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]]>Aqui é a Lanterna de Tinta e te apresento um pouco da Vida Além das Páginas, mas sempre inspirada por elas.
Você já teve uma marca páginas que amou? Seja pelo tema, por ser de uma obra que você já leu ou por ilustrar imagens de coisas que você gosta ou frases bonitas. Mas o que dois ou três livros lidos não fazem com um frágil marca páginas? Uma hora ele vai para o lixo. E o que fazer quando se ama um marca páginas e quer preservá-lo? Usar a orelha do livro? Muitos leitores acham isso heresia!
Por isso eu deixo aqui uma dica, principalmente para você que queira colecionar marca páginas: tenha sempre marca páginas simples e repetidos, daqueles que deixam pra você pegar no caixa das livrarias. Pegue uns três de um tipo qualquer e pronto, aqueles são para uso. Assim seus livros e marca páginas favoritos estarão a salvos.
Como você verá, e mais provavelmente já saiba, a internet é o paraíso dos colecionadores. Na loja Livros e Manias você encontrará diversos marca páginas personalizados de séries, filmes e livros. Cuidado ao entrar… Lotar o carrinho é um possível risco.
Café, chá, cappuccino, bebidas quentes. Que leitor que não ama? Uma tarde com uma caneca fumegante, uma brisa ou o barulho da chuva, aquele livro de tirar o fôlego e o silêncio que só conhece quem deixa o mundo real de lado e mergulha em outro.
Fazer uma coleção de canecas vai ser uma boa aposta! Acredite! As pessoas da sua vida saberão uma hora ou outra da sua linda coleção e aí, adivinha? Sim, você ganhará canecas de presente. Isso sempre será levado em consideração quando alguém pensar no que te dar. O que vai ajudar na evolução da sua coleção. Imagina que linda sua estante com seus livros e sua coleção de canecas ajustadas em seu quarto, no escritório ou até mesmo na sala. Ou uma grande prateleira na sala de jantar organizada com todas as canecas que você for comprando.
Na Toy Show Colecionáveis tem tantas canecas que qualquer colecionador perderia um bom tempo para escolher qual comprar. Só não pode esquecer de dizer para as pessoas que nas canecas da sua coleção não podem beber, não podem tocar, essas não são pra uso, porque, acredite em mim, sua favorita uma hora vai para o chão.
Ah, funkos. Meus desejados funkos! Já passou por uma loja com a vitrine da frente cheia deles? É um deslumbre para os olhos e uma tristeza para o bolso. Custando, geralmente, mais de cem reais, ter uma coleção grande deles requer tempo e planejamento. Mas o mundo é dos espertos, por isso a busca por promoções nunca deve parar e frequentar feiras e convenções te ajudará a achar valores com descontos, ofertas especiais e fechar compras mais satisfatórias.
Vários funkos diversificados você pode encontrar na loja autenticada da Wish, LatestBuy.
As melhores partes de colecionar funko em primeiro lugar é que uma estante recheada deles fica sensacional, fora que uma casa nerd pode ser decorada com funkos nos lugares mais criativos. Que tal um Chapeleiro Maluco (de Alice no País das Maravilhas) em meio aos utensílios de chá? Ou um funko do Pequeno Príncipe (de O Pequeno Príncipe) ao lado de uma roseira plantada em um vaso? Ou, se você gosta de ousar nas piadas que ninguém ri, pode colocar o Sr. Tumnus (de As Crônicas de Nárnia) perto do guarda-roupa…
Antes de mais nada, preciso comentar sobre esse lindo pôster minimalista de O Pequeno Príncipe. Uma breve caçada na Quero Posters e você encontrará pôsteres bem criativos e uma variedade imensa, inclusive de tamanhos! Para colecionar e colecionar qualquer canto da sua casa. Já na Chico Rei você encontra uma abordagem artística diferente e estilizada. Tem um estilo de fã para fã que dá originalidade.
O ideal ao se ter uma coleção é não buscar seus produtos apenas em um lugar só, principalmente com algo artístico como os pôsteres. Mas o que fazer com tantos? Óbvio que não daria para pendurar uma coleção nas paredes da sua casa. O objetivo de uma coleção é ficar bem armazenada e ao mesmo tempo exposta, então você pode guardar aqueles que não estiverem na parede em sacos individuais; enrolados. E de tempos em tempos troque os pôsteres das paredes. Outra dica de ouro: será um bom presente de última hora! Depois é só repor aquele. Você nunca mais vai se passar por um amigo ou parente desleixado – só garanta que tenha alguns laços de presente nas reservas.
Uma moda tão vintage que teve origem na Grécia Antiga. Pois é, foi quando os primeiros acessórios similares começaram a ser usados, tanto para prender roupas quanto para ornamentação, assim como nós ainda os usamos. Há uns anos atrás a febre da vez foram os bottons, antes deles eram os broches e agora a moda são os pins. No século XXI o que reina é a diversidade de produtos. Você achará broches de todos os tipos, tamanhos e valores. Além de conseguir achar do tema que precisar. A Mimeria vende alguns pins bem fofos que leitores geeks amarão. Mas na internet existe preço de tudo quanto é valor, é só saber procurar. Só não vale pirar, como a Lisa Simpson no décimo segundo episódio da vigésima primeira temporada (Os Simpsons vão às Olimpíadas de Inverno), quando ela faz um vestido inteiro só com os broches que ela comprou.
O paraíso para os visitantes de livrarias. A parte da papelaria! Nada do que falamos aqui é mais barato do que canetas. Essa coleção dá até pra usar sem se preocupar… Muitas vezes quem gosta muito de ler também um caderno especial – ou vários. Nele escreve seus pensamentos, frases ou as próprias histórias, então colecionar canetas diversas é uma boa opção de coleção. Experimente adicionar um adendo na coleção em forma de vários marca textos e sinta o mundo fazer sentido.
Coleção… Fazer ou não fazer? Algumas pessoas têm o costume de colecionar desde a infância. Tazos, tampinhas de garrafas, bolinhas pula-pula, pulseiras coloridas. Mas se você nunca teve uma, por experiência eu digo que é divertido e é também uma prática onde você se dedica a algo que gosta. Mas, lembre-se, colecione com moderação. Você pode gostar de ler essas duas colunas onde falo de edições de livros raras e/ou especiais, a primeira parte você pode ler clicando aqui e a segunda parte aqui. Comenta aí quais coleções você já teve, se tem alguma ou se pretende começar uma. Você também pensou em algo mais que um leitor gostaria de colecionar? Então me conta! Vou ficando por aqui, boa semana, boa leitura e até a próxima.
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]]>O termo “antigas” não chega a ser o mais adequado para definir essas bibliotecas. São bibliotecas que ninguém pisa ou pisava há centenas de anos, pois foram erguidas por civilizações que já fazem parte dos livros de histórias. Tão esplendorosas em seus tempos de glórias, elas são alvo da curiosidade e estudo de arqueólogos e historiadores, no entanto aposto que essa biblioteca também lhe deixará com “um gostinho de ‘quero mais’”.
Tão estimada atualmente que, tamanha é a força de vontade, ela poderia ser reerguida de um nada se desejo fosse matéria prima. Representada constantemente na cultura pop, a grande e antiga Biblioteca de Alexandria é conhecida mundialmente. Seja em filmes ou livros, aparecendo em jogos e animações, a Biblioteca sempre será um grande sonho para amantes de livros, história, arquitetura, antropologia, astronomia e outras áreas da ciência.
Relatos indicam que além dos milhares de livros em seu acervo, a biblioteca foi o paraíso para a arte, filosofia e ciência, e se tem registros de vários estudiosos que agiam em colaboração com ela. Em seu interior haviam alas que se ligavam e nas quais diversas atividades eram realizadas, desde dissecação até aulas ministradas por especialistas para seus pupilos. A Biblioteca possivelmente teve um zoológico para animais exóticos, observatórios astronômicos, jardins botânicos, cascatas, salas de pesquisas, salas de leitura, salas de reuniões, locais destinados à cópia de documentos, fora que ela era uma grande produtora de papiro.
A Biblioteca de Alexandria foi proposta ao rei Ptolemeu I Sóter, sucessor do imperador Alexandre, o Grande. Mas provavelmente só foi de fato erguida durante o reinado do faraó Ptolemeu II Filadelfo, filho de Ptolemeu I Sóter.
Apesar de deduzirem que ela guardava grande parte do conhecimento do mundo antigo pouco se sabe sobre ela, sua aparência, sua história e sua destruição. Muito se especula sobre a estrutura externa e interna da Biblioteca, mas suas ruínas até hoje não foram achadas.
As ilustrações que representam a Biblioteca são inspirações baseadas na arquitetura da época e de outras bibliotecas escavadas atualmente. Mas vale lembrar que essas bibliotecas não foram construídas na mesma época que a da Biblioteca de Alexandria e que as bibliotecas de antigamente eram bem diferentes umas das outras, assim como se diferem as dos dias atuais.
