é “Jogo de luta Clássico”, qual o primeiro título ou série de títulos que vêm à sua cabeça? Por mais

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Quando o assunto é “Jogo de luta Clássico”, qual o primeiro título ou série de títulos que vêm à sua cabeça?

Por mais que essa resposta dependa da vivência e experiência de cada um, ainda sim não é difícil imaginar algumas dão várias respostas possíveis, como Street Fighter 2, que foi um jogo de luta revolucionário para a época, e consagrou o nome dos World Warriors até os dias de hoje, a série The King Of Fighters, que trouxe uma ótima jogabilidade atrelada a um bom elenco de personagens, e uma história que é lembrada por fãs até hoje, mas não foram somente jogos japoneses que marcaram os jogadores de jogos de luta no passado, já que Mortal Kombat veio também para mostrar não só um jogo mais realista, como também bem mais violento do que todos estavam acostumados! E para que se prender ao mundo dos jogos 2D? Já que outro título clássico foi Tekken, que veio uma história bem única e envolvente sobre a conturbada família Mishima! E não podemos deixar de citar o jogo de luta 3D que veio antes do título da Namco, Virtua Fighter, que surpreendeu todos os entusiastas de jogos e tecnologia na época.

Sim, todos esses nomes são dignos de sua alcunha de “Clássicos”, marcando gerações de jogadores e conquistando fãs pelo mundo todo, porém, acredito que dos nomes citados aqui, Virtua Fighter tem algo de diferente em comparação com os outros, ele aparentemente foi esquecido com o passar do tempo, o’que pode parecer até mesmo estranho para alguns, principalmente pela sua importância aos jogos de luta e para a indústria dos Games como conhecemos hoje!

Talvez jogadores mais jovens não conheçam esse nome, mas Virtua Fighter é uma série de jogos da Sega, que desde o seu primeiro título, lançado em 1993, chamou a atenção de muitos, principalmente pelas suas inovações que eram impressionantes para sua época e a sua jogabilidade única, que foi um diferencial bem chamativo em comparação aos outros jogos de luta.

E então, conforme os anos foram passando, foram lançadas várias sequências para o jogo, sempre melhorando seu visual, e refinando sua jogabilidade. Só que, conforme o tempo passava, Virtua Fighter, mesmo sendo uma boa série de jogos de luta, acabou perdendo espaço em comparação aos outros jogos do mercado, e desde seu último jogo, Virtua Fighter 5, que havia sido lançado originalmente em 2006, a franquia realmente tinha sumido do cenário de jogos, com nenhum anúncio novo, e com seus personagens aparecendo somente em participações especiais em outros jogos, e parecia que realmente a franquia e seus personagens iriam acabar assim, esquecidos no tempo.

Mas felizmente esse não é mais o caso, já que nesse ano de 2021, surpreendendo os fãs da série e da Sega, Virtua Fighter 5 recebeu uma nova edição para os consoles da atual geração, com o subtítulo Ultimate Showdown, e com a parceria do estúdio Ryu Ga Gotoku (estúdio por trás da série Yakuza e Judgement), agora a série possui uma nova oportunidade de brilhar, com novo visual, melhorias, e até mesmo novidades, sendo um título que é convidativo tanto aos fãs da série, como os novatos que a irão conhecê-la agora, mas, será que esse relançamento realmente valeu a pena? Ou será que Virtua Fighter realmente deveria ter sido esquecido? Venha descobrir agora! Na nossa análise de Virtua Fighter 5 Ultimate Showdown.

Narrativa

Ryu?!

Bom, para quem não conhece a série, pode parecer estranha essa afirmação à primeira vista mas, diferente de outros jogos de luta hoje em dia, Virtua Fighter não conta em si uma história, por mais que de fato, exista sim uma narrativa que dê contexto a série e a seus jogos.

A jogo conta a história de diversos lutadores de várias partes do mundo que lutam o torneio Virtua Fighter, sendo os responsáveis deste torneio a Judgement Six (ou como é mais conhecida, J6), uma organização criminosa formada por homens de grande influência e poder que querem dominar o mundo.

Cada um dos lutadores possuem motivos diferentes para participar dos torneios, que diferem entre motivos pessoais, pela relação entre outros personagens, por algum envolvimento ou conflito contra a J6, ou até mesmo sendo contratados por eles, cada um possui um motivo diferente para participar e lutar.

Neste torneio, agora 17 participantes foram convidados, sendo os principais planos da J6 descobrir quem é o traidor da organização, que atrapalhou seus planos no jogo anterior, e testar o seu novo modelo Dural, que foi reconstruído após a sua destruição no torneio anterior e melhorado com os dados dos novos lutadores.

Por mais que, de fato os eventos deste Virtua Fighter sejam consequências do jogo anterior, você não precisa se preocupar e pode entrar de cabeça aqui, já que, como eu disse anteriormente, a história é mais um contexto sobre o que ocorre por trás dos torneios (sendo que essa história nem mesmo é contada no jogo), ou seja, você não precisa ter conhecimento prévio nenhum aqui!

Bom, mas se por um lado não há muito que se falar sobre a história, vamos para um dos maiores destaques de Virtua Fighter, e aqui com certeza tem do que falar!

Jogabilidade

Please Select your Character

A jogabilidade de Virtua Fighter 5 Ultimate Showdown, assim como os jogos anteriores da série giram em torno de três botões, Punch (Soco), Kick (Chute), e Guard (Guarda, ou Bloqueio),  que atrelados ao uso dos direcionais, tornam esse um sistema um que, por mais que aparente ser simples, tem muito a oferecer!

Cada personagem do jogo possui diversos combos e movimentos ofensivos diferentes dependendo da sequência de botões, possibilitando diversas sequências de socos, chutes, e até mesmo misturando os dois tipos de ofensiva, sendo possível fazer sequências que não são só estilosas, mas bem eficientes. Mas para realizar essas técnicas é necessário entender também o uso dos direcionais. Aqui, os direcionais realizam uma função fundamental para direcionar como e qual será seu ataque, sendo as combinações mais eficientes e chamativas aquelas que exigem precisão do jogador, e também do personagem. 

Por exemplo, dependendo do personagem ou da sequência de ataques, um chute baixo pode virar uma rasteira, ou até mesmo um soco para frente pode resultar em uma investida, e até mesmo o botão de bloqueio pode realizar outras funções, como por exemplo, se pressionado com um direcional ou junto de um botão de soco ou chute, pode mudar a posição do personagem, algo que em si abre um outros leque para desferir outros ataques diferentes.

Não sei se ficou muito claro, mas oque eu quero dizer é que, não só quais os botões de ataque são importantes, mas também a direção deles e como o personagem se movimenta, que diferem dependendo do personagem que você está jogando.

Na verdade, esse é outro ponto muito importante, cada personagem não só é bem único, como cada um possui um estilo de luta único, sendo a maioria possuindo como base artes marciais reais, tornando cada um bem diferente, já que, todos os estilos de luta possuem bastante profundidade, tornando assim o aprendizado e conhecimento de cada um deles algo bem divertido.

