Ruby - Animes Online BR https://animesonlinebr.org viage com a gente no Animes Online BR Thu, 13 Jan 2022 22:38:11 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://mundodosanimes.com/wp-content/uploads/2022/08/cropped-14c6bcf3-be6c-4046-ae51-74e8880e70ba-scaled-1-32x32.jpeg Ruby - Animes Online BR https://animesonlinebr.org 32 32 NEO: The World Ends With You – De volta à Shibuya https://animesonlinebr.org/review/neo-the-world-ends-with-you-de-volta-a-shibuya/ https://animesonlinebr.org/review/neo-the-world-ends-with-you-de-volta-a-shibuya/#respond Sat, 15 Jan 2022 18:00:48 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=29647 Introdução Anunciado no final de 2020, NEO: The World Ends With You (NEO: TWEWY) é a continuação de The World Ends With You

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Introdução

Anunciado no final de 2020, NEO: The World Ends With You (NEO: TWEWY) é a continuação de The World Ends With You (TWEWY), lançado em 2007 para Nintendo DS. Com novas mecânicas, gráficos e uma história inédita, NEO: TWEWY foi lançado em 2021 para Nintendo Switch, Playstation e Windows (via Epic Store). Confira o trailer de lançamento abaixo:

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=YS-Ab3Ee0P4[/embedyt]

NEO: um novo jogo

Alguns dos muitos personagens de NEO: TWEWY

Assim como seu antecessor, NEO: TWEWY se passa em Shibuya. Dessa vez, o jogador controla Rindo, o novo protagonista da série.

A história começa com Rindo na estação de Shibuya, próximo à estátua do Hachiko. Rindo recebe uma mensagem de seu amigo Fret, dizendo que resolveu esperar por ele na 104 (uma espécie de shopping/conjunto de lojas). Irritado, Rindo vai ao encontro de Fret. Ao encontrarem-se, Fret entrega a Rindo um “pin” (broche) misterioso, que, segundo Fret: é super descolado e “daora”.

Assim que ambos recebem seus pins, Rindo e Fret são transportados para uma versão alternativa de Shibuya onde ninguém pode vê-los, o Underground (UG). Ao chegarem à UG, os meninos se deparam com um jogo mortal entre equipes, o jogo dos Reapers. O prêmio? Voltar à vida. Ou… isso é o que o jogo quer que você pense.

Diferente de TWEWY, dessa vez, nossos protagonistas não estão mortos. E então começa a jornada de Rindo e Fret; tentando sair dessa furada. Além desses dois personagens, mais alguns rostos conhecidos e desconhecidos juntam-se a Rindo para integrar os Wicked Twisters, uma das equipes do jogo dos Reapers.

Pins e hack ‘n slash

NEO: TWEWY. Pins em destaque
Pins em destaque com os protagonistas de NEO: TWEWY mais ao fundo

A história de NEO: TWEWY começa com um pin, gira em torno de pins e acaba com um pin. Os pins ou broches, são o que conferem poderes e habilidades especiais a Rindo e seu grupo. É possível colecioná-los ao comprá-los de lojas ou em batalha, enfrentado diferentes tipos de Noise. Com os pins é possível disparar raios, levitar objetos, acorrentar inimigos, perfurar e até mesmo usar uma espécie de espada a laser.

Diferente de TWEWY, onde os broches eram ativados por gestos específicos no touchscreen do Nintendo DS, agora são ativados por botões do controle. Os comandos variam de apertar e segurar até apertar continuamente. Cada personagem do grupo de Rindo pode equipar um broche específico para ser usado em batalha, onde o jogador controla todos os personagens ao mesmo tempo.

Parece uma bagunça, mas é “uma bagunça organizada”. Quanto mais você entra em combate, mais você quer lutar. É um ciclo viciante e fluido.

Além do combate, NEO: TWEWY traz algumas modificações significativas para a franquia, como a estilização 3D e gráficos melhorados, o sistema de lojas e o de restaurantes. Assim como todo bom JRPG, podemos customizar o personagem em NEO: TWEWY. Apesar das mudanças não aparecerem esteticamente falando, ela fortalecem o personagem oferecendo mais defesa, ataque ou bônus especiais. Essa customização se dá por meio das roupas e apetrechos que podem ser adquiridos em lojas distribuídas por toda Shibuya.

Além das lojas, também é possível consumir alimentos em restaurantes. As refeições oferecem boosts permanentes aos personagens. Porém, vale ressaltar que se eles estiverem muito cheios, não será possível comer mais nada até que a digestão seja feita.

Outro ponto interessante que foi adicionado em NEO: TWEWY foram as “social threads”. Por meio delas, é possível estabelecer laços com personagens secundários e adquirir habilidades por meio dos pontos de amizade. A maioria dessas threads são desbloqueadas por meio de side-quests ao longo dos dias da semana do jogo. As side quests são relativamente simples, mas oferecem boas recompensas como incentivo para fazê-las, como a utilização de comandos repetidos, equipagem de pins duplicados ou de múltiplos pins especiais, etc.

Arte e Trilha Sonora

A arte ainda é fortemente influenciada pela Urban Culture, com fortes traços estilo cartoon e com referências clássicas ao grafitti e arte de rua. O mundo de NEO: TWEWY é vivo, vibrante e colorido.

E o que falar da trilha sonora? Simplesmente espetacular! Alguns faixas são reaproveitadas e remixadas do TWEWY original, enquanto que outras são próprias do NEO. E que músicas! Cheias de carisma e fortemente inspiradas pelo hip-hop, funk (não o que conhecemos hehehe), pop e rock.

Conclusão

NEO: The World Ends With You entrega tudo que os fãs de longa data da franquia aguardavam e é ao mesmo tempo uma excelente porta de entrada para novos jogadores. Gráficos e desempenho excelentes, junto de uma história bem narrada, somado a fatores de nostalgia, como o retorno de antigos personagens, formam a receita definitiva desse belíssimo JRPG que recomendo a todos os leitores do NSV.

Se quiser saber mais sobre o antigo jogo da franquia, leia nossa análise de TWEWY por aqui.

Notas

História: 5/5

Jogabilidade: 5/5

Arte: 5/5

Trilha Sonora: 5/5

Diversão: 5/5

Total: 5/5

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Análise | | Monster Hunter Rise: Vamos à Caçada! https://animesonlinebr.org/review/analise-monster-hunter-rise-vamos-a-cacada/ https://animesonlinebr.org/review/analise-monster-hunter-rise-vamos-a-cacada/#respond Sat, 01 Jan 2022 15:00:04 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=29346 Introdução Monster Hunter Rise é o novo título da franquia Monster Hunter desenvolvido e publicado pela Capcom. Assim como em outros títulos da

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Introdução

Monster Hunter Rise é o novo título da franquia Monster Hunter desenvolvido e publicado pela Capcom. Assim como em outros títulos da franquia, o jogador cria seu caçador e deve resolver algum problema no mundo em que está inserido por meio da caça a monstros gigantescos. Confira o trailer de lançamento abaixo:

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=sD6eLsO0SJQ[/embedyt]

Japão em Monster Hunter Rise

Lançado exclusivamente para Switch em 2021 e com versões para PC a caminho, Monster Hunter Rise entrega uma jogabilidade sólida e um bom desafio para os jogadores antigos e também para iniciantes.

Como outros títulos da franquia, o jogador controla um caçador customisável e deve exterminar monstros em diversas regiões do mundo. Cada título da franquia apresenta um universo próprio, mapas únicos e inimigos exclusivos.

Magnamalo, um dos novos inimigos de Monster Hunter Rise
Magnamalo, um dos novos inimigos de Monster Hunter Rise

Com Monster Hunter Rise, isso não poderia ser diferente. Desta vez, a temática é mais “japonesa”. As roupas, armas, habilidades, ambientação e até os próprios monstros receberam designs que remetem aos samurais e ninjas. Os alimentos que podem ser consumidos pelo caçador também foram trocados para dangos (doce típico da cultura japonesa)

Dangos, as novas comidas de MH Rise

Matar Monstros

O foco maior do jogo, assim como em outros Monster Hunters, é no fator gameplay. A graça do jogo encontra-se em caçar os monstros, sendo um mais desafiador que o outro. Com a caçada a esses monstros, é possível juntar partes específicas para forjar armas e armaduras mais fortes e até mesmo com resistências ou danos elementais.

