Esses monstros gigantes são ícones no universo Tokusatsu e na cultura otaku, representam ação, emoção e, claro, batalhas gigantescas contra a destruição. Além disso, eles são parte essencial da conexão dos fãs com esse universo incrível.

O evento contará com:

• Programação diversificada: música, palestras, dublagem e concurso de cosplay para animar ainda mais o público;

• Expositores e lojistas com colecionáveis, artesanato, miniaturas e outros produtos nerds que você não vai querer perder;

• Um espaço dedicado à produção nacional de Tokusatsu, incentivando criadores e conectando os fãs com a cena local.

• Mais detalhes sobre as atrações serão divulgados em breve! Fique ligado!

Serviço

 Data: 26 de janeiro de 2025
 Local: Rua Domingos de Morais, 1581 – Vila Mariana, São Paulo (próximo ao metrô)
 Horário: Das 10h às 19h
 Contato: [email protected]
 Telefone: (11) 97708-6743

Organizado pela Taverna do Sovika, Tokusatsu.com.br, Canal Somos Tokufans e MultiVortex, o Super Action Toku BR é muito mais do que um evento – é uma reunião da galera apaixonada por cultura pop, heróis japoneses e Tokusatsu.

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Juntos até o fim, a dupla enfrentará Knull, criador dos simbiontes, que vai pôr em risco a vida como conhecemos, enviando um exército para caçá-los neste encerramento épico. O capítulo final da saga do anti-herói mais carismático do cinema vai trazer novos desafios e um olhar nunca visto antes sobre a origem de Venom.

Ficha Técnica

• Direção: Kelly Marcel
• Roteiro: Kelly Marcel
• Argumento: Tom Hardy & Kelly Marcel
• Baseado nas personagens de Marvel Comics
• Produção: Avi Arad, Matt Tolmach, Amy Pascal, Kelly Marcel, Tom Hardy e Hutch Parker
• Produção Executiva: Joe Caracciolo Jr.
• Elenco: Tom Hardy, Chiwetel Ejiofor, Juno Temple, Rhys Ifans, Peggy Lu, Alanna Ubach e Stephen Graham

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O evento, que será comandado pela apresentadora Kenya Sade e pelo humorista Ed Gama (Porta dos Fundos), é realizado pela plataforma para reconhecer criadores de conteúdo, artistas, agências e marcas que se destacaram no aplicativo durante o ano. A premiação será realizada dia 26 de setembro, das 19h às 23h, no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, e também será transmitida ao vivo no perfil do Kwai no app. Entre as atrações da noite, estão apresentações musicais da cantora Pocah e do grupo LightWire.

Os vencedores serão escolhidos por meio de diferentes critérios, que vão desde voto popular a júri interno. De casos de sucesso aos destaques em diferentes tipos de conteúdos, as categorias reúnem as melhores produções dentre as agências parceiras e os criadores de verticais como mininovelas, música e entretenimento.

“A primeira edição do Prêmio Kwai marca um grande momento para a plataforma e os criadores, artistas e agências que fazem parte da comunidade no Brasil. É um momento para reconhecer os talentos nacionais, mas também celebrar a inovação, criatividade e o crescimento do aplicativo no país. Estamos empolgados por reunir todos que brilham e fazem parte dessa jornada, e compartilhar esse momento especial em uma grande celebração”, comenta Claudine Bayma, diretora-geral do Kwai Brasil.

Categorias do Prêmio Kwai 2023
No ano passado, o Kwai trouxe, para o Brasil, um novo modelo de criação de conteúdo feito exclusivamente para a plataforma, que são as mininovelas e minisséries roteirizadas para o formato vertical com episódios de até dois minutos. Chamado de TeleKwai, o projeto empodera a produção amadora e semiprofissional da dramaturgia brasileira com diferentes gêneros e histórias. Para esta categoria, os interessados puderam se cadastrar pela plataforma e a votação ficou por conta do público que pode escolher seus favoritos nas subcategorias: Melhor Atriz, Melhor Ator, Melhor Revelação, Melhor Série, Melhor Edição, Melhor Roteiro Original e Melhor Inovação.