Em suma, a jogabilidade de Virtua Fighter 5 Ultimate Showdown é uma que, mesmo sendo um pouco diferente da de outros jogos de luta hoje em dia, é bem competente, profunda, e divertida, valendo a pena conhecer e aprender a jogar.

Trilha sonora

Virtua Fighter

A trilha sonora de Virtua Fighter 5 Ultimate Showdown não só se encaixa bem, como também é bem marcante, e isso é bom, sendo esse um destaque que é padrão na série.

As faixas seguem o estilo Instrumental, com algumas faixas mais voltadas para o Rock e outras mais para Eletrônica, mas que são bem distintas entre si. Um destaque na verdade das músicas é em relação às arenas e cenários do jogo é que, como cada arena é atrelada a um personagem, as músicas temas são referentes a eles, e representam bem o estilo e personalidade de cada um deles, e isso é sim um toque legal.

No geral, a música de Virtua Fighter 5 Ultimate Showdown é boa e bem feita, servindo muito bem para o título.

 Visual

Dojo

Agora, um dos maiores destaques e diferenciais de Virtua Fighter 5 Ultimate Showdown, principalmente em comparação com as outras versões do jogo são o seu visual.

O visual do jogo, em comparação às suas versões anteriores foi praticamente todo repaginado, e isso não só para se adequar a atual geração, como também para o diferenciar de suas versões anteriores. 

A nova aparência do título, além de atualizar ele, também o revigora, e isso graças ao estúdio Ryu Ga Gotoku que participou desta vez, e realmente, até mesmo se você comparar as versões anteriores dos personagens com essa nova, alguns possuem até mesmo diferenças bem notáveis, mas nada que seja muito radical ou que cause estranheza a quem já conhecia a série anteriormente.

Um destaque aqui que eu dou, e seria bem difícil não dar é em relação aos cenários e arenas, que foram retrabalhados, e todos sem exceção ficaram muito bonitos, cheios de cores e detalhes, que unidos a um bom trabalho de iluminação e reflexo, tornam eles belíssimos.

Em suma, o visual do título não decepciona, e pelo contrário, é muito bem feito, podendo ser apreciado tanto pelos jogadores novos quanto pelos veteranos da série.

Positivos VS Negativos

Virtua Fighter 5

Agora vamos aos pontos que podem desagradar a alguns jogadores.

Na verdade, acredito que aqui só há um ponto principal que pode incomodar os jogadores, a falta de “mais”.

Hoje em dia os jogos de luta, além de virem com um bom sistema de luta, um bom modo Online, e uma boa sala de Tutorial, treino, e desafios de Combos trazem em seus títulos modos de história e campanha, desbloqueáveis, e até mesmo outros modos bônus dependendo de qual jogo estamos falando, ou seja, em comparação, isso torna o pacote de Virtua Fighter 5 Ultimate Showdown um bem competente e interessante, mas raso se comparado com os outros jogos de luta da concorrência. Um exemplo que demonstra bem isso é o fato de que, mesmo o jogo possuindo um modo Arcade, não há alguns detalhes como uma campanha para cada personagem ou algum desbloqueável, algo que é raro de se ver em outros jogos de luta atuais.

Isso é algo que eu entendo e reconheço que em si não é culpa do jogo, e nem mesmo é um problema em si, mas acredito que em um cenário em que os jogos de luta vem trazendo produtos mais completos e com cada vez mais modos, desbloqueáveis e etc, Virtua Fighter 5 Ultimate Showdown pode deixar a desejar para alguns jogadores, principalmente os novatos que estão conhecendo a série agora, e tendo como base outras séries de jogos de luta.

Outros destaques

Virtua Fighter 1

Vale notar que, além do jogo, é possível adquirir o Legendary Pack, DLC que traz músicas dos jogos anteriores, diversos itens de customização, conjunto de roupas para os personagens, carimbos (Stickers) para utilizar no modo Online, e também opções que fazem homenagem ao primeiro Virtua Fighter, como modelos dos personagens, cenários, e até mesmo interface inspiradas no primeiro jogo.

Conclusão

Virtua Fighter

Depois de muitos anos de hiato e dos fãs esperando um retorno para a série, acredito que esse jogo, mesmo não sendo um “Virtua Fighter 6”, traz muito bem a série para a atual geração, sendo um ótimo retorno para a série, e com certeza melhor versão de um dos melhores títulos de Virtua Fighter.

Se você não conhece Virtua Fighter, mas tem interesse em ir atrás, seja pelo seu legado na história dos Games, ou com o intuito de conhecer um bom jogo de luta, eu altamente recomendo. Mesmo que de fato o título não traga tanta diversidade de conteúdo como as outras séries de jogos de luta que rodeiam o cenário, ainda acredito que vale a pena checar e se divertir.

Nota

Gráficos: 4

Jogabilidade: 5

Diversão: 5

Som: 4

Narrativa:  2

Geral: 4

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Disgaea RPG; O exagerado e divertido RPG do Submundo! https://animesonlinebr.org/review/disgaea-rpg-o-exagerado-e-divertido-rpg-do-submundo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=disgaea-rpg-o-exagerado-e-divertido-rpg-do-submundo https://animesonlinebr.org/review/disgaea-rpg-o-exagerado-e-divertido-rpg-do-submundo/#respond Fri, 07 May 2021 19:00:59 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=20651 Se há uma série de RPGs Táticos (Tactical RPG) que desde sempre foi bem diferente dos outros jogos de seu gênero, e tem

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Se há uma série de RPGs Táticos (Tactical RPG) que desde sempre foi bem diferente dos outros jogos de seu gênero, e tem muito orgulho disso, essa série é Disgaea.

Desde o primeiro jogo, intitulado Disgaea: Hour of Darkness, a franquia conseguiu ser um verdadeiro destaque entre os jogos de RPG táticos, mantendo até hoje, com 6 jogos principais, e Spin-Offs

E como? Disgaea desde sempre se mostrou um jogo absurdo, insano, maluco, e acima de tudo, divertido! Quebrando diversas barreiras do gênero no processo, com ataques poderosos e exagerados, suas mecânicas que dão ao jogador liberdade de progredir como quiser, e até mesmo com suas histórias com personagens um pouco estranhos, e engraçados, realmente não faltam justificativas para contar o porque esses jogos são amados pelos seus fãs até hoje, mas isso não quer dizer que também não faltam justificativas para que muitos ainda não tenham jogado a série até hoje!

É inegável que, mesmo com títulos bem divertidos, e uma essência bem única, não é incomum encontrar pessoas que, mesmo sendo atraídas pelos mundos divertidos dos jogos e seus personagens estilosos, tem certo receio de embarcar na série, e não é por acaso.

Os jogos táticos, mesmo sendo bem famosos e adorados por muitos, não são os mais populares, e mesmo entre eles, as características que tornam Disgaea único também não são as mais convidativas, já que não só algumas das mecânicas presentes nos títulos já foram abandonadas em outras franquias no intuito de torná-las acessíveis, como também os números astronômicos de ataques, atributos, níveis, e muito mais, que mesmo sendo bem chamativas, podem assustar a quem as vê pela primeira vez, sendo essa uma das características mais icônicas da série.

