Foi lançado em 2015 para android e iOS, é um jogo gratuito.

NARRATIVA:

Fate GO tem uma narrativa no estilo visual novel. Ou seja requer bastante leitura, desta forma é preciso ter alguma paciência (ainda mais por que está 100% em inglês no momento de escrita desta review).

A narrativa demora um pouco para ficar realmente boa também, na prática os capítulos começam a ficar bons a partir da quarta singularidade.

A narrativa é dividida em capítulos chamadas de singularidades. Uma singularidade é um evento que ocorreu devido a uma mudança histórica violenta, que, no começo da história, é causada para eliminar a história da humanidade e a humanidade junto.

Você, com a ajuda de seus servos (Espíritos heroicos da história da humanidade que podem ser invocados) deverá corrigir tais singularidades e restaurar as fundações da história e do mundo, assim restaurando a vida ao planeta.

SERVOS:

Não se preocupe com falta de servos a serem invocados, além dos mais famosos da franquia FATE (Como Saber, Cu chulainn e outros) existem inúmeros outros servos que podem ser invocados todos com identidades visuais distintas.

(Não lhe faltarão waifus e husbandos!)

JOGABILIDADE:

O jogo é de base em luta de turnos. Você pode escolher até 6 servos para lutar por você além de um conjunto de 3 skills de suporte que terá com o “mystic code” de seu personagem. Cada servo tem um conjunto de até 3 skills e ataques distintos.

Você enfrentará grupos de até 3 inimigos por vez, usando 3 servos em ordem de escolha de seu grupo, quando um servo é derrotado ele é substituído por outro de seu grupo em ordem.

Existem 3 tipos de ataques possíveis para cada servo, em seu turno deverá escolher cartas de ataque. Cada uma com suas especificidades. Existem 3 tipos básicos de cartas Buster(+ dano) , Arts (+NP) e Quick (+Crítico), cada uma tem suas especificidades e inúmeras combinações para danos diversos, combos e efeitos.

Cada personagem também possui uma habilidade especial, chamada “noble phantasm”, são habilidades baseadas na história de cada personagem. Tais habilidades tem muitas utilidades e variam de personagem para personagem, mas no geral são.

• Suporte
• Ataque de dano a 1 inimigo
• Ataque de dano a todos os inimigos
• Efeito de proteção a todos os aliados
• Efeito negativo a um inimigo
• Efeito negativo a todos os inimigos

Com isso é possível criar seus próprios combos com sua equipe.

Para evoluir seus personagens se usam cartas de evolução.

GATCHA

Como em todo jogo gatcha os personagens vão de 1 estrela a 5 estrelas, e possui um sistema confuso de monetização e valores. Existe uma moeda que é usada para invocar personagens, outra que é usada para melhora-los e outra que é usada na compra de itens para diversas coisas.

Obviamente, personagens 5 estrelas ou SSR são muito difíceis de se conseguir, mas não impossíveis.

Como em todo gatcha existem elementos de exploração inerentes ao mesmo, as partes de “summon” para invocar seus personagens são muito semelhantes a caça-níqueis e a monetização é confusa, além de seus preços serem bem altos.

Para um exemplo custa em torno de 1 dolar por 1 “Saint quartz”. A moeda usada para invocar personagens.

É preciso 3 saint quartz para rolar a roleta 1 vez. E 30 para rolar 10 vezes. Porém é possível que em um roll nenhum personagem venha pois também existem outros tipos de cartas que podem ser obtidas como cartas de XP e cartas de melhoria. (Craft Essences).

Mesmo que não seja exatamente necessário ter personagens 5 estrelas para jogar e concluir a história é, ainda assim, um elemento bem explorativo de gatchas.

CONCLUSÃO

Fate GO é um jogo bem divertido, uma parte bem interessante do maior “nasuverse” e tem uma fandom enorme também. A história tem muitos elementos interessantes além de conceitos filosóficos bem aplicados.

A jogabilidade é divertida e fluida, porém os elementos de Gatcha presentes no jogo o fazem ficar muito repetitivo onde se tem que fazer muito do chamado “grind” para se obter itens de evolução suficientes e outros elementos. Na prática, o gatcha piora um jogo que, em qualquer outro cenário, seria excelente.

PONTUAÇÃO

Diversão: 4/5

Jogabilidade: 2/5

Efeitos sonoros/música: 3/5

Arte/Gráficos: 5/5

Narrativa:   4,5/5

Total:   3,7 / 5

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O principal foco do jogo são os problemas sistêmicos em uma sociedade ultra capitalista espacial na qual o jogador é inserido sem muito contexto após passar anos hibernando em uma nave espacial colônia chamada “Esperança” e ser libertado pelo procurado criminoso phineas walles!

JOGABILIDADE

O jogo foca em aspectos de tiro em primeira pessoa e ação, no geral é fluido mas o jogo peca na variedade de armas e de builds a serem feitas. Em combate existem apenas 2 ou 3 builds viáveis e a variedade de armas é bem pequena, para dizer o mínimo. A falta de uma comunidade de mods não ajudou, devido ao ano em que o jogo ficou praticamente sequestrado na Epic Games Store.