Além da temática japonesa do jogo e universo diferente dos outros títulos da franquia, Monster Hunter Rise oferece novos recursos aos jogadores como os amicães e os cabinsetos. Ambos apresentam formas novas de se deslocar pelo mundo e também de deixar o combate mais dinâmico.

Amicães e Cabinsetos

Os amicães, além de auxiliarem no combate, permitem que o caçador os usem como montaria. Se deslocar de uma ponta a outra do mapa nunca foi tão fácil e rápido quanto em Monster Hunter Rise. Além disso, os cabinsetos permitem que o jogador desvie de ataques de inimigos, especialmente de investidas com muito mais facilidade.

O caçador usando um amicão como montaria

Além do fator locomoção, os cabinsetos introduzem um novo tipo de combate ao jogo, o que gosto de chamar de “rinha de monstros”. É possível nocautear um montro e usar o cabinseto para montar encima dele por um tempo limitado. Nesse tempo, é possível se deslocar pelo cenário, atacar outros monstros ou até mesmo colidir contra objetos do cenário para acelerar o processo de caça ao montro.

Monter Hunter Rise: Uma Versão Aprimorada de World?

Quando digo que Monster Hunter Rise é uma versão aprimorada de Monster Hunter World, me refiro ao fato de que ele pega todos os acertos de Monster Hunter World e traz para o Rise. O mundo aberto completo e não dividido em sessões, o combate bem polido e os monstros bem balanceados são os pontos altos. Eu, particularmente, não me dei bem com o Monster Hunter World. Achei muito cansativo o deslocamento pelo mapa e as mortes constantes, o que já não aconteceu com o Rise.

Apesar dos acertos, Monster Hunter Rise apresenta vários pontos negativos. A história é bem fraca; além disso, só é possível ver a história em sua totalidade por meio do modo online. O modo online/ co-op de MH Rise é um dos pontos altos do jogo, porém, vale ressaltar que a opção de terminar o jogo completamente sozinho era uma opção válida nos outros títulos. Nesse caso, o jogador atinge uma espécide de final inconclusivo no modo offline, que exige que você obrigatoriamente termine no modo online.

Fora essa questão da história, ao conversar com alguns amigos fãs de longa data da franquia, também descobri que o jogo investiu pouquíssimo em eventos e conteúdos adicionais gratuitos para o modo online. Coisas que já deveriam ter vindo no jogo base, como a própria conclusão da história, foram lançados tardiamente por meio desses eventos. É como se o jogo estivesse incompleto nesse sentido.

Sobre desempenho e gráficos, nada deixou a desejar. Gráficos lindos e performance excelente, tanto no modo portatil quanto no modo TV.

Conclusão

Concluindo, Monster Hunter Rise é um excelente Monster Hunter, com monstros desafiadores e uma lore divertida. Além disso, o modo co-op online, a arte, música e jogabilidade são excelentes. Os pontos negativos ficam por conta da história “incompleta” e “obrigatoriedade” do modo online. Fiquem ligados no NSV para mais análises como esta.

Notas

História – 3,5

Jogabilidade – 5/5

Arte – 5/5

Trilha Sonora – 5/5

Desempenho – 5/5

Total: 4,7

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Análise | | Shin Megami Tensei V – Uma Versão Sombria de Persona https://animesonlinebr.org/review/analise-shin-megami-tensei-v-uma-versao-sombria-de-persona/ https://animesonlinebr.org/review/analise-shin-megami-tensei-v-uma-versao-sombria-de-persona/#respond Sun, 19 Dec 2021 18:45:45 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=29317 Introdução Shin Megami Tensei V, ou simplesmente SMT V, é o novo título da série de jogos de mesmo nome desenvolvido e publicado

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Introdução

Shin Megami Tensei V, ou simplesmente SMT V, é o novo título da série de jogos de mesmo nome desenvolvido e publicado pela Atlus. No jogo controlamos um personagem mudo e sem nome, que é envolvido em uma guerra entre anjos e demônios. Confira o trailer abaixo:

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=mBhl_4Uxa2U[/embedyt]

Shin Megami Tensei V: Uma Versão Sombria de Persona

Devido ao fato de SMT V ser o jogo do qual Persona é derivado, é difícil não estabelecer comparações. Inclusive, isto será bem frequente ao longo da análise.

SMT V é uma versão mais sombria de Persona. O título mais recente, Persona 5, exalava carisma, esperança, justiça. Já SMT V gira em torno de poder, vingança, conflito, destruição.

Outro ponto em que ambas as séries Shin Megami Tensei e Persona divergem, é a dificuldade. Tomando como exemplo Persona 5, por mais que os chefes representassem um desafio, poucas vezes o jogador se deparava com as telas de game over. Já em SMT V, o que mais vi foram essas telas. E pasmem: fora de combates com chefes. Qualquer mero deslize pode custar a vida do protagonista.

Algo que não gostei em relação a SMT V, foi o fato das telas de game over te direcionarem exclusivamente para a tela inicial. Não há opção de “retry”. Nesse sentido achei um atraso em relação a outros JRPGs. Além do jogo ser punitivo, ele passa a se tornar irritante em vez de apenas desafiador.

Da’at, o submundo

Voltando o foco para a história, nela controlamos um personagem mudo e sem nome. Apenas um estudante comum de Tokyo, até que em meio a desaparecimentos e mortes misteriosas na cidade, ele é transportado por acidente para Da’at.

O protagonista sem nome de Shin Megami Tensei V
O protagonista sem nome de Shin Megami Tensei V

Da’at é aquele enorme mundo em ruínas e cheio de dunas de areia que foi apresentado nos trailers. Ao longo da história, o protagonista visita várias regiões de Da’at que equivalem a locais reais de Tokyo, como Minato, Ginza, Ueno, etc. Cada região está amarrada a um objetivo específico da história. 

Para se tornar um deus

Ao ser transportado para Da’at, nosso protagosita conhece sua contraparte: Aogami. Aogami e o Protagonista se fundem e tornam-se um Nahobino. No universo de SMT V, um Nahobino é um ser “completo” (conhecimento e imortalidade) capaz de desafiar Deus, assumir o trono divino e moldar o mundo à sua imagem.

O Nahobino, resultado da fusão entre o protagonista e Aogami

Nesse meio, várias facções surgem com intenções diversas para o mundo. Cada facção é representada por una dupla de personagens. Algumas querem manter a ordem, outros querem o caos, já outros querem abolir o domínio de um deus sobre a humanidade. Em meio a este conflito, cabe ao Nahobino descidir que caminho seguir. Como é possível imaginar, esse “caminhos” representam os possíveis desfechos do jogo. Ao todo, são 4 finais.

Shin Megami Tensei V: um jogo difícil

Anteriormente, mencionei a dificuldade e o desafio que SMT V apresenta ao jogador. A dificuldade é um fato. É como jogar uma versão “Dark Souls” de Persona. Porém, vale ressaltar que ao mesmo tempo que ele é punitivo, é extremamente recomepensador para o jogador toda vez que ele supera um inimigo difícil.

Na imagem, o Nahobino e sua party combatem um abcesso em Da’at

Assim como os “souls” da vida, SMT V tem o foco principal voltado para o gameplay, no caso o combate e a fusão de novos demônios para integrar a party. Apesar da comparação, SMT V tem uma história linear e clara ao jogador; nada no estilo de história contada por lore. Alguns elementos que já conheço de Persona 5, retornam a SMT V, apenas com outros nomes. É possível fundir demônios, comprar itens e gastar glória para fazer upgrades no personagem. Diferente de Persona, SMT V integra os demônios à party como integrantes de fato ao invés de uma persona que pode ser invocada.

Além desses elementos, o jogo também oferece diversas formas de customizar o Nahobino e os integrantes da party por meio da fusão de essências. Esse recurso permite que o jogador transfira resistências elementais aos personagens e até mesmo habilidades específicas. Muitas dessas essências e recursos são encontradas por meio da exploração de cada área no jogo e pela realização de sidequests.

Para quem não gosta de fazer sidequests, tenho uma péssima notícia: é quase que mandatório realizá-las para subir de nível o fortalecer sua equipe. São sidequests bem simples, do tipo “mate tal demônio”, “colete itens do tipo x, y ou z”, etc. Apesar de simples, algumas representam um verdadeiro desafio, afinal, algumas solicitam que você derrote inimigos extremamente fortes. Apesar de serem chatas, elas sempre oferecem boas recompensas em formas de itens, pontos de experiência, novos demônios para fusão e essências.