Então, como trazer novos jogadores a conhecer a série de uma forma mais convidativa? Por mais que para essa pergunta exista mais de uma resposta, com certeza uma das mais interessantes surgiu recentemente, com a chegada no ocidente de Disgaea RPG, um jogo RPG Mobile que traz muito da série aos dispositivos móveis, mas de forma bem diferente.

Como assim? Venha saber agora! Na nossa análise de Disgaea RPG.

NARRATIVA

Ao começar, você é introduzido aos 5 protagonistas de cada um dos títulos da série, do 1 ao 5, que reunidos, junto de um celular, querem a resposta para quem é o mais forte do universo.

Após essa introdução, você é recebido por uma das figuras mais icônicas da série, um Prinny, que informa que seu celular está conectado ao Netherworld (Submundo), e que você está destinado a treinar o Overlord (Soberano) mais forte, e para começar, lhe convida a invocar um candidato, sendo possível escolher um dentre os vários personagens principais dos jogos.

Após a invocação, o Prinny te introduz as mecânicas principais do jogo, mas não demora muito para ele te trair e atacá-lo, mas é impedido por Etna, a fiel vassala de Laharl, o protagonista do primeiro jogo, e Flonne, uma anja caída que acompanha os dois, que após se apresentarem como suas assistentes em sua missão de treinar o Overlord mais poderoso, lhe salvam e terminam de explicar o resto do jogo, começando assim sua jornada.

Durante o jogo, você irá se aventurar no Netherworld e seus diversos locais, conhecendo os vários personagens dos diferentes jogos, e os ajudando em diversas situações ou problemas que podem estar acontecendo, mas claro, sempre com sua missão em mente.

Mas porque você foi chamado para treinar o Overlord mais poderoso? Porque ele deve ser treinado agora? Porque os personagens de Disgaea estão reunidos? Essas e muitas outras perguntas são respondidas no modo principal do jogo, onde a história é contada, e falando nela…

JOGABILIDADE

A jogabilidade de Disgaea RPG é uma das, senão, a maior diferença entre esse jogo é os da série principal, já que ele abandona quase que completamente o estilo tático dos jogos, o substituindo pelo estilo clássico dos RPGs baseados em turnos.

Aqui, você pode formar times de 5 unidades, que irão enfrentar 3 ou 4 ondas em cada cenário. Nas lutas, é possível atacar o oponente com habilidades ou com um ataque básico. É possível equipar somente 4 habilidades para cada personagem, sendo possível adquirir elas aumentando o nível de proficiência com a arma (Weapon Mastery, ou só WM), que aumenta conforme você utiliza um tipo específico de arma, como espadas, arco e flecha, lanças, e etc. Assim como nos jogos da série principal, qualquer personagem pode equipar qualquer arma, mas cada personagem tem sua arma de preferência na qual é mais proficiente, e quando equipada com ela, pode aprender mais habilidades que se utilizam do seu tipo de arma principal. Vale notar que, os personagens principais das séries possuem habilidades únicas, que podem ser obtidas evoluindo o nível padrão deles, com golpes bem estilosos e únicos.

Já sobre o ataque padrão, também segue aqui as regras dos jogos táticos, sendo possível realizar ataques combinados com outros aliados, mas como neste jogo o espaço onde os personagens estão não fazem diferença, o aliado não precisa estar necessariamente ao lado de quem está atacando para ajudar no ataque, sendo possível até mesmo que todas as 5 unidades que estejam lutando possam auxiliar e causar bastante dano.

Por fim, outra mecânica dos jogos que está aqui é a de Lift e Throw (Levantar e Jogar) onde os personagens literalmente podem segurar e levantar outros, sendo possível que um deles consiga levantar todos eles sem nenhum problema, sendo possível fazer praticamente uma “torre” de unidades, sendo útil para proteger aliados levantando eles, ou utilizando de sua força para atacar, além de que todos os envolvidos nesse levantamento recebem experiência se derrotar um inimigo. Mas nem sempre será fácil derrotar seus adversários, oque não necessariamente será um problema, porque assim como nos jogos principais, há várias formas de ficar mais forte! Mas vamos por partes.

Além da Main Story, que é onde você acompanha a história principal do jogo, já também a Netherworld History, onde é possível ver várias cenas dos jogos anteriores, sendo bem interessante caso você não tenha um contato prévio com a série, ou queira relembrar os momentos marcantes das histórias, e por fim,, também há campanhas de evento, que vão mudando periodicamente, com capítulos únicos e missões especiais, em que é possível obter boas recompensas. Esses três modos são os principais do jogo, sendo os outros mais focados em deixar suas unidades e equipamentos mais fortes.

O primeiro deles são as Dark Gates, em que é possível realizar lutas para adquirir muita experiência, HL (Sigla para Hell, a moeda da série Disgaea), e materiais de Humanoides e Monstros, que são necessários para reencarnar seus personagens, sim, reencarnar, pode parecer confuso, mas juro que explico com detalhes mais para frente.

Já no caso de equipamentos, é possível melhorar eles no Item World, um lugar onde é possível entrar no mundo do item que desejar, e realizar lutas neles, sendo que a cada luta bem sucedida dentro do mundo do item, você vai aumentar ele de nível e deixá-lo mais forte, e se tiver sorte, pode encontrar um Innocent, criaturas dentro desses mundos que, quando convencidas a lhe ajudarem, podem se tornar atributos especiais, podendo até mesmo serem transferidos para outros equipamentos, caso queira.

“Mas, como eu consigo equipamentos e unidades?” Para isso, é necessário acessar o Shop e o Summon respectivamente. No Shop, é possível comprar diversas armas e armaduras, além de outros itens úteis em troca de HL, ou em troca de Nether Quartz, que também é necessário para a Summon. Disgaea RPG, assim como vários jogos de celular, se utiliza de um sistema do estilo Gacha para conseguir novos personagens, sendo esses personagens divididos em raridades diferentes, e claro, os mais raros sendo os mais difíceis de obter, mas também os mais poderosos, além da possibilidade de conseguir unidades específicas ou temáticas caso esteja acontecendo um evento por tempo ilimitado. Neste sistema, não é impossível adquirir personagens repetidos, na verdade, isso será bem comum, é oque fazer com eles? Você irá levá-los ao Mao ‘s Lab, onde o gênio do mal, Mao, protagonista de Disgaea 3, reside.

Lá é possível deixar suas unidades mais fortes de várias maneiras diferentes, realizando o Nether Enhancement (N.E.) para adquirir mais habilidades (que são chamadas aqui de Evilities) para as unidades a cada duplicata utilizada, ou despertar eles (Awaken) podendo aumentar as estatísticas dos personagens. No laboratório também é possível alocar Mana, que é adquirida ao evoluir, podendo aumentar especificamente uma estatística do personagem, e por fim, também é possível fazer a reencarnação (Reincarnate). Reencarnação é necessária para aumentar o máximo de níveis que suas unidades podem acumular, sendo que a cada reencarnação, mais o seu personagem pode evoluir, assim podendo chegar, assim como nos jogos originais, o LV 9999, mas não se preocupe, já que a cada reencarnação, seu personagem irá evoluir mais precisando de menos experiência, ou seja, será um processo mais rápido do que se imagina.

