NSV Mundo Geek - Animes Online BR https://animesonlinebr.org viage com a gente no Animes Online BR Sat, 17 Apr 2021 01:16:47 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://mundodosanimes.com/wp-content/uploads/2022/08/cropped-14c6bcf3-be6c-4046-ae51-74e8880e70ba-scaled-1-32x32.jpeg NSV Mundo Geek - Animes Online BR https://animesonlinebr.org 32 32 Fire Emblem Heroes: Um jogo estratégico pra qualquer celular! https://animesonlinebr.org/review/fire-emblem-heroes-um-jogo-estrategico-pra-qualquer-celular/ https://animesonlinebr.org/review/fire-emblem-heroes-um-jogo-estrategico-pra-qualquer-celular/#respond Sun, 18 Apr 2021 19:03:42 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=20055 Oi! Eu sou a Kurodann, e no texto de hoje vim falar sobre um jogo que não sai do meu celular! O nome?

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Oi! Eu sou a Kurodann, e no texto de hoje vim falar sobre um jogo que não sai do meu celular! O nome? Fire Emblem Heroes!

Fire Emblem Heroes é um jogo estilo gacha e free to play, feito pela Intelligent Systems e Nintendo, para Android e IOS em 2017.


O jogo funciona da seguinte forma: Para enfrentar os  inimigos em um tabuleiro 8×6, os jogadores invocam personagens de qualquer jogo da série Fire Emblem. Para obter esses novos personagens você utiliza a moeda do jogo, que se chama “orb”. Você ganha orbs e outros itens, na primeira entrada do dia e quando cumpre missões no jogo! 

Os personagens possuem também uma cor no triângulo de armas, o triângulo de armas mostra as vantagens de uma cor sobre a outra. o vermelho leva vantagem sobre o verde, o verde sobre o azul e o azul sobre o vermelho. De fora desse triângulo de armas também há os personagens cinza, e personagens cinza não têm atributos de cor, então a regra das cores não se aplica a eles. Armas cinza incluem muitas armas especiais que podem causar efeitos diferentes!

Sim, é um gacha irresistível para um tempo onde todo mundo tá conectado o tempo inteiro! Se você gosta de exercitar o cérebro com estratégias e ama um jogo mobile, Fire Emblem Heroes é pra você, e aqui eu lhe digo o porquê:

1.  Um dos raros jogos de celular que não contém propagandas: Amparados por duas empresas de renome, o jogo te deixa despreocupado pra passar bastante tempo jogando sem ser interrompido por alguma propaganda (o que é bem raro na maior parte dos jogos de mobile hoje em dia)!


2. Existem vários modos de jogo dentro do próprio jogo: Além do modo estória e do coliseu, onde há as partidas ranqueadas do jogo, na aba eventos tem modos rotativos muito divertidos como o Peoes da Loki e a batalha tátil. Peões da Loki é uma batalha de autochess contra a Loki, uma das deusas mais carismáticas e queridas do jogo. e seguindo a regra dos autochess, você precisa de três personagem iguais para que ele avance o nível, se tornando assim mais forte. a regra do triângulo de armas também se aplica aqui, então fique atento para sempre movimentar seu personagem pelo tabuleiro para conseguir a vitória! 

A batalha tátil é um torneio musical, onde seguindo o ritmo das principais trilhas de todos os jogos Fire Emblem, você toca na tela para ajudar o seu time a combater os inimigos! 

3.Downloads com diferentes tipos de qualidade: mesmo que seu celular não seja o mais novo ou o melhor de processador, o jogo te permite 3 tipos diferentes de download, de baixa, média ou alta qualidade. é bom para economizar espaço e continuar se divertindo sem perder espaço pra algo importante no celular!


E então? Está preparado para entrar em vários universos com Fire Emblem Heroes? O jogo está disponível para iOS e Android! Depois me conta o que você achou!

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Boku no Hero Academia: Um resumão da terceira temporada! https://animesonlinebr.org/anime/boku-no-hero-academia-um-resumo-da-terceira-temporada/ https://animesonlinebr.org/anime/boku-no-hero-academia-um-resumo-da-terceira-temporada/#comments Fri, 26 Mar 2021 13:30:30 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=4749 Oi gente! Como combinamos, hoje vou falar hoje sobre a terceira temporada de Boku no Hero Academia, para que agora sim possamos curtir

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Oi gente! Como combinamos, hoje vou falar hoje sobre a terceira temporada de Boku no Hero Academia, para que agora sim possamos curtir o começo da quarta temporada relembrando todos os acontecimentos mais importantes de todas as temporadas.

Boku no Hero faz muito sucesso sempre e quem não gosta de um shounen, ainda mais com super-heróis?

Depois de todos os acontecimentos importantes da segunda temporada, logo na estreia da terceira, temos o nosso tradicional episódio de flashback, que isso gente? Querem roubar o meu trabalho?

Já no segundo episódio da terceira temporada acompanhamos os alunos das salas 1-A e 1-B indo para um acampamento em conjunto. Algum tempo depois de entrarem no ônibus, este para em um lugar remoto para uma pausa e os alunos poderem ir ao banheiro.

Quando os alunos da sala 1-A saem do ônibus,são surpreendidos por duas mulheres vestidas gato e um criança. Elas são duas heroínas, facilmente reconhecidas por Midoriya, que formaram uma agência de super- heróis.

Junto com elas está uma criança que fica somente observando e com cara de nervosa.

Elas informam que eles tem 3 horas para chegar no acampamento distante e que nesse percurso enfrentarão várias dificuldades. Assim, os alunos são arremessados colina abaixo e já enfrentam o primeiro monstro.

Eles conseguem derrotar os monstros em grupo e chegam no acampamento somente 5hrs depois. Perdem o almoço mas são recompensados com um jantar, banho e descanso necessário.

Detalhe nessa parte para Midoriya tomando um soco em uma parte delicada que foi muito engraçada. O menino Kota, que estava junto com as heroínas, não gosta de super-heróis e não quer contato com eles.

Após Midoriya salvar o garoto de uma queda somos apresentados ao passado de Kota, ambos os seus pais eram super-heróis e morreram em combate com um vilão. O que é considerado uma morte louvável para um herói não é facilmente entendida por uma criança que perdeu seus pais. Assim, desde o incidente Kota passou a odiar todos os super-heróis.

No fim do segundo episódio podemos perceber que os alunos passarão por um intenso treinamento que visa fortalecer seus poderes.

Começamos o terceiro episódio vendo o treinamento dos alunos enquanto a liga dos vilões terminam os preparativos para atacar. Midoriya, tenta convencer Kota a gostar dos heróis contando sua história mas isso não gera nenhum efeito.

Os vilões atacam em massa o acampamento e pegam todos desprevenidos. O plano consiste em atacar diversos locais ao mesmo tempo com isso eles conseguem separar os alunos em grupo tornando mais fácil o seu sucesso.

No quarto episódio vemos a continuação dos ataques dos vilões. Um dos vilões resolve atacar sozinho Kota em seu esconderijo, ele se chama Muscular e é suspeitosamente parecido com Bakugo. Tanto a forma física quanto o temperamento.

Midoriya supera o Vilão mas sofre graves danos físicos por conta disso.  Após derrotar Muscular, Midoriya consegue ir com Kota até o acampamento e lá eles são recebidos por Eraserhead. Midoriya entrega Kota para o professor e revela que irá atrás de Mandalay para lhe entregar uma mensagem. Eraserhead concorda com a ida do aluno pois também tem uma mensagem que deverá ser entregue para a heroína.

Midoriya obtêm sucesso em passar as mensagens e Mandalay as repassa com seu poder de telepatia.

Nesse tempo, vários alunos das classes 1-A e 1-B encontram problemas devido a um gás venenoso estar fazendo efeito na floresta. Os heróis da classe 1-B, Tetsutetsu e Itsuka, encontram o vilão responsável pelo gás, ele se chama Mustard. Os dois amigos trabalham juntos e conseguem vencer o vilão e parar com o vazamento do gás mas sofrem várias lesões em decorrência disso.

Como Midoriya descobriu um dos planos dos vilões, ele sai correndo a procura de Bakugo, não o encontra agora mas acaba se deparando com Mezo e descobre que o poder de Tokoyami saiu do controle.

