Cronologia AC parte 6: Assassin’s Creed Unity

Cada vez mais próximos do final da nossa saga, hoje apresentaremos a história daquela Assassin’s Creed que mudaria os rumos da franquia até os dias atuais. Uns dizem que ele é injustiçado pelos seus bugs, outros, que hoje já se tornou um jogo razoável para bom. E eu, digo que ele foi salvo. Sejam todos bem-vindos a história de Assassin’s Creed Unity

Lançado em 11 de novembro de 2014, e não, isso não é uma dejavú, estamos no texto certo. Assassin’s Creed Unity foi um lançamento “gêmeo” da Ubisoft, e que tomaram rumos bem distintos durantes suas vidas. Um, como você anteriormente viu, foi lançado de forma exclusiva para a antiga geração de console, no caso Xbox 360 e Playstation 3, e teve seu relançamento anos depois para as atuais plataformas. E seu irmão, sim, foi um jogo exclusivo da atual geração de consoles, ganhando mais tarde a companhia de AC Rogue.

Se você não conhece a história, deva se perguntar “uau, a Ubisoft foi capaz de trazer a vida dois projetos tão grandes assim? ” Pois bem, foi, mas no caso de Unity, foi o filho que deu mais trabalho para colocar nos eixos.

Uma série de bugs, dos mais diversos, foram capazes de estragar a experiência de muitos que adquiriram Xbox One e um Play4 e também o jogo da empresa francesa. Foi um caos. O que resultou numa série de fãs que deram as costas para a franquia, fazendo com eles só voltasse, e olhe lá, dar uma nova atenção em Assassin’s Creed Origins, e sim Bayek, eu vou chegar em você ainda.

E não só fãs, mas os críticos desceram a guilhotina no jogo, muito por seus bugs que eram tão bisonhos que muitos, há época, não analisaram o jogo pela sua história. E por fim, a Ubisoft ganhou um apelido nada agradável por parte de todos, Bugsoft. Com isso, a estratégia da empresa mudou, decidindo frear os planos de todo o ano ter um jogo novo da franquia, por mais que os irmãos Frye estivessem prontos para dar as caras no ano seguinte. Uma lição na qual uma certa produtora de jogos esportivos e cheio de loot boxes deveria aprender, inclusive, rsrs.

Pois bem. Você pode me perguntar, “mas Luiz, então tudo foi um completo desastre e o jogo é uma caca total”. Eu te respondo, não. Com o passar dos anos, Unity foi ganhando correções e sim, hoje é um jogo que encontrou a luz. Sua história é riquíssima e muito boa, por sinal. Só vamos esquecer o multiplayer aqui, tudo bem?

Portanto, após essa introdução que talvez tenha feito você decidir sair do texto, que tal falaremos sobre essa história que se passa em um dos períodos mais intensos da civilização moderna, a Revolução Francesa.

[…] lembra-te, tudo é permitido […]

Contexto Histórico

Como já falado antes, Assassin’s Creed Unity reconta, da sua forma, o período histórico conhecido como Revolução Francesa. Que basicamente, contava com três estados dentro da sua nação, divididos como: Clero – Primeiro Estado, Rei e Nobreza – Segundo Estado e Povo – Terceiro Estado. Como já pode ser muito claro para você que está do outro lado, o terceiro estado não tinha direito a nada, enquanto o Clero e Nobreza eram os privilegiados daquela sociedade.

A França vivia um período econômico próximo ao colapso, não avança no capitalismo, como na Inglaterra por exemplo e sofria com frutos plantados lá atrás, que inclusive, tiveram ligação direta durante a Revolução Americana, retratada em Assassin’s Creed III.

Como resultado, os nobres e clero não queriam abrir mão de seus privilégios e queriam usar como bode expiatório a classe média e camponeses. Um custo alto foi posto em suas cabeças, que não tinham condições de pagar por tais tributos e acabaram dando cada vez mais, uma boa parcela do que recebiam com sua mão de obra.