Baseada em como ela foi representada no filme Ágora (2009), dirigido por Alejandro Amenábar, uma ilustração da Biblioteca foi feita :
Já aqui é a Biblioteca vista do exterior no jogo de videogame Assassin’s Creed: Origins:
E aqui é ela no interior:
Construída no século III a.C. a Biblioteca de Alexandria possivelmente possuía um acervo entre 30 mil a 1 milhão de volumes. Mesmo sendo acordado pela grande massa que a Biblioteca foi queimada acidentalmente por Júlio César, não se sabe o que de fato a extinguiu. Mas historiadores vêm buscando diversas informações que revelam que a Biblioteca sofreu inúmeros ataques e vandalismos em meio a guerras e desordem política durante muitos anos. Então não foi uma circunstância, mas várias, que levaram ao seu declínio.
E em alguns lugares de má informação até usam a imagem como se realmente fosse as ruínas da Biblioteca de Alexandria.
Quer conhecer outras bibliotecas e saber mais sobre essas que falamos? Esses livros podem te ajudar! Deixo o link para conseguirem comprar pela internet (Não nos responsabilizamos pelo preço, estoque ou quaisquer problemas com sua compra).
SINOPSE OFICIAL: Esta deliciosa obra conta a história das bibliotecas antigas desde suas origens, quando “livros” eram tábuas de cerâmica e a escrita, um fenômeno novo.
O renomado estudioso clássico Lionel Casson nos conduz em uma animada viagem, partindo das bibliotecas reais do Antigo Oriente, passando pelas bibliotecas públicas e privadas da Grécia e de Roma, até as primeiras bibliotecas monásticas cristãs.
Casson traça o desenvolvimento das construções, os sistemas, acervos e patronos das bibliotecas, considerando questões de uma ampla variedade de tópicos, como: quem contribuiu para o desenvolvimento das bibliotecas públicas, especialmente a grande Biblioteca de Alexandria? O que as bibliotecas antigas incluíam em seu acervo? Como bibliotecas antigas adquiriam livros? Qual era a natureza das publicações no mundo greco-romano? Como o cristianismo transformou a natureza dos acervos bibliotecários?
Assim como uma biblioteca recompensa quem a explora com tesouros inesperados, este interessante livro oferece a seus leitores a história surpreendente da ascensão e do desenvolvimento de bibliotecas antigas – uma história fascinante que nunca foi contada antes.
SINOPSE OFICIAL: Frédéric Barbier propõe uma história das bibliotecas a partir de uma estrutura cronológica ampla, adotando uma perspectiva comparativa: parte das bibliotecas da Antiguidade Clássica, passa pelas da Idade Média, acompanha as mudanças decorrentes da invenção de Gutenberg, testemunha tanto a difusão do modelo da “biblioteca mural” (até o final do século XVIII) como a problemática da coletividade e da leitura pública (no século XIX) até enfim chegar à pós-modernidade marcada pela desmaterialização das novas mídias e pela generalização de uma acessibilidade em tempo real. Para o autor, a biblioteca sempre foi uma instituição de transferência cultural, um lugar de encenação e um meio de legitimação do poder, sendo necessário considerar, assim, não só as transformações materiais, mas também a influência do mundo das bibliotecas sobre o mundo do pensamento, das ideias, da informação e da política.
SINOPSE OFICIAL: As bibliotecas são muito mais que estantes repletas de livros: são lugares vibrantes de histórias, de conhecimentos, de personagens, de vida − e de dramas. No passado, as bibliotecas foram cenário de grandes debates, discussões inflamadas, e litígios sobre os fundamentos do saber…
Roberto Cattani percorre a história geral das bibliotecas, abrindo volumes e volumes de memórias significativas, acontecimentos vibrantes, anedotas pouco conhecidas. Cada uma das bibliotecas evocadas tem sua própria personalidade, seu perfume exclusivo, seu fascínio histórico, uma atmosfera que nos encanta ou espanta. Atrás de cada grande biblioteca há um personagem único, e o livro apresenta algumas dessas vidas fascinantes…
São textos rápidos, enxutos, quase jornalísticos, que privilegiam a narrativa e mantêm viva a curiosidade do leitor, deixando para a rica bibliografia a possibilidade de aprofundamento da grande variedade de histórias e temas abordados.
A importância dessas bibliotecas vai além do diagnóstico de um período histórico. Nelas estão milhares de informações de épocas mais antigas ainda; possivelmente de outras civilizações. Mesmo que de algumas só restem ruínas e no casa da de Alexandria nem mesmo isso, documentos foram secretamente copiados e transportados para outros lugares no mundo com o objetivo de preservar algum conhecimento. Pois, na época, estavam surgindo de várias direções e por vários motivos ataques que resultaram no reconhecimento da fragilidade da Biblioteca.
É, de fato, um tesouro imensurável. Como perceberam, muito se perdeu com a destruição dessa biblioteca. Tendo acontecido em partes, o fato de que algumas das avarias terem sido causadas por guerras torna tudo mais trágico ainda. Se gostou da coluna de hoje, se não gostou, se tem alguma sugestão ou quer compartilhar algo, deixe um comentário! Ou, se preferir continuar no assunto, leia, clicando aqui, nossa coluna que tem como título: Algumas das bibliotecas mais surreais do mundo. E aqui você lê a segunda parte dela. Por enquanto, eu me despeço, então boa semana, boa leitura e até a próxima.
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]]>The post Fios de Prata: Reconstruindo Sandman – Uma Rápida Resenha, Uma Breve Crítica first appeared on Animes Online BR.
]]>Para qualquer amante da cultura pop que gosta de ler, Raphael Draccon é leitura obrigatória! Ele é brasileiro e hoje mora em Los Angeles, com sua esposa e parceira nos negócios, Carolina Munhoz (uma inspiração para qualquer mulher que almeja grandes conquistas), e “recentemente” se tornaram pais da Avalon Draccon, a princesa do reino que eles constroem juntos. Para saber mais sobre o autor e todos os seus trabalhos, acesse o site dele clicando AQUI.
Agora, primeiramente, gostaria de explicar a dificuldade que me acomete. Em seguida, podemos entrar de fato no assunto. Saiba que falar sobre Raphael Draccon é como tentar explicar a essência pura e natural dos grandes artistas da história. Tentar colocar em palavras como é ler um livro dele, para mim, ainda é uma missão impossível. Do tipo que talvez nem o Tom Cruise consiga encarrar. Mas eu decidi tentar. Não porque eu sou melhor – ou mais capaz – que o senhor Cruise. Existe esse ser? Mas se eu não tentasse, que tipo de sonhadora eu seria?
Em Fios de Prata você vai ser apresentado a Mikael Santiago. O mundialmente conhecido jogador de futebol brasileiro. Antes de mais nada, gostaria de pontuar um fato que me chamou a atenção. Mikael recebeu esse nome como uma derivação do nome de Miguel, o arcanjo. Seria essa uma referência ao nome do próprio Raphael? Que também tem o nome de um arcanjo. Fora que Raphael Draccon é pseudônimo de Rafael Albuquerque Pereira. Mas desviando o assunto de minhas teorias, quero focar na construção desses personagens, principalmente dos principais. A outra personagem, que faz par com Mikael, é Ariana Rochembach. Também uma atleta. Uma grande atleta de ginástica rítmica. Ariana é uma sulista de personalidade forte e radiante. Sua originalidade chama a atenção de Allejo (a alcunha de Santiago).
O casal inicia um relacionamento intenso, que explode a emoção dos fãs por todo o mundo em puro estase. Mas enquanto no mundo físico o casal é um foco da euforia coletiva e vive o tipo mais encantador de amor, com o qual todos sonham e buscam avidamente, mas poucos encontram. No mundo dos sonhos o casal está em uma mira nada desejável. Esses dois mundos irão colidir com o início de uma guerra entre seres poderosos, que reinam sobre uma fonte de puro poder espiritual, almas humanas.
Vocês já leram um livro onde os personagens parecem… originais e comuns ao mesmo tempo? Eu creio que essa é a minha parte favorita nos personagens de Fios de Prata. É estereótipo do empresário, o herói que fará tudo pela amada, a mocinha que quebra padrões e trata aquele cara desejado por todas de uma forma diferente com a qual ele costuma ser tratado. E “o não ter medo” que Raphael demostrou, ao criar uma história com personagens de características clássicas, foi um ponto extra. Personagens de personalidades já conhecidas, mas com a profundidade e/ou carisma que só Raphael consegue moldar, caracterizam as pessoas nas histórias dele. O livro de volume único é uma fantasia épica regada de emoções diversas e referências lindamente colocadas em uma dose embriagante, no sentido mais positivo da figura de linguagem.