Porem combate não é tudo, o jogo oferece várias opções a lidar com conflitos de personagens, é possível ser carismático, intimidador, sutil, inteligente ou só matar todos que discordam de você. Isso é um grande bônus para o game.

NARRATIVA

A narrativa, por outro lado, é onde o jogo brilha, é impossível não sentir-se revoltado com os sistemas opressores que assolam todo o sistema de bonança, é impossível não ver o ultra capitalismo pela sua crueldade violenta. Pessoas são propriedade. Pessoas são escravizadas e o pior, elas são ensinadas a gostar da escravidão. Bonança é um local de violência sistêmica cruel!

Isso se mostra tanto na narrativa diegética quanto em logs e diários de personagens além de conversas com NPCs, a realidade em bonança é distorcida de uma forma cruel para servir aos poderosos!

Isso ajuda muito na motivação, ao jogar se realmente deseja liberar aquelas pessoas ou, pelo menos, melhorar a vida delas.

PERSONAGENS

Os personagens são a melhor parte do jogo, é sempre divertido ter alguns deles por perto, Parvati, Vigário Max e Ellen são os melhores, mas cada um tem seus jeitos, suas escolhas e credos que seguem. Cada um tem suas personalidades.

Estes é claro são apenas seus companheiros, o jogo tem bem mais NPCs secundários, estes falham um pouco em mostrar muita personalidade na maioria das vezes, isso acontece pela limitação do jogo, existem muitos personagens e o jogo não se trata de um projeto com verbas gigantescas. O que eles conseguiram com o que tinham é, porém, impressionante.

TRILHA SONORA E EFEITOS

Não há muito o que dizer aqui. É apropriada, mas não é nada incrível. Faz seu trabalho relativamente bem. Em alguns momentos faltam algumas músicas épicas. E os efeitos são bem padrão para um sci fi.

GRÁFICOS

Os gráficos são estilizados e bem bonitos, o problema é que rodam na unreal engine, uma engine conhecida por ser pesada, então, caso não tenha um bom PC ou boa plataforma terá de rodar o jogo em menores resoluções o que pode reduzir gráficos e causar bugs, como por exemplo texturas demorarem a carregar. No geral os gráficos são ok.

CONCLUSÃO

The Outer Worlds é um jogo extremamente divertido e com uma narrativa e história excelentes! Caso possa deve checar, ainda mais que chegou na STEAM recentemente! Não é um jogo perfeito, as limitações técnicas se mostram mas é um jogo que tem coração, bons personagens e uma boa premissa!

NOTAS:

Diversão: 4,5/5

Jogabilidade: 3,8/5

Gráficos: 3/5

Musica/Efeitos: 2,6/5

Narrativa: 5/5

TOTAL: 3,8

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SOBRE O JOGO

O jogo é estruturado em dois times, Impostores e tripulantes, cada um com objetivos diametralmente opostos e excludentes. Para que os Impostores vençam é preciso que a maioria dos tripulantes seja assassinada ou que uma sabotagem crítica seja feita e não reparada. Para que os tripulantes vençam é preciso que todos os impostores sejam eliminados através de votação ou que todas as tarefas sejam feitas.

Os jogos podem ter entre 5 e 10 jogadores e entre 1 e 3 impostores. Isso coloca os jogadores mais numerosos que os impostores sempre. Porém cada minuto isso é menos verdade. Se o número de jogadores for igual ao de impostores o jogo termina com vitória dos impostores.

TEORIA DOS JOGOS

Among Us, por todo seu sucesso atual pode ser resumido a uma teoria bem popular nos meios corporativos. A teoria dos jogos! É bem complexa para explicar em um único artigo mas se trata, basicamente, do estudo da interação entre humanos em grupos distintos com objetivos divergentes.

Desta forma Among Us se trata de uma situação conhecida com “Ganha-Perde” onde um dos lados irá ser melhor e o outro pior, é bem direto na verdade! Desta forma, levando isto em consideração aqui vão algumas estratégias e dicas! (Estou assumindo configurações normais do jogo, 2 impostores, 8 tripulantes, tarefas, visão normal, morte com um Countdown razoável para impostores e de perto apenas, etc).

COMO TRIPULANTE

Como tripulante sua missão é completar as tarefas e detectar impostores, porém para melhor jogar como tripulante e maximizar suas chances de vencer algumas coisas podem ser a diferença entre vitória e derrota.

Contra intuitivamente, porém, no começo do jogo sua prioridade deve ser obter informações e não cumprir tarefas. Evite tarefas em regiões conhecidas por serem fáceis de assassinato como a “Elétrica” no mapa Skeld.

Saiba que os impostores terão de causar confusão, logo, como tripulante, antes da primeira morte, faça apenas as tarefas em locais públicos e movimentados, pouco prováveis de um impostor atacar!