Por fim, também é possível acessar outras Facilities, sendo as outras também importantes o Nether Hospital, que assim como nos jogos da série, te recompensando por levar dano ou ter unidades derrotadas, e a Dark Assembly, na qual você pode pedir itens de customização, melhorias, ou bobos limitados, mas deve convencer os frequentadores do local subornando eles.

De fato, em Disgaea RPG não faltam opções de jogar, adquirir itens, ou melhorar seus personagens (sendo que eu nem falei de outras opções, como a Conquest Battle e a Overlord’s Tower, e ainda mais que podem ser desbloqueado ao progredir no jogo) mas não se preocupe!

Realmente, pode até parecer que é bastante coisa para lembrar, ou que progredir no jogo é algo muito cansativo e trabalhoso, mas isso não é verdade, já que, assim como nos jogos Disgaea, você não é obrigado a se utilizar de todas essas opções o tempo todo, você pode se divertir em quais você quiser quando você quiser, possuindo o seu ritmo, já que todas essas opções são ferramentas para você progredir e se divertir.

Por exemplo, se você estiver cansado de jogar a campanha principal, você pode ver quais campanhas de evento estão ocorrendo para se divertir nelas, se você está empacado, mas não consegue ou não quer ir nas Dark Gates, você pode ficar mais forte melhorando seus equipamentos no Item World, ou ir para o Netherworld History, onde as missões são mais suaves. “Variedade” é a palavra aqui, você tem várias opções e modos de jogo para jogar, mas todas elas podem te divertir ou te ajudar, só depende do que você quer fazer.

As várias opções de Disgaea RPG, por mais que possam ser muitas e complicadas a primeira vista, funcionam bem para o jogo, fazendo com que não só o jogador não se sinta muito entediado por fazer uma tarefa repetida, mesmo com o mesmo sistema de batalha sempre, como também dá a ele várias ferramentas para progredir, fazendo com que não seja difícil passar um bom tempo no jogo, ou melhor, até a barra de pontos de ação (AP) se esgotar, progredindo nas campanhas, nos eventos, tentando montar um bom time e por aí vai, há muito o que se fazer aqui, sendo esse até um diferencial bem interessante em comparação a outros jogos de celular que seguem seu estilo, fazendo essas adições vindas de Disgaea muito bem vindas aqui.

TRILHA SONORA

A trilha sonora de Disgaea RPG segue o mesmo estilo de todos os jogos da série, sendo boa e com um estilo próprio, o’que faz total sentido, já que na verdade, boa parte das músicas presentes são dos seus jogos de origem, tirando algumas poucas músicas originais que foram feitas para o jogo.

O interessante é que como cada um dos jogos da série possuem músicas e estilos diferentes, no geral a trilha sonora do jogo, por mais que traga poucas músicas novas aos fãs de longa data, consegue ter uma boa variedade de melodias marcantes.

Um detalhe bem legal em relação a música também, é que é possível desbloquear várias delas para o menu principal do jogo, como as músicas das bases dos personagens de cada um dos títulos, ou até mesmo outras, como o tema de abertura de Disgaea 2Sinful Rose”, que pode ser obtida em um evento.

No geral, a trilha sonora consegue sim ser boa e marcante, por mais que isso seja consequência de seus jogos de origem, e não necessariamente do jogo em si.

VISUAL

Também possuindo origens nos jogos anteriores, o visual de Disgaea é algo bem marcante na série pelo visual único, principalmente pelo design de personagens de Takehito Harada, artista veterano do mundo dos Games que já trabalhou em vários jogos, principalmente os da Nippon Ichi Software, além de claro, vários dos jogos anteriores de Disgaea, possuindo um estilo próprio e inconfundível, algo que se mantém presente aqui.

Assim como a trilha sonora, muitos dos elementos visuais, tirando algumas exceções, possuem origem nos jogos da série principal, como o retrato dos personagens, as animações, e muito mais, oque na verdade, é algo muito bem vindo aqui.

Os Sprites dos personagens são muito bem feitos, detalhados, e expressivos, possuindo todo o dinamismo dos jogos para a plataforma móvel, e claro, todos os ataques especiais extremamente exagerados também estão bem bonitos e bem presentes, por mais que um ou outro tenha sido adaptado para caber melhor nas telas de celulares, o’que não chega a ser um incômodo. Também adaptados são os cenários, que, por mais que também possuem suas diferenças, conseguem emular bem os locais dos jogos de console, e assim como é possível mudar a música da base principal, também é possível mudar o fundo da base, sendo as opções disponíveis, referências aos dos outros jogos.

No geral, o visual de Disgaea RPG não chega a ser impressionante, mas mantém o charme inconfundível dos jogos.

POSITIVOS VS NEGATIVOS

Agora, vamos aos pontos que podem desagradar  alguns jogadores.

Por mais que o jogo de fato traga muitos dos elementos e características dos jogos Disgaea, é inegável que Disgaea RPG possui muitas diferenças em relação aos jogos anteriores, sendo a maior delas a sua jogabilidade, que é completamente diferente do estilo tático da série, sendo um dos seus primeiros produtos a estrelar seus personagens em um RPG mais tradicional, não sendo impossível que fãs mais antigos dos jogos possam estranhar a primeira vista o novo formato, ou até mesmo rejeitar a ideia, já que é algo fora do que alguns estão acostumados, ou seja, por mais que isso não seja um problema, é totalmente compreensível (Na verdade, por mais que eu não possa afirmar com todas as palavras, eu especulo que o motivo dessa mudança é que, se o jogo fosse no estilo tático, ele poderia competir com outro jogo Mobile da Nippon Ichi Software que também estrela os personagens da série Disgaea, o Makai Wars, que foi lançado um ano antes de Disgaea RPG no Japão, e que possui sim um estilo de jogabilidade bem mais próximo ao tático da série, mas infelizmente, este jogo só está disponível apenas no Japão).

Mas, independente do motivo, eu gostaria de deixar bem claro que, o fato do jogo não ser no formato tático padrão não é um problema do jogo ou algo que possa vir a ser um problema, é somente algo que pode ser estranhado por alguns jogadores veteranos da série, tanto é que muitas das mecânicas dos jogos foram convertidas aqui, o’que ajuda a não causa tanta estranheza.

Falando nisso, por mais que seja algo bom que, de fato, muitas das mecânicas e elementos dos jogos foram parar aqui, eu senti falta de algumas, como por exemplo o Magichange, mecânica dos jogos que possibilitam os personagens monstros se transformarem em armas por tempo limitado, que podiam ser empunhadas pelos personagens humanóides, ou se combinar com outros monstros para fazerem armas ainda maiores. 

Também, por mais que eu goste das mecânicas que vieram para cá, e acredito que eles acertaram muito bem nisso,  acredito que algumas perderam um pouco de sua relevância quando comparadas as mesmas funcionalidades nos jogos táticos, como por exemplo o Lift e Throw, que nos jogos anteriores lhe ajudavam a melhor posicionar entre o cenário, o’que era bem útil, já que o espaço e posicionamento são relevantes nos jogos táticos, mas como aqui não são tanto, sua funcionalidade acaba sendo mais focada em proteger outras unidades, ou aumentar seu poder de ataque.