Para quem não se lembra, ele tem um poder denominado Dark Shadow. Além de ter vários dons em decorrência desse poder, ele tem um ponto negativo. Ele pode perder o controle dele e o Dark Shadow começa a realizar diversas ações fora de controle (um poder sensacional mas que precisa de muita prática e treino para ser extraído o seu potencial ).

No próximo episódio nosso herói pensa em um plano para conseguir ajudar Tokoyami a assumir o controle de seu dom. Próximo dali, Todoroki e Bakugou estavam lutando com outro vilão denominado Moonfish quando são surpreendidos por Midoriya e Mezo, este carrega Midoriya nas costas e leva Dark Shadow até o encontro de Bakugo.

O plano de Midoriya consistia em Bakugo usar uma explosão e derrotar Dark Shadow. Claro que após ver o verdadeiro poder de Dark Shadow Bakugo usa isso para derrotar o vilão que estava enfrentando, mesmo vendo o quanto Tokoyami estava sofrendo e somente após dele derrotar Moonfish, ele usa ser poder junto com Todoroki.

Não vou ficar me alongando nas lutas de cada um. Mas tenho que falar sofre mais uma personagem a quem somos apresentados.

Ela se chama Himiko e após conhecer Midoriya fica decidida a ter o protagonista. Como ela é vilã só podemos pensar em para que ela pretende usá-lo.

Enfim, essa luta termina com os vilões conseguindo seu objetivo, que sempre foi levar Bakugo (palmas para os vilões que reconheceram que além de perfil de vilão, o poder dele realmente poderia ser mais aproveitado por eles).

Depois de todas essas lutas, os heróis vão atrás de Bakugo que surpreendentemente não se tornou vilão.

Aqui fica a reflexão, seria a vontade do autor fazer um personagem tão com perfil de vilão não se tornar vilão? Acho que faltou coragem aí ou a Shonen Jump não deixou.

Enfim, AllMight chega para salva-lo e caí em uma armadilha de seu arqui- inimigo. O dono do poder All for one, que é exatamente o contrário do poder de AllMight.

Ele é o líder da liga dos vilões mais radicais e mestre do vilão mais conhecido Tomura Shigaraki, que já tinha aparecido nas temporadas anteriores. Inclusive ele era o líder da invasão da UA a escola, já que ele queria testar o poder dos nomus contra o All Might.

Ali temos a melhor luta de AllMight do anime. Ela vai muito além de uma luta física e se torna uma luta mental.O poder de AllMight vai perdendo força e como a luta era televisionada todos descobrem que ele perdeu seus poderes. O detentor do All for one, fala para AllMight que Tomura seria neto da mestre de AllMight e a antiga detentora do One for all, o que pode ou não ser uma mentira para abalar ele.

AllMight usa todo o seu poder e consegue derrotar o vilão, que é preso pela polícia. Ele manda o aviso para Midoriya, “Da próxima vez , será você!”.

O próximo será você!

Assim, todos descobrem que AllMight perdeu seus poderes o que causa um verdadeiro alvoroço no mundo.

Depois de todos esses acontecimentos, no episódio 12 podemos ver que além das pessoas estarem com medo agora que AllMight perdeu seus poderes, os pais dos alunos da escola UA estão todos preocupados com seus filhos.

Nesse episódio podemos conhecer os pais dos alunos principais da escola. A mãe de Bakugo é uma personagem muito engraçada e ali podemos verificar porque o menino é um pouco desse jeito. O plano da escola é fazer os alunos mudarem para dormitórios dentro da mesma escola, para assim poderem proteger melhores seus alunos.

A mãe que está mais apreensiva é a mãe de Midoriya, ela não quer que seu filho volte a escola pois está com medo do que pode acontecer com ele. AllMight vai pessoalmente visitar a casa do menino e conversa seriamente com a mãe dele. Ele implora de joelhos para a mãe de Midoriya deixar o menino voltar a escola o que funciona.

No episódio seguinte é mais um filler onde podemos ver os quartos dos alunos. Detalhe para o quarto de Midoriya que tem vários pôsteres de AllMight.

No meio da temporada podemos ver os alunos treinando muito para conseguirem tirar as pré-licenças de heróis. Eles devem tirar a licença antes para poderem usar seus poderes fora da escola.

A partir do episódio 15 podemos ver os alunos enfrentando os estudantes de outras escolas de heróis para tirarem as licenças.

Vários alunos de várias escolas participam da prova e é uma competição entre escolas basicamente. Os estudantes da UA tem desvantagem porque seus poderes já são conhecidos pelas outras escolas já que o festival esportivo foi televisionado.

Detalhe aqui para a professora da outra escola, o que será que ela tem no passado com o Eraserhead?

Enfim, acompanhamos os alunos lutando seriamente para conseguir a licença de heróis.

Como meu texto já está enorme, vou resumir as lutas.

A outra escola também tem alunos muito fortes, os alunos se esforçam ao máximo. E os personagens principais conseguem suas licenças.

Aqui é a primeira vez na história do anime que vemos Bakugo ter uma atitude de herói. Para o menino ser herói sempre significou ser o melhor, o que por si só não é uma atitude de herói. Contudo aqui ele salva seus amigos, o que já é um começo apesar de serem seus amigos. Será que ele faria o mesmo por desconhecidos? Fica a dúvida.

Os dois episódios seguintes, o 23 e 24, são de uma luta entre Midoriya e Bakugo. Eles se enfrentam e AllMight tem que intervir. Assim, Bakugo acaba descobrindo o segredo do poder de Midoriya.

É uma luta carregada de sentimentos. Midoriya sempre gostou de Bakugo e luta contra seu amigo com todas as suas forças e não consegue “vencer”. Digo vencer entre aspas pois em uma luta de amigos não há realmente um vencedor. Triste que Bakugo não consegue crescer mas já apresenta sinais de melhora, quem sabe um dia?

Esse vai dar trabalho, força All Might!

A terceira temporada acaba com os alunos treinando seus poderes e com a apresentação de alguns personagens que serão importantes na quarta temporada

E assim, acaba minha sessão resumos. Como o filme não é canônico, não irei fazer um resumo dele aqui.

Até porque o filme é muito bom, mas tem o ponto negativo de atrapalhar o desenvolvimento da temporada. Além do episódio filler no meio da prova para conseguir a licença, o filme ainda pega as melhores pessoas que fazem o anime e levam para o filme. O que diminui e muito a qualidade da animação.

Vamos ver se na quarta isso muda pois ainda temos mais um filme que já está para estrear.

RESUMO DA SEGUNDA TEMPORADA!!!

RESUMO DA QUARTA TEMPORADA!!!

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Boku no hero academia: Resumão da segunda temporada! https://animesonlinebr.org/post/boku-no-hero-academia-resumo-da-segunda-temporada/ https://animesonlinebr.org/post/boku-no-hero-academia-resumo-da-segunda-temporada/#comments Fri, 26 Mar 2021 13:15:04 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=4676 Estou de volta hoje para falar sobre a segunda temporada de boku no hero academia, como combinamos semana passada no Resumão da Primeira

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Estou de volta hoje para falar sobre a segunda temporada de boku no hero academia, como combinamos semana passada no Resumão da Primeira Temporada! A animação é grande, já que considero a segunda temporada superior a primeira temporada. Fora isso, estreou sábado a quarta temporada e já está disponível na Crunchyroll. Dá até orgulho pagar para ser premium, com a rapidez do serviço.

Voltando ao assunto… a segunda temporada começa imediatamente após os eventos da primeira. Para quem não lembra, a escola foi invadida pela união dos vilões e isso virou notícia no país inteiro.

O clima não está dos melhores tanto na escola como no país que ficou abalado, pois sua maior escola de heróis foi invadida, aliás muito facilmente, o que deixa um clima de apreensão e insegurança. Claro que isso poderia ter sido pior mas o AllMight estava lá e conseguiu vencer os vilões. Na escola, todos ficaram com medo das repercussões que isso poderia causar mas o clima melhora rapidamente com o anúncio do Festival de Esportes. Diferente das outras escolas, o Festival de Esportes da UA é transmitido em rede nacional.

Essa também é a chance dos alunos de mostrarem seus talentos, já que os alunos precisam realizar um “estágio” antes de se tornarem heróis e o festival é uma chance de convencer os melhores heróis a te “contratarem” como estagiários.