É isso que você sente ao ler Fios de Prata, um pouco de tudo. Mas sempre com intensidade, constantes arrepios e descrições bem conduzidas. A narrativa vai te levando de forma acelerada por ser um volume único. Talvez você se sinta perdido no começo. Mas estar meio perdido em um livro novo é muito comum. Todo bom e frequente leitor sabe. Aqueles livros que explicam tudo logo no começo são, por vezes, chatos e cansativos. A vida não é explicadinha bonitinha com tudo fazendo sentido logo de cara. Por isso que bons livros te conduzem ao conhecimento daquele universo durante a história, o mais naturalmente possível, sem despejar toda a trama de uma vez. Então, paciência. Aproveite esse estilo de narrativa. Deixe-se ser apresentado a esse universo sem querer colocar a carroça na frente dos bois.
Draccon é o rei das referências e dos significados! Ele é uma pessoa que vê o mundo diverso e especial como ele realmente é. Nós não somos todos iguais, com vidas iguais, crenças iguais, qualidades iguais, perspectivas e opiniões iguais. Não, somos únicos, e cada pessoa nesses bilhões e bilhões que existem e já existiram pensam, sentem e vivem diferente. Isso é expresso em Fios de Prata. Nós somos uma diversidade de sete bilhões em um único todo. É uma mistura de pequeninas partes que são infinitamente grandiosas em um todo muito maior e significativo. Acontece que o Raphael Draccon é quem melhor expressa isso. De um jeito que eu nunca vi outra pessoa fazer.
Para quem tem consciência dessa realidade da vida, vai se encantar com todas as referências e todas as realidades diferentes que ele introduz na história. De música à religião, passando por todos os cantos da cultura pop, até folclores com os quais crescemos sem saber de fato a origem. A ideia da relação que existe entre o nosso mundo real e as pessoas, acontecimentos e citações em Fios de Prata é de explodir mentes.
Ele têm títulos para todos os nichos do nosso mundo de fantasia e aventura, heróis e magia, monstros e criaturas, então qualquer um pode se identificar com um de seus livros de um modo especial. Então não existe desculpa para não se aventurar em uma das criações do Draccon!
Apesar de não ter contraindicações quando o assunto é ele, eu acho que Fios de Prata é uma boa obra para conhecer o estilo único de sua narrativa. Mas se você quiser o melhor que ele entregou, escolha a saga Dragões de Éter. Caso queira morfar a emoção de faíscas e cores do universo tokusatsu para uma referência explosiva assim como foi o filme Círculo de Fogo, a trilogia O Legado Ranger é o ideal. Não são os únicos títulos do autor, mas são os que eu li até agora, portanto são os que eu posso indicar.
Uma coisa eu posso dizer. Se eu tivesse muita grana. Se a loto acumulada fosse minha. Eu iria me certificar de que um dos livros do Draccon virasse filme. E tenho dito, Hollywood iria a loucura! Cada livro um novo blockbuster (chuva de contratos, baby). Premiers (travando na beleza nos tapetes das estreias). “And the Oscar goes to” (Raphael, nesse momento, tá compartilhando esse sonho comigo, migo? Kkkk consegue visualizar?). Eu sei, eu sei. Quando bate o ânimo eu vou longe. Mas nada que não possa ser alcançado. Exceto a loto. Porque é uma conspiração dos reptilianos.
OBS.: se um dia pegarem um motorista de app em SP que começar a falar deles, abra a porta e pule do carro imediatamente. O senhor começa assuntos assim do nada! E essa nem foi a parte mais bizarra da experiência. Dica de amiga.
Siga no Instagram Raphael Draccon, Carolina Munhoz e Avalon Draccon. O casal sempre te deixa a parte nos projetos que estão envolvidos e mostram um pouco da sua rotina nos EUA. Eles têm um contato bem próximo com os fãs. A Carolina Munhoz também têm diversos títulos de fantasia que com certeza aparecerão em nossas colunas. Clique aqui e leia a entrevista que Draccon concedeu a mim aqui mesmo, no NSV – Mundo Geek. Já aqui o Luiz Gabriel fala sobre a última série deles lançada pela Netflix, Cidade Invisível. Vou ficando por aqui. Boa semana, boa leitura e até a próxima.
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]]>Nome: Epopeia de Gilgamesh
Origem: Em uma escavação no Iraque, foi encontrada a famosa obra do poema de Gilgamesh. No passado, ali existia a cidade Nínive. A escavação levou os arqueólogos ingleses à Biblioteca de Assurbanípal, como é conhecida, pois Assurbanípal foi o rei que ordenou que fossem feitas transcrições assírias do poema. Na biblioteca, cerca de 30.000 placas de argila os aguardavam. Mas, apesar de antigas as transcrições, o poema original foi descoberto quando uma equipe de escavação americana encontrou textos sumérios.
Idade: Cerca de 4.000 anos.
Conteúdo: Em 12 dessas 30.000 placas, encontraram um poema épico escrito, como explicado anteriormente, pelos sumérios. Contém mais de 300 versos. A história acompanha o rei da cidade de Uruk, localizada à leste do rio Eufrates. Ele foi possivelmente o quinto e, de acordo com historiadores, o mais vangloriado em lendas, poemas e histórias que lhe atribuíam inúmeras jornadas grandiosas. Gilgamesh era o nome do rei. Eu deixo aqui um site com a história deste poema pontuada.
Curiosidades:
Nome: Bíblia de 42 linhas
Origem: Alemanha, onde nasceu o inventor da prensa, Johannes Gutenberg.
Idade: Não existem muitos registros da época, mas deve ter aproximadamente 550 anos.
Conteúdo: A Bíblia católica foi impressa em 642 páginas, cada página contendo duas colunas de 42 linhas cada, daí o nome. Foi uma tiragem de 200 exemplares, uma parte deles em pergaminho e outra em papel. Atualmente se tem conhecimento do paradeiro de 46 Bíblias de Gutenberg.
Curiosidades:
Nome: Etymologiae
Origem: Sevilha, na Espanha, onde serviu como bispo por três décadas o Santo Isidoro, ou seja, seu escritor.
Idade: O manuscrito foi um compilado de conhecimentos gerais realizado durante a vida do autor. Ele era um estudioso ávido e faleceu em 636.
Conteúdo: Com 448 capítulos e 20 volumes é uma enciclopédia extremamente valiosa. Pois, além de sua importância, leva-se me conta também as citações e fragmentos de textos de outros autores. Escritos dos quais teriam sido perdidos não fosse o trabalho de Santo Isidoro. Os volumes foram divididos por assuntos, alguns deles são: o LIVRO 3, sobre matemática, geometria, música e astronomia; temos, em seguida, o LIVRO 4, que aborda a medicina; no LIVRO 12, o assunto é animais e pássaros; curioso LIVRO 14 fala sobre geografia; e o tema do LIVRO 16 é metais e pedras.
Curiosidades:
Nome: Tábua Cuneiforme – com função de dicionário
Origem: Mesopotâmia central, Império Arcadiano, cidade de Elba, no norte da atual Síria
Idade: Provavelmente mais de 3000 anos.
Conteúdo: Lista bilíngue de palavras sumério-acádicas.
Curiosidades:
Ao conhecermos fatos sobre passado, passamos a apreciar mais aquilo sobre o que aprendemos. Para mim, não tem nada melhor que adquirir conhecimento sobre diversos assuntos que nos agradam. Por isso, devemos buscar conhecer aquilo que gostamos. Seria ótimo que a cultura de adquirir conhecimento através da leitura fosse algo comum. Ela já foi e não é há um bom tempo, mas quem sabe um dia? Livros Especiais sempre estarão pelo mundo apenas esperando seu próximo leitor.
Se você leu essa coluna, significa que é uma pessoa curiosa. Isso é bom, mostra que o mundo se apresenta para você diferentemente. Aguce sempre essa curiosidade. Aqui no NSV – Mundo Geek, temos muito conteúdo para fazer isso. Deixarei aqui dois links de colunas anteriores escritas por mim, para você conferir. Clicando aqui, você lê sobre CERN, A Organização na Suíça Que Aparece Em Inúmeras Séries e Livros. E aqui, você encontra uma coluna onde eu falo sobre O Que Faz Uma História Ser Boa. Espero que aproveite! Por isso, lhe desejo uma boa semana, boa leitura e até a próxima.
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]]>The post Guerra Civil (livro) – Marvel Como Você Nunca Leu first appeared on Animes Online BR.
]]>Esse romance é adaptado dos quadrinhos de Mark Millar (outros trabalhos: O Velho Logan, Kick-Ass, Superman: Red Son, Ultimate Fantastic Four, O Legado de Júpiter) e Steve McNiven (outros trabalhos: Retorno de Wolverine, Fabulosos Vingadores: Ragnarok, Guardiões da Galáxia: Vingadores Cósmicos). Uma das maravilhas da atualidade é poder ter conteúdo dos quadrinhos no formato de livros e vice versa. Fora que hoje temos a Marvel representada em todos os meios artísticos. Por exemplo, clique aqui e veja uma violinista tocando o tema de vingadores! Devo enfatizar que hoje não vamos comparar as obras, ok? Hoje vamos falar sobre Guerra Civil, o livro!