E como consequências de 10 anos de revolução, as classes tiveram seus privilégios revogados, o feudalismo teve fim dando início a era do capitalismo, a queda do absolutismo não só na França, mas na Europa como um todo, a separação entre poderes e imposições das liberdades individuais, que tornava todos os homens iguais perante a lei.

Caso você queira saber mais sobre esse período, deixo aqui o link para ter mais detalhes.

A história

Começamos em 1314 no que seria o fim da ordem templária, já que o líder da ordem, Jacques de Molay foi morto queimado. Mas antes de tais ocorridos, foi possível ver as memórias de Molay.

E durante um combate com um de seus associados, ele pede para que o mesmo vá até o templo de Paris e esconda uma espada especial e um livro. Esse livro, nada mais era que um códex, escrito pelas mãos de Molay, que era um sábio.

Essa espada, nada mais era que uma espada do Éden, usada pelos humanos durante a guerra contra os precursores, afim de evitar o controle mental deles. Como não era apenas essa, muitos heróis da humidade empunharam esses artefatos ao longo da história, bem como Perseu, Genshis Khan e Arthur, sim, sua Excalibur era uma dessas. Essas espadas concediam poderes aos seus usuários, bem como teletransporte, lançar raios e enxergar com a visão de águia.

Após terminar essa memória, é revelado que o jogador do tempo atual é só um usuário de uma nova versão do Animus/Helix que foi comercializado pela Abstergo para o mundo todo contendo memórias de Assassinos como de Templários, mas claro, puxando para o seu lado, ao ponto de editar momentos cruciais para mostrar que os assassinos eram os caras ruins da história.

Vale lembrar que o usuário poderia rodar o software tanto como em jogo, como em filme.

Bishop aparece então diante de nós e revela-se ser uma agente assassina e lhe informa que a Abstergo estaria usando o Hélix para mudar o mundo e que eles não eram tão santinhos assim. Ela conversa com seu companheiro por rádio e pede para que seja carregado uma memória, a de Arno Victor Dorian e entramos no Palácio de Versalhes, dia 27 de dezembro de 1776.

Arno e Elise

Nascido em 1768, Arno Victor Dorian foi filho de Charles Dorian, um assassino renomado pelo credo e de Maria Dorian, que ao descobrir o que seu marido era, largou filho e esposo e sumiu do mapa.

Em 1776, durante uma festa em Paris, Arno se depara com o corpo de seu pai estendido, com um relógio de seu pai no chão que o garoto pegou e guardou para si. Talvez seja preciso relembrar, mas durante essa festa, Shay Patrick Cormac invadiu a festa com ajuda de Benjamin Franklin e assassinou seu alvo, Charles Dorian no final de Assassin’s Creed Rogue.

Depois desses eventos, François de La Serre, mestre dos templários franceses, praticamente adotou o garoto, que desenvolveu um laço forte com a filha de François, Elise. E para o garoto, a ordem dos assassinos e templários foi totalmente camuflado, mas para Élise não, ela já aos oito anos estava sendo treinada para assumir o lugar de seu pai.

Após um salto de tempo, vemos Arno, agora com 21 anos com o relógio de seu pai em mãos, mas no local onde estava e é abordado pelos irmãos, Hugo e Victor, que haviam ganhado o relógio de Dorian na noite passada, e após umas confusões, François aparece para amenizar os irmãos que foram embora.

François diz que vai buscar Élise para uma reunião importante, Arno é impedido de ir e o mesmo lhe diz que tem outras tarefas para que ele cumpra, após dar um sermão para o rapaz. Ao se despedirem, um carteiro às pressas, perde a chance de entregar uma carta para François e Arno aproveita da situação, e leva a carta até o destino de seu padrasto.

