Helena Demarchi - Animes Online BR https://animesonlinebr.org viage com a gente no Animes Online BR Wed, 07 Jul 2021 05:37:17 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://mundodosanimes.com/wp-content/uploads/2022/08/cropped-14c6bcf3-be6c-4046-ae51-74e8880e70ba-scaled-1-32x32.jpeg Helena Demarchi - Animes Online BR https://animesonlinebr.org 32 32 Teerra & Windy: Mangá nacional com uma aventura fantasiosa https://animesonlinebr.org/manga/teerra-windy-manga-nacional-com-uma-aventura-fantasiosa/ https://animesonlinebr.org/manga/teerra-windy-manga-nacional-com-uma-aventura-fantasiosa/#respond Wed, 07 Jul 2021 11:00:46 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=22684 Analisando mais uma obra nacional lançada pela editora JBC pelo selo Start, Teerra & Windy demonstra uma história de aventura fantasiosa bastante criativa em

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Analisando mais uma obra nacional lançada pela editora JBC pelo selo Start, Teerra & Windy demonstra uma história de aventura fantasiosa bastante criativa em formato de mangá, acompanhando o jovem arqueiro Luka, a loba Teerra e a harpia Windy.

Teerra & Windy é de autoria de Cah Poszar, que é designer, ilustradora e quadrinista. A história mostra Luka, um jovem e habilidoso arqueiro, cego de um olho, que vive em um reino cruel em que todas as crianças consideradas inaptas a apresentar um ofício, eram simplesmente descartadas. Luka, ainda criança, abandonado na floresta, é encontrado pela loba Teerra e pela harpia Windy, dois animais mágicos. Luka é capaz de ouvir e falar com esses animais e assim, os dois decidem cuidar do garoto. 

Teerra & Windy é a primeira obra profissional de Cah Poszar, Inicialmente, a história foi criada para a internet e chegou a ser publicada também em formato impresso de forma independente pela autora em 2016. Hoje, ela ganha uma nova versão editada e distribuída pela editora JBC. Além da versão em formato digital, a obra também tem uma edição impressa que inclui a saga completa da história. 

Análise da trama de Teera & Windy

Em um formato de único volume, somos apresentados primeiramente a um prólogo da história onde é mostrado como Luka foi encontrado por Teerra e Windy. Aqui, os dois animais mágicos comentam sobre o universo da história de uma forma simples, mas que faça nós, leitores, ter uma imersão sobre o universo da história e também do que vamos acompanhar durante a trama. 

Luka acaba então sendo cuidado por Teerra e Windy e depois recebe um dos olhos da harpia. Ele também chega a ser treinado pelos dois animais, para ser capaz de se defender e proteger seus amigos dos humanos que consequentemente invadiam a floresta para atacar os animais mágicos. Luka também treina para participar de um torneio do reino, onde o ganhador poderia ganhar uma licença do Rei para conseguir sair do reino. 

Mesmo ainda no começo, o que chama atenção é como a autora consegue trabalhar com a ambientação que se passa a história, como pequenas tramas políticas sobre o reino que se passa a história e conflitos que façam nós entender de uma forma bem rápida e que atice nossa atenção. Mesmo que a proposta não seja se aprofundar nesses temas, ainda somos cativados com o universo da história.

Ao mesmo tempo, a relação de Luka com Teerra e Windy é muito encantadora. É interessante muitas vezes quando Luka fala que Teerra e Windy não são seus animais de estimação, e sim seus amigos, sua família. Trabalhar com essa relação, ao mesmo tempo que demonstra um reino em que os humanos entram em conflito constantemente com os animais mágicos, induz o leitor a crer que aquela amizade entre eles é verdadeira. 

Outro ponto forte com certeza é a fantasia, o elemento principal do quadrinho. Aqui, a autora utiliza até alguns itens do nosso folclore em sua história, como a Caipora, personagem da mitologia tupi-guarani onde, na história, é uma espécie de Deusa que cuida dos espíritos da floresta.  