Trilha Sonora

A coisa que mais senti falta em SMT V foi de uma trilha sonora mais “apelativa” e marcante. As músicas de fundo e de combate em geral são bem monótonas, com exceção de algumas que se superam e combinam perfeitamente com o inimigo ou contexto.

Confidentes? Nem pensar!

Além dos pontos negativos já mencionados, senti falta do desenvolvimento dos personagens secundários dentro da trama e também de uma história mais aprofundada. Em comparação a Persona 5, achei uma história mais raza. Fora isso, vale destacar os problemas de performance no nintendo switch. Tudo bem que o Switch é um hardware mais fraco, mas senti falta de polimento nos gráficos e também na performance. O jogo nunca chegou a “crashar” ou travar completamente, porém as quedas de FPS bruscas ao virar a câmera ou até mesmo a entrar em alguma nova área são bem “escrachadas”. Para um jogo desenvolvido exclusivamente para o Switch, senti um certo descaso ou falta de empenho dos desenvolvedores.

Conclusão

Concluindo, é um jogo que recomendo tanto para fãs de longa data da franquia quanto para aqueles, que assim como eu, é a primeira experiência com Shin Megami Tensei. O jogo é divertido e desafiador, o que certamente renderá boas horas empenhadas em derrotar inimigos difíceis e recriar o mundo. Os pontos negativos ficam apenas para os gráficos, desempenho e falta de recursos associados à dificuldade. Fiquem ligados na NSV para mais análises como essa.

Notas

História – 3,5/5

Jogabilidade – 4/5

Diversão – 3,5/5

Arte – 5/5

Trilha Sonora – 3,5/5

Desempenho – 3,5/5

Total: 3,8

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Análise | | AI: The Somnium Files – Uma Visual Novel Diferente https://animesonlinebr.org/review/analise-ai-the-somnium-files-uma-visual-novel-diferente/ https://animesonlinebr.org/review/analise-ai-the-somnium-files-uma-visual-novel-diferente/#respond Sat, 11 Dec 2021 18:00:53 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=28876 Introdução AI: The Somnium Files é uma “visual novel” desenvolvida e publicada pela Spike Chunsoft. No jogo você controla Kaname Date, um investigador

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Introdução

AI: The Somnium Files é uma “visual novel” desenvolvida e publicada pela Spike Chunsoft. No jogo você controla Kaname Date, um investigador policial que se vê envolvido na trama de um assassinato em série em que o olho esquerdo das vítimas é removido. AI: The Somnium Files está disponível para PC, Xbox, Playstation, Nintendo Switch e mais recentemente passou a integrar o catálogo do gamepass. Confira abaixo o trailer de lançamento:

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=MsfpyCag_q4[/embedyt]

Um Serial Killer está a Solta

O jogo começa com o assassinato de Nadami Shouko, que foi brutalmente assassinada com um perfurador de gelo, teve seu olho arrancado e então exposta em um carrossel. Kaname Date, o protagonista, chega na cena e começa a investigar o caso. Além das capacidades e habilidades de um detetive, Date conta com a assitência de Aiba, sua parceira IA que reside em seu olho prostético. Coincidentemente, a prótese de Date também reside no olho esquerdo (“o que será que vem aí?”).

Shouko Nadami brutalmente assassinada e exposta em um carrossel

Para investigar os casos, Date pode examinar o ambiente e seus diversos elementos para encontrar pistas ou desbloquear ações. Além disso, ao interagir com alguns desses elementos, Aiba se intromete na linha de pensamento do protagonista para complementar a história e contribuir com os fatos.

Toda vez que um suspeito ou possível culpado é encontrado, o foco muda de Date para Aiba. Começam então as sessões de Psync.

Psyncing in

Já no começo de AI, no primeiro caso do jogo, Date encontra uma velha conhecida, uma garotinha chamada Mizuki, Por ela estar presente na cena do crime e possivelmente ter visto alguma coisa útil para o caso, ela se torna o primero caso de Psync do jogo.

O Psync é um procedimento em que um investigador e um suspeito interagem via sonho. Ambos são ligados a uma máquina, em que o suspeito fica inconsciente e dorme. Enquanto isso, o investigador, ligado ao outro lado da máquina entra no subconsciente do suspeito e investiga uma espécie de sonho.

Date e Mizuki ligados à máquina de psync

Assim como os sonhos da vida real, no jogo nada faz sentido. Ao controlar Aiba, o jogador pode interagir com vários elementos do cenário, porém as opções são sempre bem bizarras, como é de costume em um sonho. Opções como rezar, chutar, espancar, rasgar, abraçar, beijar, são algumas das muitas disponibilizadas ao jogador. O melhor de tudo é que são sempre ações que não condizem com o objeto (Ex.: Flor –> Espancar, Beijar ou Conversar?).

Nos sonhos nada faz sentido

Vale dizer que cada ação tem um preço. O “preço” nesse caso é o tempo. Date pode passar apenas 6 minutos no somnium (mundo dos sonhos), porém esse tempo não condiz com o da realidade do jogador. O tempo passa vagarosamente dentro do Somnium e é possível encontrar itens que reduzem o custo das ações (Ex.: Algo que custaria 100 segundos pode custar apenas 1).

Dentro de cada Somnium, Aiba deve resolver desafios e quebra cabeças para desbloquear “trancas mentais” (mental locks). Essas trancas representam pedras no caminho para a descoberta de pistas importantes no subconsciente dos suspeitos. Ao resolver os desafios, mais da índole de cada suspeito é revelada, incluindo acontecimentos que levariam aos desfechos apresentados pelas pistas.

O Poder das Escolhas

Assim como outras visual novels, AI tem várias rotas. No início o jogo não deixa isso bem claro, sendo inicialmente chocante para o jogador chegar em um final ruim e os créditos rolarem. Porém, a partir da primeira jogada completa, o jogador desbloqueia uma espécie de flowchart, onde é possível revisitar acontecimentos anteriores e voltar em pontos onde a história diverge.

Sim, a história tem várias ramificações com vários desfechos. Em alguns momentos o jogo te expulsa da história porque você ainda não visitou pontos chaves no flowchart que seriam pré-requisitos. É assim que AI guia o jogador. Ele incentiva a exploração livre mas sempre orientando por onde seguir para que as surpresas e revelações sejam mais impactantes. Em alguns somniums é possível escolher entre uma ação e outra, debloqueando finais diferentes para cada rota.

Uma narrativa única

Ao jogar AI: The Somnium Files, a narrativa me lembrou bastante 13 Sentinels: Aegis Rim. A narrativa é não-linear e ramificada. Cada rota é como se fosse uma história separada. No começo parece estranho, mas o protagonista se lembra do que aconteceu em cada uma, como se fossem mundos paralelos (o próprio jogo menciona a teoria) em que a mesma história se repete com desfechos diferentes. Para conseguir o final verdadeiro, é necessário percorrer todas as rotas e esgotar todas as possibilidades.

Apesar de causar estranheza no começo, Ai: The Somnium Files apresenta uma narrativa bem amarrada, coesa e coerente para o universo contruído.

Animações e humor de cair o queixo… num mal sentido

Para mim, os principais pontos negativos do jogo encontram-se na tentativa de fazer piadas ou criar situações de humor, bem como as animações dos personagens (especialmente em cenas de ação e expressões faciais).

O “humor” do jogo é ridículo, constrangedor e machista. Nada de novo sob o sol ao se tratar de um jogo japonês, é claro. Mas o que mais incomoda são algumas situações ridículas, como a que envolve escapar de uma troca de tiros destraindo os atiradores com uma revista pornô. Sim, isso aconteceu no jogo, eu vi, eu estava lá. Além dessa pérola, temos várias outras nesse mesmo nível.