A história principal é engraçada, interessante, e divertida, como é de se esperar de Disgaea, mas vale notar que jogadores que não conhecem as histórias podem levar alguns leves Spoilers, por mais que o jogo te incentive a conhecer os outros títulos caso tenha interesse.

E falando na campanha principal, por mais que não seja um problema muito grande, a curva de dificuldade das fases pode se elevar bastante as vezes, o que pode ser um pouco frustrante caso você queira acabar com todas as missões rápido, ou não queira parar para evoluir seus personagens.

Por fim, vale notar que, querendo ou não, alguns dos elementos que são comuns em jogos Mobile se mantêm aqui, como o sistema Gacha para conseguir personagens, passes pagos que dão vantagens aos jogadores, missões e fases que possuem um limite de tentativas, dentre outros fatores. Lembrando que, mesmo com esses elementos presentes, é possível jogar o jogo de forma totalmente gratuita. 

OUTROS DESTAQUES

Algo que é impossível não destacar é que, como em boa parte dos jogos, o bom humor é muito presente aqui, com diversas piadas, quebras da parede, e muito mais.

Por mais que seja um lançamento bem recente no ocidente, o jogo já está presente a mais de um ano no Japão, e por mais que as duas versões possam sim ter as suas diferenças e características únicas, é possível ver um pouco do que pode vir no futuro ao vermos a versão japonesa, como personagens exclusivos para o jogo, e até mesmo colaborações feitas, como por exemplo a aparição dos personagens de Re:ZERO -Starting Life in Another World-  no jogo. Por mais que a versão japonesa não necessariamente confirme eventos e detalhes futuros que podem vir, não é impossível pensar que algumas coisas virão posteriormente.

Por fim, é notável que está havendo um esforço dos desenvolvedores e responsáveis pelo jogo no ocidente para estar próximo dos fãs, como por exemplo a interação com o Discord oficial do jogo, que é bem ativo, e até mesmo a Wiki feita por fãs pode ser acessada no site oficial.

CONCLUSÃO

Disgaea RPG pode até ser um pouco diferente dos outros outros títulos da série, mas ele certamente consegue trazer bem o seu nome aos dispositivos móveis, levando muito desse universo e adaptando tudo de forma coesa, fazendo deste um jogo que ainda se propõe a ser o Disgaea que muitos conhecem e adoram.

Se você já for um fã desses demônios, ou se tiver saudade dos seus personagens favoritos, vale a pena tentar esse jogo, eu recomendo, mas não é impossível você não gostar dele.

E, caso você seja um iniciante na série, gosta de jogos RPG para celulares, ou os dois, também recomendo! Acredito que também vale a pena tentar jogar esse jogo, que consegue ser bem divertido e único, trazendo bem esse universo aos celulares, mesmo que os outros jogos tenham sim uma jogabilidade diferente, e caso você tenha interesse em saber mais sobre esses personagens e suas histórias, os jogos são altamente recomendados!

NOTA

Narrativa:  4/5

Jogabilidade: 4,5/5

Visual: 4/5

Som: 3,5/5

Diversão: 4/5

GERAL: 4/5

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Hotarubi no Mori E – Quando o amor transcende o toque https://animesonlinebr.org/anime/hotarubi-no-mori-e-quando-o-amor-transcende-o-toque/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=hotarubi-no-mori-e-quando-o-amor-transcende-o-toque https://animesonlinebr.org/anime/hotarubi-no-mori-e-quando-o-amor-transcende-o-toque/#respond Fri, 26 Mar 2021 18:00:30 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=4006 Você entende a dor de não poder tocar alguém que ama? Os personagens Gin e Hotaru de Hotarubi no Mori E entendem melhor

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Você entende a dor de não poder tocar alguém que ama? Os personagens Gin e Hotaru de Hotarubi no Mori E entendem melhor do que ninguém o que é amar e não poder partilhar de seus sentimentos. Neste texto trago uma análise aprofundada sobre este filme de curta duração que arrancou lágrimas de muita gente.

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Hotarubi no Mori E (A Luz de uma Floresta de Vagalumes) é originado do mangá shoujo de volume único, escrito por Midorikawa Yuki (mesma autora de Natsume Yuujinchou), publicado pela editora Hakusensha em julho de 2002. No ano de 2011, 9 anos após a publicação do mangá, a obra ganhou uma adaptação em um filme animado de 44 minutos.

A história nos apresenta Gin, um Youkai (ser espiritual) de aparência humana, e Hotaru, uma menina de 6 anos, doce e inocente que  se perdeu na floresta durante a viagem para a casa de seu tio, no interior de uma cidade distante.  Em uma reação natural de Gin por ser um espírito que não tinha maldade alguma em seu coração, decide ajudar Hotaru a encontrar a saída da floresta.

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Já de começo, parece mais um anime qualquer de romance até que o drama se torna o ponto chave para todo o sentimento que carregamos com Hotarubi. A história se torna muito mais tensa ao lhe passar o plot central, em que Gin não poderia ser tocado por nenhum humano, pois caso contrário, o mesmo se desintegraria e desapareceria do mundo humano.

Não é preciso que o filme te diga mais nada para fazer você colocar as mãos na cabeça e dizer para si mesmo “isso não vai acabar bem”. Sim, o filme realmente já te dá de bandeja o final da história por ser algo muito previsível. Mas, não pense que este fator é um ponto negativo para a equação do sucesso de sua repercussão. Diria até que foi uma ideia brilhante da autora em nos jogar de cara e deixar tão explícito como a obra poderia ser finalizada.

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Uma ideia brilhante? Claro que sim! As vezes precisamos parar de olhar somente o que tem a nossa frente e começar a olhar para os diferentes lados, afim de tentar entender a proposta de quem roteirizou uma narrativa. O que eu quero dizer com isso é que Midorikawa Yuki estava visando mostrar e nos fazer sentir a mesma dor e melancolia dos protagonistas dessa obra. E vamos ser sinceros aqui. Ela conseguiu fazer muito bem.

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Prosseguindo na história, ao longo do filme, nosso medo com o final só vinha se tornando realidade a cada vez que nas férias de verão, Hotaru sempre voltara para ver seu amigo Gin, na floresta em que havia se perdido, quando tinha 6 anos. Todos os anos… Aos seus 7 anos. Aos seus 8 anos. Aos seus 9 anos. Aos seus 10 anos. E assim em diante. Mesmo que fosse por apenas uma semana no ano, era como se aquele momento junto fosse o mais precioso para ambos. 358 dias do ano separados que cada um deles pareciam durar uma eternidade, e 7 dias juntos que passavam em um piscar de olhos.