Após uma confusão com os irmãos Hugo e Victor, ele volta para a mansão e deixa a carta por baixo da porta e mais tarde descobre que naquele local de mais cedo, seria o local para a reunião com Élise, fica irritado, coloca uma roupa nova e decide invadir mais uma vez a área, o faz com sucesso, encontra Élise e trocam beijos. Como filho adotivo de François, ele acabou se apaixonando por Élise, e secretamente tinham um caso.

Ao sair da festa, o jovem Dorian vê seu padrasto sendo assassinado na sua frente por dois sujeitos que fugiram do local, ao tentar ajudar, alguém grita para os policiais sobre um assassinato, eles vão ao local e levam Arno preso, sendo injustiçado pela morte de seu padrasto.

Amizades estranhas

Levado até a Bastilha, Arno acorda no dia seguinte e se depara com uma figura que mantinha em mãos o relógio de seu pai, eles brigam e Arno diz que ele era louco por desenhar símbolos na parede, mesmo que não houvesse tais por ali. Mas, com a visão de águia despertada, o prisioneiro se revele para o garoto como amigo de seu pai e um assassino, Pierre Bellec.

Mestre Assassino, Pierre Bellec era um dos membros mais respeitados da irmandade francesa e era um pouco extremista sobre os métodos dos assassinos. Tornou-se assassino durante a guerra dos sete anos, e treinou vários assassinos, bem como Charles Dorian, pai de Arno e se tornando um grande amigo para ele.

Bellec estava “preso” pois queria encontrar mais marcas como aquela, portanto ele estava lá, basicamente porque queria e não por ter cometido algo. E ali mesmo, na prisão, ele começou a treinar o rapaz para seguir os passos de seu pai.

Após um ataque que viria a ser lembrado pelos historiadores como “A queda da Bastilha”, Arno e Bellec conseguem uma oportunidade para sair do local. Arno vai até Élise que desconfia de seu amado, que tenta argumentar que não matou seu pai, mas ela mostra para Arno que aquela carta que ele havia deixar na porta de seu pai, era um aviso para que ele tomasse cuidado, pois poderia sofrer um atentado. Élise parte e Arno procura a irmandade dos Assassinos para procurar pistas de quem fez aquilo com seu padrasto e acaba se tornando um membro do credo.

Lembram-se daquela reunião que haveria com Élise? Era para ela se tornar uma templária de forma oficial, mas né… acabou que não rolou.

Projeto Fênix

De volta ao mundo atual, Bishop mostra um vídeo sobre o Projeto Fênix da Abstergo, que graças aos estudos no corpo do sábio que morreu em AC Black Flag, foi possível descobrir que a primeira civilização tinha em seu DNA um triplo hélice, e não duplo como todos nós temos.

Se eles conseguissem ter mais DNA’s de triplo hélice, seria possível combinar com o Animus e ter acesso toda a sabedoria e conhecimento dos precursores, na qual, daria a chance para eles criarem um pedaço do Éden, por exemplo e para isso, precisavam descobrir mais paradeiros de sábios, para então conseguirem alcançar seu plano. Os Assassinos, por sua vez, descobriram os planos da Abstergo e estão contatando o máximo de usuários possível do Animus para que encontrem o paradeiro do sábio antes dos templários e realizar experimentos neles.

Bishop chama o usuário para ser um membro da irmandade, meio que sem ter o que fazer, ele entra e ela explica a razão por trás de reviver as memórias de Arno. Ele matou um sábio, e através dessas memórias, ela poderia descobrir a localização do corpo do sábio.

De volta

Ao voltarmos para as memórias de Arno, já o vimos com as vestimentas de assassino e já um pouquinho experiente. Por sinal, nota do redator, o uniforme de Arno é um dos mais bonitos da franquia Assassin’s Creed toda.

Ele ao lado de Bellec, estão investigando os ex associados de François de La Serre. A carta que François não chegou a ler, dizia que alguém muito próximo a ele tentaria contra sua vida. Bellec e Arno então vão investigar quem traiu François.