A categoria Estrela Kwai vai premiar o artista ou celebridade que produz conteúdo na plataforma. Os indicados foram selecionados pelo júri interno com base no desempenho dentro do aplicativo e reúne nomes como: Lumena, João Gomes, Thaynara OG, Ana Castela e Wesley Safadão.

Já o Kwai Top 100 vai premiar 100 criadores que produzem conteúdo original de alta qualidade e desempenho no aplicativo, e os escolhidos serão selecionados com base na votação popular e na performance na plataforma. Assim como em TeleKwai, os interessados puderam se inscrever nesta categoria para passar pelo aval do público e os vencedores serão conhecidos durante o evento.

Na categoria especial Tamo Junto, o Kwai quer honrar as melhores agências de conteúdo parceiras do ano, que estiveram em campanhas com marcas e projetos comerciais. Serão cinco subcategorias com indicações feitas por um júri interno com base em dados de desempenho, resultados, participação e qualidade geral. A premiação celebrará as melhores nas subcategorias: agência parceira; inovação de conteúdo; cooperação com marcas; desempenho no TeleKwai; e mais influente da indústria. 

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A partir de 6 de maio, os jogadores poderão jogar como Keera com o estilo da Nezuko, seguido pelo estilo do Tanjiro para o Yan em uma data futura. Os trajes são recriações fiéis de Tanjiro e Nezuko, com poderes e habilidades clássicas que podem ser desencadeados em AoV.

Para incentivar ainda mais os fãs, os jogadores também podem participar de um evento especial por tempo limitado para ter a chance de ganhar recompensas emocionantes. Depois de completar várias atividades no jogo, os jogadores obterão dados que, quando rolados, determinarão o número de passos que eles podem dar para avançar. Depois que uma volta completa for concluída, os fãs desbloquearão novas recompensas temáticas que incluem o estilo de Alice “Menina da Mansão Borboleta“.

O anime Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba é popular entre o público-alvo de AoV e exala um espírito apaixonado, corajoso e de luta que está alinhado com o espírito do MOBA. Por meio desta mais recente colaboração, o AoV espera fornecer conteúdo ainda mais diversificado e rico aos jogadores, além de valores positivos que valem a pena defender.

Tendo trabalhado com IPs como One Punch Man, BLEACH e agora, Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba, a equipe AoV continuará buscando oportunidades com outras franquias populares e de alta qualidade para trazer mais surpresas aos jogadores.

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IMP OF THE SUN: O ENVIADO DO SOL

Ao mesmo tempo que um eclipse eterno se põe sobre a Terra, o Deus Sol envia o pequeno diabrete NIN. Ele foi concebido através de uma última fagulha do sol e sua missão é interromper o eclipse eterno. Então assim restaurar a luz e para isso precisa derrotar os quatros guardiões para poder resgatar o poder do Sol. O poder do Sol é necessário para manter vida, e foi escondido nos confins do império, então o pequeno diabrete precisa concluir sua missão antes que tudo seja tomado pela escuridão.

EXPLORANDO O MUNDO DA CULTURA PERUANA

AS AVENTURAS NO ANDES PERUANOS QUE VALEM CADA SEGUNDO

Por fim Imp of The Sun está disponível para, Nintendo Switch, PlayStation®5, PlayStation®4, Xbox Series X | S, Xbox One e PC. Com uma trilha sonora inspirada na cultura regional, gráficos feitos a mão e baseado em uma cultura rica vale seu tempo e seu dinheiro. Falando nisso está em promoção na Steam, então aproveite e não perca com está adorável surpresa.

NOTAS
GRÁFICOS: 4/5
JOGABILIDADE: 4/5
DIVERSÃO: 4/5
SUPER VALE!!!!!!

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O que é?

Mãos a obra

mas…

O veredito

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Sabia que esse filme foi inspirado em uma webtoon? Clique aqui e veja a obra original!

Descobrindo o BDSM

Amor com Fetiche (Love and Leashes) nada mais é que um guia divertido sobre BDSM. Diferentemente do que se é esperado por ser um tema picante, o filme não tem cenas que apelem ao nudismo erótico, mas segue os moldes de comédias românticas bobinhas. O que não significa que seja ruim!