O evento é ainda mais importante para Midoriya, já que o AllMight chama o menino para conversar e revela que após as lutas do final da primeira temporada o seu poder diminuiu ainda mais e agora este só consegue manter seu poder por 30 minutos. Ele aproveita e pede para Midoriya aproveitar o festival para mostrar o seu valor para o mundo. Vendo essa proximidade entre Midoriya e AllMight, Todoroki, que também estuda na mesma classe de Midoriya, revela que pretende derrotar o menino no festival e mostrar o seu próprio valor e poderes.

Para quem não lembra, Todoroki não precisou realizar a prova pois foi um dos aceitos por indicação. Na primeira temporada só sabemos essa informação, já na segunda o personagem é apresentado de forma ainda melhor.

Voltando ao torneio, acompanhamos nos episódios dois e três uma corrida de obstáculos entre todos dos estudantes, sendo que durante toda a corrida Todoroki e Bakugou disputam a liderança, mas próximo ao final da prova Midoriya mostra todo o seu intelecto se lança com os seus poderes junto uma chapa de metal e vence a corrida, ele mal tem tempo de celebrar a vitória e já descobre ser o principal alvo da segunda prova.

A segunda prova é a mais inusitada de todas, os alunos devem formar grupos de três e tentar tomar os pontos acumulados pelos outros grupos. Midoriya forma seu trio junto à Urahara e Tokoyami. O grupo de Mydoria como é o de maior pontuação fica grande parte da prova fugindo, enquanto os trios liderados por Bakugou e Todoroki correm atrás dos pontos como se suas vidas dependessem disso.

Antes do inicio das batalhas mano a mano entre os dezesseis finalistas, Todoroki desabafa com Midorya e conta seu trágico passado, a origem do ódio por seu pai e por que não usa seus poderes de fogo. A primeira rodada de lutas é iniciada.

Primeira Luta: Mydoria contra Shinso. A luta entre o protagonista do anime contra um super-coadjuvante. Shinso tem cara de vilão, postura de vilão, poder de vilão, mas vilão não é. Num flashback nos é mostrado como é triste a vida do menino que após ser respondido por qualquer pessoa passa a controlar as ações da mesma. Mydoria falante como é, logo nos primeiros segundos é subjulgado pelo poder de Shinso, mas após a influência dos espectros dos falecidos herdeiros do one-for-all, Mydoria supera o poder do seu adversário, dá um soco e vence.

Seis outras batalhas se passam num único episódio. Destaque para a batalha de Metapod contra Kakuna, digo, Tetsutetsu e Kirishima.

A oitava luta é entre Bakugou e Urahara (tadinha). A menina da levitação fica empolgada após mais um monologo motivador apresentado por Midoriya, vai a luta contra o estouradinha, tenta bravamente com estratégia e depois com base na força, tudo para ser ainda mais humilhada.

Finalmente, vemos a luta entre Midoriya e Todoroki. Apesar que não sei se podemos considerar como uma luta já que Midoriya sabe que não pode vencer e tudo que ele tenta fazer é conseguir que Todoroki use o poder de fogo de seu pai para atacar. Todoroki não usa o poder de fogo pois não quer nenhuma ligação com seu pai.

Aqui tenho que relevar que para mim ele é o melhor personagem do anime, fora seus poderes, o personagem tem um nível de profundidade estonteante. Seu passado é muito triste mas de uma forma real pois aborda temas como violência doméstica, crescer sob a sombra de um pai famoso e ainda tentar corresponder as expectativas de seus pais.

Todoroki é nada mais do que filho de Endeavor, o segundo herói mais poderoso e famoso, ficando apenas atrás de AllMight. Assim, nunca tendo conseguido derrotar AllMight, este tem o poder de usar o fogo e visando criar os melhores filhos, se casa com uma mulher que tem o poder de usar o gelo.

Assim, desde criança Todoroki foi criado para ser o melhor. Seu pai levava isso até a última instância com relação ao filho e a mulher. Tristemente ela acaba queimando o rosto do filho e sendo internada em uma clínica. Depois de todo o arco do festival de esportes, Todoroki vai até a clínica de sua mãe querendo retomar esse laço.

Felizmente, Midoriya consegue fazer Todoroki usar o poder e fala que o poder pertence ao menino, não importa de quem ele veio. Apesar de perder Midoriya fica feliz com o seu resultado. Todoroki revela a seu ái que irá usar o seu poder já que este pertence a ele.

Midoriya sofre danos consideráveis pela luta e a enfermeira se recusa a trata-lo se ele fizer isso de novo (coitada dessa enfermeira), AllMight revela que ele também era assim na adolescência. Enquanto isso, acompanhamos a luta dos outros heróis.

Lida e Tokoyami empurram respectivamente Shiozaki e Ashido para fora do ringue. Bakugo derrota Kirishima. Quando Lida enfrenta Todoroki, este é congelado e fica incapaz de se mover, assim perde muito facilmente. Bakugo enfrenta Tokoyami a luz intensa de suas explosões o fazem se render já que Bakugou fica lançando ataques a torto e a direito.

Enquanto isso em Tóquio, Ingenium,o irmão de Lita, é ferido enquanto procura pelo Stain, para quem não lembra ele é o assassino de heróis e Lida é avisado depois por sua mãe. Stain é convidado por Kurogiri para encontrar Shigaraki e se juntar a Liga dos Vilões, que está crescendo cada vez mais.

A luta final é entre Todoroki e Bakugou. Após uma intensa batalha, Bakugou usa seu novo poder, o que acaba arremessando Todoroki para fora da quadra. Isso acontece porque o Endeavor estava olhando a luta. Sem saber porque isso aconteceu, Bakugou vai atrás de explicações de Todoroki mas é impedido pelos professores.

Assim, o querido por ninguém acaba vencendo o festival esportivo, todos comemoram (só que não).

Após o festival esportivo, começa a procura por estágios. Midoriya, após ser aconselhado por AllMight, ele escolhe ser tutelado por Gran Torino, que foi o mestre de AllMight.

No primeiro dia de estágio Midoriya, não tem uma apresentação muito boa com Gran Torino, chegando até a ameaçar ir embora. Após Gran Torino mostrar seus poderes, Midoriya começa o seu treinamento.

Ele aprende muito com seu mestre.

Enquanto isso, Tenya, vai atrás do assassino de heróis Stain em segredo. Quando finalmente encontra Stain, Tenya não consegue impedir esse de atacar outro herói.

Midoriya, estava indo para a mesma cidade é atacado no trem por um Nomu. Assim, Midoriya se junta a Tenya e Todoroki para lutar contra Stain.

Stain é derrotado pelos três alunos e é preso pela polícia. Enquanto isso, Endeavor e Gran Torino conseguem controlar a situação e derrotam diversos nomus.

Depois da prisão de Stain esse se torna viral com um discurso antiheróis e isso acaba por atrair diversos vilões para a liga dos vilões.

Assim, acaba os estágios de todos os alunos.

Após isso, eles passarão por uma prova tendo que enfrentar os professores.

Acho que a luta que merece mais destaque fora de Midoriya e Bakugou contra All Might seria a luta de Momo Yaoyorozu, onde esta revela que não consegue lutar pois acredita no fundo que seu poder não serve para lutas sérias.Isso muda com a orientação necessária.

Chegamos na luta de Midoriya e Bakugou contra All Might. Descobrimos que o diretor da escola colocou os dois juntos porque queria se divertir.

Midoriya e Bakugou aprendem a trabalhar em equipe e vencem All Might, graças a personalidade estourada de Bakugou.

Terminamos a temporada com o avanço da liga dos vilões, arrecadando cada vez mais vilões e crescendo de forma assustadora.

Resumindo, nessa temporada temos muito mais acontecimentos do que na primeira, o que torna essa temporada muito melhor que a primeira. Vemos o crescimento de mais personagens que na primeira, não somente dos protagonistas.

RESUMO DA PRIMEIRA TEMPORADA!!!

RESUMO DA TERCEIRA TEMPORADA!!!

 

 

 

 

 

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Oii gente! Quem aqui tá animado para a estreia da 4ª temporada de Boku no Hero Academia levanta a mão o/. A nova temporada estreia dia 12 de outubro e por isso mesmo resolvi fazer um resumo por temporada até a data da estreia.

