Review - Animes Online BR https://animesonlinebr.org viage com a gente no Animes Online BR Tue, 17 Jun 2025 17:02:35 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://mundodosanimes.com/wp-content/uploads/2022/08/cropped-14c6bcf3-be6c-4046-ae51-74e8880e70ba-scaled-1-32x32.jpeg Review - Animes Online BR https://animesonlinebr.org 32 32 Elden Ring Nightreign: Um Battle Royale de Souls https://animesonlinebr.org/review/elden-ring-nightreign-um-battle-royale-de-souls/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=elden-ring-nightreign-um-battle-royale-de-souls https://animesonlinebr.org/review/elden-ring-nightreign-um-battle-royale-de-souls/#respond Tue, 17 Jun 2025 17:02:35 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=40303 Elden Ring já se consolidou como um fenômeno cultural, transcendendo o mundo dos games. Era inevitável que a FromSoftware explorasse novos horizontes dentro

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Elden Ring já se consolidou como um fenômeno cultural, transcendendo o mundo dos games. Era inevitável que a FromSoftware explorasse novos horizontes dentro desse universo – e é aí que Nightreign surge, não como uma mera extensão, mas como uma reinvenção radical da fórmula Souls tradicional.

O Que É Elden Ring: Nightreign?

Desenvolvido como um spin-off pela própria FromSoftware, Nightreign leva os jogadores de volta às Terras Intermédias, mas em uma realidade distorcida, onde as regras do mundo original foram subvertidas. Aqui, a exploração meticulosa e o combate calculado dão lugar a sessões intensas e frenéticas, focadas em ação imediata e estratégia cooperativa.
Mas será que essa mudança de direção funciona? A resposta é um sonoro sim – e de forma brilhante.

Gameplay: Velocidade, Estratégia e Cooperação

Nightreign abandona o mundo aberto clássico de Elden Ring em favor de expedições cronometradas, onde cada segundo conta. Os jogadores assumem o papel de um Cavaleiro da Noite, um guerreiro amaldiçoado preso em um ciclo de escuridão e renascimento.

  • Combate fluido e ágil: o sistema de batalha mantém a essência de Elden Ring, mas com movimentação mais rápida, esquivas expansivas e habilidades especiais que incentivam um estilo de jogo agressivo.

  • Estrutura missionária: cada partida dura cerca de 45 minutos, divididos em três “dias” no jogo. Durante o dia, você explora, coleta recursos e enfrenta inimigos; à noite, um chefe poderoso surge, testando suas habilidades.

  • Multiplayer integrado: diferente do tom solitário da franquia principal, Nightreign foi feito para ser jogado em cooperação, com mecânicas que incentivam o trabalho em equipe e a combinação de habilidades.

 © FromSoftware, Inc. and Bandai Namco Entertainment Inc.
© FromSoftware, Inc. and Bandai Namco Entertainment Inc.

“Por Que Nightreign Existe?” – Uma Pergunta Justa, Com uma Resposta Clara

À primeira vista, pode parecer que Nightreign sacrifica parte da identidade da FromSoftware ao trocar a exploração contemplativa por ação frenética. Mas, na prática, o jogo não perde a essência – apenas a repagina.

  • A beleza de Elden Ring, condensada: as paisagens ainda são deslumbrantes, mas funcionam como cenários dinâmicos em vez de espaços para exploração livre.

  • Chefes reimaginados: inimigos clássicos retornam com padrões de ataque alterados, enquanto novos adversários trazem desafios únicos.

  • Progressão cíclica: a morte não é o fim, mas parte da jornada. Cada tentativa fortalece seu personagem, tornando o próximo ciclo mais estratégico.

© FromSoftware, Inc. and Bandai Namco Entertainment Inc.

Aprendendo com os Erros (e com a Comunidade)

Minhas primeiras expedições foram desastrosas – morri repetidamente para chefes que pareciam impossíveis. Mas, como em todo bom jogo Souls, a curva de aprendizado é parte da experiência. Com o tempo, descobri:

  • Locais estratégicos (como Grandes Igrejas e acampamentos) são ideais para começar, pois abrigam inimigos mais fracos.

  • Eventos dinâmicos alteram o terreno, introduzindo novos perigos e recompensas a cada partida.

  • A comunidade é essencial – jogar com aliados experientes faz toda a diferença.

Veredito: Uma Aposta Que Deu Certo

Elden Ring: Nightreign poderia ter sido apenas um experimento arriscado, mas a FromSoftware provou, mais uma vez, sua maestria. Ao reinventar a fórmula Souls sem perder sua essência, o jogo oferece:

✔ Ação frenética sem sacrificar a profundidade estratégica.
✔ Cooperação bem implementada, tornando o multiplayer parte central da experiência.
✔ Rejogabilidade altíssima, graças a eventos aleatórios e builds variadas.

Se você ama Elden Ring, mas deseja uma experiência mais dinâmica e social, Nightreign não só atende às expectativas – como as supera com louvor.

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FINAL FANTASY XVI – REVIEW: Agora é a vez do XBOX https://animesonlinebr.org/review/final-fantasy-xvi-review-agora-e-a-vez-do-xbox/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=final-fantasy-xvi-review-agora-e-a-vez-do-xbox https://animesonlinebr.org/review/final-fantasy-xvi-review-agora-e-a-vez-do-xbox/#respond Mon, 16 Jun 2025 16:54:46 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=40299 Lançado originalmente em 2023 para PS5, o aclamado FINAL FANTASY XVI finalmente está conseguindo alcançar novos jogadores, e através do Showcase realizado pela

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Lançado originalmente em 2023 para PS5, o aclamado FINAL FANTASY XVI finalmente está conseguindo alcançar novos jogadores, e através do Showcase realizado pela Microsoft, a SQUARE ENIX anunciou versões para o ecossistema XBOX, no caso, o Series X | S, XBOX App (PC) e XBOX Cloud Gaming. O jogo foi desenvolvido pelo time da Creative Studio III (liderado por Yoshi-P), e hoje falaremos a respeito do jogo, sobre o enredo (COM ALGUNS SPOILERS), a importância do game chegando ao XBOX, e a estratégia da SQEX em títulos multiplataforma.