Coletar informações é essencial, observe o comportamento de seus colegas. Impostores não podem fazer tarefas, logo ver quem faz tarefas visuais é essencial para ter certeza em quem confiar.

Ande em grupos de 3  e 5, jamais 2 e 4, em um jogo com 2 impostores ao andar sozinho com mais alguém existe uma chance alta de que este seja o impostor. Ao andar em grupos de 4  2 impostores podem fazer double kills.

Evite votar em 7 pessoas restantes, a não ser que tenha absoluta certeza de quem o impostor é, um erro quando 7 pessoas restantes podem custar o jogo caso os 2 impostores estejam vivos. (7 jogadores significam 5 tripulantes e 2 impostores, caso 1 tripulante seja ejetado se tem 4 tripulantes e 2 impostores, caso cada impostor mate uma pessoa eles vencem a partida).

Sempre faça as suas tasks o mais rápido possível caso morra, isso pode salvar seus amigos tripulantes no futuro.

Como tripulante, caso consiga uma informação valiosa ou essencial não tenha medo de acusar e mostrar os fatos. Mesmo que você seja ejetado você pode ter colocado o impostor em uma situação complicada!

Em resumo!

• Informação é o mais importante, sempre compartilhe o que souber!
• Tasks são secundárias no jogo inicialmente, colete o maior numero possível de dados.
• Ande em grupos quando possível, principalmente se for com alguém que viu não ser impostor!
• Deixe as tasks em áreas perigosas para depois!
• Caso morra foque imediatamente em tasks!
• Só vote em 7 quando tiver absoluta certeza ou quando o numero de impostores for menor que 2!

COMO IMPOSTOR

A parte mais divertida de among us é ser um impostor. Como impostor, porém se tem de levar algumas coisas em consideração! A primeira é, vocês estão em menor número. Logo um impostor ser eliminado é muito pior que um tripulante ser eliminado. Tenha isso em mente antes de jogar seu colega no fogo!

Se um impostor morrer se perde metade de seus companheiros, desta forma vocês devem se proteger o máximo possível.

Novamente matar pessoas é um objetivo que deve cumprir mas não pode ser seu primeiro objetivo. Impostores que matam muito cedo geralmente tendem a ser capturados muito cedo! Por isso mantenha a calma e pense sempre nos próximos passos, em um jogo comum de Among us se tem algum tempo. Não precisa correr com mortes até que pelo menos 1/3 das tasks estejam completas. Foque em obter confiança das pessoas primeiro.

Existem várias estratégias para a vitória como impostores, mas todas elas envolvem duas coisas, não ser pego e confundir ao máximo as informações! O Impostor deve causar a maior confusão de informações possíveis. Ter informações confiáveis é a melhor forma dos tripulantes encontrarem impostores, desta forma manter as informações confusas é a melhor maneira de vencer!

Use a sabotagem a seu favor , não aleatoriamente, sabote a iluminação quando quiser reduzir o que os tripulantes veem, sabote o reator quando quiser que os tripulantes estejam todos em um local só!

Defenda seu companheiro, a não ser que seja impossível, no caso ter sido pego  assassinando alguém, mas sempre tente levantar questões sobre a inocência. Gaste tempo de votação. Caso o tempo acabe terão um tempo para matar e talvez vencer o jogo antes de outra reunião de emergência.

• Evite ser ansioso, não precisa matar nos primeiros minutos de jogo, procure os momentos adequados.
• Sempre gaste tempo e gere informações irrelevantes, evite ao máximo jogar no time dos tripulantes, invente informações, tente confundir, até jogar os tripulantes contra eles.
• Seu companheiro deve ser defendido ao máximo! São 2 contra 8 , não se esqueça, se 1 impostor for reconhecido nas primeiras votações as chances de vitória da tripulação aumentam muito!
• Use sabotagens a seu favor!

CONCLUSÃO

Among Us é extremamente divertido e é gratuito no Mobile! Jogar com amigos é sempre muito mais divertido! Mas não se preocupe em vencer, no fim, é um jogo , e como todo jogo o objetivo é rir e se divertir!

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MANTENHA A CALMA

O primeiro conselho pode parecer piegas, porém é um dos melhores pontos. Ao começar a narrar, manter a calma é essencial. O nervosismo atrapalha na hora de tomar decisões e, mais importante, na hora da improvisação.

Ter alguns pequenos rituais, um copo de água , ou algo que lhe acalme antes das sessões pode ajudar muito, mas, principalmente, tente ver RPG como diversão, um jogo para amigos, ninguém está ali para ser o melhor e fazer as melhores coisas mas para se divertir com as pessoas que gosta.

TENHA UM NÚMERO RAZOÁVEL DE NOTAS

Ter notas é muito importante, saber onde está e qual o objetivo central, porém evite fazer notas demais de forma a se perder ou pior, enrijecer a campanha. Ter planos é bom mas saiba que seus jogadores podem, e vão, quebrar seus planos.  Desta forma, mantenha as notas necessárias e bem estruturadas para a sessão e a campanha em geral.