Bellec

E se deparam com Gabriel Sivert e uns capangas, eles então conseguem um livro com registros de Sivert e voltam até a irmandade. E ao se juntar com o conselho e o líder do conselho, Conde de Mirabeau diz que existe uma trégua entre assassinos e templários, e que eles também não poderiam interferir nos planos uns dos outros. Criticado por Bellec os outros membros do conselho deram ouvidos e concordaram que a trégua deveria acabar, já que De La Serre estava morto.

Contra a sua vontade, Mirabeau diz que Arno está liberado para matar todos os envolvidos nessa parada e descobrir as razões por trás de toda a briga. E no dia seguinte, após invadir a Catedral de Notre-Dame ele se coloca no lugar onde Gabriel Sivert se confessaria, e acaba matando o templário com sua lâmina enfincada no pescoço de seu alvo.

Existe um detalhe curioso aqui, ao matar Sivert, Arno consegue ver trechos de memórias de seus alvos, uma das características novas de pessoas descendentes da primeira civilização.

Ao retornar ao conselho, Arno ganha uma Phatom Blade, um upgrade da Hidden Blade, que permitia o usuário lançar dardos de longe para assassinar seus alvos mais facilmente. E então, ele parte para a área mais pobre da cidade atrás do Rei dos Mendigos.

Arno, ao ataque!

Ao encontrar Aloys la Touche, mão direita do Rei dos Mendigos, o Marquês de Sadé, ou Donatien Alphonse François de Sadé, o impede dizendo em linhas gerais, que seu objetivo era alcançar o trono de rei dos mendigos e por isso, era mais fácil Arno esperar o momento certo de atacar. Com o objetivo meio que semelhante, o assassino aceita os conselhos de Sadé.

Após seguir La Touche, ele descobre a localização do Rei dos Mendigos e vai até de encontro dele e o mata, revelando assim as motivações por trás da morte de seu padrasto. Ele queria ser um templário, mas De la Serre recusou a entrada dele, e assim, juntou forças com Sivert e planejaram a morte de François, sob as ordens de uma figura. Arno então encontra de Sadé, que sim, já era o Rei dos Mendigos e o mesmo lhe entrega o objeto que foi usado para matar François. E ainda lhe diz que só havia um ferreiro em Paris que conseguiria fazer tal material, seu nome era François Thomas Germain, e ao encontrá-lo, ele diz que quem encomendou tal objeto foi um homem chamado Lafrenière.

Após a perseguição e morte de Lafrenière ele vê em sua visão que foi ele quem escreveu a carta que deveria ser entregue até De La Serre e que haveria um ataque em um hotel, e ao voltar até o conselho, o assassino leva um esporro de todos por ter agido sozinho e sem consentimento de seus superiores, mas tem uma chance arrumar tudo indo até o local do ataque.

Lá, ele se depara com um grupo de templários e uma figura estranha que planejam matar Élise, imediatamente ele sai dali e vai até sua amada, e a salva. No dia seguinte, eles conversam sobre Élise ser protegida pelos assassinos, já que os templários queriam sua cabeça, mas ela, ainda não confiando, é convencida por Arno e é levada até a sede dos Assassinos, onde, mesmo com os olhos vendados, não tem a chance de saber onde está e Arno leva mais uma dura de seus superiores, mas Mirabeau estava disposta a conversar com a garota.

Ao voltarem até a casa do ferreiro, eles encontram um livro, onde ele confessa ter mandado matar o pai de Élise, eles são atacados e Arno diz para que ela vá até o líder do conselho dos assassinos mostrar a verdade, mas lá. Arno chega e encontra sua amada diante do corpo de seu mestre, ela diz que não foi ela, investigam a área e encontram uma taça com um cheio de veneno. Élise diz saber aonde encontrar quem vende, e após uma procura, o vendedor diz que quem comprou foi um assassino.

