Eae pessoas do NSV, Vulpixs novamente para mais um texto de curiosidade sobre a cultura japonesa. Desta vez vamos refutar um pouco sobre como os japoneses tratam os gaijin’s (gringo/estrangeiro). Estão interessados? Então venha comigo!
Gaijin
A palavra “gaijin” é uma abreviação de “gaikokujin”, na qual vem da formação de duas palavras, “gaikoku” (país estrangeiro) e “jin” (pessoa).
No Japão, a abreviação gaijin é vista de má forma, como se estivesse insultando ou diminuindo o estrangeiro. Diferente da palavra gaikokujin que soa mais formalmente e de um tom mais educado, mostrando respeito pelo próximo.
Relação entre Japonês e estrangeiro
O japonês não é um receptivo como o brasileiro, que sempre estende a mão assim que vê alguém necessitado, contudo, não são pessoas frias e sem sentimentos altruístas. Na maioria dos casos, se você chegar para um japonês e pedir uma informação ou ajuda, o mesmo fará o possível e o impossível para tentar te ajudar, pois foi educado e instruído pela sua própria cultura a agir desta forma.
O fato é que os japoneses são mais retraídos, por causa da sua timidez, e isso pode acaba gerando um mal entendido.
Ouço falar sobre xenofobia com estrangeiros nas escolas japonesas, então tudo isso que eu ouvi é mito?
Não, a escola é o lugar onde mais se encontra a discriminação aos estrangeiros. Só o fato de te jogarem em um canto e gerar uma exclusão social/psicológica, já é o suficiente para considerar como um ato xenofóbico.
Muitos dos alunos japoneses fazem isso por medo de se tornarem excluídos de seus meios sociais também, na hipótese de levantar uma mão para ajudar o “gaijin”sob ataques indiretos.
Quão grande pode ser a xenofobia no Japão?
Há muitos anos atrás, a discriminação era realmente muito maior do que temos hoje em dia. Conforme o tempo vai passando, as pessoas aprendem involuntariamente a evoluir como pessoa prezando a ética e a moral de uma forma civilizada, e não é diferente no caso dos japoneses.
Pra quem não sabe, estudei em uma escola BRASILEIRA no JAPÃO com professores brasileiros e japoneses. De fato TODOS os professores japoneses, sem exceção, tinham um apreço, carinho e vontade de ensinar sobre sua cultura, língua e experiências.
Em meu serviço diário na fábrica aqui no Japão, tenho envolvimento constante com japoneses e eles sempre me trataram como uma pessoa normal, seja em serviço ou descontração.
Enfim, a comunicação e intimidade de ambos os lados se tornou mais próxima e reduziu a maior parte da questão xenofóbica do país. Assim como eu disse antes “as pessoas evoluem”. E se for para evoluir, que seja para melhor.
Gostou do texto? Deixe aqui um comentário para discutirmos alguma dúvida que ainda lhe reste, ou se preferir, deixe uma sugestão para um próximo tema. Eu vou ficando por aqui e até a próxima!