Tentando unir dois mundos, o dos que conhecem o tema e o dos que imaginam que seja pura depravação, a história vai evoluindo com muitos recursos de imagem. Parte do princípio que muita gente tem na cabeça e vai quebrando os conceitos um a um.

Se você tem curiosidade sobre o tema, é um filme interessante para ir além do óbvio. Aliás, é legal até ver como se dá a evolução da relação deles e do conhecimento de um dos personagens.

É dorama fofinho ou filme coreano 18+?

Não é de hoje que a Coreia do Sul exporta obras que vão desde um romance fofinho até uma história vivida em um porão com fortes críticas ao mundo atual.

Os filmes coreanos, por exemplo, não perdem a oportunidade de retratar também algo que possa ser considerado NSFW (Sigla para Not Safe For Work – aquele conteúdo que é aconselhável não ver sem fones e na frente da vovózinha). Seja de violência, seja de relações sexuais. Com obras como A Criada e A Frozen Flower, fica super claro que sabem muito bem fazer um filme 18+.

E, com isso, voltamos para Loves and Leashes que se destaca de outra forma. A visão que trazem na produção é bem contrastante com o esperado.

Sem estar explícito, o filme se utiliza de cenas quentes e ótimas representações dos atores para trazer o tom de deslumbramento. Além de contar com um jogo de cores e iluminação bem acertado. Olha, ainda é um filme NSFW, mas é uma comédia romântica. O que difere ele de outros filmes assim que já passaram na tv aberta é muito mais o tema do que mostrar coisas demais.

Diria que é genial abordarem esse assunto assim. E apesar de ter gente que não vai curtir, como esses coreanos, essa receita funciona muito bem, um belo exemplo de rom-com.

Considerações de Amor com Fetiche

A grande surpresa de Amor com Fetiche é que deixaram mais poético e ao mesmo tempo engraçado.

Se alguém vier jogar pedras nesse filme que seja por conta algumas ideias sem noção dos personagens ou porque daria para ser uma série. Agora, vir falar que o tema é bobo demais ou perverso demais é se manter numa reclamação desnecessária.

Você também pode se interessar por Yumi’s Cells – dorama que aborda de maneira engraçada o funcionamento do cérebro de uma moça apaixonada.

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Mas já pararam alguma vez para pensar sobre a origem dos mangás? Se sim: arrumem uma cadeira que hoje contarei um pouco sobre a história dessa arte!

Os primeiros mangás

Primeiramente, quando pensamos na origem, a primeira pessoa que vem à mente é Osamu Tezuka, considerado o Deus do Mangá ou Pai do Mangá Moderno. Porém a verdade é que esse estilo de arte surgiu muito antes, no Período Nara. Foi nessa época que tivemos os primeiros Emakimonos, pergaminhos aos moldes chineses com pinturas e pequenos textos cômicos.

Consequentemente tais rolos, ao longo dos anos, evoluíram para livros ilustrados, os Kibyoshis e, em seguida, para livretos contendo não mais textos, mas sim balões de diálogos (lembrando mais o que temos hoje).

O início de uma nova era

Entretanto foi após a Segunda Guerra Mundial que tivemos o grande divisor de águas na história dos mangás. Utilizando-se de diversas influências internas e externas (desde as HQs norte-americanas, passando pelo cinema e pelos traços expressivos de Walt Disney), Osamu Tezuka deu origem ao que conhecemos hoje. Personagens com expressões faciais e corporais marcantes. Traços, enquadramentos e angulações que trazem a sensação de movimento nas cenas. Tudo isso vemos, até hoje, nos nossos títulos favoritos!

Tais mudanças na arte permitiram a grande popularização dos mangás, mas não sem o auxílio proporcionado pelo panorama pós-guerra do Japão. Devido às consequências dos conflitos, houve não apenas a necessidade de um lazer mais economicamente acessível, como também um forte estímulo à produção literária por meio do Plano Marshall.