Para complementar o humor ridículo, temos as animaçoes igualmente ridículas. A forma como os personagens correm, atiram e se movimentam é um tanto “não-natural”. Alguns dos problemas envolvem a velocidade de deslocamento, movimento de pernas e braços, etc. Em algumas cenas mais críticas, é até mesmo difícil de entender o que aconteceu (esses são raríssimos). Nesse sentido senti um descaso grande dos desenvolvedores

Conclusão

AI: The Somnium Files é uma boa opção para quem gosta de Visual Novels ou para quem se interessa pelo gênero e não sabe por onde começar. A narrativa do jogo e a loucura da gameplay são os pontos altos do jogo. Os personagens, apesar de estereotipados, são interessantes e misteriosos, cada um levando a uma pista nova na narrativa. O título deixa a desejar no aspecto gráfico, animações, e nos pontos relacionados a humor e solução de situações tensas na narrativa. Ainda assim, é um jogo que eu recomendo pela sua excentricidade.

Notas

História: 3,5/5

Jogabilidade: 5/5

Arte: 3/5

Trilha Sonora: 2,5/5

Diversão: 5/5

Total: 3,8

*Para mais análises, fiquem ligados na NSV

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Análise | | Sakuna: Of Rice and Ruin – A deusa vai à roça https://animesonlinebr.org/review/analise-sakuna-of-rice-and-ruin-a-deusa-vai-a-roca/ https://animesonlinebr.org/review/analise-sakuna-of-rice-and-ruin-a-deusa-vai-a-roca/#respond Sat, 27 Nov 2021 18:00:12 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=28318 Introdução Sakuna: Of Rice and Ruin é um dos mais novos títulos desenvolvido pela Edelweiss, um estúdio de duas pessoas. O título foi

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Introdução

Sakuna: Of Rice and Ruin é um dos mais novos títulos desenvolvido pela Edelweiss, um estúdio de duas pessoas. O título foi apresentado como parte da E3 de 2017 e finalmente lançado em Novembro de 2020. Confira abaixo o trailer de lançamento:

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=aS5Rg6tv9T8[/embedyt]

Sakuna, a deusa da colheita…. e da guerra…

Em Sakuna: of Rice and Ruin, controlamos a deusa Sakuna. Sakuna é o fruto do amor da deusa da colheita original, Toyohana, e do deus da guerra, Takeribi. Com a ausência dos pais, e sendo criada por um dos fieis servos do lorde Takeribi, ela se torna uma deusa mimada e com um péssimo complexo de superioridade.

Sakuna e seu fiel companheiro, Tama

Por ser mimada e ter uma grande herança de família, Sakuna nunca teve de se esforçar para nada. Tudo era dado a ela “de bandeja”. Tudo que a pequena deusa sabia fazer era dormir, beber sakê e desdenhar dos demais deuses. Bom, até que um certo evento acontece e ela entra em uma enrascada com as autoridades divinas.

A deusa vai à roça

No universo do jogo, o mundo é dividido em Lowly Realm (Reino Baixo) e Lofty Realm (Reino Alto). O jogo abre com um grupo de humanos andando sem rumo por uma ponte enevoada. Nesse mesmo instante, o grupo é surpreendido por um bandido conhecido por eles, que os ameaça. Nesse mesmo instante de novo, o bandido e o grupo são surpreendidos mais uma vez, só que por uma Sakuna bêbada.

Como era de se esperar, Sakuna causa uma grande confusão. O bandido cai da ponte e os humanos aproveitam para escapar para o reino dos deuses (lofty realm). Com toda a confusão, Sakuna começa a perseguir os humanos, o que resulta na explosão do armazém principal de arroz dos deuses.

O arroz é o item de maior valor no universo do jogo. Como punição por seus descuidos e por destruir todo o estoque de arroz do reino, nossa protagonista é banida para o Lowly Realm. Para poder voltar ao reino dos deuses, Sakuna deve livrar a Ilha dos Demônios de todos os espíritos malignos enquanto produz arroz para se redimir.

Naturalmente, os humanos também foram punidos, devendo ajudar Sakuna a produzir arroz e libertar a ilha.

Metroid + Harvest ²Moon + Okami

Antes de mais nada, Sakuna: Of Rice and Ruin não é um metroidvania, mas é nítida a influência de Metroid nos elementos side scroller em 2.5D.

Sakuna: Of Rice and Ruin apresenta uma bela mistura entre fases de combate e fases de cultivo. Enquanto Sakuna está na ilha, ela deve cultivar arroz, portanto, é necessário executar tarefas da “roça”, como capinar, exterminar ervas daninhas, adubar a terra, colher e refinar o arroz. Estas partes são sempre de um ponto de vista 3D. Essas são as partes mais “harvest moon” do jogo.

Ao longo da jornada, é possível desenvolver técnicas cada vez mais eficientes de plantio, colheita e processamento do arroz. É possível utilizar a mão amiga dos humanos para produzir novas ferramentas que tornam o trabalho mais fácil.

As fases de combate trazem o aspecto 2.5D à tona. Nessas partes Sakuna deve exterminar demônios pela ilha, derrotar chefes e coletar materiais úteis para a casa, alimentação, fabricação de esterco e cosméticos.

Ao longo do jogo é possível desbloquear vários talentos (skills) de combate, que envolvem o uso de enxadas, foices e o manto sagrado. Sakuna pode fatiar, perfurar, espancar, exorcisar, empurrar e arremessar inimigos. De forma geral, o combate é bem simples ao melhor estilo hack´n slash. Porém, um dos pontos negativos do combate é tentar reproduzir alguns comandos comuns a jogos de luta, como defesa e alguns golpes. Essa mistura simplesmente não combinou.

Vale dizer que o estilo “pintado” da arte e do design dos personagens, lembram muito Okami. Okami é um título fantástico no quesito arte, e com Sakuna não é diferente. Além disso, o jogo também se inspira na ambientação e cultura japonesa.

Pontos Negativos

Aqui não há nada agravante para a qualidade de vida do título, porém vale ressaltar que ele teve alguns problemas de bugs. Bugs existem em todos os jogos, porém não podemos ignorá-los. os principais problemas foram em relação ao uso do manto sagrado. Muitas vezes, ao puxar inimigos, Sakuna acabava caindo eternamente pelo cenário ou então ficava presa no ambiente.

Outro ponto que vale a pena mencionar, é que com o tempo o jogo se torna bem repetitivo. Até a metade do jogo, tudo é relativamente novo, porém, a segunda metade recicla os chefes e a maioria das fases. É como rejogar, mas com inimigos um pouco mais difíceis. Para alguns, isso pode se tornar enjoativo e desmotivador.

Conclusão

Sakuna: Of Rice and Ruin é um título com personalidade própria e que se destaca dentre tantos jogos parecidos ou que repetem as mesmas fórmulas de sucesso. O fato do título ter sido desenvolvido por apenas duas pessoas, torna tudo ainda mais impressionante. O jogo tem uma arte linda e com uma boa representação cultural, religiosa e histórica do Japão. A fidelidade dada aos processos de colheita e processamento do arroz são outros pontos fortes do jogo. Para quem gosta de um jogo para relaxar e explorar, Sakuna é uma excelente opção dentre tantos títulos repetidos disponíveis no mercado.

Notas

História – 4/5

Jogabilidade – 4/5

Diversão – 4/5

Arte – 5/5

Trilha Sonora – 5/5

Total – 4,4

*Fiquem ligados na NSV para mais análises como esta

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Análise | | Immortals: Fenyx Rising – Uma Odisseia Grega https://animesonlinebr.org/review/analise-immortals-fenyx-rising-uma-odisseia-grega/ https://animesonlinebr.org/review/analise-immortals-fenyx-rising-uma-odisseia-grega/#respond Sat, 20 Nov 2021 18:00:27 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=28014 Introdução Immortals: Fenyx Rising, inicialmente apresentado como Gods and Monsters na E3 de 2019, é a nova proposta de mundo de aberto da

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Introdução

Immortals: Fenyx Rising, inicialmente apresentado como Gods and Monsters na E3 de 2019, é a nova proposta de mundo de aberto da Ubisoft que foge de seus padrões e franquias pré-estabelecidas. Immortals foi lançado em 3 de dezembro de 2020 para Playstation, Xbox, Nintendo Switch e Windows. Confira abaixo o trailer de lançamento:

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=dfnuxDszGxI[/embedyt]

Fenyx! Quem?

Em Immortals: Fenyx Rising, controlamos Fenyx. Fenyx é uma personagem totalmente customizável, podendo ser menina ou menino. Além disso é possível customizar o cabelo, cor de pele, corpo, etc. Para fins de praticidade, vou tratar Fenyx como menina, uma vez que foi minha escolha de personagem e também como foi apresentada oficialmente pela Ubisoft.