Um desastre causa uma cena apocalíptica em Stamford, Connecticut. De quem foi a culpa? A opinião para essa pergunta definiu inúmeras vidas a partir desse momento. E era apenas uma catástrofe como essa que faltava para uma bomba político-social explodir no mundo. Grupos massificados tomam um lado pra si e assim tem início uma Guerra Civil. Ódio, incompreensão, preconceito, corrupção, interesses “sujos”.
Dois lados (ou até mesmo três) agora irão colidir em uma batalha. Mas nada de bom resulta de uma Guerra. Ninguém sabe mais disso do que o Capitão América, mas, sem opção, ele lidera o lado da resistência. Já Tony Stark, o bilionário popular Homem de Ferro, fará qualquer coisa para provar que seu lado é o correto. Nada em sua consciência impedirá suas ações. Na verdade, tudo apenas inflamará seu desejo de seguir em frente. Mas a inconsequência orgulhosa sempre cobrará caro.
Eu separei uma parte aqui para falar da edição em si. Temos a capa linda, claro, mas o melhor veio ao abrir o livro. Na terceira e quarta capa (as capas internas) vemos uma ilustração de uma cena no livro. Foi quase um presente. No meio da leitura eu vivia retornando à imagem para observá-la mais um pouco. Para mim, cada detalhe de uma obra faz a diferença. Comece a notar os pequenos detalhes das edições. Repare na capa, na escolha dos materiais, das fontes, o tamanho, em que posição da página está a numeração, a cor das folhas, a textura, o cheiro. Cada livro será diferente do outro. E quando se repara nos detalhes, as características evidentes ficam mais grandiosas ainda.
A história começa de um jeito interessante. Mas se pensarmos bem, não haveria melhor forma de começar um livro de Guerra Civil. Logo de cara você será apresentado a personagens mais “recentes” se compararmos com a criação dos heróis clássicos. Mas se você pesquisa sobre as histórias dos personagens da Marvel, provavelmente já ouviu o nome de algum deles. Como o Nova, cujo o terreno para sua entrada no MCU já foi preparado. Também temos a heroína Namorita – parente de Namor – que, no prólogo, aparece com sua equipe, os Novos Guerreiros (também um grupo recente, tendo sido sua primeira aparição em 1989), em uma missão. O narrador em terceira pessoa toma Speadball, o famoso comediante mor do grupo, para ser seu personagem principal.
Porém, ao avançarmos para os primeiros capítulos vemos a tática usada de narração. Nela a cada capítulo têm um herói diferente como principal. Então, apenas para terem uma ideia, veja como fica a ordem da primeira parte (sendo que o livro é dividido em 5): Speedball, Homem de Ferro, Homem-Aranha, Mulher Invisível, Homem de Ferro, Homem-Aranha, Capitão América.
Sendo honesta, essa forma de narração não me agrada. Mas um grande problema ao preferir uma narração em terceira pessoa e baseada no ponto de vista de um personagem, principalmente em um livro como esse, é que isso seria escolher um lado (mesmo que o escritor claramente não consiga esconder o dele em Guerra Civil). Escolhendo um lado você perde leitores, eu posso garantir que Team Cap ou Team Iron iriam ignorar sua obra se o lado deles fosse preterido.
É uma forma de narração clássica escolhida por escritores que precisam lidar com inúmeros personagens. Então ter vários principais lhes dá liberdade de narrar diversas frentes. Essa é uma forma confortável de narrar. Os escritores não caem no erro de ter a história mal explicada e conduzida. Além disso, o leitor não fica com a angústia de não saber o que está pensando ou fazendo tal personagem. Isso acontece porque no próximo capítulo ele pode explicar de outro ponto de vista. E Assim deixar evidente motivos de ações e também construção de situações ficam claras. Fora que leitores que não gostam de analisar terão menos motivos para reclamações e críticas.
A história é emocionante. Não diria surpreendente, mas emocionante. Em todos os sentidos. Foi como assistir aos melhores filmes da Marvel. Mas os acontecimentos que ocorrem são sombrios, tristes e impactantes. Fazem florescer um sentimento de que o caos é inevitável, incontrolável. Acompanhamos a vida dos heróis com intensidade. Vemos a quebra do glamour. A impotência que paradoxalmente vem com os poderes. É uma história sobre estar literalmente entre a cruz e a espada. É sobre perceber que uma dessas opções vale mais a pena que a outra. Mesmo as duas trazendo sérias e perigosas consequências.
Alguns personagens tinham as personalidades diferentes das quais estamos acostumados. Os conhecemos de outras histórias como as dos desenhos animados, filmes live action ou animados, séries live action ou animadas. Como por exemplo a Viúva Negra. Ela sempre está com uma personalidade ao menos levemente distinta das outras que eu vi até agora. Ou Maria Hill, facilmente amada em um, facilmente ignorada em outro, facilmente odiada nesse. Até mesmo vemos um segundo lado da personalidade do Tocha Humana; mais sensível e frágil (que orna com os acontecimentos).
Já outros personagens como Falcão, Demolidor e Luke Cage tiveram suas características marcantes preservadas, para a glória da obra. Mesmo como coadjuvantes, são personagens de personalidades que conquistam e que costumam receber pouca, ou nenhuma, opinião negativa.
No caso dos escolhidos pelo escritor para narrar de suas perspectivas, tenho duas pontuações.
A primeira foi a decepção de ver Peter Parker, alguns anos mais velho do que nos 7 live actions lançados até agora, sendo reduzido por uns e seduzido por outros. O Homem Aranha é um grande herói, com poderes admiráveis. E Peter Parker possui qualidades de sobra. A falta de arrogância, a gentileza, espontaneidade, humor “urbano”, a simplicidade, tudo que o aproxima intimamente dos fãs. Por exemplo, pra mim é, por isso, que na minha mente a dupla Tony e Peter não combina. O primeiro anularia as qualidades do segundo se agisse o influenciando por muito tempo.
Em segundo lugar, temos Susan Storm, ou melhor, Richards. Enquanto as personagens femininas são estilizadas, Susan é a melhor representação entre elas. O foco está nas suas ações e não na descrição da sua aparência. Dando a ela características grandiosas e valorosas. Sue era preocupada, esforçada, inteligente e sagaz, compreensiva e se posicionava estrategicamente. As outras foram retratadas como (e, acredite, essas palavras são mesmo usadas) belas, altas, esbeltas, formosas, graciosas, lindas e esculturais (nada contra, mas o autor fica “batendo nessa tecla” toda hora para retratar qualquer heroína). No começo eu pensei ser paranoia minha. Mas depois de um tempo passou a ficar até engraçado quando aparecia uma nova heroína (larga o osso, meu filho… hahah será que o senhor Moore estava precisando de uma namorada?).
“ÁS VEZES, REFLETIU ELE, VOCÊ TEM QUE CONFIAR EM ALGUMA COISA. OU EM ALGUÉM.”
– Peter Parker
“PARECIA UMA CRIATURA DE UM FILME DE FICÇÃO CIENTÍFICA DOS ANOS 1950, UM SOBERANO ALIENÍGENA QUE VEIO CHEIO DE BONDADE GOVERNAR A TERRA… NÃO DEIXANDO NENHUM TRAÇO VISÍVEL DE SUA HUMANIDADE.”
– Susan Richards
“ENTÃO TEMOS DE SER ESPERTOS. TEMOS DE SER SORRATEIROS. TEMOS DE USAR TODOS OS RECURSOS QUE TIVÉRMOS À NOSSA DISPOSIÇÃO. SE QUISERMOS VENCER, SE QUISERMOS VIVER COMO HERÓIS, LIVRES PARA OPERAR DE ACORDO COM O INTERESSE PÚBLICO, ENTÃO TEREMOS QUE CONQUISTAR A NOSSA LIBERDADE. TEREMOS QUE CONSTRUIR O PAÍS EM QUE QUEREMOS VIVER, TIJOLO POR TIJOLO. ASSIM COMO NOSSOS ANCESTRAIS IMIGRANTES FIZERAM.”
– Capitão América
“ALGUNS DE NÓS PRECISAMOS CHEGAR AO FUNDO DO POÇO. OUTROS CHEGAM A UM PONTO EM QUE O ESTILO DE VIDA, OS EFEITOS CUMULATIVOS SOBRE SI MESMOS E SOBRE AS OUTRAS PESSOAS FICAM PESADOS DEMAIS PARA SUPORTAR. AINDA ASSIM, ALGUNS EXPERIMENTAM UM MOMENTO DE CLAREZA. UM BREVE E VÍVIDO LAMPEJO DE SEU FUTURO, DO DESTINO TERRÍVEL QUE OS ESPERA SE NÃO HOUVER MUDANÇAS.”
– Tony Stark
Após concluir a leitura dessa coluna vai aos comentários e me conta qual é o seu time! Qual o seu lado em Guerra Civil e o porquê. Acho que através do que eu escrevi você consegue descobrir o meu, certo? Porque eu tenho um.