Anotações ajudam muito, uma maneira interessante de se fazer notas é através de mapas mentais (nosso próximo tópico), mas também podem ser feitas em fluxos ou em pontos gerais.

MAPAS MENTAIS

Mapas mentais são uma forma interessante de planejar sessões ou aventuras. Eles permitem construções complexas e existem diversos programas online gratuitos que permitem criação de diversos mapas mentais!

Ao criar um mapa mental para uma aventura de RPG, pessoalmente descobri que as melhores formas consistem em colocar os pontos centrais primeiro e então as possibilidades. Cada grupo e cada sessão é diferente, logo os mapas mentais ajudam muito a flexibilidade da narração.

CRIATIVIDADE E IMPROVISAÇÃO

A maior parte de qualquer narração é a criatividade e improvisação. Nem sempre os jogadores vão se comportar da maneira como se espera. Nem sempre os dados vão colaborar. Logo, saber improvisar é essencial para manter o fluxo do jogo e essa é a parte mais difícil. Criatividade, assim como qualquer outra habilidade mental é uma habilidade treinada e, por isso, requer possibilidades.

A maior parte das pessoas não treinam sua criatividade no dia a dia ou em qualquer momento, podemos agradecer nosso sistema educativo que quer criar trabalhadores de escritório, e não pessoas. Por isso entender como a criatividade funciona é essencial.

Muitas pessoas acreditam que criatividade é criar algo do nada, sair criando mundos e histórias sem nenhuma restrição, quando, na verdade, criatividade real é saber observar caminhos ao redor de restrições.

Uma boa forma de treinar a criatividade para RPG que eu descobri é ao planejar um conceito:

• – Primeiro faça uma afirmação sobre uma característica do mundo ou da região, por exemplo: “Os coelhos vermelhos são uma praga no império de Altemora”
• – Em seguida contradiga um aspecto central desta afirmação, por exemplo : “Os coelhos vermelhos na verdade são azuis” ou “O império de Altemora não é um império”
• – O terceiro passo é tentar explicar a contradição construindo uma possível aventura. No exemplo talvez uma caça aos coelhos ou uma intriga politica! Se divirta!

CONCLUSÃO

Para quem está começando a narrar ou jogar RPG pode parecer um tanto assustador; sistemas enormes cheios de regras, construções criativas, evoluções e tudo o que tem neste meio. Mas, eventualmente, as coisas se tornam muito mais simples.

Espero que com estas dicas possa ter ajudado potenciais mestres iniciantes por ai!

E não se esqueçam, RPG é para se divertir, então descubram suas próprias limitações e estilos! E se divirtam!

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Aqui vamos analisar alguns sistemas de RPG gratuitos que podem ser encontrados online!

DAEMON

Daemon é um Sistema de RPG aberto que pode ser encontrado online completamente de graça! É possível comprar os livros físicos do sistema, mas os seus módulos principais podem ser encontrados na wiki oficial!

Se trata de um sistema percentual, o que significa que Daemon utiliza dados percentuais (D 100, como discutido na introdução ao RPG). E atributos também percentuais. Sendo feito mais para um jogo mais realista, porém pode ser facilmente adaptado para histórias mais fantasiosas!

Daemon pode ser acessado gratuitamente online a qualquer momento!

Daemon é o segundo mais complexo dos sistemas que trataremos aqui. É o sistema que mais envolve módulos e construções de personagens e tem alguns cálculos mais complexos a serem feitos. Nada que uma ficha automática não resolva!

3D&T

Este é o mais simples dos sistemas apresentados, pode ser encontrado facilmente online e gratuitamente, também é possível comprar a versão revisada e a versão física na pagina da Jambo editora!

3D&T é o mais próximo de “plug and play” que se tem para sistemas de RPG, se trata de um sistema absolutamente simplificado e feito para ter a maior variedade possível de cenários imbuídos nele. Isso tem vantagens e desvantagens. Por ser extremamente simples é fácil para qualquer um fazer sua ficha e começar a jogar. A desvantagem é que, por ser extremamente simples, os jogos muitas vezes vão depender muito mais das “regras da casa”, pois o sistema original não irá cobrir vários problemas que possam aparecer.

STORYTELLER

Storyteller é o Sistema mais complexo e modular dos aqui apresentados, é o principal sistema usado na série “World of Darkness”, é extremamente modularizado e pode ser adaptado a qualquer cenário que o mestre e jogadores tenham em mente. Basta conhecer o funcionamento interno do sistema.

Storyteller pode ser encontrado online em suas várias adaptações e também pode ser facilmente adaptado a diversas estruturas que se deseja. É uma boa para jogadores que querem começar e que tenham um mestre experiente ou para jogadores experientes que querem fazer algo novo!

CONCLUSÃO

Aqui tentamos uma nova aproximação ao RPG, uma grande parte dos problemas  que iniciantes encontram são os vários pay-walls que sistemas de RPG possuem! Aqui, então, listamos alguns sistemas gratuitos para ajudar com isso!