Fenyx, a protagoista “padrão” de Immortals

Inicialmente, o jogo nos apresenta Fenyx como uma escudeira que naufragou em uma ilha misteriosa. Ao naufragar, Fenyx se vê separada de seu irmão. Temendo o pior, ela começa a explorar a ilha. A partir daí, nossa protagonista se vê envolvida numa trama de deuses e semi-deuses, encontrando vários personagens conhecidos da mitologia grega, como Zeus, Hermes, Afrodite, etc.

A Odisseia de Fenyx

A história começa com Zeus questionando Prometeu sobre a libertação de Tifão, que por vingança, reduz os deuses do Olimpo a meras sombras de si mesmos. Prometeu então diz que vai contar a Zeus a solução para o problema através de uma história. Como você pode imaginar, a história narrada é a de Fenyx, a qual deve ser a heroína da história e a solução para o problema de Tifão.

Zeus questiona Prometeu

A história começa do naufrágio de Fenyx e acompanha ela durante todos os encontros com as figuras divinas do olimpo. Nesse caso, os deuses escolhidos para participar da história são Afrodite, Hefesto, Ares, Atena e Zeus. Com a exceção de Zeus, todos os demais deuses forma amaldiçoados por tifão e se tornaram outra “coisa”. Afrodite foi transformada em árvore, por exemplo. Para libertar os deuses, é necessário cumprir objetivos específicos em cada área do mapa.

O objetivo principal do jogo é libertar todos os Deuses para então confrontar Tifão. Ao longo da jornada, a figura de Fenyx se torna cada vez mais intrigante, afinal de contas, ela é tão capaz quanto um deus ou semi-deus. Conforme a história avança, mais é possível descobrir sobre a origem da protagonista.

Zeus e Prometeu: dois narradores insuportáveis

Como mencionei anteriormente, Prometeu conta a história de Fenyx a Zeus. Conforme a história avança ou até mesmo durante a exploração de mapas, Prometeu e Zeus se intrometem na história. Às vezes falam coisas importantes para a narrativa (Prometeu) mas em várias ocasiões só falam besteiras (Zeus), que revelam muito do caráter dos narradores (especialmente de Zeus). Em todo caso, a história narrada é muito divertida. É possível extrair novas informações sobre o mundo e a mitologia, e também dar boas risadas.

Liberdade para explorar

Immortals: Fenyx Rising é um jogo de mundo aberto, com elementos de RPG. A forma como o mundo é construído e o quadro de habilidades lembram um mix de Zelda: Breath of the Wild com Horizon: Zero Dawn. O mapa é livre para o jogador explorar onde quiser, quando quiser.

Um pouco do vasto mundo de Immortals

Por causa do mapa vasto, o jogo apresenta formas criativas e divertidas de locomoção. Dentre elas temos as montarias e as asas de ícaro. As montarias em geral são cavalos, podendo apresentar variantes épicas, como unicórnios, alces e espectros.

Uma das muitas montarias presentes no jogo

Já as asas de ícaro, é um dos muitos upgrades de habilidades encontrados ao longo do jogo. Com elas é possível planar ao estilo Batman em Arkham Knight.

Fenyx encontra as asas de Ícaro

Pode parecer não funcional a primeira vista, mas elas foram muito bem adaptadas para o mundo aberto e, conforme o jogador faz melhorias nelas, é possível praticamente voar. As asas eram minha forma favorita de me movimentar pelo mundo.

História, desafios e colecionáveis

Além da história principal, há vários elementos de mundo aberto que oferecem boa distração para o jogador. Dentre elas temos os portões de tártaro, os desafios e os colecionáveis. Os portões do tártaro se assemelham às “shrines” de Zelda.

Cada portão apresenta um desafio único ao jogador, que podem variar de desafios de combate, tempo, ou quebra-cabeças. Como recompensa, as câmaras oferecem raios de Zeus, que servem de moeda de troca para fazer upgrades em Fenyx.

Os desafios de mundo aberto envolvem puzzles de afresco, arpa e esferas. Além desses também temos os desafios de arco e flecha e velocidade. Todos eles oferecem moedas de troca para upgrades da protagonista. É possível fazer melhorias nos status de vida e energia de fenyx, além de comprar novos ataques ou então reforçar os já adquiridos.

Mas com tanta coisa no mapa, como localizar isso tudo? Nisto entra Fósforo.

Fósforo, o leal companheiro

Fósforo, o leal companheiro de Fenyx

Fósforo é uma fênix que Fenyx resgata no começo da história e que prontamente se alia a ela. Porém, ele não é apenas um mascote fofinho. Fósforo atua como os olhos de Fenyx no mundo aberto para localizar pontos de interesse. Além disso, ele oferece opções diferentes de ataques que se unem aos da protagonista. É possível até mesmo ficar invisível com sua ajuda.

Além das melhorias de combate e de visualização do mundo aberto, é possível adquirir novas skins para fósforo que garantem melhorias diferentes para ele e para Fenyx.

Pancadaria ao estilo grego

Aliado ao mundo aberto, Immortals: Fenyx Rising é um jogo hack ‘n slash. O combate é satisfatório e fluido. Fenyx pode equipar-se com espadas ou machados. Além disso, conta com opçoes de defesa como desvio e parries. As espadas e machados apresentam múltiplas variantes que podem ser encontradas no mundo aberto em baús de tesouro. Cada um dá um efeito diferente ao combate da protagonista.

Um pouco do combate de Immortals

Além das armas básicas, o jogo oferece habilidade de combate especiais que envolvem Fósforo e habilidades especiais dos deuses. Dentre as habilidades temos o martelo de Hefesto e as lanças de Ares. Cada uma abre possibilidades únicas para estraçalhar os inimigos.

Maldito Tártaro!

Bom, assim como todo jogo, temos pontos negativos. Os principais pontos negativos de Immortals: Fenyx Rising ficam por conta das side-quests e combate repetitivo.

Apesar do combate ser extremamente satisfatório, ele pode se tornar monótono e repetitivo ao decorrer das horas gastas no jogo. Isto especialmente em relação ao chefes, que não exigem algo a mais para derrotá-los.

Em relação às side-quests, praticamente não há nenhuma. As poucas que o jogo nos apresenta são dadas pelos deuses, mas são bem desinteresantes, geralmente envolvendo derrotar algum inimigo genérico do jogo. A diferença é que elas dão alguns ítens especiais ou ítens a mais.

Conclusão

Apesar de alguns pequenos detalhes, Immortals: Fenyx Rising é um excelente título da Ubisoft. Diria até que a Ubisoft em parte se redmiu com o lançamento do jogo. Ele une vários elementos de títulos de outras franquias que deram certo, porém ainda assim apresentando sua própria identidade. O combate fluido somado a um mundo vasto e lindo de se explorar, tornam Immortals um dos jogos obrigatórios para quem gosta de exploração e hack ‘n slash.

Notas

História – 4/5

Jogabilidade – 4/5

Arte – 5/5

Trilha sonora – 5/5

Diversão – 4/5

Total: 4,4

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Análise | | Tales of Arise – Um grito de liberdade https://animesonlinebr.org/review/analise-tales-of-arise-um-grito-de-liberdade/ https://animesonlinebr.org/review/analise-tales-of-arise-um-grito-de-liberdade/#respond Sat, 13 Nov 2021 18:00:37 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=27396 Introdução Anunciado em 2018, Tales of Arise é o título mais recente da série Tales of. O título foi lançado para Xbox, Playstation

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Introdução

Anunciado em 2018, Tales of Arise é o título mais recente da série Tales of. O título foi lançado para Xbox, Playstation e Windows em 11 de Setembro de 2021. Confira abaixo o trailer de lançamento:

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=2g3XPcVSX_A[/embedyt]

Liberdade ou Morte!

A história de Tales of Arise gira em torno de Alphen, um jovem escravo da região de Cazália. Inicialmente o jogo o trata como Máscara de Ferro, alguém que não se lembra do prórpio rosto e do próprio nome. Além disso, misteriosamente, ele é incapaz de sentir dor. Cansado do abuso dos rehnanos, e vendo uma oportunidade de revidar e libertar o povo de Cazália, Máscara de Ferro se une a um grupo de resistência local para derrubar o lorde tirano.