Entre nós

Depois de seguir todos os rastros do tal assassino, ele finalmente o encontra e descobre que não era nada mais que Pierre Bellec. O mesmo diz que já estava de saco cheio das atitudes de Mirabeau, e dizendo que a paz jamais poderia ser alcançada entre as duas ordens e que iria recomeçar a ordem, mais forte e com mais respeito, bem como fizeram Altaïr e Ezio. Ele convida Arno para conspirar que recusa. E após uma luta intensa, Bellec diz que se Arno não o matar, ele irá atrás e matar Élise, sem pensar duas vezes, o mestre é morto por seu discípulo.

Em Agosto de 1792, Arno recebe a missão de entrar no Palácio do Rei Luís XIV e pegar umas cartas que Mirabeau havia enviado para o rei com alguns planos, e ao chegar lá, ele é abordado por um jovem militar, chamado de Napoleão Bonaparte. Após um papo, Arno queima as cartas, mas pelas costas, Bonaparte abre uma caixa que continha um item brilhante, uma Maçã do Éden. Eles são atacados por um grupo pequeno e saem do local.

Para quem ficou perdido nessa parte, é só um detalhe básico. Napoleão estava atrás mesmo da Maçã do Éden. Esse item pertencia aos Reis da Franças por décadas, desde a idade média, e como vocês sabem, não existia apenas uma.

Ainda na hora de escapar do local, Arno vê a silhueta de Frédéric Rouille, e mais tarde, Napoleão daria a localização do templário que estava em reunião com La Touche. E ao encontrar o templário, ele o mata e vê em suas memórias que Rouille só ajudou os templários pelo simples fato de Mirabeau ter o ignorado na saída de uma assembleia, Germain, o ferreiro havia se tornado grão-mestre da ordem dos templários naquela época e Germain ainda queria destronar o Rei Luís XIV fazendo com que o povo passasse fome e para isso, ele teria ajuda de Marie Lévesque. Junto de Élise, Arno conta o que sabe sobre Marie e vão atrás de derrubar os planos de Marie, eles juntos acabaram com os planos dela, a matando, de virar a classe média e baixa de se voltarem contra o Rei. Após o plano dar certo, eles conseguem fugir num balão de ar, onde os sentimentos entre os dois volta a aflorar.

Guilhotina

Pulamos então para Janeiro de 1793, mas antes precisamos falar em que meados de 1792, o Rei Luís XIV foi preso, e a Convenção discutia sobre se ele deveria ser morto ou não. Arno e Élise, já em 1793 encontram com Sadé que dizem onde Le Peletier se encontra, ele dá a localização, e mata o templário envenenado. E nas memórias, ele pode ver que os planos de Germain era ver o povo se voltar contra o Rei, fazendo com que ele morresse e assim ele poderia repassar os ensinamentos de Jacques de Molay, tornando assim a França num território templário.

Em 21 de Janeiro de 1793, o Rei, em praça pública seria morto e Germain estaria lá para ver o show. Vale lembrar que o Rei Luís XIV não foi nenhum santo, e que sim, queria ver o povo passar fome, mas Marie queria evidenciar isso tudo para o público, portanto, ela conseguiu cumprir sua missão de um jeito ou de outro.

Arno se vê diante de Germain que explica seu plano que nada mais era que os templários precisariam renascer (huuum, já vi esse discurso antes nesse mesmo texto), e que as mortes de François de La Serre e do Rei Luís XIV eram o começo para que os templários tomassem o controle do povo. E assim, Rei Luís XIV perde sua cabeça para que todos vejam em praça pública.

Como um antigo mestre..

Germain ordena que seus capangas matem Arno e Élise o ajuda, falando que era para ele ir atrás do Grão-Mestre Templário, ele recusa dizendo que vai protegê-la, assim deixando Germain fugir. Depois disso, eles têm uma discussão grande, onde Élise diz que não precisa da ajuda de Arno e que ele não tem estomago para vingança e o deixa o rapaz.