Espero que todos tenham uma boa diversão com amigos!

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Hoje iremos ver como NÃO FAZER tal portabilidade com alguns exemplos das piores portabilidades já feitas e exemplos do que fazer.

DARK SOULS

Dark Souls original é infame por sua portabilidade terrível para o PC, controles não funcionavam corretamente, cheia de bugs e erros gráficos, os shaders vieram cheios de erros e o jogo parava de funcionar e travava constantemente.

Começamos com o exemplo mais infame, ao fazer uma portabilidade você quer garantir a experiencia mais próxima possível de uma plataforma para a outra, obviamente bugs e falhas completas vão não só causar frustrações mas também raiva nos jogadores.

Por isso, tenha certeza que o seu jogo funciona apropriadamente nas plataformas que quer transferir!

DARK SOULS 2 e 3

                As sequências do jogo Dark Souls 2 e 3 foram melhores em todos os sentidos comparativamente a DS 1, os jogos funcionavam. Porém ainda tinham grandes problemas de portabilidade. Os comandos eram estranhos e os prompts continuavam os mesmos das versões console. Ou seja Quando algo aparecia na tela para se apertar algum botão sempre mostrava-se o botão do console e não o ligado ao teclado.

                Ao construir sua portabilidade quer ter certeza de que o jogo possui uma boa tradução em seu menu visual e se traduz bem para a forma como os jogadores usam o teclado. Dark Souls 2 e 3 não tinham nenhum dos dois.

                Para o jogo ser levemente ergonômico em sua usabilidade é preciso realocar boa parte das teclas de comando e ainda existe o problema de , bom, os prompts ainda mostram os botões do controle.

Resident Evil 4

                Resident Evil 4 é outro jogo infame em seu port para computador. Não tinha suporte de mouse, os gráficos perdiam qualidade e a aplicação dos botões do mouse era tão terrível que jogar no PC era um pesadelo. E se você ajustasse as teclas de comando do teclado os eventos rápidos não mostravam o prompt! (Eventos que o jogo é cheio).

                Quando fazendo a portabilidade para PC é importante saber que mouse é uma parte importantíssima! Saber como integrar o mouse ao jogo é essencial. Especialmente um jogo de precisão e tiro como RE 4.

                Ter um bom mapeamento de teclas também é essencial, aliás, é uma das coisas mais importantes no geral. Se não for possível deve-se permitir aos jogadores alterar o mapeamento, como padrão.

Batman: Arkham Knight:

O maior problema deste port foi que era impossível rodar o jogo. O jogo foi otimizado para consoles, porém, pelo que parece, as empresas só pegaram o jogo e fizeram o mínimo possível para que ele rodasse em PC. Acabou que o jogo precisava de quantidades absurdas de RAM para rodar, além de problemas de frames constantes.

                Seu jogo deve ser otimizado para a plataforma que irá ser aplicado.

CONCLUSÃO

Fazer um bom Port é um desafio para desenvolvedores, porém é necessário em um mundo dos games cada vez mais interconectado, (Afinal jogos que se conectam entre plataformas estão sendo bem comuns agora). Por isso, é bom lembrar dos comentários feitos.

Tenha um bom mapeamento de comandos no teclado

Lembre-se que o mouse é essencial, principalmente para jogos de precisão, mira e outras coisas.

O seu jogo deve funcionar o mais próximo possível.

E seu jogo deve ser otimizado para a plataforma que está sendo aplicada.

Neste artigo falamos sobre ports de console para PC por que raramente o port é do PC para o console. Porém os mesmos conceitos devem ser entendidos! Se você é um desenvolvedor autônomo ou trabalhando talvez seja algo a considerar para o futuro de seus games!

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Esta análise vai conter spoilers de Portal2 , é um jogo bem antigo, e spoilers não estragam a experiência de nenhuma forma! Mas se ainda quiser ir fresco para o jogo é bom ir jogar antes de ler!

HISTÓRIA

Portal 2 começa um tempo indeterminado após o fim de portal 1, você novamente controla Chell, a única humana ainda viva presente nos laboratórios Aperture. A última cobaia viva de todos os experimentos malucos de GLAdOS.

Ai entra Wheatley, uma IA que chega para lhe ajudar, acordando Chel e a guiando para fora de sua prisão onde estava dormindo por sabe-se lá quanto tempo. Com a ajuda de Wheatley Chell consegue superar os primeiros desafios, porém o mesmo desaparece por grandes partes do jogo.

Com o auxílio de Wheatley, após vários desafios, a dupla consegue, finalmente, derrotar GLAdOS…. Wheatley, em um surto de agressividade transforma Glados em uma batata, sim, ele coloca o processador dela em uma batata e o entrega para Chell.. Porém… Após alguns momentos ele fica embriagado com o poder e acaba traindo Chell.

Após um surto de Raiva Wheatley  bate no elevador até derrubar Chel em um local misterioso.