Nesse momento, nosso protagonista encontra a primeira personagem que o acompanhará durante a jornada. Shionne Imeris é a segunda protagonista de Tales of Arise, rehnana e amaldiçoada pelos “espinhos”. Ao tocar qualquer ser vivo, Shionne incoscientemente causa uma dor excruciante a ele. Como que unidos pelos destino, Alphen e Shionne começam sua jornada para derrubar os lordes do poder e libertar Dahna. Apesar de que o motivo de Shionne é menos nobre e inicialmente nebuloso.

Dahna e Rehna: Mundos Gêmeos

“Dahna? Rehna? Mas do que você está falando?”

A história de Tales of Arise se passa no planeta Dahna, rico em recursos naturais e água. Bem similar ao nosso planeta terra. Porém, há trezentos anos, o povo de Rehna, o planeta vizinho, descende a Dahna para realizar o Torneio de Sucessão, que envolve escravizar o povo Dahniano.

Os participantes do Torneio de Sucessão tratam-se de lordes rehnanos. Cada lorde deve extrair energia astral das regiões às quais foram alocados. Para extrair essa energia, é necessário canalizá-la através do trabalho braçal dos dahnianos. O lorde que mais obtiver energia astral, ascende ao trono de Rehna.

O planeta é dividido em cinco regiões, portanto cada uma tem seu próprio lorde. Cada um deles é inimigo mortal de Alphen e Shionne, que buscam libertar Dahna da escravidão. Enquanto os protagonistas exploram cada região, mais o jogador descobre sobre os motivos por trás dos abusos constantes do planeta vizinho. Não vou entrar em detalhes, uma vez que esse mistério é um dos principais mistérios da narrativa.

Tales of Arise: um “tales of” maduro

Apesar da premissa simples de liberdade e desafiar o destino, Tales of Arise aborda e confronta vários temas importantes. Dentre eles, destacam-se: escravidão, racismo, xenofobia, preconceito, desigualdade social, hierarquia e meritocracia.

Todos esses temas se unem com um ritmo agradável e dando peso à narrativa. O jogo mistura os temas mais sérios com elementos narrativos clássicos de JRPGs, como piadas envolvendo características dos personagens que levam a momentos descontraídos e engraçados.

De certa forma, é uma mudança no padrão de outros Tales of, que são mais baseados na fantasia ou exploram os temas de forma raza.

Personagens, Habilidades e Ars

Assim como outros títulos da série, Tales of Arise conta com um rol de personagens únicos e carismáticos. Cada um tem sua própria personalidade, problemas pessoais e estilo de combate. Similar a jogos como Persona 5 e Scarlet Nexus, Alphen pode estreitar os laços com os outros personagens e desbloquear ataques especiais para cada um deles.

O combate é de longe o ponto alto do jogo. Ele foi completamente reimaginado e melhorado. O combate é tão fluido que o jogador se sente incentivado a derrotar todos os inimigos encontrados nos campos abertos.

Um pouco do combate de Tales of Arise

Apesar de reimaginado, a tradição do combate baseado em Artes se mantém. Ao desbloquear novas Artes, o jogador pode configurar o combate de cada personagem de forma que melhor atenda suas necessidades enquanto estiver controlando ele. A depender dos atalhos selecionados, é possível formar combos devastadores de cem golpes ou mais com facilidade.

Além da fluidez, Tales of Arise apresenta um sistema de ataque supremo que pode ser desbloqueado durante o combate, ao tomar ou infligir dano. Cada personagem tem seu próprio super-ataque. Em parceria com o super-ataque, os personagens podem combinar seus ataques em certas ocasiões para finalizar rapidamente encontros com inimigos.

Unreal Engine, forte aliada da direção de arte

A mudança da engine gráfica para Unreal Engine 4 foi um dos maiores acertos da Bandai. Os personagens ficaram mais reais e mais vivos. Além disso, os cenários passaram a ser mais coloridos e com maior sensação de realidade e de ser palpável.

Cada ambiente ganha vida e profundidade com a Unreal Engine. Isto somado à direção de arte tradicional da série “tales of”, transforma cada cena, cada ambiente em um cenário digno de foto.

Conclusão

Tales of Arise é um JRPG obrigatório para fãs dos gênero e da franquia. Com uma história que não deixa pontas soltas somada a um combate agradabilíssimo, Tales of Arise inova a série “Tales of” e traz novos ares à franquia. Além disso, é uma excelente porta de entrada para novos jogadores, sendo ele a melhor versão de Tales já apresentada pela Bandai.

Continuem ligados na sessão de análises da NSV!

Notas

História – 4,5/5

Jogabilidade – 5/5

Arte – 5/5

Trilha Sonora – 5/5

Diversão – 5/5

Total – 4,9

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Análise | | Metroid Dread – Sinta o terror https://animesonlinebr.org/review/analise-metroid-dread-sinta-o-terror/ https://animesonlinebr.org/review/analise-metroid-dread-sinta-o-terror/#respond Sat, 30 Oct 2021 19:00:58 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=27140 Introdução “Dread“, no português, “medo, terror, horror”. Este é o tema principal do novo título da saga 2D de Metroid que foi anunciado

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Introdução

Dread“, no português, “medo, terror, horror”. Este é o tema principal do novo título da saga 2D de Metroid que foi anunciado de surpresa na Nintendo Direct da E3 de Junho de 2021. Confira abaixo o trailer de anúncio de Metroid Dread, lançado exclusivamente no Nintendo Switch:

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=8NjCICl7dDo[/embedyt]

História

Metroid Dread acompanha Samus Aran em uma jornada ao planeta ZDR. Quem já acompanhava a franquia, sabe que os inimigos da franquia são os Chozo e os Parasitas X, que foram exterminados nos títulos anteriores.  Porém, em Metroid Dread, foi detectado um sinal de vida de Parasita X no planeta em questão.

Para investigar, a Federação Galática enviou sete EMMIs ao planeta para fins de pesquisa e extração de amostras. Porém, por algum motivo desconhecido, a Federação perde o contato e o sinal dos EMMIs e manda então nossa querida Samus para investigar, já que ela é a única imune aos parasitas.

Chegando lá, Samus é confrontada por um guerreiro Chozo remanescente, que a derrota e remove todos os poderes e melhorias do traje da protagonista. A partir disso, o jogo introduz o jogador aos aspectos metroidvania do título, como a aquisição de upgrades e desbloqueio de novas habilidades. Além disso, Metroid Dread também introduz o jogador aos elementos “dread” do jogo, os EMMIs.

Samus com seu traje enfraquecido

Dread

Como mencionei acima, o jogo gira em torno do clima de tensão, medo, apreensão. Além dos inimigos tradicionais, os inimigos principais de Metroid Dread são os EMMIs. Os EMMIs são robôs de exploração planetária que deveriam servir à federação à qual Samus é afiliada, porém, por algum motivo eles foram reprogramados e se tornaram hostis a ela.

Os EMMIs são inimigos ágeis, velozes, fortes e implacáveis. Eles habitam certas áreas do planeta ZDR que devem ser exploradas por Samus. Porém, são inimigos que devem ser evitados a todo custo. Ao dar de caras com um EMMI, Samus deve fugir o mais rápido possível, uma vez que ao ser capturada, a protagonista possui apenas duas janelas de contra-ataque para escapar das garras do EMMI. Parece simples, mas esta que vos fala foi vítima de EMMIs por incontáveis vezes ao longo do jogo.

Samus “driblando” um EMMI

São os EMMIs os responsáveis pelo clima “dread” do jogo. A perseguição associada a uma trilha sonora de tensão, transformam as zonas de EMMI em um verdadeiro filme de terror. Um passo em falso pode significar uma tela de fim de jogo.

Contudo, os EMMIs não são indestrutíveis. Parte da proposta de Metroid Dread, é que o jogador elimine cada um dos sete EMMIs espalhados pelo planeta para desbloquear novas habilidades e upgrades para Samus. Para destruí-los, é necessário adquirir uma carga de energia específica para potencializar o canhão de Samus, que então torna-se momentaneamente capaz de destruir a carcaça dos EMMIs.

Upgrade temporário do canhão que permite derrotar os EMMIs

Metroidvania em sua melhor forma

Assim como os títulos inspirados pelos Metroids originais, Metroid Dread é um excelente metroidvania. Todos os elementos estão presentes, desde o incentivo à exploração até os upgrades para Samus. O combate, diferente de alguns metroidvanias mais atuais, é focado em elementos de shooter 2D.