Além disso, ao voltar para a irmandade, ele leva muitos sermões, já que segundo eles, Arno estaria ficando louco em prol de sua vingança pessoal, já que ele estava indo atrás de alvos e agindo sem consentimento, e após uma votação, ele é expulso da ordem dos assassinos.

Arno se vê em um estado caótico, onde não havia um dia em que não se encontrasse bêbado, e numa dessas ele perde o relógio de seu pai, o que o leva até o Palácio de Versalhes em uma noite, onde ele tem visões de seu pai assassinado. Élise aparece então com o relógio, e ele diz que não está atrás de vingança e sim, para que não acontecesse com Élise, o que aconteceu com seu pai, e que Germain não era sua preocupação e sim com Élise.

Ela então diz que precisa da ajuda de Arno, pois a cidade estava funcionando como um centro de morte 24/7, e que Germain era o responsável por isso. A guilhotina cantava em todo o momento e só os dois poderiam parar aquilo. Ele aceita, mas primeiro, deveriam ir atrás de La Touche.

Esse período foi o mais intenso da Revolução Francesa, que foi chamado de o Período de terror, os Jacobinos tomaram o poder e assassinavam quem se opunha a eles e o número de pessoas levadas a guilhotina, beirava os 18 mil.

Nem tudo acaba bem..

Arno vai atrás de La Touche, o mata, mas descobre que havia ainda mais um templário para sua conta, Maximilien Robespierre, que foi basicamente o cara que começou o período do terror na França, caçando seus adversários. Ele criou então um festival para que as pessoas reconhecessem o poder de um ser supremo, criando uma religião. E nesse festival, Élise e Arno se deparam com o que está acontecendo. Arno quer matar Max logo, mas ela diz que existe um outro jeito de acabar com o seu show.

Eles procuram meios de interver e Arno encontra um livro com pelo menos 50 nomes de pessoas que estavam ali presente que seriam mandadas para a guilhotina. Tudo isso assinado pelo próprio Maximilien e Élise deu um jeito de drogar Max e tudo viraria contra ele, fazendo ele perder a sua proteção e receber voz de prisão um tempo depois, porém, conseguindo escapar.

Mas, Arno e Élise vão atrás dele e a garota deixa ele sem o “maxilar”, (perdão, foi inevitável). Ele foi preso e condenado a guilhotina tempos mais tarde.

Arno e Élise vão atrás de Germain, e ao alcançar o Grão-Mestre, o assassino tenta atacar, mas é jogado para longe, já que Germain havia em posse a Espada do Éden. O que lhe concedia poderes mágicos, lembra?

Ao entrar no templo que estava a espada, Élise parte para cima do templário, que atira um raio e faz com que uma pedra cai sobre Arno. Ele consegue se livrar, e correr até sua amada, mas em uma explosão de raios, Élise morre.

Germain está no chão, quase sem forças, Arno apenas se aproxima dele e dá fim a sua vida, vendo suas lembranças. Na qual, Germain conversa com Arno e revela ser um sábio, e que sempre tem vislumbres da Primeira Civilização e que só compreendeu tais visões quando achou o códex de Molay. Ele afirma que tentou passar todos os conhecimentos para François de La Serre, mas que foi taxado de fanático e expulso da ordem pelo antigo Grão Mestre e por isso, ele fez o plano contra La Serre.

Arno ainda pergunta sobre a razão de todo o caos, e Germain responde que o único modo de controlar o homem é fazer ele temer a falta de liberdade. E que as pessoas pedissem por controle e que Arno apenas desacelerou um processo que não haveria mais como deter, e finalmente dá seu último suspiro.

Arno carrega o corpo de Élise para fora dali. E muito tempo depois, em 1808, Arno, já mestre Assassino, volta com Napoleão para recuperar os restos de Germain, colocando seus restos em alguma tumba em Paris. Bishop agradece pela sua ajuda, e é assim que termina a história de Assassin’s Creed Unity.