OBS.: EVITE DEIXAR SPOILERS DO LIVRO. CASO COLOQUE ALGUM, ANUNCIE ANTES QUE VAI DAR UM SPOILER COM LETRAS BEM GRANDES, OK?
Sinto-me exposta quando eu falo de algo que gosto muito. Com a Marvel o caso é esse. Muitos nerds, geeks e otakus criam vínculos fortes com a arte que consomem, por diversos motivos. Talvez você bem saiba do que estou falando. Esse é o superpoder da arte, da literatura inclusive.
A capacidade que alguém tem de conectar várias pessoas num mesmo sentimento é o que me encanta. Quando um autor consegue te fazer amar aquela leitura, aquela história e aqueles personagens. De fato é algo além do entendimento superficial do comportamento humano. O ser humano ama quando algo o alcança na alma. Quando partes mais frágeis, porém massivas e nucleares, de nossos cérebros são conectadas com nossos sentidos. E não tem poder maior que esse.
Falando em heróis, superpoderes e super habilidades, aqui você confere minha primeira coluna da série Livros e suas adaptações: opinião dos leitores sobre as obras. Nela, leitores fãs de carteirinha falam sobre o livro O Lar da Senhorita Peregrine Para Crianças Peculiares. E clicando aqui você lê outra parte dessa série, mas dessa vez os leitores nos contam suas observações sobre Percy Jackson e os Olimpianos. Então, é isso. Fique à vontade para nos contar o que achou da coluna ou se quer que algum tema faça parte de uma coluna futura. Também compartilhe o link com aquele camarada ou aquela miga fã da Marvel! Boa semana, boa leitura e até a próxima!
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]]>Os sebos existem há séculos. Por isso, passou por várias mudanças com o decorrer do tempo. Mas, mesmo assim, manteve uma essência que permeia por entre a história até hoje. E apesar de todos saberem que eles existem, apenas uma parcela dos consumidores são frequentadores e clientes.
Alguns historiadores dizem que os primeiros sebos surgiram na Europa em meados do século XVI. Ou pelo menos a ideia crua do sebo: vender livros usados. Mercadores vendiam a pesquisadores e estudiosos papiros e documentos. E esta prática de comércio foi evoluindo e se espalhando pelo mundo. Outros especialistas dizem que os sebos são bem mais recentes. Falam que eles surgiram da segmentação do mercado editorial e livreiro. O comércio foi se dividindo, se subdividindo e desvinculando-se uns dos outros. Foi então que surgiram livrarias especificamente para tratar de usados, definição essa vista de modo bem amplo.
Acontece que a história é confundida e modificada enquanto é passada pelas gerações. Então, como qualquer longa história, a história do comércio de uma das formas antigas de transmitir arte e conhecimento também varia.
Sebo? Um nome peculiar. Mas em qualquer lugar você pode encontrar explicações sobre o nome. Cada site, livro ou entusiasta te dará pelo menos duas possíveis histórias. E talvez elas sejam bem diferentes umas das outras. A primeira é uma história que fala de uma época anterior a energia elétrica. Os leitores se dispunham de velas feitas de gorduras. Aproximá-las das páginas ocasionavam em respingos dessa cera de banha. Os livros usados ficavam, portanto, sebosos. Outra história, a pior, em minha opinião, explica que antigamente os jovens eram ávidos pelo conhecimento e carregavam seus livros para todos os lugares… embaixo das axilas… o resto você pode imaginar. Existe uma simples que relaciona livros usados com livros que foram passados de mão em mão. Isso deixaria os livros gordurosos. Há mais uma que contarei daqui a pouco.
Atualmente existem até sebos virtuais. Muitos sebistas se consideram prejudicados pela internet. Não é segredo que a internet apresenta para o consumidor inúmeras opções. Basta a busca por um título para ver que os preços variam consideravelmente. Para outros, mesmo prejudicados, souberam se inserir nesse meio para usufruir das novas ferramentas. Mas sebos vão além de puro comércio. Lá os livros são as estrelas principais. Nas livrarias, que hoje oferecem celulares, cafés, comidas, material escolar, às vezes os livros chegam a ser coadjuvantes. Nos sebos o ambiente é cultural. Lá temos apresentações musicais e poesias sendo recitadas. Outros eventos são com autores que vão para sessões de autógrafos e conversar com seus leitores, entre outros.
Os sebos eram extremante populares no Brasil no século XIX e XX. Mas precisamos levar em conta que, antigamente, era normal adquirir livros usados. Não existia preconceito. Na verdade, pode imaginar que, possuir livros, independente do estado físico dele, era visto com grande admiração. Por vezes definia status social. Para os nobres, eram definidos como cultos, intelectuais. Para classes mais baixas, que geralmente não tinham dinheiro para adquiri-los e na maioria das vezes nem mesmo sabia ler, era sabedoria. Ainda que não em grande escala, os livros usados traziam a oportunidade de conseguir educação, transmitir educação e almejar coisas que, antes dos livros, estavam à portas fechadas (um tanto familiar, certo?). Portanto os livros usados, para todas as classes socais, eram bem vistos.
São muitas as qualidades dos sebos. Uma delas é permitir que títulos que já saíram de circulação das livrarias ou tiveram seus exemplares esgotados continuem disponíveis. Assim eles cumprem com uma necessidade inicialmente preenchida pelas bibliotecas. Aqui no Brasil sofremos com déficits no sistema de bibliotecas públicas. O que torna os sebos ainda mais importantes. É neles que podemos achar títulos que pararam de ser publicados, mas não deixaram de ser importantes.
Uma história dos sebos, uma bem aceita, é mais recente – há mais de 60 anos. Um livreiro colocou a palavra Sebo no nome de sua loja de livros usados, seguido pelo seu sobrenome. Os estrangeiros entravam e liam o nome na porta do estabelecimento. Eles concluíam que esse também era o nome do dono. Isso ajudou a popularizar o nome Sebo pelo nordeste, lugar em que ficava tal livraria. Mas o termo logo se espalhou pelo Brasil.
Em todos os seus anos como leitor, se nunca tiver entrado em um sebo, o aconselho a ir. Procure os mais próximos de você e convide um amigo. Como disse anteriormente, alguns vendem online, o que também é ótimo. Mas visitar sebos pode acabar se tornando um agradável hábito caso tente. Outra dica é visitar sebos de outras cidades. Pois não é como entrar em livrarias comuns, já que em todas elas você encontrará praticamente os mesmos títulos. Livrarias fazem do ambiente e não do livros o maior motivo da visita. Nos sebos você ficará imerso em títulos diversificados de edições antigas, exemplares que já saíram de circulação e ainda encontrará os que ainda estão no mercado por serem recentes.
Clicando aqui você encontra minha última coluna sobre O Que Faz Uma História Ser Boa. Aqui você poderá ler minha coluna sobre Um Diário do Ano da Peste. Boa semana, boa leitura e até a próxima.
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]]>Não esqueça de, no final, deixar seu comentário me contando o que você acha, dando uma sugestão para as colunas ou uma sugestão de leitura! Quero saber o que se passa nos pensamentos dos indivíduos que leem essa coluna.
O ditado “não se deve julgar um livro pela capa” é irreal tanto no sentido figurado, quanto se levarmos a frase ao pé da letra. Usamos todos os nossos sentidos desde o primeiro contato com algo novo e já criamos uma primeira impressão daquele livro só de o observarmos. Por isso, é uma estratégia de atração pensar toda a estética do livro. O leitor que nunca foi seduzido por uma capa que atire a primeira pedra.
Mesmo que isso não defina de forma geral a qualidade da história, a estrutura é uma parte importante. Desde a escolha do material da capa (se você é um leitor ou leitora assídua, já deve ter reparado que existem inúmeras formas de criar uma capa: fontes, tamanho e posição das palavras, hologramas, capas de papel foscas, brilhantes, em tecido, em couro, com estrutura dura ou brochura, com orelha ou sem, creio que deu para entender) até a cor da folha, escolha da posição da numeração das páginas e micro detalhes que passam despercebidos pela maioria, mas que ainda assim surgiram a partir de uma escolha. Tudo isso para conquistar o público alvo — vocês — à primeira vista.
Uma história realmente boa vai ter um bom título e uma boa capa? Na maioria das vezes, sim! Portanto, capas foram feitas para serem jugadas (esclarecendo: já essa frase também é irreal quando se tratam de pessoas, ok, coleguinha revoltado?).
Quando eu arrumo a minha estante, que inclusive está passando por um processo de limpeza e catalogação, eu quero que os livros mais bonitos fiquem à vista. Mas também quero que meus livros favoritos, que têm capas boas, mas nem sempre são as MAIS bonitas, fiquem expostos. E eu dou preferência para eles fiquem com as melhores posições na estante porque eles me conquistaram além de sua estrutura. Aqui, no caso, eu estou falando sobre livros de ficção.