Agora a segunda parte do jogo começa! Glados e Chell juntas! Antes inimigas agora companheiras de circunstância. Com o tempo Glados descobre suas verdadeiras origens, Caroline, a fiel companheira do criador da companhia Aperture Science, Cave Johnson. Mas o desenvolvimento da tecnologia está avançando e hoje está se tornando mais popular, até mesmo jogos online estão se desenvolvendo que contam e divulgam de forma lúdica.

Para resumir horas de gameplay, após todos os desafios e coisas estranhas acontecendo na segunda parte de portal 2, e também coisas interessantes, em como a relação de Chell e Glados se desenvolve. Se chega ao encontro final um violento encontro com Wheatley onde se deve colocar Glados novamente no controle e desconectar o núcleo corrompido de Wheatley em uma batalha de vontades que pode levar até ao espaço!

No fim Glados deleta a personalidade de Caroline (Supostamente)… E ativamente cumpre a promessa de deixar Chell ir embora… Finalmente após anos, Chell consegue escapar o terrível centro de pesquisas.

TEMAS

Portal 2 apresenta diversos temas durante sua narrativa, os principais são:

• Como homens poderosos vão tentar o máximo controlar mulheres poderosas, indo a extensões não éticas para isso.
• Como o poder corrompe facilmente e rapidamente.
• Como inimigos podem se tornar amigos.
• Como a obsessão pode levar a destruição do seu próprio ser.
• A opressão de Glados a própria natureza que foi construída

Durante a história de Caroline é mostrado como ela foi manipulada a se tornar Glados e da dor que ela sentiu em cada passo do caminho. Em como ela foi controlada ponto a ponto. Cada desvio era uma modificação. Sempre feita pelos cientistas (representados como homens) da Aperture Science.

O poder corrompe rapidamente e facilmente, o poder é representado como o controle das instalaçõed da Aperture. Wheatley recebe o poder e é corrompido em poucos segundos enquanto Glados, logo após ser restituída ela, supostamente (tenho minhas duvidas), deleta Caroline e, por um momento, parece que iria trair Chell também… Porém desta vez a liberta.

Antigas rivais, Chell e Glados se tornam amigas. Bom,  Chell é bem silenciosa mas é impossível não se apegar a batata Glados!

A obsessão de Cave Johnson com sua pesquisa levou a doença que iria eventualmente levar a sua morte e então sua obsessão com viver para sempre levou a terríveis atrocidades contra sua própria companheira, Caroline.

Durante a narrativa se descobre que Glados é uma vítima de sua própria natureza. O jeito que ela foi construída e restringida como se a própria mente dela estivesse em diversas correntes a fez uma vitima de sua própria existência.

GLaDOS

GLaDOS é, sem sombra de dúvidas uma das melhores antagonistas de todos os tempos, eu a chamo de antagonista por que, conhecendo como ela foi concebida é difícil chama-la de vilã. Uma vitima de sua própria paixão e depois de sua própria natureza ninguém jamais perguntou a Caroline o que ela queria. E muito menos a Glados.

Caroline foi usada por homens poderosos tentando atingir imortalidade e, no segundo que eles viram a força que GLaDOS tinha… Eles a restringiram também em diversos protocolos, cortando a humanidade dela pouco a pouco para que ela fosse subserviente a eles. E ainda assim eles falharam.

A obsessão de Glados com testes… foi programada nela. A falta de empatia também. E ao fim Glados supostamente joga fora sua humanidade em um segundo. Porém, minha interpretação é que, independente do que ela fale, ela não jogou a humanidade fora.

Ao “deletar” Caroline ela só escondeu novamente, mais uma vez a persona poderosa se manifestando. E o fato de que, apesar de tudo, ela cumpre a promessa a Chell no final mostra que o jogo nos mostra que, Caroline ainda existe em algum nível, apesar de quaisquer desculpas que ela jogue sobre “ser mais prático”.

WHEATLEY

O segundo antagonista e o seu primeiro companheiro, Wheatley é na verdade uma IA construída para restringir Glados. Ele é, de fato, construído para ser um idiota. Feito para ter ideias ruins, Wheatley é de certa forma um vilão trágico.

Diferente de Glados a humanidade dele existe apenas em programação, ele é parte de Glados, rejeitado pelo seu próprio eu. E , no segundo que assumiu o controle entrou em uma embriagues de poder absoluta e depois é forçado a vagar pelo frio do espaço pela eternidade.

DESAFIOS

Os desafios de portal 2 são bem diretos, você tem que sair de um ponto e chegar em outro sem cair em poços sem fundo ou morrer para padrões de tiro das torretas e dos lasers letais por todo o laboratório.

Os designs de level são excelentes em todos os sentidos, diversos desafios têm mais de uma maneira de serem resolvidos também. O modo multijogador funciona maravilhosamente bem mesmo após anos e ainda é extremamente divertido.

CONCLUSÃO

Portal 2 foi um clássico instantâneo da época e definiu jogos de desafio e puzzle. O sarcasmo e cinismo de Glados é copiado em diversos jogos pelo espectro. Vale a pena checar portal 2. Ele é vendido na Steam e tem excelentes reviews!