Os mangás na atualidade

A partir dessa época os mangás vem se diversificando cada vez mais. Com o objetivo de atingir os mais diferentes públicos, os autores criaram obras que levam em consideração não somente faixa etária e gênero (Kodomo, Shounen, Seinen, Shoujo, Josei), como também a temática (ação, aventura, romance, comédia, terror). Além disso, a difusão global foi grande o suficiente para estimular a produção de artes semelhantes em vários países, sobretudo Coreia do Sul e China (com os manhwas e manhuas). Sem falar também na produção de exemplares físicos e digitais, de maneira a atingir o público mais moderno!

Então, o que acharam dessa história? Esse texto acaba por aqui, mas ainda há muito o que conhecer  sobre essa arte! Como em uma aventura pirata, o que acham de, juntos, desbravarmos o fascinante mundo dos mangás?

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Vem conhecer mais um dorama brabo para maratonar! E de quebra, quem sabe, querer jogar também?

Não é nem um pouco necessário ter jogado Detention para assistir ao live-action. Porém, reconhecer as cenas do jogo tão bem traduzidas para a produção é um bônus gigante!

A série Detention conta uma trama triste e sombria de uma estudante que, sem querer, entra na área de um fantasma. Ao mesmo tempo que vemos o tormento dessa moça nos anos 90, outra história dos anos 60 começa a surgir. 

O Terror Branco

Importante ressaltar que os anos 60 não foram uma escolha qualquer para a história, tanto da série quanto do jogo. Durante este período, Taiwan passava pavor com a lei marcial. O Terror Branco, como ficou conhecido, persistiu por décadas.

Como é o jogo?

No prólogo conhecemos Wei Chung Ting e Fang Ray Shin. Os alunos se encontram após descobrir estarem sozinhos na escola. O terror se instaura na atmosfera desde o início.

Um completo terror

Ao passar das etapas, o jogo vai ficando cada vez mais sombrio e a escola Greenwood cheia de craquelados, sangue e criaturas assustadoras. Para escapar do pesadelo é preciso vasculhar tudo, ouvir as histórias escondidas nas estruturas e conhecer o passado.

Além do terror gerado por elementos da cena e criaturas assustadoras, a trama política e psicológica atinge o jogador com força. A imersão é tanta que, apesar do jogo ser de 2017, parece mesmo de um passado muito mais distante. Como se você tivesse acabado de encontrar um rádio velho numa caixa antiga de cacarecos da família.

É possível finalizar o jogo de Point and Click 2D em cerca de 3 horas. (Se você for lento lá se vão 5 horas)

Como é a série?

Antes de mais nada, a obra Detention é complexa e toca o terror de uma maneira singular. A série possui três tendências para o terror: a sobrenatural, a relacionada ao terror branco e a  sobre questões da sociedade*. Esta última trata de problemas que são comuns até hoje, como machismo, julgamento e relações de família.

*A única nota negativa que deixo aqui sobre a série foi a romantização de uma dessas questões. Já fica de alerta. Trabalharam muito bem vários pontos e deixaram um para estragar.

Assim como no jogo, a série é repleta de elementos da mitologia local que dão um brilho especial à trama. No meio de tanta tensão, a gente acaba notando referências interessantes.

Outro fator provocador da série é como atingem o sobrenatural. Apesar de não ter criaturas pavorosas, esse papel ainda dá aquele frio na espinha. Isso porque é assumido pela própria fantasma e ações dela.

Personagens de Detention

Os personagens não são exatamente os mesmos no jogo e na série. A história da estudante de 1990 é parte totalmente nova e por isso um acréscimo muito bem feito para a conexão com o passado. São inseridos vários novos personagens para sustentar essa parte da história. Exemplo disso são dois homens que parecem ser a representação de Wei Chung Ting.

Mas ainda assim o foco é nas duas garotas: a dos anos 90 e a dos anos 60.

Descobertas da história

Se no jogo os puzzles deixam os jogadores felizes por descobrir algo, na série essas informações chocam de forma semelhante. Ainda que não possamos desvendar nós mesmos, os protagonistas fazem o trabalho. E quem jogou pode notar elementos dos puzzles nesses momentos!

Ficou com vontade de ver?

A série possui 8 episódios de, em média, 50 minutos cada. O que é bem mais que o jogo e dá para aproveitar ainda mais.