Para mim, aqueles livros não são só bons, mas sim os melhores. As histórias que eu vivi ao ler esses livros ainda estão vivas em mim, intensamente. Ler eles foi fácil, foi instigante, me fazia refletir sobre cada pedaço do labirinto que é um mundo criado por outra pessoa. As sensações transmitidas misturadas com uma realidade diferente da qual vivemos e personagens que têm mais profundidade que muitas pessoas, proporcionam uma experiência única.
Os livros de não ficção envolvem conteúdos muito mais específicos, eu os busco por conhecimento e não por sentimento. Essa busca também é, ao meu ver, um lazer. A conexão que fazemos com esses livros envolve mais um prazer intelectual. Um livro não ficcional bom é um livro escrito por alguém de conhecimento admirável sobre certo assunto. E, ao acabar a leitura, decidir se gostou ou não é simples. Essa obra foi satisfatória na busca por aprimorar o conhecimento sobre o tema?
Mas, muitas vezes é impossível saber o que se está sentindo ao fechar uma história de ficção. Muitas vezes foram tantos sentimentos, “são tantas emoções” (by Carlos, Roberto), que, por um tempo, fica a sensação de vazio. O nosso drama é grande! Vida de leitor não é fácil.
A verdade é que é fácil, muito fácil mesmo, para mim pegar um livro, lê-lo e depois escrever sobre ele. Quer saber um segredo? Eu não gosto de críticos, não leio críticas a respeito de nada, mas olha que coisa, escrever críticas é parte do que eu faço atualmente. É uma vergonha se comparar o que eu faço com o trabalho de escritores que passaram semanas, meses ou até mesmo anos planejando e moldando suas histórias. Eles colocam sentimento em suas obras, colocam seu intelecto, parte de suas vidas, colocam sua autoestima e expõem parte de sua alma para completos estranhos. Por isso mesmo, eu não vejo como defender o trabalho de criticar qualquer tipo de trabalho de qualquer área que seja.
Esta coluna está sendo especial, pois estou colocando luz na minha opinião. Hoje eu acredito que darei o melhor conselho que eu posso dar a vocês.
Então você me pergunta, por que eu ainda faço isso? Acontece que eu não acho ideal criticar algo que, provavelmente, para alguma pessoa nesse mundo a fora, é tão especial. Mas, tendo isso em mente, eu posso fazer do meu trabalho algo mais significativo. Eu posso incentivar os leitores, não sobre decidir se vão ler ou não baseados na minha opinião de ter gostado ou não da história, mas sim para que eles leiam APESAR de eu ter gostado ou não.
Não. Muitas pessoas tentam vender fórmulas secretas para escritores que querem alavancar suas histórias. Mas não existe isso. Cada escritor tem seu próprio jeito e seu próprio tempo de fazer as coisas. Tentar definir isso como regra para o sucesso é igual a prometer que tal shake vai te emagrecer. Um escritor de sucesso é um escritor que se conheceu e conseguiu, através de um método pessoal, concluir seu livro e compartilhá-lo. Um exemplo é quando falam para fugir dos clichês em tal tema, ou fazer o “vilão” deste ou daquele jeito, mas têm pessoas que gostam de clichês e eles ainda fazem muito sucesso. E, sobre o vilão, ele vai ser aquilo que o escritor ou escritora decidir.
O que existem são técnicas que podem ser compartilhadas com as pessoas, porque talvez essa técnica seja parte do que essas pessoas precisam para elaborar suas histórias. Como, por exemplo: fazer um cronograma, criar perfis de personagem, criar um mapa antes de iniciar a escrita, escrever primeiramente tudo que vem à cabeça e depois ir ajustando nas diversas releituras (na hora das releituras existem alguns escritores bem famosos, que reduzem metade do livro até chegar na versão desejada da história).
Acho que você deve estar pensando: mas essa doida ainda não falou o que faz uma história ser realmente boa. Eu respondi ao longo da coluna, mas se você ainda não entendeu, o que faz de um livro/uma história ser boa ou não é quem a lê. Você, leitor. Seus gostos, seus sentimentos e a sua experiência com aquele livro fará ele ser bom ou não (para você).
Alguém pode considerar o John Green o melhor escritor do mundo e seus livros podem ter mudado a vida dessa pessoa de um modo que nunca acontecerá comigo, e a saga A Herança pode ser a pior coisa já feita na opinião de alguém, mas é uma das minhas grandes paixões e nada que ninguém fale mudará isso. Em resumo, a relatividade é a única certeza. Conhece alguém que se acha dono da verdade absoluta ao contrariar sua opinião a respeito de algo que você gosta? Bom, sugira que tal ser cuide bem do próprio… pé.
Estava ansiosa por finalmente compartilhar essa minha ideia com vocês. Então, agora estou ansiosa para saber o que pensam a respeito. Clicando aqui você poderá ler minha coluna sobre Algumas das Bibliotecas Mais Surreais do Mundo e clicando aqui será direcionado para a segunda parte desta série. Eu vou ficando por aqui. Boa semana, boa leitura e até a próxima.
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]]>Os livros clássicos carregam consigo o peso da história da literatura durante os séculos em que a humanidade registra seus pensamentos durante acontecimentos de suas vidas, gravam histórias através da palavra escrita e moldam mundos únicos, que vivem dentro do pensamento compartilhado, pensamento este criado por pessoas que leram essas histórias. Está aí a melhor característica de um livro clássico: ele possui décadas, senão séculos, de coabitantes de um mesmo conhecimento. Conhecimento que necessita ser renovado a cada nova geração. Por isso, fica aqui um grande conselho de amiga leitora: escolha um clássico!
O título é bem sugestivo, certo? Um Diário do Ano da Peste é o relato de um cidadão, quase que um arquivo. Nele Daniel Dafoe escreve da perspectiva de um homem, sobre um período terrível, certamente um marco histórico, pelo qual passou a Inglaterra. Lá estava o senhor, no centro da Peste Negra de 1665. Ele analisa cada passo da doença. Conta sobre dados de mortos baseados em estatísticas reais da época publicados semanalmente. Te apresenta um longo e assombroso ano, desde que a doença não pôde mais ser escondida pelas autoridades, até o seu fim. O homem te levará de volta aos primeiros lockdowns da Inglaterra por conta de uma peste, com reflexões sinceras e características, mas que lhe atingirão em pleno século XXI.
A Peste Bubônica assolou o mundo por muito tempo. E, como já é de conhecimento, seu auge foi entre os anos de 1343 a 1353. Mas talvez não seja de conhecimento geral que crises da Peste Negra estiveram se desenrolando pela Europa por séculos. Trazida por ratos que infestavam os navios, as pulgas que carregavam a doença permaneciam em seus corpos até que os matassem. Em seguida partiam para o corpo mais próximo, geralmente um ser humano. Uma praga, em uma época de higiene baixíssima, se disseminaria mais rápido do que a própria notícia da doença. E seu controle e extinção levaria o tempo que a humanidade daquela época evoluía, vagarosamente. E foi o que aconteceu.
A lógica é impecável. Ratos aparecem em ambientes de pouca higiene. Na Idade Média a higiene se quer existia se compararmos com nossos métodos atuais. Falta de higiene humana é igual a ratos convivendo com as pessoas em locais comuns. Os navios atracavam e ratos contaminados saiam aos montes. Eles também eram desembarcados em meio às mercadorias. Viviam entre as pessoas e morriam próximos aos seus pés, e então suas pulgas buscavam um novo hospedeiro. A pessoa escolhida era picada, a bactéria da pulga a deixava enferma e então essa pessoa transmitia a doença a todas as outras. A morte vinha em dez dias.
A pior parte? Nada se sabia sobre procedimentos médicos que pudessem conter a disseminação de uma doença contagiosa. Nem mesmo de onde realmente ela provinha. Basta olhar para as inúteis máscaras usadas pelos médicos da época. Aquela máscara provavelmente só aumentava a sensação de que, estar recebendo a visita de um médico, era como ver o ceifeiro chegando.
Primeiramente, ler esse clássico em meio a uma pandemia foi uma jornada comparativa. Como não seria? Foi como ler dois livros ao mesmo tempo; ou como ter uma conversa com alguém do passado, onde comparávamos nossas terríveis realidades. Em segundo lugar, ler as descrições e saber exatamente do que ele estava falando, e saber exatamente como era a sensação de ver a doença progredindo e as mortes se acumulando, foi pior que ler um livro de terror. Nunca tive tal experiência com uma leitura. Eu realmente imaginei ruas de pedra ou terra batida lotadas de corpos sendo empilhados em carroças. Em seguida, preencheram minha mente imagens do jornal da noite, onde apareciam terrenos com dezenas de covas abertas, algumas com corpos embrulhados em plástico branco e outras esperando seus moradores eternos.