Antes de mais nada, esclarecemos que essa review foi realizada graças à SQUARE ENIX Latam que gentilmente nos mandou a cópia do game, e ela foi realizada jogando via XBOX Cloud (no XBOX One), então pedimos desculpas por não nos aprofundarmos na comparação gráfica (entre PS5 e XBOX Series), e pela qualidade de imagem não for das melhores em razão do bitrate.

Enredo

A história de FFXVI se passa em Valisthea, começando com um prologo no ano de 860 no Reino de Rosaria, o território era governado pelo casal de duques Elwin Rosfield e Anabella Rosfield, que acabaram tendo dois filhos, Clive (o personagem com quem controlamos na maior parte do game) e Joshua. Rosaria tem um emblema da Fênix, e o filho mais novo, Joshua, foi o escolhido para ser o Dominante da Fênix, o que enchia de orgulho para Anabella, mas a mesma passou a desprezar Clive por isso.

Mesmo que a Fênix não tenha escolhido o filho mais velho, Clive sempre demonstrou amor pelo seu irmão, e até foi concedido com uma parte dos poderes de Joshua, e virou “Escudo(uma espécie de protetor leal) dele.

Elwin Rosfield com seu filho mais velho, e sua tutelada, Jill Warrick ©SQUARE ENIX
Elwin Rosfield com seu filho mais velho, e sua tutelada, Jill Warrick ©SQUARE ENIX

Os ideais de Elwin e Anabella são bastante divergentes, o arquiduque esbanjava muito respeito e gentileza aos cidadãos de Rosaria, e sendo amado por isso, além de apoiar sempre o Clive na sua missão de proteger Joshua, enquanto a duquesa se mostrava arrogante, interesseira, e com pensamentos absolutamente elitistas. Em uma certa noite que Elwin e Joshua precisaram ir até ao Portão da Fênix, e se sentindo impaciente dos ideais de seu marido, Anabella e o Império de Sanbreque, em conluio, orquestraram uma rebelião no castelo onde a tropa de Elwin estava presente, onde muitos foram brutalmente assassinados, e ainda tivemos o trágico momento de Elwin sendo decapitado na frente de Joshua, o que fez ele entrar em pânico, e se transformou na própria Fênix (ou Eikon da Fênix, como é chamado no game).

Joshua, na forma da ave de fogo, confronta outro Eikon de fogo, o misterioso Ifrit, a batalha resultou numa forte explosão no Portão da Fênix.

Confronto entre Joshua (Fênix) e Ifrit ©SQUARE ENIX
Confronto entre Joshua (Fênix) e Ifrit ©SQUARE ENIX

Logo após os trágicos acontecimentos, Anabella surge no local com a frustração evidente em seu rosto, pois ela esperava que Joshua sobrevivesse e Clive fosse assassinado, mas o filho mais novo foi dado como morto (porém, desaparecido) e inicialmente ordenou os seus guardas a matarem Clive, mas decide poupa-lo para “escraviza-lo” como um soldado imperial. Posteriormente, Anabella casa-se com Sylvestre Lesage (imperador de Sanbreque), e torna-se governanta suprema de Rosaria, com leis que contradizem os princípios de seu finado marido, e alguns anos depois, Clive, agora sob alcunha de Wyvern, trai a guarda real (o que o torna como inimigo público), e promete buscar vingança por seu irmão, e extinguir a tirania de sua mãe.

Controles, Gameplay e Mecânicas

Agora vamos falar das mecânicas de FINAL FANTASY XVI, e o mapeamento no controle de XBOX. FINAL FANTASY XVI é um jogo de Ação com elementos RPG, tendo o seu combate em tempo real (ao invés de turno), mas que pode ser um forte atrativo para todos os fãs da franquia. O botão A serve para puxar e exercer ações (como diálogos com NPCs e navegação para menus) B e RB funcionam como esquivas, X para atacar o oponente, e Y para usar a magia do Poder de Fogo. E segurando RT, você pode exercer um ataque mais forte

Uma grande dica que eu dou é que, na hora no combate com um adversário “onipotente” tem uma barra que indica que ele está/ficará atordoado, e eu aconselho que, ao invés de contra-atacar diretamente com o X, sempre usa o Y e RB sem parar para atacar com fogo e se esquivando a cada instante, e ao atordoá-lo, confronte o adversário com X ou com RT+X.

Confronto entre Clive (Wyvern) e Tiamat ©SQUARE ENIX
Confronto entre Clive (Wyvern) e Tiamat ©SQUARE ENIX

Além das missões principais, e sistema para evoluir seus poderes e habilidades, o jogo também tem missões secundárias para realizar, são tarefas recompensadoras para o progresso do game, seja por moedas ou itens para usar em sua jornada. As missões secundárias são simbolizadas por ícone verde no mapa.