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O anime é bem simplista em sua proposta e nunca te esconde nada. É tudo suave e a narrativa é muito bem trabalhada para que os pontos cruciais da evolução dos personagens sejam mostrado e dando ênfase no momento certeiro. De um lado temos a evolução natural de um ser humano que cresce, adquire conhecimento e vivencia as experiências da vida. Por outro lado temos a evolução espírita, onde o personagem Gin tenta entender sua existência e o real motivo por não poder ser tocado por um humano. Contudo, existe um sentimento que tanto Hotaru quanto Gin vem sentindo e acumulando cada vez mais. Sentimento esse chamado amor.

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É justamente esta parte que pega o espectador. Quando você quer que os dois fiquem juntos, mas sabe que é impossível para eles. Um amor sem poder se tocar é algo tão cruel para Hotaru, mas muito pior para Gin que a única coisa para ele, era a própria Hotaru. A gente enxerga a dor da Hotaru e a avalanche de emoções  dela quando em um devido momento da história, Gin tenta pega-la ao estar caindo de uma árvore. Felizmente ou infelizmente, Gin não estende as mãos por completo, pois se fizesse isso, ele sabia que desapareceria. Nossa protagonista nota o quanto sofredor é amar alguém e não poder tocar ou abraçar. Junto da personagem, você acaba se emocionando junto.

Todos já estavam esperando o final que abalasse o coração de ambos os personagens, mas não sabiamos em que momento da história chegaria, além da forma que seria trabalhada para o ápice da trama. Algo que achei um pouco mal trabalhado, foi a própria decisão da autora de fazê-lo tocar em uma criança humana qualquer, simplesmente por ter tropeçado. Ainda não acho que Gin se descuidaria tanto ao ponto de esquecer que não poderia tocar em um humano. Principalmente por estar em um festival da cidade.

A fleeting moment together remains forever in memories and in the heart.

Deixando toda essa parte de lado, levando agora ao emocional. A cena de despedia entre Hotaru e Gin é carregada de fortes emoções para ambos. Tudo o que sempre quiseram era poder sentir um ao outro em um abraço apertado. O triste é que o devido momento de felicidade durou como a velocidade de um meteoro passando pela Terra. Apenas um abraço e tudo se acabou. Exceto pelo sentimento de Hotaru por Gin que se eternizaria em seu coração.

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Mega Man 11: Um verdadeiro Mega Retorno! https://animesonlinebr.org/review/mega-man-11-um-verdadeiro-mega-retorno/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mega-man-11-um-verdadeiro-mega-retorno https://animesonlinebr.org/review/mega-man-11-um-verdadeiro-mega-retorno/#respond Tue, 17 Nov 2020 19:00:12 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=15725 Se tem uma franquia de jogos que foi tão famosa e influente em seu gênero que se tornou praticamente um dos vários sinônimos

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Se tem uma franquia de jogos que foi tão famosa e influente em seu gênero que se tornou praticamente um dos vários sinônimos do mesmo é a franquia Mega Man (Conhecida no Japão como Rockman).

Na verdade, é bem provável até mesmo que você já tenha tido algum contato com o personagem ou a franquia Mega Man. Se não foi pelos jogos da série clássica, foi em suas outras séries de jogos, se não em suas participações especiais e Crossovers, e se até mesmo não foi no mundo dos jogos, pode ter sido no mundo dos desenhos animados, Animes, quadrinhos, Mangás, ou em várias outras mídias de entretenimento.

Mega Man é um verdadeiro clássico no mundo dos games, e seu sucesso acabou sendo tão importante que até mesmo foi mascote da sua empresa mãe, a Capcom, por bastante tempo. 

Porém, como é possível perceber, esse tempo não durou até os dias de hoje, sendo que já se passaram vários anos desde que Mega Man, que era o tão grande mascote da Capcom, deixou de ser uma de suas prioridades.

Infelizmente, não foi por acaso que o nosso querido robozinho azul ficou em baixa, e praticamente esquecido por um bom tempo, já que houveram vários motivos e eventos que resultaram nisso, como a falta de interesse do público na época pela franquia, as baixas vendas dos jogos mais recentes de suas séries, e até mesmo a saída de Keiji Inafune da Capcom, que era considerado um dos pais e pilares da franquia, resultou não só no cancelamento de vários jogos e projetos dos vários heróis da franquia Mega Man, como também fez com que Mega Man raramente tenha aparecido no mundo dos jogos, sendo praticamente uma lembrança da Capcom do passado, deixando vários fãs praticamente sem esperanças de que ele voltaria algum dia, mas ele surgiu.

Finalmente, depois de vários anos apenas nas lembranças e desejos dos fãs, a Capcom trouxe lançamentos baseados no herói azul, principalmente relançamentos dos jogos clássicos e da franquia Mega Man X, e então que, para a comemoração do aniversário de 30 anos da franquia, a Capcom confirmou o novo jogo, Mega Man 11, que aprenderia com os erros do passado, e traria o personagem da melhor forma possível para seu retorno.

Até que então, em 2018, finalmente foi lançado o novo jogo robozinho azul, trazendo uma versão bem similar aos jogos anteriores, mas bem única por si só, se destacando em comparação aos títulos anteriores.

Como? Você verá agora! Na nossa análise de Mega Man 11!

Narrativa

A história de Megaman 11 começa em um sonho do eterno vilão da série, o Dr. Willy, e nesse sonho, ele acaba relembrando de alguns eventos do passado, mais precisamente, do momento em que os dois estavam no comitê do Instituto de Robótica e Tecnologia, onde eles estudaram juntos, discutindo sobre as suas propostas de pesquisas e qual seguiria adiante, resultando na vitória da pesquisa de Light para o estudo de robôs com pensamento próprio, e consequentemente, parando a pesquisa de Willy em desenvolver um sistema que rompesse os limites dos robôs, terminando assim a amizade dos dois.

Após acordar deste sonho (Que para ele seria mais um pesadelo), ele percebe que, talvez, se ele aproveitasse aquele projeto de faculdade, ele poderia finalmente ter uma vantagem contra Dr. Light, não só finalmente derrotando ele e Mega Man, mas também provando que ele estava certo anos atrás.

Enquanto isso, no laboratório de Dr. Light, ele e seus robôs, Roll, Auto, e Rock (o Mega Man) estão em um dia bem ocupado, mais precisamente, sendo esse dia o dia em que os robôs visitam o laboratório para o seu Check-Up anual, para garantirem que estão funcionando bem e etc. Só que, então, em sua clássica aeronave, Dr. Willy invade o laboratório, avisando não só sobre o seu próximo ataque, como também que usaria o sistema que estava desenvolvendo na faculdade, e após isso, sequestra alguns dos robôs que ainda estavam no laboratório, 8 para ser mais preciso, e com uma incrível velocidade, o impedindo de ser detido.

Então, Rock mais uma vez assume o papel de herói, vai atrás de Willy, mas Light o impede, afirmando que, se ele está mesmo com o seu  projeto funcionando, será impossível para Mega Man impedi-lo, já que o seu sistema, o Double Gear System é muito poderoso, permitindo ao robô que o tiver, poder e velocidade acima da capacidade do mesmo. Porém, após insistência, Light decide dar esse mesmo sistema para Mega Man, para que ele consiga lutar em pé de igualdade contra o doutor e os robôs sequestrados, e após alguns dias de preparo e manutenção, Rock se torna mais uma vez Mega Man, e parte para impedir o malvado Dr. Willy!