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SOBRE O FILME

Filme inspirado no livro de 1967 da britânica Joan G. Robinson, conta a trajetória do encontro entre Anna e Marnie. Enquanto Anna é uma garota introvertida com forte complexo de inferioridade, se muda temporariamente para o interior por recomendações médicas e se torna amiga de Marnie, uma garota alegre, radiante e que por trás dos cabelos loiros existe um grande mistério que envolve sua amizade.

As Memórias de Marnie foi dirigido por Hiromasa Yonebayashi, antes Isao Takahata e Hayao Miyazaki declararem aposentadoria sendo indicado ao Oscar de Melhor Animação em 2016.

AS PROTAGONISTAS

Lidar com questão sobre autoaceitação é um tema discutido com frequência atualmente, ainda mais quando o cenário induziu, querendo ou não, o aumento relativo de sentimentos gerado pela ansiedade, por exemplo. No caso estamos falando de uma animação de 2014, ou seja, temas como esse estão muito longe de serem encerrados, muito pelo contrário. Anna, a querida protagonista, sofre de asma e a solução foi uma vigem ao interior onde teve mais contato com a natureza e, por que não, conhecer pessoas novas e estabelecer novas amizades.

Acontece que Anna se acha completamente incapaz de aproximar de qualquer pessoa, pois em toda ocasião acreditar ser um fardo. Quando muito jovem, perdeu seus pais em um acidente de carro e não demorou muito para sua avó também falecer. Sem parentes próximos, Anna foi adotada por sua tia Yoriko onde morem em Sapporo, porém o sentimento de culpa se agravou quando descobre que eles recebem ajuda financeira do governo, fazendo acreditar que ela teria apenas aceitado a adoção pelo dinheiro. Por causa dos problemas de socialização, Anna expressa todos os sentimentos com ajuda do lápis e borracha transformando-as em belos desenhos.

Marnie é extremo oposto de Anna. Feliz, contente, mas nem tudo são flores. Marnie se sente tão solitária quando sua amiga. Por mais que tivesse todos os brinquedos do mundo, nada iria suprir a falta que sentia dos pais que viviam em longas viagens e por fim era cuidada por empregados abusivos. Infelizmente a criança foi negligenciada pelos pais.

ALÉM DA IMAGINAÇÃO

Logo quando Ana chegou à casa dos parentes, enxergou uma ótima oportunidade e inspiração para seus desenhos e logo se encanta com a “Casa do Pântano” e o mistério ao seu redor. Motivada pela curiosidade, todas as noites vai até a casa até conhecer Marnie, mesma garota que vê em seus sonhos. A conexão das duas foi instantânea e intensa. É de se estranhar como Anna se sentiu tão confortável com a presença de uma completa desconhecida.

Sua união faz ponte entre o real e o imaginário, o passado e o presente, além da cumplicidade mútua pela história de vida semelhante. O longa traz alternativas sobre como enfrentar esse tipo de situação. Marnie, por exemplo, teve todos os motivos para se culpar, mas ela encara a solidão de forma confiante, esperançosa que tudo poderia mudar num passe de mágica. Sem contar com a visão otimista de se aproveitar ao máximo todos os instantes da vida. Já Anna se resguardou em seus desenhos e não se permitia amadurecer vínculos com as crianças da mesma idade.

O encontro foi a quebrada de barreiras necessária para ambas evoluírem emocionalmente principalmente em relação a Anna. Isso se torna visível com a mudança de feição da personagem cada vez que o nome Marnie era citado. De tão surreal, Anna acreditou que tudo era fruto da sua imaginação que Marnie, na verdade, era a versão imaginária do que gostaria de ser. No fim das contas, Marnie precisava do seu perdão, pois é sua avó falecida que sentia culpada por ter “abandonado” após a morte dos seus pais e Anna precisa se libertar da culpa de achar que era um peso morto. Graças as lembranças de sua avó, foi possível entender suas raízes e se livrar desse sentimento de uma vez por todas. Resumindo, uma amizade além da imaginação.

Por fim, a animação é lindíssima, um show de belas fotografias e não canso de rever. Confesso que O Castelo Animado ainda é meu preferido deles. Enfim, incrível.

Disponível na Netflix

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