Mini-mapa indicando os seus objetivos ©SQUARE ENIX
Mini-mapa indicando os seus objetivos ©SQUARE ENIX

Estratégia multiplataforma da SQUARE ENIX, e relacionamento com a Microsoft

Agora mudando um pouco do game, vamos comentar a respeito da estratégia atual da SQUARE ENIX, tanto com FINAL FANTASY e seus outros títulos. A SQEX por muitos anos sempre foi muito próxima da Sony no quesito exclusividades de seus games, no entanto, isso promete mudar daqui pra frente, como mencionado em seu Relatório Fiscal (MAIO/2025), a empresa pretende fazer mais jogos multiplataforma pra que eles sejam cada vez mais acessíveis, e isso se torna mais evidente com a chegada do Nintendo Switch 2, e pela popularidade do ecossistema XBOX Play Anywhere.

Apesar da Sony ser a mais cogitada, SQUARE ENIX e Microsoft possuem laços há muitos anos quando se trata de uma exclusividade ou acordos para anúncios e publicação, como o lançamento de PowerWash Simulator da Square Enix Collective, a trilogia reboot de Tomb Raider da Crystal Dynamics (até 2022) e com trailers de VISIONS OF MANA e Life Is Strange: Double Explosure no Xbox Developer Direct e Games Showcase 2024 (respectivamente). Então, torcemos para que os novos títulos de FINAL FANTASY chegam ao XBOX, além de que o XBOX Series se tornou a única plataforma à deter todos os principais títulos de FINAL FANTASY para jogar, com exceção do XI (exclusivo de PC, e que funcionava para PlayStation 2 e XBOX 360 até 2016). Porém, talvez a estratégia da SQEX de lança-lo como Shadowdrop não tenha sido das melhores (no quesito vendas), esperamos que FINAL FANTASY VII REMAKE INTEGRADE converta isso, tendo um marketing mais adiantado.

Compatibilidade com a geração anterior – XBOX One

Como citado anteriormente, a Review foi feita jogando via XBOX Cloud Gaming no XBOX One, e nisso se sai na vantagem comparado ao PlayStation, pois se você não tiver um XBOX Series ou PC potente, mas ter uma conexão de internet razoavelmente decente, dá pra jogar via nuvem. Apesar de uns pequenos problemas de latência, e com o Bitrate bem embaçado, os tempos de fila muito menores comparado a titulos Fortnite, GTA V, os títulos da Microsoft etc.

E essa foi a nossa análise da aguardada versão de XBOX do FINAL FANTASY XVI, e falando do game como um todo, é um excelente título da franquia, e ele conta não só com localização PT-BR, como também opções de acessibilidade.

O jogo está na Microsoft Store custando para XBOX/PC/Nuvem por 250 Reais, e a Edição Completa (incluindo DLCs) por 350.

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The Handmaid’s Tale – Um final Emocionante para uma das Obras mais Relevantes da TV https://animesonlinebr.org/review/the-handmaids-tale-um-final-emocionante-para-uma-das-obras-mais-relevantes-da-tv/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=the-handmaids-tale-um-final-emocionante-para-uma-das-obras-mais-relevantes-da-tv https://animesonlinebr.org/review/the-handmaids-tale-um-final-emocionante-para-uma-das-obras-mais-relevantes-da-tv/#respond Mon, 16 Jun 2025 16:52:13 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=40292 A adaptação da distopia de Margaret Atwood passou por várias temporadas difíceis, mas retornou mais forte e mais autoconsciente do que nunca. Sinopse:

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A adaptação da distopia de Margaret Atwood passou por várias temporadas difíceis, mas retornou mais forte e mais autoconsciente do que nunca.

Sinopse: Depois que um atentado terrorista ceifa a vida do Presidente dos Estados Unidos e de grande parte dos outros políticos eleitos, uma facção católica toma o poder com o intuito declarado de restaurar a paz. O grupo transforma o país na República de Gilead, instaurando um regime totalitário baseado nas leis do Antigo Testamento, retirando os direitos das minorias e das mulheres em especial. Em meio a isso tudo, Offred é uma “handmaid”, ou seja, uma mulher cujo único fim é procriar para manter os níveis demográficos da população. Na sua terceira atribuição, ela é entregue ao Comandante, um oficial de alto escalão do regime, e a relação sai dos rumos planejados pelo sistema.

Durante grande parte das cinco temporadas anteriores de The Handmaid ‘s Tale (2017 a 2025), a protagonista June Osborn (Elisabeth Moss) suportou o pior de uma distopia para sobreviver. Ela também vivenciou em primeira mão o que é ser transformada em uma escrava de fato e ter sua capacidade reprodutiva sequestrada por um bem maior. Se algo distinguiu a adaptação para tv do livro homônimo de Margaret Atwood, foi a profusão de cenas violentas. 

A violência que impede as mulheres de terem direitos sobre seus corpos, à desumanização legal, ao paradoxo brutal de transformar a maternidade em um subproduto refinado, a serviço de ideais religiosos. A série levou a história do livro a um nível muito mais elaborado, concreto e total. Também corrigiu alguns de seus problemas. O romance, escrito na década de 1980 e inspirado nos regimes ditatoriais da Europa Oriental.

A República de Gilead mostrada na série, é uma prisão de fronteira onde o puritanismo varreu qualquer liberdade e autonomia feminina. Um estado de crueldade inimaginável, transformado em uma rede interconectada de denúncias, violência e horror. Então aí entra June, sequestrada, estuprada e finalmente esmagada sob o pretexto da religião transformada em punho de ferro, tornando-se o centro da rebelião inevitável a tal sistema.

Ainda mais quando sua rebelião e consciência da necessidade de implodir esse sistema vinham de uma razão muito específica: sua filha Hannah (Jordana Blake), absorvida pela liderança do país e transformada em futura esposa, com todo o horror expedito que isso poderia acarretar.