O anime é um battle shounen sobre jovens estudantes em uma escola de heróis e conta a história de crescimento dos personagens buscando realizar seus sonhos e seus respectivos crescimentos até se tornarem adultos. Na primeira temporada somos apresentados aos protagonistas, suas histórias, seus passados e como isso ajudou a formar as pessoas que eles são.

O anime começa contando que o primeiro caso de nascimento de uma criança com algum tipo de poder aconteceu na China, a criança brilhava mesmo na maternidade. Desde então houve uma explosão de nascimentos de pessoas com super poderes, em decorrência disto a profissão de herói, igual dos quadrinhos, foi regulamentada. Os heróis recebem por atos heroicos e até as leis do país tiveram que ser mudadas para comportar essa mudança na sociedade.

Após essa breve explicação, começamos a acompanhar a história de Izuku Midoriya (um jovem que em um mundo onde mais de 80% das pessoas tem algum tipo de poder, nasce sem nenhum).  Midoriya, mesmo sem poderes, sonha em se tornar um herói e para isto almeja entrar na melhor escola de super heróis do país o UA High School (a escola mais disputada do país).

Midoriya, é fã incondicional de All Might (o herói número um e símbolo da paz). Além disso, nosso protagonista é aficionado por heróis no geral, acompanhando todos os atos heroicos e inclusive possuindo cadernos de anotações sobre características, poderes e ataques mais usados por cada um deles.

Katsuki Bakugou, estuda na mesma escola de Midoriya, eles eram amigos de infância, mas com o passar do tempo  acabaram se afastando. Já no primeiro episódio podemos ver que Bakugou sente pelo protagonista algo que pode ser descrito como inveja ou rancor, sem qualquer razão aparente, uma vez que Ka-chan (como é chamado por Midoriya) é dotado de uma individualidade fortíssima, enquanto Midoriya é apenas um humano comum. Em decorrência destes sentimentos dúbios, Bakugou atormenta o protagonista chegando até a agredi-lo logo nos primeiros capítulos.

Continuando o episódio, Midoriya é atacado por um vilão e é salvo por All Might. Assim tendo a oportunidade de conhecer seu ídolo e fazer a pergunta que sempre quis fazer. Mesmo sem poderes ele conseguiria se tornar um herói?

Assim, acaba conhecendo o segredo de All Might, este depois de uma luta acaba mortalmente ferido e nos dias de hoje não consegue manter sua forma conhecida por muito tempo. Ele na verdade se tornou uma pessoa muito debilitada, gerando até momentos cômicos com o tanto de sangue que acaba saindo de sua boca em diversos momentos.

Apesar de falar para o protagonista que este não poderia se tornar um herói, depois de ver o mesmo lutando, mesmo sem poderes para salvar Bakugou que estava sendo atacado, AllMight percebe que Midoriya é um herói nato.

É revelado que o poder de AllMight é passado por diversas gerações, e este depois de analisar o comportamento do protagonista decide escolhe-lo como seu sucessor. Dessa forma, chega a hora do protagonista herdar esse poder.

Não acontecem grandes milagres aqui. Para se tornar um recipiente adequado o protagonista treina durante 10 meses, sendo que até se refere a esses meses de treinamento como os seus meses de inferno. Além do treinamento, precisa seguir uma dieta rigorosa visando moldar seu corpo. Após a passagem do poder, ele mal tem tempo de se acostumar e vai fazer a prova para entrar na UA.

A prova consistia em derrotar diversos robôs visando alcançar um número de pontos para conseguir passar. Um desses robôs não valia nenhum ponto mas servia para atrapalhar os candidatos. Ao ver que uma das candidatas ficou presa depois de um ataque desse robô e seria machucada por ele, apesar de não ter conseguido nenhum ponto, Midoriya ataca e destrói o robô com seu novo poder adquirido. Acontece que um verdadeiro herói faria isso e enquanto todos estavam correndo ele foi o único que se propôs a salvar a menina. Ele então consegue sua aprovação na prova, justamente por ter feito um ato heroico.

E assim começa a sua vida de colegial rumo a se tornar um herói…

Venha jovem!

A primeira temporada apresenta diversos personagens. Ainda não temos a chance de ver mais sobre o passado de cada um mas já podemos ver, pelo menos um pouco de cada uma de suas personalidades. Temos também momentos muito importantes tanto para o enredo como para a evolução de cada personagem. A primeira oportunidade de duelo entre Izuku e Bakugou, é onde podemos ver mais sobre o passado dos dois. Ali podemos também mensurar o tamanho da raiva que Bakugou tem de seu ex amigo.

Midoriya acaba revelando um pouco de seu segredo para Bakugou após este ter perdido a batalha. E terminamos a temporada com a invasão da escola por vários vilões. Os estudantes se veem em uma situação de vida ou morte e somente com a inteligência de cada um e seu esforço próprio conseguiram sobreviver até a chegada dos professores e principalmente de AllMight para lutar contra os vilões. Descobrimos também que os vilões possuem uma associação própria com um líder que arquiteta todo o plano de invasão.

Enfrentando um vilão feito especificamente para lhe matar, através da mutação genética (Nomu), AllMight conta com a ajuda de Izuku para sobreviver. Assim termina a primeira temporada.

Lembrando que todas as temporadas do anime podem ser vistas de maneira legal no Brasil pela Crunchyroll.

RESUMO DA SEGUNDA TEMPORADA!!!

 

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COOK, SERVE, DELICIOUS 3?!: O MESTRE DA COZINHA É VOCÊ! https://animesonlinebr.org/games/cook-serve-delicious-3-o-mestre-da-cozinha-e-voce/ https://animesonlinebr.org/games/cook-serve-delicious-3-o-mestre-da-cozinha-e-voce/#respond Wed, 14 Oct 2020 21:00:51 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=14514 Uma van, um robô e um desejo de cozinhar e vender comidas suculentas nas principais ruas e cidades parece ser uma jornada interessante.

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Uma van, um robô e um desejo de cozinhar e vender comidas suculentas nas principais ruas e cidades parece ser uma jornada interessante. Que tal acrescentar na receita um menu de demandas altíssimas e maluquice para agradar seus clientes e receber aquela medalha dourada? Este delicioso simulador de restaurantes é Cook, Serve, Delicious 3. 

Situado nos Estados Unidos devastada pela guerra de 2042, vamos viajar pelo país com uma van acompanhado pela nossa ajudante robô para preparar comidas de diversas culinárias em um menu que promete ser cinco estrelas.

A cozinha da foodtruck em Cook, Serve, Delicious 3. (Créditos: Reprodução)
A cozinha da foodtruck em Cook, Serve, Delicious 3. (Créditos: Reprodução)

Por ser um jogo de mecânica simplificada, o diferencial do jogo é na dificuldade de preparo dos alimentos e sua entrega para os clientes e suas avaliações. Você precisa planejar como vai utilizar o tempo dentre as locações de compra, e saber a quantidade ideal de alimento que gere maior pontuação.

O menu dos pratos do jogo é liberado conforme sua pontuação e recursos financeiros liberaram a possibilidade de acrescentar no menu da food truck.
O jogo permite o singleplayer ou em co-op local. Existe a opção Chill Mode, onde há uma suavização da dinâmica e fica com o aspecto de um tutorial.
Cook, Serve, Delicious 3 chega em 14 de outubro para PC, Nintendo Switch e Xbox One.

 

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Made in Abyss: Fitando o Abismo a procura de respostas https://animesonlinebr.org/anime/made-in-abyss-fitando-o-abismo-a-procura-de-respostas/ https://animesonlinebr.org/anime/made-in-abyss-fitando-o-abismo-a-procura-de-respostas/#respond Wed, 19 Feb 2020 19:43:39 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=6421 A adaptação do web mangá de Akihito Tsukushi deu o que falar em 2017, um dos animês estreantes mais populares do ano, além

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A adaptação do web mangá de Akihito Tsukushi deu o que falar em 2017, um dos animês estreantes mais populares do ano, além de um dos mais aclamados. Aliás, não só valorizado em seu lançamento, como também relembrado até hoje, esse texto é prova disso. Assim, felizmente o animê faz jus aos elogios que recebe, mesmo que a alcunha de “melhor de 2017” seja um tanto exagerada. Ainda assim, existem diversas qualidades neste pequeno espaço de 13 episódios que valem ser citadas. Então, conversemos sobre a primeira temporada enquanto aguardamos ansiosos a chegada da segunda.