Os animais mágicos têm sua importância na história e temos essa confirmação quando é mostrado suas origens. É revelado de uma forma simples mas que faz sentido. No final da história, somos levados ao conflito final que é trabalhado até que de uma forma rápida, mas a ideia principal da resolução é muito bem concluída. 

Falando sobre a edição da JBC, Teerra & Windy tem uma edição bem feita. Além da história de volume único, temos um prólogo, já citado, e também o epílogo. Tem também algumas curiosidades sobre a autora e é contado sobre seu processo criativo e algumas mudanças que ela fez durante as quatro versões que essa obra teve até o lançamento definitivo.

Teerra & Windy é uma obra muito bem produzida, perfeita recomendação também para um público mais jovem e até para aqueles que não estão acostumados a acompanhar histórias em quadrinhos.

Outra obra já analisada do selo Start da JBC aqui no NSV Mundo Geek foi The Plower Pot, da Amanda Freitas, que é um boys love de volume único.  

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The God’s Lie: A história de um Verão Secreto https://animesonlinebr.org/manga/the-gods-lie-a-historia-de-um-verao-secreto/ https://animesonlinebr.org/manga/the-gods-lie-a-historia-de-um-verao-secreto/#respond Tue, 29 Jun 2021 14:35:30 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=22433 A demonstração da mudança da fase infantil para a adolescência é presente em muitas obras. Autores criam diversos elementos para demonstrar essa transição.

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A demonstração da mudança da fase infantil para a adolescência é presente em muitas obras. Autores criam diversos elementos para demonstrar essa transição. Essa proposta cativante é então demonstrada no mangá The God’s Lie. Nessa história, acompanhamos dois personagens que estão vivendo esse momento, compartilhando juntos alguns abalos de sua infância. 

The God’s Lie, ou seu título em japonês Kamisama ga Uso wo Tsuku é um mangá seinen escrito e ilustrado por Kaori Ozaki, serializado seus capítulos em apenas um único volume. No Brasil, o volume chegou a ser lançado pela editora Panini no ano de 2016. 

O mangá então segue a história de Natsuru Nanao, aluno da 6º série que mora sozinho com sua mãe. Ele acaba fazendo uma amizade improvável com Rio Suzumura e passa alguns dias do verão com ela e seu irmão mais novo em uma casa precária. A história consegue ser bem singela, onde acompanhamos alguns dias de verão dos personagens que possuem algumas semelhanças.

Análise do enredo de “The God’s Lie”

Começamos The God’s Lie com a apresentação dos dois personagens. Natsuru e Suzumura estudam juntos na mesma escola. Natsuru é bem querido pelos alunos de sua sala, mesmo sendo evitado pelas meninas após ter recusado uma das mais populares da turma. O garoto também é ótimo em jogar futebol e sonha um dia ser jogador profissional.  Já Suzumura, é a garota quieta, não possui amigos e as crianças parecem não saber nada sobre ela. 

Então começamos a observar os primeiros conflitos da história, os problemas comuns de uma criança. Natsuru começa a treinar com um novo treinador mas ele acaba não gostando da didática do professor. Aqui, também descobrimos que o pai de Natsuru faleceu devido a um câncer. Já Suzumura, excluída pela sua turma, recebe comentários negativos, onde o resto das crianças zombam de sua altura. 

O destino acaba juntando os dois. Após alguns encontros juntos, Natsuru acaba evitando de ir em um treinamento de futebol de 3 dias com a escola e fica na casa de Suzumura que lá, está apenas ela e o irmão. Somos então apresentados a um momento slice of life do mangá. Ou seja, acompanhamos esses dias de verão de Natsuru, Suzumura e do irmão mais novo da garota, Yuuta. Assim, de certa forma, temos uma certa aproximação dos três personagens por meio dessa rotina.

Ao mesmo tempo, quando temos essa aproximação, também é causado certa instigação para o leitor. Queremos saber mais sobre a história de Suzumura. Ela e o irmão, em certo momento, até comentam sobre a vinda do pai no dia do festival. O mesmo não aparece. Ela também comenta sobre seu avô em certo momento, mais um mistério apresentado durante a história. 