©Paramount+

A sexta temporada da série chega com um atraso considerável de quase 3 anos devido aos sucessivos atrasos da greve dos roteiristas e, depois, da greve dos atores, ela recaptura todo o núcleo de emoção brilhante da série e uma consciência muito clara das perguntas que deve responder nessa reta final. 

O retorno a Gilead ela encontra uma pressão interna cada vez mais violenta e muito perto de um colapso total. Como na quinta temporada, a teocracia luta para se manter à tona, amenizando o conflito inevitável graças a criação de Nova Belém, concebida pelo Comandante Lawrence (Bradley Whitford).

June se encontra, mais uma vez, na difícil encruzilhada de desistir de Hannah e recomeçar no Canadá. A personagem mais uma vez tem a capacidade e o poder de mostrar a evolução do que está acontecendo ao seu redor. Gilead permanece em sua vida, mesmo fora de suas fronteiras, devido à incapacidade da personagem de se desligar completamente do trauma e do que aprendeu com seus horrores sofridos.

Serena Joy (Yvonne Strahovski) é, mais uma vez, a ponte ideológica, política e diplomática de Gilead para o resto do mundo. Outrora a mulher mais poderosa ou, pelo menos, a mais simbólica de Nova Belém, ela agora tem seu filho, Noah, e começa a entender as implicações da busca de Gilead por controle total. A nova temporada a encontra lutando para equilibrar suas crenças com a realidade que a atinge com mais força. 

O arco de redenção de Serena a leva diretamente a colaborar com o Comandante Lawrence na busca por uma solução intermediária para o problema imposto por Gilead. Os dias da teocracia estão contados, considerada um estado opressor pelo resto do mundo e com sua estrutura rachada sob o peso da corrupção e do abuso. Assim, as duas personagens unem suas forças na sexta temporada para transformar Nova Belém em uma solução que lhes permitirá reestruturar os ideais que originalmente motivaram Gilead.

©Paramount+

Boa parte dos primeiros episódios da sexta temporada explora justamente o fato de que, a luta pela liberdade completa e justa, significa renunciar à possibilidade de um acordo benéfico. 

Passo a passo, June descobre que não tem escolha a não ser retornar a Gilead. No entanto, desta vez, ela não fará isso sozinha. The Handmaid’s Tale, então, constrói o caminho para uma conclusão que, embora não seja definitiva, é satisfatória. Uma conclusão digna, inteligente e bem escrita para os personagens que, ao longo dos anos, foram parte essencial da mensagem da produção.

Em 2019, Margaret Atwood publicou Os Testamentos, uma sequência imediata de The Handmaid’s Tale e ambientada quinze anos após o primeiro romance. A adaptação para TV já está atualmente em produção e provavelmente será lançada em 2026. Portanto, a conclusão da jornada de June rumo à liberdade não é definitiva, nem acontece na tão esperada sexta temporada.

Ainda assim, The Handmaid’s Tale encontra uma maneira de trazer uma resolução concreta para a história que conta há mais de cinco anos. E faz isso dando a cada um de seus personagens um novo lugar e uma esperança para se apegar. É um risco, porque parte da história parecia indicar que haveria apenas um final possível com a queda de Gilead. Ainda mais, com a destruição total de todos os elementos que sustentavam o regime. Isso inclui os Comandantes, a irmandade de Tías e todos os homens e mulheres que sustentavam os horrores de Gilead aos seus cidadãos. 

The Handmaid’s Tale ou O Conto da Aia finaliza contando uma mensagem mais do que pertinente, apesar de sua despedida aparentemente morna, deixa claro o carácter subversivo que tem e sempre terá essa obra.

The Handmaid’s Tale está disponível no Paramount+.

Minha Nota: 4/5

 

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The Pitt – Reinventa o Gênero Médico para a Atualidade com Perfeição https://animesonlinebr.org/post/the-pitt-reinventa-o-genero-medico-para-a-atualidade-com-perfeicao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=the-pitt-reinventa-o-genero-medico-para-a-atualidade-com-perfeicao https://animesonlinebr.org/post/the-pitt-reinventa-o-genero-medico-para-a-atualidade-com-perfeicao/#respond Fri, 25 Apr 2025 17:03:08 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=40071 Apresentando por uma atuação central marcante de Noah Wyle, a nova série médica da Max é um salto claustrofóbico e impecavelmente elaborado na

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Apresentando por uma atuação central marcante de Noah Wyle, a nova série médica da Max é um salto claustrofóbico e impecavelmente elaborado na televisão.

Sinopse: Criada por John Wells e R. Scott Gemmill, conhecidos pelo sucesso ER: Plantão Médico, a série apresenta uma narrativa realista sobre as dificuldades e os sacrifícios dessa profissão. Ambientada em um hospital moderno da Pensilvânia, a trama acompanha o Dr. Robby (Noah Wyle), assistente-chefe da sala de emergência, durante um intenso turno de 15 horas. A cada episódio, os profissionais enfrentam dilemas pessoais, conflitos políticos no ambiente de trabalho e o impacto emocional de tratar pacientes em estado crítico. Além disso, a série aborda temas como a pressão do sistema de saúde americano e a resiliência necessária para cumprir essa vocação. 