Metroid Dread também dispõe de elementos de combate corpo a corpo e de contra-ataques. Em partes, o combate baseado em tiros lembra um pouco do combate de Megaman. É possível carregar os tiros, atirar mísseis, atacar de paredes, etc. Apesar da vasta gama de ataques, o melhor de todos é os contra-ataque no estilo parry, que matam instantâneamente os inimigos.

Além dos elementos clássicos de um bom metroidvania, Metroid Dread aventura-se com a inclusão de elementos stealth em seu repertório. Para ajudar os jogadores a escapar dos EMMIs com um pouco mais de facilidade, os desenvolvedores incluiram um recurso que lembra uma capa de invisibilidade. Essa capa, impede que o EMMIs detectem a Samus dentro de suas zonas por tempo limitado.

Apesar disso, a “capa” não é onipotente. Caso Samus esbarre com um EMMI, ela deixa de ser invisível. Além disso, a capa reduz drasticamente a velocidade de movimento de Samus. Se mal calculado, pode acabar sendo um tiro no pé e causando a captura de Samus pelos EMMIs.

Metroid-souls?

Hehehe, brincadeiras à parte, Metroid Dread traz uma gama considerável de chefes para seu repertório. Conforme Samus explora o planeta ZDR, os chefes vão ficando mais difíceis. Este foi mais um dos elementos que me lembrou Megaman.

Um dos primeiros chefes encontrados por Samus em Metroid Dread

Cada chefe tem um padrão de ataques e até fases diferentes. Apesar de desafiadores, não são impossíveis de derrotar ou que causem algum tipo de “rage-quit” no jogador. Para quem gosta de enfrentar chefes e explorar, Metroid Dread é um prato cheio.

Trilha Sonora

A trilha sonora de Metroid Dread é outro ponto positivo do jogo. Cada faixa foi composta para transportar o jogador para outro planeta. As faixas musicais de tensão ambiente junto com os efeitos sonoros emitidos pelos EMMIs enquanto eles caçam a Samus passam uma sensação de pânico única ao jogador.

Conclusão

Metroid Dread faz juz ao nome Metroid e ao gênero que inspirou. O título traz tudo de melhor da franquia para a nova geração de consoles Nintendo.  Apesar de ser uma sequência direta dos jogos anteriores da franquia, não é necessário ter jogado eles para entender a história ou aproveitar o jogo. Metroid Dread é um jogo obrigatório para jogadores assíduos da franquia e também para qualquer amante do gênero Metroidvania.

Fiquem ligados na NSV para mais análises de games!

Notas

História – 5/5

Jogabilidade – 5/5

Música – 5/5

Arte – 5/5

Diversão – 5/5

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Análise | | Nioh 2 – Transforme-se num Yokai https://animesonlinebr.org/review/analise-nioh-2-transforme-se-num-yokai/ https://animesonlinebr.org/review/analise-nioh-2-transforme-se-num-yokai/#respond Sat, 16 Oct 2021 19:00:15 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=26495 Introdução Com o grande sucesso de Nioh em 2017, em 2020 a base de fãs e jogadores do título original foi agraciado com

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Introdução

Com o grande sucesso de Nioh em 2017, em 2020 a base de fãs e jogadores do título original foi agraciado com um novo jogo da série intitulado de Nioh 2. A sequência também teve produção e publicação pela Team Ninja e Koei Tecmo respectivamente. Apesar de ser recente, Nioh 2 recebeu uma versão remasterizada para a nova geração de consoles em conjunto com o primeiro jogo. Nioh 2 está disponível para PS4, PS5 e Windows. Confira abaixo o trailer de lançamento e o trailer da Nioh Collection:

Trailer de Lançamento

Nioh Collection

Continuação?

Apesar de ter “2” no título, o Nioh 2 trata-se de uma prequel à história de seu antecessor. A história de Nioh 2 se passa durante o início da Era Sengoku, enquanto seu antecessor acontece no final.

Diferente do título anterior, em que o jogador controlava obrigatoriamente William, em Nioh 2 o jogo permite a criação de um personagem (homem ou mulher).

Algumas das customizações possíveis em Nioh 2

Além disso, é possível nomear o protagonista de acordo com as preferências do jogador. Apesar disso, ao longo da histŕoria, os demais personagens tratam o protagonista como Hide.

Era Sengoku – O Início

Assim como no título anterior, Nioh 2 também é influenciado fortemente por acontecimentos da história japonesa mesclado a elementos místicos e sobrenaturais. Ao longo da jornada é possível encontrar diversos elementos do folclore japonês, assim como figuras históricas reais.

Como mencionado anteriormente, em Nioh 2 controlamos nosso próprio protagonista, conhecido no universo do game como Hide. O protagonista começa sua jornada em um vilarejo infestado de yokai e bandidos. Após o confronto com o primeiro chefe do jogo, uma característica única de Hide vem à tona: nosso protagonista é meio-humano, meio-yokai.

Uma das formas yokai do protagonista

Ao perder o controle de seus poderes yokai após o conflito com o primeiro chefe, o protagonista é resgatado por Tokichiro, um mercador de “pedras espirituais”.

Um Viajante, Um Observador

Como você pode imaginar, caro leitor, as “pedras espirituais” tratam-se da Amrita, a moeda de troca do jogo anterior e motor da história. Assim como na história de William, a exploração e comércio da Amrita foram os grandes responsáveis por moldar o período histórico da Era Sengoku. Quem ascendia ao poder, morria, vivia ou virava Yokai; tudo era controlado pelas pedras.

Neste contexto, a aliança entre Hide e Tokichiro em sua busca por amrita leva os personagens a interagirem com diversas figuras históricas e a participar de momentos decisivos da história japonesa.

Diferente de William, Hide atua como um personagem que é “levado pela corrente”. William tinha um objetivo claro e um inimigo que precisava derrotar. Enquanto isso, Hide embarca em uma jornada de auto-descobrimento e companheirismo; participando quando requisitado e em prol dos interesses de outrem.

Apesar da aparente falta de objetivo do protagonista, logo a história apresenta alguém para perseguir. O principal antagonista da trama é uma entidade misteriosa entitulada de Kashin Koji. Kashin Koji é então o responsável por todos os empecilhos encontrados por Hide ao longo da história, incluindo traições, corrupção e ataques de yokai.

Transforme-se num Yokai

A grande novidade de Nioh 2 é a capacidade de explorar as habilidades yokai do protagonista. Apesar da história se passar antes dos acontecimentos do primeiro jogo, as mecânicas de gameplay são verdadeiras sucessoras do primeiro título.

Alguns elementos permanecem, como a troca de posturas (alta, média e baixa) para se adaptar ao combate, o uso de amuletos para buffs e debuffs e o uso de consumíveis. As principais armas do jogo anterior também retornam.

Para complementar o combate, Nioh 2 recebeu a adição fixa de três novas variações de arma (tonfas, odachi e foice-borboleta) além dos sistemas de counter, despertar e invocação baseados nos poderes yokai do protagonista.

Um pouco do combate demonstrando o uso da foice-borboleta

O sistema de counter permite encontrar aberturas contra inimigos humanos e yokai em combate, geralmente causando danos críticos ao inimigo. O sistema de despertar transforma o protagonista completamente em um yokai, causando danos críticos aos inimigos por um curto período de tempo. Além desses dois, Nioh 2 conta também com um sistema de invocação. Esses sistema permite que o jogador equipe os espíritos de yokai derrotados, podendo chamá-los ao combate para causar danos devastadores.

Além disso, adionado às barras de ki (energia) e vida, temos a barra de energia yokai, que permite que o jogador invoque os espíritos caídos. Além disso, essa barra é o que garante a sobrevivência dentro dos reinos yokai encontrados ao longo dos mapas. Estes pequenos reinos drenam o ki do jogador, fazendo com que muitas vezes ele dependa da energia yokai para sobreviver.

Co-op

Sim! O co-op faz seu retorno triunfal em Nioh 2. Devido aos pedidos dos jogadores e boa aceitação da comunidade, desta vez os desenvolvedores resolveram caprichar no modo multiplayer. Na essência, Nioh 2 tem o multiplayer quase idêntico ao seu antecessor. Porém, agora os copos ochoko (item necessário para chamar outros jogadores) são mais abundantes. Além disso, o jogador também pode invocar IAs por meio de tumbas benevolentes.

