Metal Gear Solid V: The Phatom Pain – A Experiência que você precisa ter

É bom deixar claro para início de papo que, Metal Gear Solid V: The Phatom Pain, foi a minha primeira experiência completa com um jogo da série Metal Gear, despedida de Hideo Kojima da Konami.

Portanto, em alguns pontos da história me peguei perdido em relação ao que se diz sobre interação de personagens e sobre seus passados. Porém, meus pontos “negativos” com o game param por ai.

Daqui em diante eu só tenho o que aplaudir tudo (ou quase tudo) o que foi apresentado durante a minha jogatina.

Começando pelo lado bizarro início da história. Fuga de um hospital onde você é um dos poucos a sobreviver, figura estranha que bota fogo nas coisas, um homem em chamas       que simplesmente te persegue, tiro, porrada, bomba e cavalo que pega fogo (e não estamos falando de um filme do Motoqueiro Fantasma).

O início perturbador de Metal Gear V: The Phatom Pain

Sim, esse é o começo do jogo e fim dos spoilers.

É de explodir cabeças ao ponto de você pensar “WTF!” e não, isso não é algo negativo, muito pelo contrário. Mais para frente na história, a gente volta nessa bagunça toda e tem explicação.

Personagens

São incríveis e cada um tem sua importância para a história tanto do jogo, como para o Snake.

Porém, dentre tantos personagens bons para a história, dois praticamente carregam a história nas costas e vamos falar deles. Quiet e Snake.

Quiet: A grande assassina que no modo hardcore ela te mata no hit kill (é sério). É a personagem que tem a história mais marcante dentre tudo na história. Com o background misterioso, a personagem se aprofunda como uma das melhores companions do jogo.

Entretanto, como nem tudo é perfeito, o visual da personagem, beira o sexismo por conta de suas roupas e closes que fazem você se perguntar “isso é necessário?”.

Em determinado ponto da história Quiet é forçada a deixar você, o que faz com que você meio que perca seus olhos em posições que só ela consegue ter dentro do Mapa.

Quiet e Snake em ação

Snake por sua vez não alcançou tal título por pouco, decisões difíceis para o personagem não são de hoje. E aqui, bem.. não fica muito diferente.

Por vezes, você tem que ouvir uma pressão de três lados da história para tomar uma atitude, horas você simplesmente abaixa a cabeça e não sabe o que fazer, mas no fundo sabe, faz, e faz com os olhos marejados, mas faz.

Escolhas durante o jogo são necessárias para dar continuidade nos eventos.

E Snake, com toda a sua experiência te mostra que as coisas no campo de batalha podem e são duras (bem como o Naruto).

Um destaque: Eu como um bom amante da série 24 Horas, interpretada por Kiefer Sutherland na pela de Jack Bauer, me identifiquei mais ainda com o jogo, ao saber que o ator fazia a voz de Snake.

Mas e a história, Luiz?

A história é um pouco confusa quando você cai de paraquedas no “lore” do Metal Gear, lembre-se, foi o primeiro jogo terminado por completo por esse cara que vos fala.

Mas, basicamente, você como Big Boss, tem que ir atrás e deter os planos do Skull Face e Psycho Mantis (O cara que coloca fogo nas coisas).

A história de Phantom Pain se passa no ano de 1984, nove anos após a história/prelúdio de Phantom Pain, o Metal Gear Solid V: Ground Zeroes.

Nela, você como Venom “The Punished” Snake vai atrás de vingança conta a XOF, grupo de elite da Cypher, órgão responsável pelos ataques em jogos passados. E para isso, você no comando dos Diamond Dogs, tem como objetivo se reestruturar para encarar a XOF.

Com isso, você conta com um sistema (que particularmente acho incrível) de recrutamento. Durante as suas missões, você pode enviar os soldados do inimigo para sua base e trazer eles para o seu lado.

Além disso, ao longo da construção da Mother Base, é possível enviar esses soldados e soldados de classes mais altas para missões para recuperar itens ou derrubar o poderio da XOF.

Jogabilidade

Em Phantom Pain é possível sair atirando no maior estilo Rambo contra os inimigos. Se for dar certo ou não, ai deixo é contigo.

Mas, te falo, nunca fui muito o maior fã de jogos com furtividade, mas não tive nenhum problema em questões de me adaptar aos controles, tornando o aprendizado fluído.

Quando você vê, automaticamente você já se adaptou aos comandos facilmente.

O uso de itens para distração, ou até mesmo atacar um grupo de adversários, faz com que o seu estilo de jogo seja bem variado. Desde uma caixa de papelão na qual você anda sem “chamar” atenção dos combatentes inimigos, até mesmo um ataque aéreo com bombas de gás sonífero faz com que a diversão só aumente.

Vale dizer que a variedade de itens realmente molda e muito a sua gameplay, e cabe a você saber exatamente como jogar.

Mother Base e Colecionavéis

Como já falei acima, você tem o controle da sua Mother base, que nada mais é que sua base de operações. Lá, você pode comandar atrás do menu, que novas armadas e equipamentos sejam criados para você durante a gameplay.

Além disso, coletáveis durante as missões como pôsteres e armas defensivas fazem papel do visual da sua base também. Além disso, soldados recrutados ficam perambulando pela base e te cumprimentam enquanto você passa por eles.

Conclusão

Metal Gear Solid V: The Phantom Pain é um jogo que deva ser jogado por você, tendo ou não jogado os games anteriores da franquia. Com um roteiro cheio de criticas ao mundo atual, e assuntos polêmicos, Hideo Kojima fez o seu maior trabalho com a franquia.

Notas:

Gráficos: 5/5
Jogabilidade: 5/5
Diversão: 5/5
Som: 5/5
Roteiro: 5/5
Nota Geral: 5/5