Os temas e os personagens são maravilhosamente escritos.

A trilha sonora é excelente.

Uma experiência que vale a pena!

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A ENTREVISTA

Little Napoleon: Obrigado por avaliar nosso jogo!

Eu:  Sem problemas, é bem interessante! Espero que tenha gostado do feedback e da review.

Little Napoleon: Nós gostamos! Apreciamos o feedback, Por curiosidade, com a nota de 3.5/5 na arte, o que em sua opinião poderia melhorar?

Eu: As vezes alguns dos designs e proporções entram no vale da estranheza, não é comum, é mais em algumas cenas específicas.

Eu: Então, o que lhes deu a ideia de criar o jogo?

Little: Eu sempre quis criar um jogo com temática de transformações, me aprofundar em personagens, reações as mudanças, problemas e desafios em superar os obstáculos que se apresentam pela história. É um gênero rico em possibilidades! Além disso sou um grande fã de história e storytelling, Cultura Escocesa e etc. Então tudo convergiu em Changeling Tale.

Eu: Interessante! Algum plano para os próximos Updates?

Little: Estamos construindo o jogo capítulo por capítulo para o Acesso antecipado no Patreon, então o próximo update será o capítulo 4 de Marion, o fim da linha de história. Estamos muito animados para concluir o conto dela!

Eu: Muito bom! Eu vi no site que existem planos para até 15 interesses românticos e mais conteúdo, porém o jogo apenas introduz as três irmãs MacLeod, vocês tem planos de adicionar mais ou já está implementado?

Little: Não exatamente 15, mas 11 romances – Ainda é bastante. Se jogou o jogo pode ter encontrado alguns dos interesses românticos futuros (Embora ainda não perceba!). Ainda existem diversos que devemos introduzir. O plano é lançar Changeling Tale em três fases, cada fase irá introduzir um  grupo diferente de romances. A primeira fase estará completa ano que vem!

Eu: Legal! Existem planos para sistemas adicionais, como vários romances de uma vez, medidores de afinidade com vários personagens e assim por diante?

Little: Nós podemos fazer algo com um triângulo amoroso no futuro, mas nesta fase estamos limitando os romances a um por vez devido a mecânica de transformação que se relaciona ao romance e as reações dos demais personagens, queremos dar amplo foco aos personagens centrais, o que pode ser difícil com mais de um personagem no romance.

Eu: Entendo, alguma adição mecânica no futuro, como por exemplo mapas para exploração, ou cenas de clickes para investigação/lore?

Little: Nós estamos adicionando mais mecânicas enquanto chegamos aos objetivos de financiamento no Patreon, como minigames, easter eggs, e uma galeria interativa de background com lore adicional. Nosso próximo objetivo será um livro destrancável “Compêndio de Baird para o Lore das Fadas”, o que irá incluir mais arte e informações sobre as criaturas mágicas de Changeling Tale.

Eu: Isso é muito legal! Bom, algum fechamento? Algo que gostaria de dizer?

Little: Obrigado de novo por colocar Changeling Tale nos holofotes! Nosso time colocou bastante paixão no jogo e queremos elevar a qualidade artística e elevar o meio das visual noves para uma mídia passional e emocional! Espero que aproveitem Changeling Tale em 2021 quando for lançado!

Eu: Muito Obrigado, tem alguma mídia social para citar na entrevista?

Little: Você pode citar qualquer uma dessas!

É possível jogar a Demo e aprender mais sobre o jogo aqui: https://littlenapoleon.itch.io/changelingtale

É possível adicionar Changeling Tale a lista de desejos Steam Aqui:  https://store.steampowered.com/app/1232870/Changeling_Tale/

É possível apoiar o desenvolvimento e ver nossos updates constantes no nosso Patreon: https://www.patreon.com/LittleNapoleon

E essa foi a minha entrevista com o Dev de Changeling Tale! Espero que todos tenham gostado! Talvez possam apoiar o desenvolvimento de um pequeno jogo que ainda possui potencial! Quem sabe algo melhor não saia disso?

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Esse jogo possui partes de nudez, sexo, discussões de sexualidade em relações humanas. Não é recomendado para menores de 18 anos.

INICIO

A história se passa em 1919, ao final da primeira guerra mundial um soldado retorna a seu vilarejo natal na Escócia, Ach-no-Craig e encontra lá diversas figuras que fazia anos que não via. A avó. Amigos de longa data, amigas de infância.

Logo ao início são apresentados três possíveis interesses românticos. As três irmãs MacLeod, elas são as mais claras de interesse romântico que aparecem. Porém, ao se aproximar, mesmo que um pouco, de qualquer uma delas o jogador receberá uma visita no meio da noite de sua antiga professora! Ela tem avisos crípticos para ficar longe das MacLeod’s. O qual o jogador ignora (pelo menos na build atual).

Ao desenvolver o vínculo com alguma das garotas um evento acontece! As garotas não são exatamente humanas, não completamente pelo menos. Elas vem de um mundo diferente do nosso.