Aqui, então, temos o ponto alto da história. Descobrimos como o avô de Suzumura faleceu. Isso choca Natsuru quando descobre, fazendo ele fugir da casa da garota. Então temos até o final do verão, Natsuru tentando entender o que ele viu e o que ele iria fazer com aquela informação. 

Então, o interessante são os dois aspectos mostrados pela autora, sobre como é mostrado as motivações de ambos personagens em relação aos pais e ao luto. Primeiro, sobre Natsuru, quando o pai estava no hospital, ele fala para o filho que se ele for um bom garoto, o pai irá melhorar. Isso acaba não acontecendo, sendo então “A Mentira de Deus”, que dá o nome ao mangá. Mesmo assim, isso acaba instigando Natsuru a ser um garoto melhor. 

Suzumura, seu pai conta para os dois filhos que iria para o Alasca pescar caranguejos e que ele voltaria no dia do festival. Ele deixa as crianças com o avô que acaba falecendo após cair da escada da casa. Então, mesmo que esse momento seja até absurdo, de uma criança enterrar o avô no quintal, acabamos entendendo o porquê dessa decisão. Suzumura tem a esperança que o pai volte para casa, tendo também medo de causar problemas para o mesmo. No entanto, a morte não é tão simples, como enterrar o tesouro no quintal como Natsuru fez antes de descobrir o esqueleto do avô da garota. 

No fim, descobrimos que o pai da garota, na verdade, apenas abandonou as duas crianças. Suzumura, que parecia a mais realista das três crianças, acabou aceitando o conto de que um dia o pai voltaria para casa. 

Portanto, esse elemento do luto das duas crianças, ligadas com outras motivações, só mostra como Suzumura e Natsuru lidam com essa fase da transição, da vida infantil para a adolescência. Assim, no fim do mangá, é mostrado o que os dois estariam fazendo depois do passar dos anos. Agora adolescentes, mostrando que, mesmo longe, ainda mantiveram tal ligação, e que ambos puderam superar os problemas da infância.  

The God’s Lie é um mangá que consegue cumprir a proposta do slice of life de uma forma bem realista, enquanto demonstra de uma forma certeira a construção de seus personagens que tiveram uma grande ligação durante um verão entre os dois. Mas, a mensagem principal da história, com certeza é que a vida precisa continuar. 

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One Piece Alabasta: Resumo da saga https://animesonlinebr.org/manga/one-piece-alabasta-resumo-da-saga/ https://animesonlinebr.org/manga/one-piece-alabasta-resumo-da-saga/#respond Tue, 08 Jun 2021 14:30:56 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=21602 Este é o segundo texto sobre o resumo de sagas de One Piece, sobre a saga Alabasta.  O primeiro foi postado mês passado,

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Este é o segundo texto sobre o resumo de sagas de One Piece, sobre a saga AlabastaO primeiro foi postado mês passado, sobre a saga East Blue. One Piece é uma série de mangá escrita e ilustrada por Eiichiro Oda desde 1997 e a história está em adaptação em anime pelo estúdio Toei Animation

A saga Alabasta, ou também podendo ser chamada de Baroque Works, é a segunda saga do mangá e anime One Piece. Segue-se os Piratas do Chapéu de Palha e como eles ajudam a Princesa Nefertari Vivi a chegar à Alabasta para interromper uma guerra civil no país. No entanto, a organização Baroque Works vai tentar impedir a tripulação de chegar a Alabasta. A saga é composta por cinco arcos. 

Vale lembrar que todos os episódios de One Piece estão disponíveis na plataforma de animes da Crunchyroll. Na Netflix, a plataforma conta com os arcos East Blue e Alabasta, com disponibilidade para dublagem. O mangá pode ser lido no aplicativo MANGA PLUS da Shueisha, atualmente, com opção para ler os capítulos atuais em português.  

Reverse Mountain

Começamos então com o primeiro arco da saga Alabasta, Reverse Mountain, também conhecido como arco da Laboon, que começa no episódio 61. No mangá, no capítulo 101, volume 12. Nesse arco, os Piratas do Chapéu de Palha seguem para Montanha Reversa, montanha onde os quatro oceanos se encontram, também sendo uma das entradas para a Grand Line

À medida que descem a montanha, eles descobrem que algo enorme está bloqueando a entrada, que é Laboon, uma baleia gigante. O Going Merry acaba colidindo com a baleia, Luffy dá um soco no olho de Laboon por conta que o mastro do navio acabou quebrando. Em consequência, Laboon engole o Going Merry. Só Luffy consegue escapar.