Na televisão, assim como na triagem, o tempo é tudo, e o novo drama médico da HBO Max, The Pitt, entende isso magistralmente. Seguindo o Dr. Robby em seu plantão e todos ao seu redor, a série mostra esse médico chefe do pronto-socorro de um hospital de Pittsburgh. Seu trabalho é administrar o plantão diurno da maneira mais tranquila possível, apesar de todas as dificuldades que o sistema de saúde moderno impõe. Ele deve salvar o maior número de vidas com uma equipe com poucos funcionários e recursos, lidar com os mais diversos pacientes e, perto do final da temporada, lidar com uma tragédia sem precedentes.

O que distingue The Pitt de outras séries do gênero não é sua premissa, que é bastante simples, um turno de 15 horas contado em tempo real, com cada episódio narrando uma única hora, mas sua execução. O brilho de séries como a de Grey ‘s Anatomy e The Good Doctor é substituído pela autenticidade suja. The Pitt é uma zona de retenção para a loucura.

Interpretado por Noah Wyle, o Dr. Robby é atingido por flashes do passado diversas vezes durante a primeira temporada e, embora seja um líder ideal inspirador, empático e altamente qualificado, ele tem suas falhas. O Dr. Robby tem plena consciência de seus sentimentos, mas decidiu que a única maneira de funcionar é fragmentá-los.

©HBO MAX

Dr. Robby atende uma dezena de pacientes problematicos, eles cruzam o caminho com um adolescente problematico, um homem cuja esposa o está envenenando lentamente, embarcam em uma jornada profundamente emocional com os pais de um jovem falecido, oferecem conselhos a uma adolescente grávida desesperada por um aborto. Cada episódio se desenrola em tempo real, e a temporada inteira foi criada para capturar uma mudança na vida desses personagens.

The Pitt pretende ser o retrato mais realista de um ambiente de pronto-socorro já colocado na televisão. O recurso de tempo real é incrivelmente imersivo, mas a série não se limita a criar emoções claustrofóbicas. A série também começa com um grupo de internos recebendo uma visão geral do ambiente. Entre eles está Whittaker, um aluno inseguro que experimenta o batismo de fogo em seu primeiro dia. Há a rebelde Dra Santos, cujas decisões impulsivas a colocam em confronto com outro médico. A Dra. Javadi é uma prodígio que quer escapar da sombra de sua mãe, esse e outros residentes compõem a história.

The Pitt é ágil, eficiente e excepcionalmente bem construído. Médicos experientes frequentemente testam os internos e os residentes mais jovens sobre como realizar certos procedimentos. É uma maneira bacana de deixar o público a par das decisões dos médicos em frações de segundo e uma excelente maneira de definir os riscos de cada cena. Isso também permite que certos personagens revelem, ao longo de 15 episódios, quais são seus pontos fortes e fracos. No final da temporada, você sabe exatamente quem deve ser chamado para supervisionar um paciente apenas observando seus ferimentos.

©HBO MAX

O que The Pitt entende e dramatiza com tanta eficácia é que a saúde moderna não se trata mais apenas de curar o corpo, mas de cuidar da mente. A série foi elogiada por profissionais da área médica por sua precisão, mas sua maior conquista é a parte emocional. Há uma banalidade terrível e familiar em tudo: os pacientes que abusam de enfermeiras, o ciclo interminável de rituais de luto e até mesmo a inevitabilidade de uma reviravolta assustadora no final da temporada.

Há uma elegância na maneira como a câmera flutua pelo pronto socorro, trabalhando em conjunto com uma edição sutil que mantém o ritmo enquanto o protagonista transita da cirurgia para a relativa paz do posto de enfermagem. O visual de The Pitt é distinto até mesmo pela forma como o cenário é iluminado: todas as luzes brilhantes e cores desbotadas que, no entanto, evitam parecer estéreis ou monótonas.

The Pitt é o produto de roteiristas, atores e diretores de TV experientes,e a todo vapor. E  emocionante, devastador e divertido, é tão provável que você ria de um ferimento particularmente grave quanto de partir seu coração se você não tomar cuidado. Noah Wyle lidera um ótimo elenco de atores, dando o seu melhor para criar um conjunto memorável de personagens. Até mesmo seus momentos mais moralistas se tornam parte do charme do programa, que até aqui é o melhor do ano.

A 1ª Temporada de The Pitt está disponível no Max.

Minha Nota: 5/5

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The Beginning After the End – O começo e o fim de um hype https://animesonlinebr.org/anime/the-beginning-after-the-end-o-comeco-e-o-fim-de-um-hype/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=the-beginning-after-the-end-o-comeco-e-o-fim-de-um-hype https://animesonlinebr.org/anime/the-beginning-after-the-end-o-comeco-e-o-fim-de-um-hype/#respond Fri, 25 Apr 2025 17:02:52 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=40043 The Beginning After the End, novo anime disponível na Crunchyroll, estreou, e com ele vem um misto de emoções. Conhecido também como TBATE,

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The Beginning After the End, novo anime disponível na Crunchyroll, estreou, e com ele vem um misto de emoções.

Conhecido também como TBATE, o anime é baseado em uma série de livros, mas que, assim como SOLO LEVELING, ganhou muita fama com sua adaptação para webtoon.

Infelizmente, ao contrário da webtoon, o anime, em seus dois primeiros episódios, pouco animaram. Na história, conhecemos Arthur, uma criança que, em sua vida anterior, era um rei frio e solitário em um mundo tecnologicamente mais avançado.

Um dos principais temas desse começo de The Beginning After the End é justamente o conflito de Arthur com seu passado: lidar com o afeto de seus pais enquanto ainda se recorda de sua personalidade vil. O anime falha nisso.