Desempenho

Assim como seu antecessor, Nioh 2 pode ser adaptado para priorizar frames ou qualidade gráfica (modo filme ou ação). Para esta análise, considerei a versão de lançamento que joguei em 2020 em um PS4 Slim. Até terminar as mais de 20 horas de jogo, não me deparei com nenhum crash ou bug significante. Além disso, o jogo rodava perfeitamente no console.

Conclusão

Nioh 2 é um excelente jogo souls-like. Além de complementar e estabelecer uma ligação com o primeiro título da franquia, Nioh 2 consegue aperfeiçoar a técnica anterior e inovar adicionando elementos novos à jogabilidade. Apesar de apresentar um protagonista um pouco perdido no começo da história, o jogo rapidamente consegue motivar o jogador a continuar para descobrir mais sobre Hide e também para impedir o novo antagonista da série. Assim como em seu antecessor, Nioh 2 conta com um bela direção de arte, com cenários de tirar o fôlego. Nioh 2 é mais um jogo com o selo NSV de qualidade.

Notas

História – 5/5

Jogabilidade – 5/5

Diversão – 4,7/5

Arte – 5/5

Desempenho – 5/5

Total: 4,9

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Análise | | Nioh – Transforme-se num samurai https://animesonlinebr.org/review/analise-nioh-transforme-se-num-samurai/ https://animesonlinebr.org/review/analise-nioh-transforme-se-num-samurai/#respond Sat, 09 Oct 2021 19:00:28 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=26003 Introdução Nioh é um jogo desenvolvido pela Team Ninja e publicado pela Koei Tecmo. O jogo é inspirado pela série souls, mas com

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Introdução

Nioh é um jogo desenvolvido pela Team Ninja e publicado pela Koei Tecmo. O jogo é inspirado pela série souls, mas com alguns diferenciais, a ambientação japonesa e a temática Samurai. O jogo foi originalmente publicado em 2017 para Playstation 4 e Windows, mas atualmente conta com um remaster para a nova geração de consoles, porém apenas do “lado azul da força” (Sony) e PCs. Confira abaixo o trailer de lançamento e o trailer da versão remasterizada:

Trailer de 2017:

 

Trailer da Coleção Nioh (Jogos remasterizados):

Souls-like japonês

Em Nioh, controlamos William, um marinheiro inglês que chega às terras nipônicas em busca de um inimigo encontrado na Inglaterra. Ao chegar no japão, William encontra figuras históricas que o recrutam para auxiliá-los na guerra civil japonesa que se desenrola, isto enquanto caça youkai (demônios) e persegue Edward Kelley (o inimigo mencionado anteriormente).

Assim como Dark Souls, uma grande parte da história ou lore se encontra no formato de colecionáveis. Mas diferente de seu “antecessor”, Nioh conta com uma história mais bem explicada e narrada por meio de custscenes e acontecimentos históricos. Em Nioh é mais fácil estabelecer uma relação de sucessão de eventos ou “o que aconteceu” em determinados pontos.

Nioh: uma aula de história

Não é exagero quando falo que Nioh é fortemente influenciado por acontecimentos da história japonesa. Para situá-los, caros leitores, Nioh ocorre durante o período Sengoku em meio a uma guerra civil anterior à ascenção de Tokugawa Iyeasu ao trono. Esse é o período da história posterior à queda de Oda Nobunaga, uma das figuras históricas mais populares do Japão.

Claro, vale ressaltar que o jogo também adiciona seus próprios misticismos e sua versão original dos acontecimentos. O período histórico, a maioria dos conflitos e personagens retratados realmente existiram na vida real. Inclusive, William foi de fato um samurai estrangeiro que fez parte da história japonesa.

Alguns fatos divergem do original, como o “dedo da inglaterra” nos conflitos japoneses para a extração da Amrita. A Amrita é o motor principal da história. Se tratam de pedras “mágicas/espirituais” que garantem poderes sobre-humanos a seus usuários. Os Yokai encontrados ao longo da jornada de William são usuários de amrita que se corromperam pelos poderes das pedras. Além disso, a Inglaterra desejava tais pedras para garantir a supremacia de seu poderio militar.

Hack´n Slash ao estilo samurai

Assim como outros jogos souls-like, Nioh apresenta um combate baseado no Hack ´n Slash, mas claro, com uma dificuldade elevada que requer atenção do jogador para não cair em emboscadas ou golpes punitivos. Em alguns momentos, Nioh consegue ser tanto quanto ou até mais punitivo do que Dark Souls.

Bom, mas então é só cortar com a espadinha? Não necessariamente. William pode ser equipado com katanas, katanas duplas, kusarigamas, lanças, machados, tonfas e odachis; em sua maioria armas tradicionais japonesas. Além das armas corpo a corpo, William também pode carregar arcos, canhões de mão e espingardas para combater inimigos distantes. Ao decorrer da história, também é possível equipar talimãs onmiyo (de exorcismo) para auxiliar no combate aos yokai.

Tirando os apetrechos, o sistema de combate conta com um sistema de posturas, sendo ao total três posturas diferentes. Cada uma se foca em determinados aspectos do combate, como ataque, defesa e um modo balanceado. Ao longo do jogo, o jogador pode trocar fluidamente de posturas para melhor se adequar a cada inimigo e até mesmo no meio do combate. O sistema de posturas torna os combates muito mais dinâmico e com várias possibilidades de abordagem.

Um pouco do combate de Nioh

Para complementar o combate com chave de ouro, é possível equipar espíritos guardiões que conferem diferentes buffs para William. Os espíritos também permitem que o jogador desencadeie ataques especiais elementais devastadores; ferramenta muito útil para situações em que o jogador se encontra encurralado.

Co-op?

Para Nioh o assunto do co-op é um tema delicado. Originalmente, Nioh não foi planejado para ser um jogo co-op. Pela demanda dos jogadores, os desenvolvedores incluiram uma espécie de modo co-op. Na verdade são dois modos.

Um deles você cria um lobby e convida seus amigos. Porém, diferente de Dark Souls ou Bloodborne, para que o progresso das áreas tenha valido de algo, é necessário ir do início ao fim se morrer ou usar os santuários como checkpoints. Se morrer, começa tudo de novo.

O segundo modo, é o mais parecido com o tradicional, em que invocamos um companheiro para nos ajudar em batalha. Para tanto, é necessário que o invocador disponha de “copos ochoko”, itens que podem ser encontrados na loot ou em drops de inimigos. Esses copos devem ser sacrificados nos santuários para invocar um aliado.

Mas qual o problema? O problema é a raridade dos copos ochoko. São drops raros. Se o aliado morrer em combate, é necessário sacrificar um novo copo para invocá-lo, o que a longo prazo, pode atrapalhar as sessões co-op. Especialmente se o invocador já possui poucos copos.

Desempenho/Performance

Bom, para esta análise estou considerando a versão de lançamento de Nioh em 2017 rodando em um PS4 FAT, que era o console que eu tinha na época. Nioh rodava muito bem, sem crashes ou problemas de desempenho. Os desenvolvedores foram atenciosos ao ponto de disponibilizar dois modos de desempenho: modo ação e modo filme. Um foca na estabilização de FPS e o outro na qualidade gráfica.

Vale ressaltar que revisitei brevemente o jogo no PS5 e ele roda muito bem pela retrocompatibilidade.

Direção de Arte

A direção de arte de Nioh é algo de aplaudir. Todos os cenários são cuidadosamente criados para transportar o jogador de volta ao período Sengoku do Japão. Com grandes templos, colunas e palácios. Isto sem contar as florestas e as belezas naturais.

Conclusão

Nioh é um excelente jogo souls-like. Apesar de seguir a fórmula padrão, Nioh possui elementos originais que constituem sua identidade, como o sistema de posturas, o próprio combate e o a ambientação. Além disso o jogo é bem polido, com uma jogabilidade divertida, desafiadora e satisfatória. É um título que a NSV recomenda a qualquer jogador que goste desse estilo de jogo.

Notas

História – 4,5/5

Jogabilidade – 5/5

Desempenho – 5/5

Diversão – 4/5

Arte – 5/5

Total: 4,7

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