Começando pelos aspectos técnicos, eles refletem uma qualidade essencial para o funcionamento da obra: a ambientação. Já que uma história, em primeira instância, sobre exploração e aventura, orgulhosamente, tem como virtude mais notada o detalhismo imersivo. A iluminação e o cuidadoso design de produção, além do cuidadoso design de produção, além da edição de som e trilha sonora em geral, cheia de músicas belíssimas, denunciam a minúcia dedicada a pela produção. Consequencialmente, cada ambiente soa como harmônico e único, sendo um deslumbre a parte, desde um grandioso vislumbre do Abismo até o interior de um pequeno quarto de orfanato, da linda música letrada que fecha o primeiro episódio até o som do vento batendo nas paredes do Abismo. Todos os ambientes partilham de um idêntico espírito, todos são vivos, algo impressionante.

Assim, essa vivacidade contribui, de forma  imprescindível, para aflorar o que há de melhor no animê, o conceito que dá nome à obra, o Abismo. Motivo para tal é que, todo o universo criado, os personagens, além do mais importante, o tema, giram em torno dele, ele é a força motriz do enredo. Sendo notável o modo como tudo é construído em cima de uma ideia tão ampla, e,  justamente por ser tão ampla, tão genial. 

Aprofundando-me na concepção, o Abismo é como a personificação do desconhecido. Desconhecidamente infinito, um local único e imprevisível que possuí suas próprias regras, natureza e cosmologia. Ele desafia os efêmeros humanos a desvendar seus enigmas, anseia pela exploração dos mais corajosos e curiosos, a procura de respostas, que, talvez, nem existam. Aliás, é exatamente isso que nossos protagonistas e diversos personagens fazem aqui, procuram respostas no desconhecido.

Logo, não sendo só um enriquecimento temático, mas também fator pelo qual nos põe na pele das personagens, aumentando imensamente nosso investimento na narrativa. Dado que, os nuances que permeiam o Abismo são muito bem construídos, tornando-o, com auxílio da produção, vivo. Por isso, é uma pena o animê seja tão direto, pois, acaba não possuindo espaço para desbravar, ainda mais, sua vastidão.

Além disso, outra concepção predominante é a dicotomia ardente entre mundo e os personagens. Metaforicamente, e quase que literalmente, o Abismo é como uma ponte para um outro mundo, porém ao mesmo tempo que essa fissura pode ser é encantadora, ela também há de ser amaldiçoada. É justamente esse efeito dos opostos que pauta a narrativa, e a torna ainda mais instigante. Duas crianças, inocentes e puras, submergindo em meio ao desconhecido à procura de respostas. Em um local que simultaneamente atrai nossa admiração pelas lindas paisagens, seres curiosos e todos os seus mistérios, atraem também nosso temor, desespero e angústia, pelas monstruosidades e as ameaças imprevisíveis lá encontrados. Esse dualismo é essencialmente Made in Abyss. 

Os protagonistas, Riko e Regu, no que diz respeito ao tema, apresentam uma coesão imensa com as ideias já explanadas. Ambos infantis, frágeis e otimistas, a procura de respostas, o paradeiro da mãe de Riko e a real essência/identidade de Regu. Portanto, unidos, não só possuem uma dinâmica engraçada e carismática, como também boas trajetórias individuais, além da excepcional sintonia temática. Pois, uma vez no Abismo, são postos à prova várias vezes em sua jornada, não só fisicamente mas também conceitualmente, pelas monstruosidades que confrontam, por personagens como Ozen, e por histórias como a de Nanachi e Mitty, tendo seu ápice no desesperador episódio 10.

Assim, mesmo que Riko seja uma protagonista mais plana que as demais personagens, outros como os já citados no parágrafo passado, apresentam complexidades e contrassensos interessantes em suas composições, que ganham holofotes ao longo da obra e compensam a simplicidade da protagonista. A exemplo temos Regu, que, apesar de se sentir e comportar-se conforme uma criança normal, apresentando inocência e medo característicos da idade, é na verdade uma relíquia desumana que dispõe de incríveis habilidades, braços mecânicos e super resistência. A variação entre a seriedade e o descompromisso com que lidam com a questão é ótimo, tornando-o um bom personagem. Uma vez que, bem como outros personagens, sua relação pessoal com o Abismo é bem explorada, relações essas por vezes mórbidas, contraditórias, inocentes, curiosas e até alienadas.

Logo, encerrando, gostaria de apontar alguns últimos tópicos. O design dos personagens, que é original e foge do padrão da maioria dos animês de temporada, sendo extremamente funcional em exercer a dualidade da série. Ademais o ritmo, que é ágil todavia bastante contemplativo, o que pode incomodar alguns espectadores.

Além disso, da mesma forma como as personagens são atraídas misteriosamente pela vastidão desconhecida do Abismo, contraditoriamente a procura de respostas, confrontando insuportáveis adversidades biológicas, físicas, mentais e psicológicas, de formas mórbidas, alienadas e inocentes, para obtê-las. Quanto disso não espelha nós mesmos, a humanidade em si, quanto não fazemos o mesmo todos os dias? Talvez essa seja parte intrínseca de nós, não? Pois, ao nos depararmos com o abismo desesperador de nossa reles finitude, procuramos irracional e instintivamente por respostas, respostas no inexplicável, no infinito, no desconhecido. Assim como eles, procuramos uma figura para admirar e temer, procuramos Abismos, ainda que no final não encontremos resposta alguma neles, pois, pode ser que elas nem ao menos existam. Mesmo assim, talvez somente estejamos buscando um sentido para se debater inutilmente, como o animal prepotente que somos, entretendo e preenchendo nossas vidas, até a vinda do inevitável. Ainda que, por vezes, pensando estar trilhando o próprio caminho, apesar de inconscientemente sabermos, ou não, que não há outro.

Lembrando que o mangá veio ao Brasil pela Editora NewPOP.

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Ensemble Stars! – O curioso caso da quimera Game-Anime https://animesonlinebr.org/anime/ensemble-stars-o-curioso-caso-da-quimera-game-anime/ https://animesonlinebr.org/anime/ensemble-stars-o-curioso-caso-da-quimera-game-anime/#respond Wed, 12 Feb 2020 14:02:48 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=6321 Ensemble Stars é um anime de Idols que teve início na metade de 2019 e durou até três dias antes do Natal. Apesar

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Ensemble Stars é um anime de Idols que teve início na metade de 2019 e durou até três dias antes do Natal. Apesar de não ter conseguido me prender até o fim, devido aos tropeços espalhafatosos. É um interessante caso de intermídia de pernas para o ar.

É peculiar como todos os personagens agem como NPC’s de um jogo colecionável de Idols. As frases robóticas e prontas, a personalidade nada orgânica e o semblante gritante, tudo está ali. O motivo não é muito obscuro, pois o animê realmente deriva de um jogo desses.

Por consequência, nossa protagonista é uma casca vazia, com propósito dee ser um recurso de projeção do espectador. Sem personalidade ou ao menos um rosto. Dessa maneira, a forma mais pura de sacrifico da protagonista para inserção de si. Um Kirito “melhorado” e de saias.

Aliás, também possui uma estrutura imersa na essência mais básica dos colecionáveis de celular. O narrador expositivo, as apresentações programáticas de personagens e até simulações de tutoriais. Algo verdadeiramente único.

Portanto, é uma experiência curiosa e bastante mal executado. Contudo, a preguiça inserida ali é no mínimo notável. Assim, mesmo que evidencie possíveis vícios danosos da indústria. Não deixa de ser comicamente bizarra a situação exótica ali presente.

Assim, obrigado por lerem até aqui. Ademais, espero que tenham gostado, mesmo que a qualidade do texto metatextualmente reflita a qualidade do animê. Apesar disso, chegou a hora do até mais, um nem tão bom animê de Idols para vocês e até o próximo texto.