Jogabilidade

A jogabilidade de Mega Man 11 em seu conceito é como deve ser esperado dos jogos dessa franquia, sendo mais clássico impossível, ou seja, assim como nos 10 jogos anteriores, você deve escolher entre 8 fases diferentes, sendo que em cada uma se encontra um robô chefe no final dela, e assim que fizer sua escolha, você controla Mega Man, que deve percorrer por diversas fases únicas, e ao derrotar o chefe daquela fase, você adquire seu poder, podendo assim te ajudar tanto em outras fases como contra outros chefes, já que cada robô chefe possui uma fraqueza, sendo essa fraqueza um dos poderes que você pode adquirir dos outros robôs chefes.

Como afirmado anteriormente, esses elementos são realmente bem esperados, já que quase todos os jogos da série clássica do Mega Man possuem eles (Sendo a única exceção o primeiro, que ao invés de ter que enfrentar 8 robôs chefes, aquele jogo conta com 6), mas  assim como em alguns jogos da série, há alguns elementos que, ou são retornantes de sequências passadas, ou são elementos completamente novos, e aqui não é diferente.

Um dos elementos e características que voltaram para Mega Man é a possibilidade de chamar Rush para te ajudar, o transformando ou em mola, ou em uma prancha a jato, que te ajudam a passar alguns desafios nas fases. Além disso, assim como os jogo após Mega Man 6 (Ou seja, do 7 ao 10), é possível adquirir diversos itens com Auto, que podem ser comprados em uma lojinha especial ao coletar os Bolts (Parafusos) necessários para obtê-los, sendo esses itens variando entre mais vidas, os famosos E-Tanks, ou até mesmo a possibilidade de chamar Beat, o pássaro robô para salvar o herói azul caso ele caia em um buraco. E por fim, o outro elemento retornante do jogo é a possibilidade de carregar o tiro de Mega Man, realizando um Charged Shot. Por mais que possa parecer estranho a primeira vista eu ressaltar isso, já que essa é uma característica bem marcante do Mega Man, ela de fato desapareceu em Mega Man 9 e 10, e sinceramente, seu retorno foi muito bem vindo.

Agora, de elementos novos, veio somente um, mas ele com certeza é um dos mais importantes desse jogo, o sistema Double Gear.

Ao ter instalado consigo o sistema Double Gear, Mega Man adquire novas habilidades, que realmente fazem a diferença. A primeira delas é a Power Gear (A engrenagem vermelha), que ao utilizar ela, por um tempo limitado, os tiros de Mega Man serão mais fortes, ao carregar o seu tiro, sairão de seu canhão dois disparos ao invés de um só, e se carregar por um bom período de tempo com a engrenagem ativa, é possível realizar um disparo que é tão grande que chega a ser até mesmo maior que o robozinho, fazendo um grande estrago. Já a segunda, em contrapartida, é a Speed Gear (A engrenagem azul), que como o nome indica, deixa o herói mais rápido, ou melhor, deixa toda a fase mais devagar (Quase um “Slow-Motion) por um tempo limitado, permitindo você escapar de alguns inimigos com mais facilidade, ou passar mais facilmente de alguns desafios que requerem fazer pulos mais precisos, ou que necessitem que você percorra um cenário em um curto período de tempo, permitindo que você consiga passar trechos de fase com facilidade, ou até mesmo sem levar dano.

Ainda sim, mesmo somente duas engrenagens, elas possuem ainda mais uma função, o modo Double Gear, que pode ser liberado quando o Mega Man está a ponto de perder uma vida, ou seja, com a energia bem fraca, sendo um último recurso para sobreviver. Neste modo, as duas engrenagens são ativadas ao mesmo tempo, lhe dando os benefícios de ambas ao mesmo tempo, porém não de graça, já que não só o tempo em que você fica nesse modo é menor se comparado ao tempo que você teria se estivesse usando só uma engrenagem, como também deixa o robô azul completamente vulnerável após esse período, tendo dificuldade até mesmo de dar tiros normais.

Por fim, vale ressaltar que, assim como Mega Man, os robôs chefes que você terá de enfrentar também terão o sistema consigo, dando a eles a possibilidade de dar ataques mais poderoso, mais rápidos, ou até mesmo dando a eles novas formas em combate, fazendo com que você tenha que se adaptar aos padrões deles para ser eficiente.

Concluindo, Mega Man 11 consegue ao mesmo tempo trazer os elementos mais clássicos e marcantes da série, como incluir novidades, que não só são bem vindas para os jogadores mais experientes, servindo de novidade para eles, como também para jogadores inexperientes, que podem utilizar o sistema quando estão em apuros ou com dificuldades, tornando assim a jogabilidade bem acessível a qualquer jogador.

Trilha Sonora e Dublagem

Um dos pontos que realmente podem vir a ser agradáveis, por mais que não fuja do padrão, é a trilha sonora.

A trilha sonora de Mega Man 11 é boa, misturando muito bem a música eletrônica com um pouco da música Pop, sendo esse detalhe sonoro bem típico da série clássica, e aqui foi muito bem feito, com ótimas batidas e melodias que acabam tornando o conjunto de músicas desse jogo uma das melhores dessa série, não só sendo uma coleção bem única, com cada tema bem distinto, mas também que complementam e se encaixam muito bem com o ambiente de suas respectivas fases, e claro, mantendo muito bem toda a essência “Mega Man” que as trilhas sonoras desses jogos possuem.

Agora,  um elemento sonoro que merece sim seu próprio destaque e comentário, principalmente para os fãs de longa data do herói, é a dublagem.

Por mais que Mega Man seja sim uma franquia de longa data, foram poucos os jogos da série principal que foram dublados (Tirando os Spin-Offs e as outras séries, claro), sendo o único jogo a dar vozes aos personagens o Mega Man 8, que contava com uma dublagem tanto japonesa como em inglês, mas a dublagem americana até hoje é “questionável” para dizer o mínimo, já que muitos a consideram péssima.

Em Mega Man 11, houve uma dublagem com um elenco totalmente novo, trazendo novas vozes aos personagens, e todas elas se encaixaram muito bem. Das mudanças, a mais clara que pode ser feita com certeza é a do próprio Mega Man, que diferente de Mega Man 8, em que sua voz era bem fina, aqui ele possui uma voz bem mais grave, se adequando mais a um jovem garoto, mas sem perder toda a essência de criança do personagem.

No geral, todas as vozes ficaram similares ao jogo anterior, mas não se engane, elas ficaram muito boas, inclusive as dos chefes, com vozes bem divertidas e marcantes para eles.

Em suma, a parte sonora de Mega Man 11, tanto em música como em dublagem, são bem feitas, principalmente as suas trilhas sonoras, que realmente valem a pena serem conferidas.

Visual

No jogo inteiro, se tem algo que ao mesmo tempo é bem parecido com os jogos anteriores, mas também muito diferente deles é o visual.

Pela primeira vez na série original (Mais uma vez, desconsiderando Spin-Offs e as outras séries), Mega Man finalmente saiu dos Sprites e da animação 2D para entrar de vez no mundo dos polígonos 3D, e isso realmente chama a atenção.