Como irá enfrentar tudo depende de suas escolhas.

IMPRESSÕES

O jogo é bem interessante, estilizado, porém tem algumas pequenas falhas no geral. Ele mostra uma tendência a diversas vezes te falar o que está acontecendo, mas não mostrar em diversas das cenas apresentadas. Não é um problema constante. É mais notável em quando os personagens estão falando de algo. Mas principalmente no trauma do personagem principal.

Existem diversas rotas já apresentadas e várias planejadas. Afinal o jogo não está completo. O que é ótimo, mostra que o mesmo ainda tem potencial para crescer como visual novel.

ARTE

A arte é bem bonita. Tem um estilo claro e próprio. Bem direto, o que é o essencial para qualquer visual novel. Não entra em ‘anime genérico’ como muitas.

MUSICA

A trilha sonora é incrivelmente competente e bem desenhada, assim como efeitos sonoros distintos. Apenas desejo que tivessem mais músicas de fundo para se tocarem. Porém elas não enjoam rápido igual é bem comum. São músicas suaves, bem estruturadas e são bem ambientadas.

NOTAS

• Os elementos do menu são muito pequenos durante o jogo, difíceis de ver
• Seria interessante ter um medidor de relacionamento com as pessoas da cidade. Saber como está se saindo no geral.
• Alguns sons de fundo ajudariam muito.
• Mais impressões da guerra que o personagem principal passou e como isso demora a ser superado, também em como ele terá de trabalhar em si mesmo para superar.

CONCLUSÃO

Changeling Tale é um jogo com extremo potencial de história e alguns pequenos problemas, mas nada que, pelo menos por enquanto, trave a experiência. A história toma seu tempo para apresentar personagens e relações e com isso nos faz nos importar mais. Estou bem curioso em como vão levar a história daqui para frente, quais caminhos serão apresentados nas rotas! Changeling Tale irá lançar em algum ponto de 2021! Fiquem de olho

REVIEW

Diversão: 4/5
Jogabilidade: 2,8/5
Musica/Efeitos: 4,8/5
Arte: 3,5/5
Narrativa: 4,5/5 (Está em inglês)
Total: 3,92/5

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NARRATIVA

Terei de trazer a mais pura sinceridade, eu não faço a menor ideia sobre o que a narrativa se trata, mesmo após horas de jogo. Algo envolvendo sombras em uma civilização do passado… Algo sobre magia e escavações, nada muito concreto é apresentado nas primeiras horas. Isso se repete por todo o jogo.

Durante vários momentos do jogo se encontra uma missão e ela explica algumas coisas mas não te apresenta o contexto, vá ao forte X e resgate a essência Y para incrementar a potência Z. Sendo que eu não faço a menor ideia do que é X, Y ou Z. Sem contexto se tornam só palavras vagamente soando em jargão de fantasia genérico.

GRAFICOS E ARTE

Os gráficos são bem bonitos, porém a interface deixa tudo mais confuso. A interface ocupa boa parte da tela para qualquer ação que se deseje tomar. Logo se está apreciando muito mais os ícones do que as artes do jogo. A arte, por outro lado, é muito interessante, tem uma boa estética visual.

Deixando de lado os impedimentos os visuais do jogo são realmente impressionantes. São bem detalhados e amplos de visão, é um jogo com uma excelente estética! Existem poucos jogos da mesma categoria que se encaixam na análise visual de Black Desert.

PROBLEMAS DE INTERFACE

MMOs por natureza terão interfaces complexas. Cheias de ícones, habilidades, skills e possibilidades. Porém, as interfaces fazem o melhor para serem ergonômicas ou, pelo menos, intuitivas. A interface de Black Desert é uma confusão completa. Atalhos estranhos, skills confusas, peças de coleção não diretas, navegar pela interface de Black Desert Online é como olhar para um mapa de antes da internet sem nunca ter visto um. É confuso, estranho e parece estranhamente ultrapassado.

DESIGN DE QUESTS

Aqui veio o maior problema de um  jogo com tanto potencial mas ao mesmo tempo o aspecto mais importante de qualquer mmo é completamente nada imaginativo. As quests são variações desses três pontos.

1. Va ali e mate X coisas
2. Va lá e fale com tal pessoa
3. Va ali e pegue tantos itens (que geralmente requer matar coisas)

Isso de novo e de novo e de novo. Nada inovador, nada imaginativo, só… entediante.

CONCLUSÃO

Black Desert é um jogo com uma incrível imagem visual, gráficos e um dos melhores editores de personagem que existem por ai… Porém, as quests repetitivas, a continuidade de andar para todo lado. Esquemas de interface confusos e narrativa ainda mais confusa fazem um enorme desserviço ao jogo.

NOTAS
Diversão: 2,2/5
Gráficos e Arte: 4,5/5
Narrativa: 1,5/5
Musica e efeitos: 3/5
Jogabilidade: 2/5
Total: 2,64/5

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