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Crítica – Death Note: Justice of Evil | Bem, era o previsto… https://animesonlinebr.org/manga/critica-death-note-justice-of-evil-bem-era-o-previsto/ https://animesonlinebr.org/manga/critica-death-note-justice-of-evil-bem-era-o-previsto/#respond Wed, 05 Feb 2020 15:44:30 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=6250 Eu não pretendia voltar nesse assunto, porém, estou voltando. “Death Note 2”, ou, agora, também conhecido como Death Note: Justice or Evil, a

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Eu não pretendia voltar nesse assunto, porém, estou voltando. “Death Note 2”, ou, agora, também conhecido como Death Note: Justice or Evil, a já comentada continuação de Caderno de la Muerte. Só que, dessa vez, não uma “reflexão” quanto a existência deste e a essência de continuações, mas sim uma crítica específica do mesmo. Pois, eu fiquei curioso quanto o que seria a minha opinião pós-leitura, então, li, e estou aqui para comentar com vocês!

Assim, confesso que me sinto culpado por alguns percalços do texto anterior, por isso, decidi abordar o tema uma segunda, porém ultima, vez. Visto que, como dito anteriormente, criticar a sequência mas posteriormente não lê-la, seria um tanto quanto errado. Logo, aqui estou.

Em suma, esse One-shot carrega parte do que é a obra original, sua essência. Os diálogos expositivos, as mentes um tanto quanto geniais no jogo, os planos grandiloquentes, as alfinetadas morais, os personagens e, claro, a ótima quadrinização e estética. Contudo, retirando os últimos dois fatores da jogada, talvez sejam exatamente essas características, que fornecem o cerne da obra, que, ao mesmo tempo, arrancam esse mesmo.

Uma vez que, como eu pensava, acabou sendo uma reprodução do que foi o anterior, de maneira curta e com algumas mudanças, todavia, uma repetição. O protagonista, mesmo possuindo um objetivo diferente do anterior, continua com os mesmos trejeitos e personalidade do antigo, ressaltando a mente genial, fria e calculista, além de sua conclusão. Mesmo que, no início, algo diferente parece-se ser construído.

Bem como, personagens do passados são trazidos aqui de forma gratuita, sem função, só para motivos de exposição ou de nos mostrar seu presente. Mesmo que haja sim uma crítica nova e alguns flertes com outros temas interessantes, no entanto, não o bastante. Assim, essas mais ou menos 80 páginas, se pautam mais em simular e relembrar, do que renovar.

A narrativa original era sobre o Light, o Kira, esse personagem. Essa nova, bom, eu não sei dizer, é sobre alguém, ou nem isso. A obsessão pelo objetivo de tornar esse um verdadeiro Death Note, o afastou, terminantemente, de se tornar algo novo, algo próprio, se concentrando somente em ser sombra de águas passadas. Assim, este sendo tão Death Note original, não consegue ser o novo. 

No final, não sei se realmente foi consequência de falta do que contar, ou de não conseguir se desvencilhar da força do nome original, ou até mesmo falta de tempo, talvez nada disso, talvez tudo isso, talvez isso nem importe.

Entretanto, eu não estou dizendo que é ruim, pois, não é. É uma amostra competente do que é o original, uma direcionamento para ele, uma referência, mesmo que não seja recomendável ler este antes do anterior. Já que, em resumo, é mais um “Você se lembra de Death Note?”, do que um, “Cara, toma aqui uma pequena continuação daquela obra”.

No entanto, o que eu estava aguardando de um One-shot? Nada mais que isso, eu espero… Apesar de que, no final, sinto um gosto amargo de que poderia ter sido diferente. Contudo, eu obviamente estou errado, era isso o que se tinha a apresentar, nem mais, nem menos… É a linha traçada e prevista, então, não tem porque se sentir de maneira diferente, somente indiferente … Bem, no momento, tento me convencer disso, com certa porcentagem de falha. 

Ainda assim, em resumo, relembrou uma produção que eu gosto, mesmo que a conclusão tenha sido a total apatia quanto a narrativa e a obra em geral. Como dito antes, One-shot, 80 páginas. Entretanto, espero que não estejam apáticos com esse texto da mesma forma que eu estou com Justice or Evil, ademais, leiam este, claro, se vocês quiserem, é algo para se relembrar de Death Note. Portanto, espero que curtam o texto, passem a página, até o próximo caderno da morte e, até o próximo texto!

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Death Note One-Shot: Traçando um comparativo com Code Geass https://animesonlinebr.org/manga/death-note-one-shot-tracando-um-comparativo-com-code-geass/ https://animesonlinebr.org/manga/death-note-one-shot-tracando-um-comparativo-com-code-geass/#respond Wed, 29 Jan 2020 13:51:25 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=6098 Bom, como pode ter percebido pelo título, esse é um texto acerca de Death Note, e acredito que não preciso repetir uma sinopse,

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Bom, como pode ter percebido pelo título, esse é um texto acerca de Death Note, e acredito que não preciso repetir uma sinopse, que você leitor,  já sabe de cor e salteado. Pois, mesmo que nunca tenha visto, todo mundo já ouviu falar por aí sobre o animê do guri que mata as pessoas escrevendo o nome delas em um caderno, é inevitável. Sendo assim, após 13 anos do término do mangá, muito se ouve falar a respeito dessa obra, uma vez que, além de seu anime ter ultrapassado as barreiras do nicho otaku, dentro desse meio, também virou símbolo do “anime sério, inteligente e maduro”. Assim, é totalmente plausível o burburinho instaurado após o anúncio de “Death Note 2”, a recente One-shot que dará seguimento a história criada por Takeshi Obata e Tsugumi Ohba.

Portanto, a pergunta que sempre me faço quando é anunciado a continuação de uma obra anteriormente fechada é, será que isso precisa de fato existir? Bem, não irei fazer mistérios quanto a minha constante resposta para essa questão, pois, para mim, não, não precisa existir. A composição original não pede uma continuação, nem vejo, como admirador de Caderno da Morte, a necessidade de um maior desdobramento dessa narrativa. Entretanto, seguindo essa lógica, extinga os seres humanos, dado que eles com certeza não precisavam existir. 

Dito isto, apesar de no capitalismo as coisas não precisarem de um motivo, além de gerar dinheiro, para estar. Na minha visão, talvez puritana, a ausência de dever dramático e temático que uma continuação como essa têm, me faz não conseguir deixar de sentir uma particular e imensa preguiça para com essa divulgação. Contudo, isso não faz com que essa “continuação” seja automaticamente ruim, até porque nem lançou ainda. Todavia, o histórico desse tipo de trabalho, digamos que não é muito favorável.

Code Geass por exemplo, partilha deste caso e é a referência mais direta e rápida que consegui relacionar. E a obra sofre de uma infeliz continuação dispensável. Embora o foco aqui não seja aprofundar nesta, mas sim indiciar o simples fato que era uma obra com começo, meio e fim que  teve extensão sem propósito.

Sendo assim, essa continuação parece mais com um derivado ruim de uma franquia de sucesso do que realmente uma continuação direta do original. Algo que desaponta de certo modo, pois não quero que obras com potencial joguem esse mesmo fora de maneira tão previsível. Contudo, por outro lado, é um tanto quanto estranhamente conforme que sua narrativa seja tão pouco significativa, ao que diz respeito a obra original, a ponto de poder ser felizmente ignorada.

Ademais, o recentes filme de Code Geass  possui o pensamento comercial que viabiliza isso, o fator spin-off. Uma vez que, os dois está alocado em um realidade “alternativa”, sendo essa uma estratégia para não desagradar os fãs que não curtirem essa nova versão da história e preferirem a anterior, ainda assim, sem perder os lucros dessa nova empreitada.

Algo que essa continuação de Death Note não possui, visto que ela se passa na “cronologia principal“, alguns anos após o final do mangá, todavia, ainda que ela não se resguarde neste recurso, sua curta duração pode ter o mesmo efeito, cair na vala do esquecimento com facilidade caso precise, caso desagrade os fãs.

Porém, analisemos não a suas funções, ou a falta delas, como continuação, mas especulações do que pode vir a ser seu conteúdo; a partir do que me chamou atenção no material divulgado. Já que, no poster há um elemento que sozinho consegue ser, ao mesmo tempo, o mais inovador, danoso e chamativo, o novo personagem. Pois a parte favorável dele é, ele não é o Kira, no entanto, a parte nem tão favorável é, talvez ele seja um segundo Kira. Isso pode parecer um bocado confuso, mas não é. 

Pois, o Light é um bom personagem que teve seu fim, um fechamento adequado e que faz parte de seu brilho e do significado do enredo, de forma que trazê-lo de volta seria como desmontar um segmento do que é Death Note. Além disso, já vimos a trajetória do Kira do começo ao final, tudo que menos precisamos é uma repetição dessa jornada, com pequenos acréscimos aqui e ali, escorada no peso do nome Death Note. Certamente não necessitamos de outro Boruto que conta as mesmas coisas pela segunda vez, só que de maneira pior.