Contudo, não dá para negar que, mesmo com esse detalhe, não só o visual ainda mantém toda a essência da série, como o jogo também se aproveita muito bem dessa novidade, para implementar boas animações tanto em cenários, como em inimigos, dando mais efeitos para eles.

Como sempre, os inimigos de Mega Man continuam sempre bem carismáticos, divertidos, e bem coloridos. Os 8 chefes são bem únicos, e com visuais bem distintos, mas ainda mantendo toda a essência de Mega Man, e alguns personagens tiveram algumas leves mudanças visuais, valendo destacar principalmente Roll e Mega Man. Roll está com um novo vestido, e Mega Man, diferente dos jogos anteriores, aparece com algumas linhas em seu clássico traje, e também com uma das minhas mudanças visuais favoritas, que é a de sua troca de armas. Diferente dos outros jogos, em que o Mega Man só mudava de cor quando usava o poder de algum chefe, aqui ele também muda o Design de seu capacete e de seu canhão, sempre se baseando no poder e no chefe de cada poder.

Pode parecer um detalhe bem pequeno, mas eu realmente adorei ele! Esse detalhe não só se aproveita bem do 3D, para dar um novos visuais ao personagem, como também deixa bem mais único e mais distinto cada poder que ele obtém, e isso foi sim bem legal de ver. Sempre que a cada chefe derrotado, me dava a curiosidade e o interesse sobre como ele ficaria ao receber seu poder, como seria seu novo traje, além de suas cores, e isso foi bem divertido.

Além disso, os cenários, por mais que sejam simples, eles também são bem bonitos, por mais que só sejam algumas das fases que se utilizem de elementos 3D para dar mais detalhes e profundidade, não dá para negar que as cores e o charme estão presentes lá ainda.

Em suma, o visual de Mega Man 11 pode até ser bem diferente dos jogos anteriores, mas com certeza não fica para trás, trazendo novos detalhes e características visuais que realmente são agradáveis.

Positivos VS Negativos

Bom, agora eu quero compartilhar alguns pontos que podem ser considerados negativos ou desagradáveis.

Um ponto que eu acredito que pode causou um pouco de estranheza aos jogadores mais experientes e veteranos da série é o sistema Double Gear, o’que faz sentido, já que ele traz poderes bem únicos e nunca antes vistos ao herói, porém, é inegável que algumas pessoas considerem eles “facilitadores”, afirmando que a existência dessa mecânica deixaria o jogo fácil demais. Por um lado, eu até entendo o porquê, já que de fato, ser bem preciso, tanto em tiros como em movimentação faz parte do desafio da série Mega Man, mas eu não considero eles um problema, porque eles são totalmente opcionais. Em nenhum momento do jogo, por mais que ele te ensine a usar as engrenagens, ele te obriga a isso, logo, cabe a você querer usar ou não, e mesmo se você não usar, ainda é possível vencer todos os desafios do jogo sem problema algum, se você for bom no jogo, claro.

Outra questão que eu tenho que comentar é em questão visual, como eu afirmei, eu de fato considero o jogo bem bonito, colorido, e agradável aos olhos, mas é inegável que de fato, em comparação aos jogos cheios de detalhes e alta definição, Mega Man 11 pode não agradar quem estava esperando um jogo totalmente detalhado no quesito visual.

Já um ponto que, por mais que não seja desagradável, acabou me desapontando um pouco, foi a ausência de alguns personagens, principalmente alguns favoritos dos fãs. De fato, a falta deles realmente não traz tantos problemas, ou podem fazer muita falta, mas eu realmente queria o retorno de alguns personagens clássicos e marcantes dessa série, mas entendo se isso não incomodar outras pessoas.

E bem, por fim, é inegável que, tanto em história, como em jogabilidade, Mega Man 11 é um jogo simples. Isso nem de longe é um problema, para mim mesmo não é, mas acredito que esse fato possa desagradar os jogadores novatos. Hoje em dia no mundo dos Games, cada vez mais os jogos contam com experiências mais imersivas, cheias de histórias profundas e mirabolantes, e com jogabilidade cada vez mais detalhada, complexa, e cheia de elementos, e isso não é Mega Man.

Mega Man 11 traz a série como sempre foi, te dando o objetivo de chegar até o final da fase, passando por todos os desafios, até chegar ao final do jogo, contando a clássica história de confronto entre Mega Man e Dr. Willy, para impedi-lo de tentar dominar o mundo. Sinceramente, como eu afirmei antes, para mim isso não é um problema, não só porque ser muito diferente não era a proposta de Mega Man 11, como também são esses elementos clássicos que fazem de Mega Man sua série própria, ou seja, eu acredito que sim, o jogo trouxe a série da melhor forma possível e como deveria ser, trazendo novidades mas não perdendo a sua essência, porém, caso você não goste do jogo por esses fatores, eu entendo

Outros Destaques

Mega Man 11 traz uma série de Extras e desbloqueáveis, incluindo um modo de desafios, uma galeria com dados e informações sobre todos os inimigos do jogo, e também mais dificuldades.

O jogo contém uma DLC que troca a faixa das fases dos robôs chefes por temas instrumentais,e esses temas instrumentais são simplesmente lindíssimos e muito bem compostos.

O jogo possui alguns detalhes que, por mais que não seja nada confirmado, eu gosto de acreditar que são algumas poucas singelas referências a cultura Pop e a outras séries Mega Man. Um exemplo desse tipo de referência são os inimigos Shimobey, que sempre quando vejo eles, me lembram os soldados da Shocker, de Kamen Rider.

Já a outra que eu acredito que pode ser uma leve referência (Ou coincidência) é o Torch Man, já que o título já foi usado anos antes pela série Battle Network, com o TorchMan.EXE, e isso é interessante, porque uma característica bem marcante e legal dessa outra série de Mega Man, é que ele transforma os personagens da série clássica, X, e Legends em programas, como o próprio Mega Man, que na série vira MegaMan.EXE, mas TorchMan.EXE nunca teve um equivalente robô na série original, até agora, ou seja, pela primeira vez depois de anos, Torch Man apareceu na série original como um robô.

Conclusão

Mega Man 11 marca de forma definitiva o retorno do personagem e da série da melhor forma possível.

Com uma boa jogabilidade que traz tanto elementos clássicos e novos, ótimas trilha sonora, e visual que, mesmo sendo simples para os padrões de hoje em dia, são bem charmosos.

Se você é ou era um fã do personagem, da série, ou até mesmo da franquia, vale a pena conferir. E caso você não conheça, ou nunca tenha jogado algum jogo dessa série, também recomendo. O jogo pode até parecer simples, e de fato ele é, mas com certeza você terá uma experiência um pouco desafiadora, e bem divertida, sendo que, sinceramente, era isso que muitos queriam para o retorno desse amado personagem, mais uma divertida aventura de Mega Man!

Nota

Gráficos: 3,5

Jogabilidade: 4

Diversão: 4,5

Som: 4,5

Narrativa:  3

Geral: 3,9

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