Para você que busca conhecimento, leia esse livro. Já assistiu Kung Fu Panda (TEM MUITA SABEDORIA NESSE FILME, OK?! kkk)? Nele o mestre Oogway afirma não existir notícias boas ou ruins, apenas notícias. Bom, usando desta lógica, Um Diário do Ano da Peste não é uma experiência ruim, é apenas uma experiência. Não é um livro divertido, longe disso… E nem preciso explicar o porquê, apenas releia tudo que eu já escrevi até agora nesta coluna. Caso busque entretenimento, leia ou não, por sua conta e risco, tudo dependerá do tipo de entretenimento que busca.
A todos que ainda estão na dúvida sobre essa leitura, eu posso afirmar que não é um desperdício de tempo. É profundamente instigante e trará muito tempo de reflexão. Um Diário do Ano da Peste pode ser, para esses tempos horríveis pelo qual estamos passando, um bom amigo. Pois é aquele tipo de amigo que te entende. Mas saiba que este é o tipo de livro que de fato honra a alcunha: clássico.
A verdade é que quando lemos um livro como esse, nos é revelada uma consciência comum. Mesmo que nem todos que desfrutarem desta história se aproximarão de sua totalidade. A nossa visão longa da história depois do fato, os passos da sociedade, as mudanças, os retrocessos, as estagnações ficam claras e detalhadas, como um mapa ou talvez uma receita para se cometer ou não os mesmos erros. O final deixa bem claro pelo autor, através de seu personagem principal, algo que provavelmente a grande massa de hoje só perceberá daqui um tempo. Para saber o que é, faça uma bebida quente, abra Um Diário do Ano da Peste na primeira página, e o leia.
Quer saber algo que os clássicos também tem em comum? Lindíssimas edições!!! É melhor nem procurar muitas opções, confie em mim, não saberá qual delas escolher… As edições de Jules Verne quem o diga… É uma tortura escolher um título dele, pois existem muitas edições de inúmeras editoras. Mas esse é o tipo de sofrimento bom (isso existe?).
Essa edição, de Um Diário do Ano da Peste, é acompanhada de brinde por um segundo livro e dois lindos marca páginas que eu nunca usarei, vai para a coleção! Então só existem alegrias em ler um clássico. Apenas comece, encontre seu estilo de literatura clássica e aproveite um novo gosto na leitura. Falando em Jules Verne, aqui você confere minha coluna sobre Viagem ao Centro da Terra. E clicando aqui você lê minha coluna da semana passada, onde conto um pouco sobre a saga Os Legados de Lorien. Por hoje é isso! Boa semana, boa leitura e até a próxima!
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]]>The post Uma Rápida Resenha, Uma Breve Crítica: Eu Sou o Número Quatro (e os outros seis livros da saga Os Legados de Lorien) first appeared on Animes Online BR.
]]>Para essa reinauguração decidi escrever mais uma coluna para a minha série: “Uma Rápida Resenha, Uma Breve Crítica“. Hoje falaremos sobre a saga escrita pelo Ancião lorieno, Pittacus Lore, pseudônimo divertido, pois insere mais um mistério na história, usado por James Frey (1969-) e Jobie Hughes (1980-), esses dois são terráqueos.
Os aliens estão entre nós… Acho que essa frase seria um bom resumo superficial da história, que começa deixando bem claro que esse relatos são “reais”. Nosso personagem principal é um adolescente que, quando ainda era bem criança teve que fugir de seu planeta natal, Lorien. Ele escolhe seu próximo nome, John Smith, logo no início do primeiro livro, pois enquanto fugiam às pressas de um mundo em chamas, foi dado apenas um número para cada uma das nove crianças que embarcaram na espaçonave junto de seus novos responsáveis legais, os Cêpans (que nada mais são do que lorienos que não possuem Legados, ou seja, poderes, com os quais apenas uma porcentagem da população loriena nasce e desenvolve).
John Smith é o número quatro e, partindo com ele, estava Henri, seu guardião. Em resumo, era a missão desses dezoito lorienos virem para a Terra, se misturem aos terráqueos, treinar, ficar forte e derrotar os mogadorianos, uma raça alienígena nômade. Mas, principalmente, sua missão apenas terminará quando esses jovens e seus tutores restaurarem seu planeta em sua antiga glória.
“NÓS podemos estar ao seu lado agora mesmo.”
Essa é a primeira frase que se lê na capa de trás do livro. O jeito como eles apresentam a história, onde geralmente se colocam resumos, foi genial. Aguçou o ser curioso que habita em mim! Se eu gostei da história ou não, realmente não importa. Pois acima de boa ou ruim, essa história é original.
Hoje em dia é difícil acharmos algo totalmente novo, por isso precisamos redefinir o conceito de originalidade. Ser original, hoje, está nos detalhes, nos perfis dos personagens, no desenvolvimento dos acontecimentos, na diversidade de situações e locais, e não em criar uma história sem inspiração em outras histórias ou conceitos, como: histórias de vampiros, realidades pós apocalípticas, ou um mundo medieval de magias e seres míticos. E eu afirmo que os detalhes da série Os Legados de Lorien são muito originais. Logo mais falarei sobre alguns deles de um modo sutil.
Preciso confessar que devorei os livros. Foi um atrás do outro, em uma leitura ávida por respostas e clamando por uma conclusão; aquela clássica situação em que o leitor vai rápido demais e quando acaba só resta o sombrio e amargo vazio. Sagas, principalmente as longas, geralmente acabam com nosso psicológico e emocional, e com Os Legados de Lorien não foi diferente. Existem cenas de batalhas, fugas, invasões a locais secretos, revelações há muito guardadas em sigilo, encontros e desencontros. Esses acontecimentos não se limitam, na verdade eles estão em todos os sete livros.
Os livros abordam nichos como: família, onde vemos a importância de se ter fortes laços com as pessoas que fazem parte dela, seja ela como for; amor, porém abordado sob diversas perspectivas; amizade, de fato um dos assuntos importantes do livro; união, e, apesar de termos vários temas, nenhum outro supera esse em força e importância; traição, e até hoje faz meu coração doer pela forma como esse quesito é tratado no livro; realidade, aqui vemos o conhecimento dos autores a respeito do comportamento humano; manipulação, e, para mim, isso é o causador dos grandes maus causados nessa história, pois foi o tipo de manipulação brutal, não daquele tipo que apenas corrompe, mas sim o tipo de manipulação que destrói e mata.
Na saga vemos um cuidado surpreendente com a personalidade de cada um dos personagens que fazem parte do “círculo central” da narrativa, em outras palavras, é como se cada um deles fossem reais, o que acontece em todo bom livro . Os personagens são interessantes e é por isso que eu não quero influenciar sua opinião inicial sobre alguns, exceto o Bernie Kosar, pois ou você o ama, ou então você nunca leu o livro.
Especialmente no primeiro livro você vai encontrar estereótipos bem característicos nos personagens, apesar de eu falar que eles são bem desenvolvidos. Então temos os vilões, o mocinho, a mocinha, o bad boy, o nerd, o paizão, porém isso de nada tira o valor da obra. Na verdade, saiba que, de formas inesperadas, tudo isso vai explodir na sua cara e você colocará o livro de lado (independente de qual deles seja) por um momento para respirar e absorver o que aconteceu.
Os detalhes originais que comentei ali em cima foram o que me deixaram em dúvida sobre o que eu senti pela saga Os Legados de Lorien. Muitos resultados e ocorridos na história são surpreendentes, mas às vezes nós só queremos ler uma aventura clichê. Da mesma forma, até hoje um deles abala meu senso de moral e eu não saberia dizer o que faria no lugar do John ou de outra personagem loriena (os que mais foram afetados pelo ocorrido).
Apesar de as capas terem artes lindas e serem bem chamativas, um ponto me incomodou quando analisei os títulos de cada um dos livros, quer dizer, ainda me incomoda, acho que sempre me incomodará. A partir do dois até o cinco ELES ERRARAM OS TÍTULOS! Veja bem, o primeiro se chama Eu Sou o Número Quatro, os outros são: O Poder dos Seis; A Ascensão dos Nove; A Queda dos Cinco; A Vingança dos Sete; os dois últimos estão corretos: O Destino da Número Dez e Unidos Somos Um.
Os títulos errados não faziam muito sentido com a história até eu perceber que ele deveriam ser assim: O Poder da Seis; A Ascensão do Nove, o outro é A Queda do Cinco e, por fim, A Vingança da Sete. Eu sei que é um detalhe bem mequetrefe, mas sempre me incomodará. Portanto eu decidi contar sobre ele aqui no final para que pessoas perfeccionistas como eu já saibam o que vão encontrar.
Eu refleti muito sobre o que bem e o mal que todos carregamos dentro de nós (e que aquele que é alimentado é o que vai predominar)com a saga Os Legados de Lorien, acontece que até hoje me pergunto a que ponto podemos culpar os outros e nos culparmos por alguns tipos de acontecimentos. Os autores trouxeram questões perigosas e que sempre dividirão águas, que envolve descobrir como se pode julgar uma pessoa que passou por coisas que você nunca passará? Como perdoar alguém que que cometeu crueldade extrema, sendo ele vilão ou não? E o copo? Está meio cheio ou meio vazio?