Então é aí que entra o componente comercial e desagradável da coisa toda. Visto que, a “propaganda” em cima desse novo protagonista, que felizmente não é o Light, o vende como sucessor do próprio, não direto, mas “espiritual“, o que não só torna plausível a associação do fã entre os dois personagens, mas sim, torna essa a intenção por trás disso. A maçã, o Ryuk atrás, o semblante desse personagem, tudo sugere isso, sendo exatamente essa característica a mais cansativa. Eu não preciso ver a jornada de Kira novamente, protagonizada por ele ou não, eu já a vi, o mangá e anime original ainda existem.

Logo, se querem tentar trazer de volta uma história já finalizada, que tragam com novas ideias e propostas, esse novo personagem tem potencial para isso (até porque eu gostei bastante do character design mais moderno). Recriar o que já foi consolidado anteriormente é tomar escolhas preguiçosas, e se escolhas preguiçosas são feitas, eu não tenho motivos para não fazer o mesmo (mesmo que talvez não seja decisões propriamente dos autores).

Porém, não só expectativas ruins me vieram ao ver este poster, apesar de terem sido maioria… Já que, algo bom saltou à vista. Alguns podem dizer que isso não significa nada ou que é irrelevante, porém, na minha opinião, o celular que esse guri carrega é o elemento mais intrigante presente nessa capa. Visto que, ele abre uma possibilidade muito interessante, que o filme de 2017 deixou passar. O coeficiente da internet nessa discussão toda.

Em vista que, Death Note é uma obra do início do século e, indubitavelmente, muitas coisas mudaram de lá para cá, era o início do boom da era da internet e das redes sociais, um elemento que sem sombra de dúvidas mudou muito o mundo. As relações sociais se modificaram e criaram camadas inéditas, da mesma forma o acesso a informação, a maneira de se comunicar e a possibilidade de dizer o que quiser, quando quiser, para quem quiser ouvir, sem os filtros comunicativos da imprensa e da mídia, nem ao menos filtros sociais, já que os indivíduos estão encobertos pelo anonimato da internet. Imagine como seria a existência de um Kira nesse mundo de 2020, esse é o tipo de renovação revigorante que citei anteriormente, é o tipo de proposta que me deixa muito empolgado! Claro, feito da devida maneira, algo semelhante ao que a adaptação de Devilman Crybaby fez. Trouxe a essência e intenções daquela obra de 1972 para hoje, sem parecer datado ou menos coerente com a nossa realidade.

Óbvio, você pode dizer que na época que o mangá foi publicado já existia internet, além de que a mesma é citada por vezes e, consequentemente, utilizada no mangá e no anime. Apesar disso, eu insisto na minha posição, são contextos distintos, onde outras nuances poderiam vir a ser abordadas, mesmo que não exista uma distância de eras tão grande como a de Devilman. Essa é a maneira com que eu vejo essa história podendo ser interessante, se modernizando. Pegar a essência, questionamentos e proposta do anterior e fundir com uma nova leva de nuances. Talvez essa seja, aos meus olhos, a melhor forma de se reapresentar narrativas antes contadas.

Porém, essa não é a minha expectativa geral quanto ao One-shot, pois, mesmo que ele não seja ruim e abarque novas alternativas, minha opinião de que não precisava existir persiste. Ohba e Obata já demonstraram anteriormente conseguir fazer outras boas produções, além de Death Note, não acho que eles precisem se escorar no sucesso de sua obra mais famosa. Além do mais, outros fatores periféricos ainda podem interferir, o apego aos antigos personagens, o foco na criação e explicação de “lore”, principalmente de partes totalmente desnecessárias e desinteressantes como o mundo dos shinigamis, ou até a limitação do formato curto.

Assim, meu exercício de futurologia me diz que, por ser um One-shot, muito provavelmente será esquecido e se tornará outra daquelas notícias que chamam mais atenção que o material em si. Eu mesmo nem cogito ler este, ou melhor, nem cogitava antes de ter a ideia de usá-lo como ponte para falar brevemente sobre continuações e novas adaptações. Pois, agora que teci tantos comentários sobre, na maioria negativos, seria um pouco hipócrita da minha parte não correr atrás desse trabalho.

No entanto, é isso, o anúncio de “Death Note 2” significou duas coisas para mim. Primeiro, preguiça para com outra continuação que julgo dispensável. Segundo, uma faísca momentânea de que eu poderia ter boas coisas para dizer a respeito desse assunto, apesar de que, no final, provavelmente, eu estivesse e esteja errado quanto a isso. Todavia, espero que vocês tenham gostado do texto, estou curioso quanto ao que acharam deste anúncio, então deixe sua opinião nos comentários. Então, é isso, obrigado por lerem até aqui, um bom novo Caderno da Morte e viremos a página até o próximo texto.

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Keep Your Hands Off Eizouken: O animê mais “feio” da temporada e o mais artístico https://animesonlinebr.org/anime/keep-your-hands-off-eizouken-o-anime-mais-feio-da-temporada-e-o-mais-artistico/ https://animesonlinebr.org/anime/keep-your-hands-off-eizouken-o-anime-mais-feio-da-temporada-e-o-mais-artistico/#respond Wed, 15 Jan 2020 13:54:36 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=5837 Se você acompanha os lançamentos de cada temporada e retém alguma conexão com a rede social do passarinho azul, provavelmente já deve estar

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Se você acompanha os lançamentos de cada temporada e retém alguma conexão com a rede social do passarinho azul, provavelmente já deve estar por dentro de o que é Keep Your Hands Off Eizouken e de todo ruído que este está causando. Portanto, cortemos as formalidades e a cerimônia de apresentação, assim, podemos ir direto para o que interessa. Esta que, até o momento, é a discussão mais fervorosa entre os integrantes da “otakusfera” neste ano. A óbvia feiura desse design! 

Assim, relembrando essa história, posso dizer que, tudo começou a mais ou menos uma ou duas semanas atrás, com a prevalência do vazio, com absolutamente ninguém e alguns memes bem engraçados do Meliodas bugado. Após nada, ocorreu, no dia 6 de Janeiro na Crunchyroll, o lançamento do primeiro episódio do animê feio que está no título, sucedeu-se, novamente, o nada, até que… O abalo ocorreu… Então uma voz ao longe foi ouvida por todos “Um dia vai ter um Top 10 animês com design mais feios de todos os tempos e esse aqui (Eizouken), certamente, vai estar lá”. Após tal trepidação, posso lhe afirmar… O Twitter não continuou o mesmo… Porém, eu, como bom amante de animês feios que sou, não pude deixar de perder a oportunidade de falar absolutamente nada acerca desse o assunto e unicamente observar o caos se instaurar, sendo assim, confesso que me calei. Todavia, estou aqui, atrasado e sem ideias melhores para se escrever um texto, logo, vamos falar sobre o novo animê do Yuasa e algumas das prováveis razões que explicariam a falta de beleza notória deste.

Em vista deste plano, preciso abrir minhas suposições dizendo algo realmente óbvio. O design de Eizouken, mais precisamente de nossas protagonistas, Midori, Sayaka e Tsubame, não é nenhuma obra do pintor renascentista Leonardo da Vinci. Logo, nenhuma das três é alguma Monalisa, nem ao menos alguma versão da mesma travestida por outro zeitgeist, como a Violet de Violeta Jardim-Eterno, uma técnica impecável que retrata de maneira sublime e belíssima a mulher no ápice do padrão de beleza de sua época. Todavia, será que elas precisam ser assim? Quiçá seja este o ponto. A arte precisa ser formada somente por Mona Lisa’s? Ou, transpondo a questão para o “mundo dos animês”, formada somente de Violet’s? Eu acho que, talvez, não, e, talvez, esse seja o motivo mais óbvio desse design ser tão feio. 