A narrativa não consegue transmitir as emoções, ora pelo pacing atrapalhado, ora pela animação estática ou trilha sonora vazia. Para um anime que, para muitos, poderia ocupar a lacuna de Solo Leveling, TBATE está sendo apenas uma frustração. Para piorar, ainda há comparações com Mushoku Tensei, já que muitos eventos do início da saga de Arthur são parecidos com os de Rudeus. As semelhanças devem se limitar ao primeiro episódio, mas é inevitável que isso seja lembrado.

The Beginning After the End
© Crunchyroll

Há alguns momentos de comédia que, mesmo com a animação estática, funcionam. Muito me lembram o humor dos filmes de Leslie Nielsen. Entretanto, aqui deveríamos criar empatia por Arthur e seus pais, acompanhá-lo nas descobertas nesse mundo diferente, enquanto curtimos cenas incríveis de ação. Se o primeiro episódio falha em envolver o espectador pelo drama, o segundo falha também pela ação.

Sobre elenco, o anime também nos apresenta aos membro do grupo dos pais de Arthur, com destaque para Jasmine que acaba tendo uma boa interação com o protagonista. Infelizmente esses personagens nesses primeiros episódios pouco agregam e suas personalidades são nada marcantes. Até mesmo o evento em que partem para a ação é previsível e sem graça.

Ainda verei alguns episódios antes de tomar uma decisão, mas, conhecendo o retrospecto do estúdio A-CAT, creio serem esperanças vazias.

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My Hero Academia: Vigilantes – Quando os Heróis Não Têm Licença Para Sonhar https://animesonlinebr.org/anime/my-hero-academia-vigilantes-quando-os-herois-nao-tem-licenca-para-sonhar/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=my-hero-academia-vigilantes-quando-os-herois-nao-tem-licenca-para-sonhar https://animesonlinebr.org/anime/my-hero-academia-vigilantes-quando-os-herois-nao-tem-licenca-para-sonhar/#respond Mon, 14 Apr 2025 16:00:51 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=40018 Se você achava que já conhecia tudo sobre o universo de My Hero Academia, prepare-se para uma surpresa. Vigilantes, novo anime da Crunchyroll,

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Se você achava que já conhecia tudo sobre o universo de My Hero Academia, prepare-se para uma surpresa. Vigilantes, novo anime da Crunchyroll, não é apenas um spin-off – é uma carta de amor aos quadrinhos clássicos e uma história emocionante sobre heróis que o sistema ignorou.

Heróis sem capa, mas com muito coração

Anos antes de Deku entrar na U.A., o Japão já tinha seus protetores não-oficiais. Koichi Haimawari, o protagonista, é a prova de que um Quirk “simples” não define seu potencial. Sua habilidade, “Deslizar e Planar”, parece modesta – ele basicamente “surfa” pelo ar rente ao chão – mas a forma como ele a desenvolve ao longo da história é pura genialidade.

E ele não está sozinho! Também conhecemos Kazuho Haneyama (Pop Step), Uma idol fracassada que usa sua agilidade para lutar contra o crime, e Knuckleduster, Um homem misterioso que enfrenta vilões na base do soco e da estratégia.

Diferente dos alunos da U.A., esses personagens não têm treinamento de elite ou o respaldo da sociedade. Eles são foras da lei, e é impossível não torcer por eles.

Uma homenagem aos quadrinhos clássicos

O mangaká Hideyuki Furuhashi não esconde suas influências: Vigilantes bebe diretamente do tom deWatchmeneBatman: O Cavaleiro das Trevas, trazendo um Japão mais sombrio, onde a linha entre herói e vigilante é tênue.

A animação que faz você sentir o cheiro de HQ antiga

Sabe aquele efeito visual que te transporta direto para as páginas amareladas dos gibis dos anos 90? É exatamente isso que a equipe de animação conseguiu capturar com maestria em Vigilantes. Dá até para jurar que sentimos o tato áspero do papel ao ver:

  • Aquele pontilhado característico da retícula – sabe quando você passava o dedo nas páginas dos quadrinhos e sentia a tinta? É essa textura que surge nas sombras, dando um charme vintage às cenas.

  • As onomatopeias que pulam da tela como se fossem de verdade – o “POW!” dos socos do Knuckleduster e o “WHOOSH!” do Koichi deslizando parecem saltar da animação, igual nos quadrinhos que a gente colecionava.

  • A iluminação que joga com luz e sombra feito um filme noir – aqueles contrastes marcados, com rostos meio escondidos na penumbra, criam um clima pesado que combina perfeitamente com a história.

É impressionante como os animadores conseguiram pegar a essência das HQs clássicas e transformar em movimento. Você assiste e tem a nítida sensação de estar folheando uma edição rara daquela revista que seu tio guardava na prateleira. Só falta mesmo o cheirinho de papel envelhecido.

É uma experiência visual única, diferente do My Hero Academia original, mas que mantém a essência da obra.

© Crunchyroll

Por que vale a pena assistir?

Os dois primeiros episódios já mostram que a produção está a todo vapor:

  • Animação fluida, com sequências de ação criativas (Koichi deslizando pela cidade é hipnotizante, mostrando o potencial do personagem).

  • Dilemas mais maduros: o que significa ser um herói quando ninguém te reconhece como tal?

  • Conexões com o cânone: aparições de personagens conhecidos como All Might e Eraser Head.

Quem vai gostar?

  • Fãs de My Hero Academia que querem explorar mais o universo.

  • Quem ama quadrinhos dos anos 80/90 e histórias de heróis “fora do sistema”.

  • Quem busca uma animação com estilo próprio, misturando 2D tradicional e efeitos gráficos inovadores.