Eu deixo para vocês esse link aqui que te levará ao catalogo da editora Intrínseca, lá você vai encontrar mais informações sobre Os Arquivos Perdidos. É um box digital com 15 e-books de uma saga com histórias paralelas sobre os personagens pouco explorados durante a saga original.
Por enquanto fico por aqui. Por acaso acabou de me conhecer? Então leia minhas colunas desta mesma série aqui, onde falo sobre Viagem ao Centro da Terra aqui, onde conto para vocês algumas coisas do livro Fahrenheit 451. Gostou da coluna? Já leu Os Legados de Lorien? Conhece a história pelo filme ou livro? Conte-nos tudo deixando um comentário (apenas não deixe spoilers). Aos domingos serão postadas novas colunas.
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]]>Quando um autor corrompe sua própria obra, tratando-a com indiferença, sugere muitas coisas. Cansaço, ganância ou desleixo. E nenhuma delas é uma desculpa descente para os fãs. Mas e quando o autor valoriza intensamente sua obra, a amplitude da repercussão e tudo que ela significa para milhares de pessoas? Vamos descobrir na coluna de hoje qual o tipo de escritora J. K. Rowling era e que tipo ela se tornou.
Mony (24 anos) nos fala sobre uma de suas obras favoritas, e de muitas pessoas, Harry Potter! O livro que leva o nome do bruxinho que, podemos dizer com confiança, mudou o mundo.
Ocupação: Auxiliar de Ultrassonografia
Minha nota para o livro é 10! Eu sempre votarei 10 porque não mudaria nada nessa história! Cada detalhe, cada personagem, cada lugar que eles passaram tem uma grande importância para mim. Não vou dizer que todos os rumos que a história tomou me agradaram, entretanto, foram esses sentimentos de surpresa e de questionamentos que fizeram parte do processo de classificação da saga Harry Potter como a minha favorita.
Agora, minha nota para o filme é 8. A partir de Harry Potter e Câmara Secreta eu assisti a todos os filmes após a leitura do livro. E, como todo leitor sabe, certas coisas me deixou um pouco decepcionada, como a falta de alguns momentos que para mim foram muito importantes no livro. Apesar disso eu gostei muito. Inclusive algumas cenas foram incrivelmente da maneira como imaginei durante a leitura do livro. Como, por exemplo, quando Harry tem um encontro onírico com Dumbledore na estação King’s Cross em Harry Potter e as Relíquias da Morte.
Sobre a escalação dos personagens, sinceramente, eu não mudaria absolutamente nada. Amei a atuação de todos, inclusive Daniel Radcliffe foi digno do papel que recebeu. Alan Rickman (atuou nos filmes como o professor Severo Snape) também tem minha eterna gratidão por ter dado vida a um dos meus personagens favoritos de maneira excepcional.
Perguntar a respeito do personagem favorito é uma pergunta difícil de responder para quem ama a saga. Bom, não sei se tenho um personagem favorito, mas com toda certeza tenho os que me cativaram mais. Posso dizer que foram Severo Snape, Luna Lovegood e Hermione Granger. Para mim o terceiro foi o melhor filme (Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban). Nele temos a apresentação do vira-tempo; algumas revelações sobre a história de alguns personagens; o soco da Hermione em Draco Malfoy; o Bicuço (adoro).
Mas no caso do meu livro favorito, sem duvidas é Harry Potter e a Pedra Filosofal, porque foi o primeiro contato que tive com a história e o motivo de eu querer continuar a leitura dos outros.
Agora, se formos falar sobre os efeitos especiais, posso dizer que para a época que os filmes foram lançados acho-os muito bons. Acredito que desde o começo houve uma preocupação gigante dos produtores em relação a isso. Até, e principalmente, por se tratar de uma história totalmente relacionada à magia e coisas fantásticas. Os efeitos da capa da invisibilidade, do Basilisco, dos jogos de quadribol, dos dragões e cenas embaixo d´água e do Patrono, por exemplo, são incríveis. Mas claro que nem todos foram ótimos, o pior para mim foi a cena da luta contra o trasgo no banheiro em Harry Potter e a Pedra Filosofal, que simplesmente transforma o Harry em um desenho animado.
Mas, por outro lado, achei que, os cenários, tiveram muitas mudanças; foram várias coisas entre um filme e outro, como, por exemplo, a distância entre a escola e a casa do Hagrid, mas de um modo geral os cenários foram bem parecidos com o que imaginei durante a leitura.
Eu sou suspeita para falar sobre as qualidades do livro. E isto porque foi Harry Potter que me fez acreditar que poderia existir um mundo diferente além desse chato e monótono que vivemos. Fez-me enxergar o mundo dos livros com outros olhos. Fez-me sonhar mais alto e descobrir que ser diferente também é bom. A história fala sobre amizade, fidelidade, amor e objetivos. Nos mostra os reais sentidos sobre coragem e audácia e mostra que inteligência, lealdade e força não têm sentidos quando não são usados para fazer o bem.
Como fã da história, eu lembro que eu nem conseguia dormir direito, pois estava ansiosa para ver os filmes no cinema. Na minha casa sempre tivemos a tradição de assistir todos os filmes do Harry Potter no cinema. Então isso marcou muito a minha vida, estar com meus pais, minhas irmãs e meu primo. Ter com quem discutir e conversar após o cinema. Foi muito marcante para mim. Entrar na sala de cinema e de repente ouvir a música que inicia o filme era de arrepiar. Depois do filme normalmente eu saia em silêncio tentando digerir cada momento do filme e o que causou em mim.
Por tudo isso, e muito mais, obviamente eu recomendo o livro. Inclusive dois dos meus livros estão com uma amiga, pois falo tanto sobre isso; recomendo tanto que as pessoas acabam ficando curiosas para ler. Recomendo porque a história é incrível, J.K. Rowling criou um universo novo. E o que é bom não deve ficar escondido.
Eu também recomendo os filmes, pois algumas pessoas se interessaram em ler o livro somente após assistir o filme e se apaixonarem. O filme é cativante, emocionante e deixa sempre um gosto de “quero mais”. Ninguém que eu conheço se arrependeu de assistir os filmes.
Harry Potter me salvou de uma fase muito chata da minha vida aos 12 anos mais ou menos. Uma fase na qual eu não me sentia aceita, tinha raiva de ser quem eu era; não queria mais nem ir para escola, pois tinha muita dificuldade de relacionamento. Eu nunca fui muito comum, sempre reclusa, encolhida, tinha vergonha de conversar, pois achava que as pessoas não iriam gostar de mim. Foi quando decidi trabalhar como voluntária em uma biblioteca perto da minha casa e assim tive meu primeiro contato com os livros do Harry Potter (após indicação da minha tia).
Dia após dia eu devorava aqueles livros. Ficava ansiosa para chegar em casa, deixar meu material e correr para biblioteca, deitar em um “puff” e continuar a leitura, quase nem trabalhava (risos). Era dentro desse universo que eu conseguia fugir desse mundo real, esquecer alguns sentimentos de incapacidade e sair motivada para tentar algo novo. Acabei me tornando amiga de cada personagem e me apaixonei não só pela saga, mas pelo que ela causou em mim.
Perguntaram-me uma vez, “como foi se despedir da saga?” Eu nunca me despedi dela. Vai ficar pra sempre viva em mim. Mas assistir o filme pela última vez no cinema foi muito triste. Eu chorava por não conseguir aceitar que tinha acabado e por saber que jamais outra saga substituiria o que essa é pra mim.
J.K. Rowling foi presente, constantemente, nas gravações. Como figura pública foi exigida dela muito discernimento e jogo de cintura, uma vez que as pessoas não perdoam os erros e falhas de outras pessoas. Mas fora esses percalços, antes e depois da fama chagar a sua vida, seu sucesso pessoal, sua história de luta, e, mais importante, sua tendência para a criação criativa e inovadora mudaram todo um mundo, toda uma geração. E continua mudando… Transformando um mundo, antes repleto de trouxas, em algo mágico, algo maior do que a realidade pode alcançar. Mas proporcionando sentimentos reais. Sentimentos que se transformam em ações, vindas de pessoas com os olhos voltados para as melhores sensações que Harry Potter pôde trazer em suas vidas. E isso é magia, isso é a magia no mundo real.
Se gostar de Harry Potter veja essas edições especiais em uma de nossas colunas clicando AQUI. Outra dica é a primeira coluna (AQUI) e a segunda coluna (AQUI), desta série de colunas em que falamos com pessoas que leram e assistiram a trilogia de O lar da Senhorita Peregrine Para Crianças Peculiares e a saga de Percy Jackson. E se gosta de ler, então siga @lanterna_de_tinta no Instagram. Lá, nosso clube do livro posta coisas sobre o mundo literário. Por fim, fiquem ligados que ainda teremos mais uma coluna desta mesma série! Boa semana, boa leitura e até a próxima.
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