Condensando, o que eu quero dizer é que, nem toda ideia por trás de uma obra artística é a ascensão e exaltação do belo a partir da forma mais sublime ao qual o homem pode rabiscar com lápis e borracha, ou pincel e tinta ou até mesmo caneta e monitor. Pode ser que a arte tenha mais do que uma função, pode ser que diferentes artes tenham diferentes objetivos e que isso desemboque em… Diferenças. Então, quando digo que nem todas as obras precisam ser uma Mona Lisa, eu não estou me debruçando sobre uma retórica elitista e colocando essa pintura acima da arte de hoje. Eu estou dizendo, simplesmente, que essas obras possuem intuitos e intenções diferentes, uma amálgama de aspectos muito distintos umas das outras. Elas podem conversar com a sua pessoa de modos e profundidades distintos, a arte possui mais de uma função! Esta é a liberdade que a contemporaneidade nos dá.

Novamente, onde eu quero chegar com isto? Bom, é só um achismo pessoal, todavia, pode ser que, hoje em dia, mundo contemporâneo, pleno século 21, mais precisamente, 2020, o rumo da arte, ou pelo menos seu guia principal, talvez não seja mais a habilidade manual ou refinamento de técnicas tradicionais. Claro, indiscutivelmente reproduzir esses esquemas com perfeição ainda é uma capacidade fabulosa, eu mesmo queria saber recriar um frame de um filme do Makoto Shinkai. Entretanto, em um mundo onde uma das maiores obras de arte do século passado é um mictório denominado A Fonte e uma banana pendurada com fita em uma parede, denominada Comedian, é uma das obras de arte mais comentadas de 2019, podemos deduzir, com certa razão, que o mais importante na arte já deixou de ser refino de técnicas, seletas e restritas, a bastante tempo, claro, talvez nunca deixe de ser isso também, arte é dinâmica e varia com seu tempo, contudo, de longe não é só isso e, quiçá, nunca tenha sido.

Portanto, dessa vez com mais confiança, repito, assim como a arte em sua totalidade não possui só uma função, a arte dos desenhos japoneses alcunhados animês, não é feita só e somente de Violet’s. Desse modo, eu vou tentar explicar o porquê de ter escolhido essa personagem para discutir isto.

Assim, para iniciar esta explicação, necessito contar alguns pensamentos que servirão de base para tal. Visto que, a partir de minhas vivências, cheguei em uma suposição em relação ao assunto. Talvez, no senso comum atual, haja uma certa exaltação inflexível para com uma estética realística em detrimento de outras, principalmente quando se fala de dentro da comunidade otaku, meu foco aqui. No entanto, quando falo sobre arte realística, não me refiro ao realismo, movimento artístico de dois séculos atrás, e sim, me refiro a uma proposta estética atual, a forma de se retratar algo de maneira realística, super detalhada e com aquela sensação de “é quase como se estivesse no mundo real” ou de “praticamente palpável”. 

Pois, diferentemente do realismo, essa proposta realística abrange sim a fantasia e elementos surreais, rotineiramente, contudo, revestidos com esses atributos visuais de super valorização da dificuldade de reprodução e hiper detalhamento nos designs. Algumas vezes, até mesmo sobressaindo sobre outros aspectos como a criatividade ou a mensagem. Como se os únicos que conseguissem atingir algo artístico e bonito sejam aqueles que consigam reproduzir um desenho complexo como o da Violet. Portanto, essa crítica invalida a predileção pela estética realística ou torna esse tipo de arte pior? Não, claro que não, porém outros aspectos também não faz com que elas sejam superiores às demais. É necessário um discernimento de função e um entendimento de diversidade, em todos os âmbitos, mas fundamentalmente na arte. 

Veja bem, não falo sobre pessoas, e sim sobre um modo de se pensar. Os indivíduos são mais complexos do que um texto pode tentar explicar, contudo, essa conversa é a respeito de uma tendência estabelecida no consciente coletivo que conceitua o ápice do belo como tendo essas características, ou ainda, em certos casos, como a própria noção de arte. Consequentemente, fazendo com que desingns como os de Violet sejam considerados inegavelmente lindos, enquanto outros, como o de Eizouken, sejam indagados tão fervorosamente e taxados, de maneira simplória, de feios. Será que realmente existe só um modo para se alcançar a beleza na arte? Por que o design de Violet é obviamente lindo e o de Eizouken não? 

Seguindo a linha de pensamento apresentada, se torna fácil entender o motivo de Eizouken ser feio. Pois, se aquele conjunto de características realísticas é o obviamente muito bonito e artístico é só bater o olho nessas 3 garotas e de cara perceber que elas não possuem nada disso, logo, são feias. Nesse entendimento, outras estéticas podem até existir e até serem bonitas, só que, inegavelmente, uma já foi exaltada ao topo de uma suposta cadeia por um acordo não formalizado entre uma parcela da comunidade. Dessa maneira, não existe discussão sobre a ideia, sobre o pensamento, sobre a função por trás das escolhas do design, meramente porque, qual é o motivo de haver debate se o melhor e o pior já estão definidos previamente?

Em suma, ambos os designs, o de Violet e o de Eizouken, podem ser considerados bonitos e/ou funcionais, para mim eles são, mesmo que eu prefira o segundo, ainda assim, é justamente nisso que eu quero chegar. Diferentes tipos de estética podem gerar designs funcionais, criativos e diversificados, mas tudo depende da execução. Nenhum dos caminhos é mais feio ou mais bonito ou melhor ou pior que o outro, eles são diferentes e ambos podem ser apreciados, ou não, depende de você, mas, para mim, esse entendimento deve se basear no que eles se propõem ser e não no que você gostaria que eles se propusessem.

Então, é exatamente por isso que citei a Violet, mesmo ela tendo um bom design, ela personifica também essa inundação do senso comum por um pensamento conservador quanto a arte. Nele o que conta é a complexidade de execução do desenho, o super detalhamento e se tem ou não traços “maduros”, ignorando totalmente a lógica e as ideias pros trás do design. Assim sendo, o ponto principal é, a arte não é só aquilo que alguém quer que ela seja ou o que um conjunto de pessoas aponta. Este é um pensamento artístico derivado de décadas atrás que, de alguma forma, ainda está intrinsicamente conservada no imaginário dos indivíduos, uma estranha noção de conservadorismo-contemporâneo na arte, que previamente já retém verdades absolutas, por mais que tudo isso soe contraditório. Por isso, o que deve ser perguntado é, o design de Eizouken quer dizer algo? Será que as escolhas que ele faz tem alguma função? Bom, eu penso que sim, porém, é só a minha opinião, contudo, nesse texto, afirmar que possui função e que existe, sim, beleza ali, é mais importante que detalha-lá minuciosamente. 

Lógico, esse é um debate muito amplo e outros fatores que agregam esse tema não foram aprofundados. Entre eles, considero importantes, principalmente, a padronização, que eu carinhosamente apelido de Asuna, juntamente com a sexualização e a perpetuação de um padrão de beleza único, que eu nem tão carinhosamente chamo de Meliodas e Elizabeth. Portanto, peço desculpas, mas não resisti em personificar esses problemas em personagens que eu desgosto, mesmo que eles deveras representem essas questões. Ademais, mais textos virão pela frente e futuramente a gente poderá conversar sobre isso.

Sendo assim, desejo finalizar esse texto com algo positivo. Pois, ainda que o Twitter tenha se tornado uma verdadeira zona de guerra por um dia e eu realmente esteja desacreditado de, mais uma vez, alguém se surpreender negativamente com um design vindo de um animê do Yuasa, eu genuinamente fiquei feliz em perceber que várias pessoas mergulharam em zonas profundas desse assunto, em vez de ficar somente nas camadas mais rasas. Foi um momento de rebuliço mas, ao mesmo tempo, de reflexão e melhor entendimento sobre as coisas através de um debate. Este próprio texto é basicamente fruto disso. 

Porém, essa visão pode ser apenas uma miragem causada pela bolha social que vivo, a bolha natural que cada um de nós vive e molda nossa percepção. Pois, pode ser que a reação em geral não tenha sido exatamente como a minha impressão pessoal indicou. Mas, só dessa vez, permito-me alegrar por essa talvez ilusão e a tomá-la como verdade, mesmo que porventura não seja. Uma vez que, genuinamente, esse tenha sido um bom minuto de esperança, esperança de que, talvez, no futuro, haja mais reflexão e pensamento sobre a arte. Então, é isso, espero que esse tema não tenha sido esquecido ainda, novamente digo, vejam Eizouken! Além disso, um bom animê, obrigado por lerem até aqui e até o próximo post!

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