Olá, pessoal! Sejam novamente bem vindos a essa coluna! Essa semana gostaria de trazer algo diferente. O que acham de fugirmos um pouco das reviews essa semana? Vocês que, assim como eu, gostam de ler mangás, já devem ter tidos as mesmas emoções que eu. Aguardar ansiosamente pelo próximo capítulo, torcendo pelos seus personagens favoritos, é algo muito divertido, não é mesmo?
Mas já pararam alguma vez para pensar sobre a origem dos mangás? Se sim: arrumem uma cadeira que hoje contarei um pouco sobre a história dessa arte!
Os primeiros mangás
Primeiramente, quando pensamos na origem, a primeira pessoa que vem à mente é Osamu Tezuka, considerado o Deus do Mangá ou Pai do Mangá Moderno. Porém a verdade é que esse estilo de arte surgiu muito antes, no Período Nara. Foi nessa época que tivemos os primeiros Emakimonos, pergaminhos aos moldes chineses com pinturas e pequenos textos cômicos.
Consequentemente tais rolos, ao longo dos anos, evoluíram para livros ilustrados, os Kibyoshis e, em seguida, para livretos contendo não mais textos, mas sim balões de diálogos (lembrando mais o que temos hoje).
O início de uma nova era
Entretanto foi após a Segunda Guerra Mundial que tivemos o grande divisor de águas na história dos mangás. Utilizando-se de diversas influências internas e externas (desde as HQs norte-americanas, passando pelo cinema e pelos traços expressivos de Walt Disney), Osamu Tezuka deu origem ao que conhecemos hoje. Personagens com expressões faciais e corporais marcantes. Traços, enquadramentos e angulações que trazem a sensação de movimento nas cenas. Tudo isso vemos, até hoje, nos nossos títulos favoritos!
Tais mudanças na arte permitiram a grande popularização dos mangás, mas não sem o auxílio proporcionado pelo panorama pós-guerra do Japão. Devido às consequências dos conflitos, houve não apenas a necessidade de um lazer mais economicamente acessível, como também um forte estímulo à produção literária por meio do Plano Marshall.
Os mangás na atualidade
A partir dessa época os mangás vem se diversificando cada vez mais. Com o objetivo de atingir os mais diferentes públicos, os autores criaram obras que levam em consideração não somente faixa etária e gênero (Kodomo, Shounen, Seinen, Shoujo, Josei), como também a temática (ação, aventura, romance, comédia, terror). Além disso, a difusão global foi grande o suficiente para estimular a produção de artes semelhantes em vários países, sobretudo Coreia do Sul e China (com os manhwas e manhuas). Sem falar também na produção de exemplares físicos e digitais, de maneira a atingir o público mais moderno!
Então, o que acharam dessa história? Esse texto acaba por aqui, mas ainda há muito o que conhecer sobre essa arte! Como em uma aventura pirata, o que acham de, juntos, desbravarmos o fascinante mundo dos mangás?