Dentro de Laboon, os outros Chapéus de Palha navegam em direção a uma ilha dentro da baleia. Eles acabam conhecendo Crocus, que apresenta para os piratas uma possível rota de fuga. No entanto, Laboon começa a se chocar contra a Montanha Reversa, causando mais ferimentos em sua cabeça. Ao mesmo tempo, Mr.9Miss. Wednesday se preparam para entregar a baleia como comida para os moradores da ilha Whiskey Peak.

Crocus acaba revelando a história de Laboon. A baleia veio para a Grand Line com uma tripulação pirata. No entanto, foi pedido a Crocus ficar com ela pois essa tripulação não poderia arriscar de levar a baleia com eles. Mais de 50 anos se passaram e essa tripulação não voltou para encontrar Laboon novamente.  

Luffy acaba tentando lutar com Laboon, dando alguns golpes, machucando mais a baleia. Luffy então se proclama rival de Laboon, prometendo vê-la e lutar novamente assim que ele e sua tripulação viajassem por toda Grand Line. Isso deixou Laboon feliz, e Luffy pintou seu Jolly Roger na testa da baleia, dizendo-lhe para não bater mais sua cabeça contra a montanha.

Com as coisas mais calmas, Crocus dá um Log Pose para a Nami, uma bússola necessária para conseguir navegar pela Grand Line. Ela mapeia os diferentes campos magnéticos de cada ilha, até a última ilha, Laugh Tale. Os Chapéus de Palha acabam aceitando também levar Mr.9Miss Wednesday para Whiskey Peak após o Log Pose deles terem quebrado. 

Whiskey Peak

Seguimos então para Whiskey Peak, sendo o segundo arco da saga Alabasta. No anime, começa no episódio 64. No mangá, o arco acontece nos volumes 12 e 13. Com um Log Pose agora em mãos, os Chapéus de Palha são direcionados para Whiskey Peak, primeira ilha que os Chapéus de Palha passam pela Grand Line

Wiskey Peak é uma ilha que acolhe piratas com os braços abertos e os trata como celebridades. Assim, os Chapéus de Palha são bem recebidos após atracar na ilha, os moradores da ilha oferecem um grande banquete, o bando aceita e se divertem bastante até eles acabarem dormindo.

No entanto, descobrimos que, na verdade, Wiskey Peak é uma ilha que abriga vários caçadores de recompensa. Então, antes de serem atacados, Zoro e Nami, que estavam fingindo que estavam dormindo, se defendem, protegendo o resto da tripulação. No meio da confusão, Zoro acaba enfrentando alguns membros da Baroque Works, os próprios Mr. 9, Miss Wednesday, como também o Mr. 8 e Miss Monday.  

Assim, no meio da luta, somos apresentados ao grupo Baroque Works, organização onde os agentes são denominados por codinomes especiais. Todos são separados por casais onde um agente homem é chamado por números, portanto, quanto menor o número, maiores são os poderes que aquele agente tem dentro da organização.  As agentes mulheres são chamadas por nomes de datas comemorativas.

Após a derrota dos membros da Baroque Works citados acima, temos a chegada do Mr. 5 e Miss Valentine. Eles não estão lá para ajudar os outros membros da organização, no entanto, eles revelam que o líder da Baroque Works, Mr. 0, descobriu um espião em sua organização. Os espiões são Mr. 8, Igaram, capitão da guarda real do reino de Alabasta, e Miss Wednesday, Nefertari Vivi, a princesa de Alabasta. Mr. 5 então começa a atacar Vivi para começar a eliminação dos traidores. 