MY HERO ACADEMIA:Vigilantes é mais do que um spin-off – é uma história sobre perseverança, redenção e o que realmente faz um herói. E, pelo visto, a adaptação está à altura do mangá.

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To Be Hero X – Uma Revolução na Animação Chinesa https://animesonlinebr.org/anime/to-be-hero-x-uma-revolucao-na-animacao-chinesa/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=to-be-hero-x-uma-revolucao-na-animacao-chinesa https://animesonlinebr.org/anime/to-be-hero-x-uma-revolucao-na-animacao-chinesa/#respond Wed, 09 Apr 2025 11:29:42 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=40014 To Be Hero X (ou Tu Bian Yingxiong X no original) é a mais recente e ambiciosa produção da parceria entre bilibili e Aniplex, lançada em 6 de abril de

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To Be Hero X (ou Tu Bian Yingxiong X no original) é a mais recente e ambiciosa produção da parceria entre bilibili e Aniplex, lançada em 6 de abril de 2025. Sob a direção do aclamado Haolin Lee (responsável por obras como Link Click e Heaven Official’s Blessing) e com animação primorosa do estúdio BeDream, a série se destaca como uma experiência visual inovadora, quase psicodélica, que redefine os limites da animação contemporânea.

Uma Obra de Arte em Movimento

Assisti ao primeiro episódio e fiquei boquiaberto com o que vi, a animação de To Be Hero X é um espetáculo à parte. A série utiliza uma mistura ousada de técnicas 2D e 3D, criando sequências que transitam entre estilos de forma fluida e poética. Em certos momentos, lembra a estética da Arkane (Netflix baseado no jogo League of legends), mas com uma liberdade criativa ainda maior. As cores vibrantes, os enquadramentos cinematográficos e a fluidez das cenas de ação fazem de cada episódio uma experiência imersiva.

Premissa Inovadora e Narrativa Complexa

A história se passa em um mundo onde heróis são moldados pela confiança do público. Um sistema de dados quantifica a confiança das pessoas por meio de dispositivos nos pulsos dos cidadãos. Quando alguém acumula pontos suficientes, ganha superpoderes e pode se tornar um herói. O título de “X” é concedido ao herói mais confiável de todos.

No entanto, por trás desse sistema aparentemente justo, escondem-se conspirações, manipulação de dados e jogos de poder. A série explora temas como a efemeridade da fama, a influência das redes sociais e a natureza volátil da confiança pública, tudo isso enquanto mantém um equilíbrio perfeito entre ação, humor e drama.

Mas o que realmente me conquistou foi como a série equilibra com maestria momentos de humor absurdo com cenas de ação eletrizantes e reviravoltas dramáticas que deixam a gente de queixo caído. Já no primeiro episódio somos apresentados a uma teia de conspirações que promete se desenrolar de forma surpreendente.

© Crunchyroll

A Evolução da Série

To Be Hero X é a terceira encarnação da franquia, seguindo:

  1. Tu Bian Yingxiong BABA (To Be Hero, 2016) – Uma comédia absurda sobre um pai que vira herói após cair em um vaso sanitário.
  2. Tu Bian Yingxiong LEAF (2018) – Um spin-off com protagonista feminina em um mundo bizarro onde roupas são armas.
  3. To Be Hero X (2025) – Uma animação ambiciosa que se distancia do tom cômico das anteriores para mergulhar em uma trama mais sombria e complexa, repleta de reviravoltas desde o primeiro episódio.

Impacto

O primeiro episódio já causou uma ótima impressão.

  • Sequências de ação fluidas e coreografadas com maestria
  • Personagens carismáticos e cheios de nuances
  • Uma trilha sonora épica, composta por Hiroyuki Sawano (Attack on Titan, Solo Leveling) e Kohta Yamamoto (86)
  • Uma direção de arte arrojada, que mescla influências ocidentais e orientais

To Be Hero X não é apenas um anime, é uma declaração artística. Uma prova de que a animação pode ser inovadora, profunda e emocionante ao mesmo tempo. Se você busca algo além do convencional, essa é a série perfeita para mergulhar em 2025.

Uma grande aposta para “Melhores do Ano”, To Be Hero X prova que a animação chinesa está em ascensão, competindo de igual para igual com produções japonesas e ocidentais.

A série está Disponível na Crunchyroll (legendado) e no bilibili (versão original chinesa).

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Honey Lemon Soda – Impressões EPs 1 & 2 https://animesonlinebr.org/anime/honey-lemon-soda-impressoes-eps-1-2/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=honey-lemon-soda-impressoes-eps-1-2 https://animesonlinebr.org/anime/honey-lemon-soda-impressoes-eps-1-2/#respond Mon, 13 Jan 2025 18:17:30 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=39707 A crunchyroll nos enviou os dois primeiros episódios do anime Honey Lemon Soda. Nova animação de romance do estúdio J.C. Staff (Toradora /

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A crunchyroll nos enviou os dois primeiros episódios do anime Honey Lemon Soda. Nova animação de romance do estúdio J.C. Staff (Toradora / To Aru Series).

A série segue Uka Ishimori, uma garota tímida que entra em um novo colégio após sofrer bullying no fundamental. Como um clichê já antigo de romances shoujo, Ishimori reencontra Kai, um garoto até então desconhecido que lhe deu apoio em seus dias sofridos.

É seguro dizer que o primeiro episódio é possui um ritmo arrastado e para alguns pode ser sofrido de assistir. Aqui encontramos vários clichês de obras romance, como o pesado bully de um grupo de meninas e um garoto herói. Digo que pode ser sofrido pois os eventos são extremamente previsíveis como seus personagens. O herói e a donzela que se apaixona por seu príncipe. O primeiro episódio se resume ao Kai tentando alivia o peso e timidez de Ishimori causado pelo bullyng.

© J.C. Staff / Crunchyroll

O anime melhora bastante no segundo episódio, não é uma mudança, os clichês continuam, mas narrativamente a forma como os eventos vão ocorrendo, em sua maioria, parecem mais naturais e há em alguns momentos até certa satisfação com a forma que Ishimori reage.

Tirando o casal, conhecemos mais 2 núcleos de personagens, os bullies e os amigos de Kai. Do lado dos valentões nenhuma profundidade ou surpresa, apenas o arquétipo dos valentões de anime. Do lado dos amigos, apesar de não haver ainda uma profundidade, a forma como interagem é satisfatório e contribuem para a relação dos protagonistas de forma harmônica.

Um ponto positivo a se destacar é a trilha sonora, que apesar de não ser de muito destaque, é refinada o bastante para colaborar com as emoções nos momentos necessários.

Honey Lemon Soda começa de forma bem arrastada, mas para os fãs de romance e shoujo vale a pena dar uma chance pois os protagonistas dão bastante esperança de desenvolvimento e possuem um charme necessário para esse tipo de obra.

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I’m Falling in Love with You – Primeiras Impressões https://animesonlinebr.org/anime/im-falling-in-love-with-you-primeiras-impressoes/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=im-falling-in-love-with-you-primeiras-impressoes https://animesonlinebr.org/anime/im-falling-in-love-with-you-primeiras-impressoes/#respond Fri, 10 Jan 2025 01:18:06 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=39699 A crunchyroll exibiu o primeiro episódio de I’m Falling in Love with You (Douse, Koishite Shimaunda). Aqui conhecemos Mizuho, Kizuki, Airu, Shin e

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A crunchyroll exibiu o primeiro episódio de I’m Falling in Love with You (Douse, Koishite Shimaunda). Aqui conhecemos Mizuho, Kizuki, Airu, Shin e Shuugo, um grupo de amigos de infância e vivem uma amizade aparentemente perfeita.

A serie inicia com uma adulta Mizuho enquanto lembra de seus dias de “primavera” da juventude. Com o aniversário de Mizuho, dia em que ela é rejeitada pelo garoto de quem gosta e, logo em ainda no mesmo dia, Kizuki, um dos seus amigos se declara para ela.

A protagonista sempre viu Kizuki, assim como todos os outros, como um irmão para ela, e devido a isso passa boa parte do episódio, mesmo que em alguns momentos se sinta envergonhada, se tratar apenas de uma brincadeira. Boa parte do episódio acompanhamos os flertes de Kizuki, e é um ponto bem divertido ver esse tipo de personagem.

Todo quinteto parece ter personalidades bem traçadas, mas inicialmente apenas Kizuki teve algum deslumbre de profundidade, mesmo Mizuho parece apenas mais uma menina de romance shoujo. O anime funciona numa típica narrativa de harém/triângulo amoroso de shoujo, com todos os clichês envolvidos.  O anime é produzido pelo Typhoon Graphics, estúdio que ainda não possui nenhuma grande série, mas tecnicamente nenhum destaque,  para o gênero não há nenhum impacto negativo.

No geral a obra pode se desenvolver, mas não promete nenhuma novidade. Uma série indicada para quem curte romances leves e triângulos amorosos.

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Medaka Kuroiwa is Impervious to My Charms – Primeiras impressões https://animesonlinebr.org/anime/medaka-kuroiwa-is-impervious-to-my-charms-primeiras-impressoes/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=medaka-kuroiwa-is-impervious-to-my-charms-primeiras-impressoes https://animesonlinebr.org/anime/medaka-kuroiwa-is-impervious-to-my-charms-primeiras-impressoes/#respond Wed, 08 Jan 2025 14:55:27 +0000 https://animesonlinebr.org/?p=39689 Disponibilizado pela Crunchyroll, assistimos ao anime de Medaka Kuroiwa is Impervious to My Charms (Kuroiwa Medaka ni Watashi no Kawaii ga Tsuujinai em

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Disponibilizado pela Crunchyroll, assistimos ao anime de Medaka Kuroiwa is Impervious to My Charms (Kuroiwa Medaka ni Watashi no Kawaii ga Tsuujinai em japonês). A nova comédia romântica do estúdio synergySP é bem, digamos peculiar.

A animação segue Kawai Mona, uma garota linda e extremamente popular num nível quase divino desde o seu nascimento tentando descobrir a razão de conseguir a idolatria de Medaka Kuroiwa, um menina que se transferiu recentemente para seu colégio.

Quase todo episódio passamos assistindo as investidas de Kawai, algumas jogadas até um tanto quanto agressivas como exibir partes de seu corpo para Medaka. A menina possui um sotaque mineiro na legenda como parte de seu kit de cômico, mas duvido que alguém realmente ache graça.

De outro lado vemos as reações de Medaka, mas que a animação não faz questão nenhuma de esconder que o jovem está sim tentado a cair na graças de Kawai. Infelizmente a motivação para a resistência dele é revelado já no primeiro episódio e é um tanto quanto decepcionante.

Os personagens não possuem carisma e apresentam ser apenas uma casca para a ideia do anime que se resume as tentativas de sedução. Mesmo a trilha sonora e animação não merecem destaque.

Por fim acredito que seja um anime apenas para os fãs de comédia românticas, uma vez que parece pouco provável que haja uma melhora significativa na abordagem do anime.

© SynergySP / Crunchyroll

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