Zoro salva Vivi e Luffy entra na briga. A garota explica que seu reino está em ruínas, já que uma guerra civil aconteceu e foi planejada pela própria Baroque Works. O líder da Baroque Works, segundo ela, quer tomar Alabasta e transformá-la em uma “nação ideal” governada por ele. O líder é Crocodile, um dos Shichibukais, o título se dá a piratas que se aliaram ao Governo Mundial

Igaram promete a Nami 1 bilhão de berries se a tripulação dos Chapéus de Palha levarem Vivi e seu animal Karoo, um pato de bico pontudo, em segurança para Alabasta. Eles aceitam e após a luta, os Chapéus de Palha correm até o Going Merry, enquanto Igaram tenta despistar a organização mas tem seu navio destruído. 

No Going Merry, eles encontram Miss All Sunday, a agente da Baroque Works de mais alta patente que estava esperando por eles. A Miss All Sunday dá a eles um Eternal Pose (um Log Pose permanente) para uma ilha próxima a Alabasta, mas Luffy a destrói, alegando que ela não decide seu curso.

Coby e Helmeppo

Antes de seguir rumo a história de Alabasta, o anime faz uma rápida pausa para mostrar como está Koby (episódios 68 e 69), personagem que se encontra com Luffy nos primeiros episódios de One Piece. No mangá, temos a história dos dois mostrada nas histórias de capa que o Oda faz por capítulo, algo recorrente que ele faz em seu mangá.  

No mini-arco de cobertura de Koby e Helmeppo, os dois se envolvem involuntariamente em uma tentativa de fuga de Morgan. A bravura demonstrada pelos dois faz com que ganhem o respeito de seus superiores e a atenção do vice-almirante Garp, que decide, após ver sua bravura, treiná-los. Koby e Helmeppo servem sob o vice-almirante Garp no Quartel General da Marinha. O rosto de Garp nesse momento nunca é mostrado. 

Little Garden

O arco Little Garden é o nono arco da história de One Piece. No anime, começa no episódio 70, já no mangá, está entre os volumes 13 a 15. Little Garden é a segunda ilha que os Piratas do Chapéu de Palha encontram na Grand Line. É uma ilha de verão, que é povoada apenas por dinossauros, Dorry e Brogy, gigantes que estão por lá há mais de 100 anos. 

Com Vivi a bordo, os Chapéus de Palha logo atracam em Little Garden, ilha que está em um período semelhante a nossa época pré-histórica, repleta de enormes dinossauros e plantas enormes. Luffy e Vivi exploram a ilha e conhecem Dorry, um guerreiro gigante de Elbaf, reino habitado por gigantes. 

Deixados sozinhos no navio, Nami e Usopp acabam encontrando Brogy, outro gigante de Elbaf. Ele decapita um tiranossauro rex na frente dos dois e decide levar Nami e Usopp para a casa dele, o que deixa os dois assustados. 

Seguindo, Dorry explica que ele e Brogy estão para sempre destinados a continuar sua guerra de cem anos, que foi iniciada por um motivo que Dorry havia esquecido há muito tempo (depois é revelado que foi uma briga sobre competição de caça que resultou no exílio dos dois de Elbaf). Nesse momento, Usopp é inspirado a lutar por seu sonho de ser um guerreiro corajoso. 

Seguindo, Dorry e Brogy se encontram novamente na ilha para lutar. No entanto, Dorry sofre ferimentos internos de uma explosão após beber um pouco da cerveja dos Chapéus de Palha, que foi adulterada por Mr. 5 usando suas habilidades de Akuma no Mi. Dorry tenta atacar Luffy, pensando que ele era o responsável, mas Luffy rapidamente o vence.

Enquanto isso, Mr. 3 e Miss Goldenweek capturam Zoro primeiro, e então Nami quando ela é separada de Usopp. Mr. 5 e Miss Valentine, em seguida, conseguem capturar Vivi. Luffy fica preso em uma rocha por Dorry. Mr. 3 aprisiona Zoro, Nami e Vivi em seu conjunto de velas gigantes, que irá lentamente transformá-los, junto com o gigante Brogy, em esculturas de cera. Quando Zoro está prestes a cortar suas pernas para se libertar, Luffy, Usopp e Karoo chegam para salvar seus amigos. Luffy acaba lutando contra Mr.3 e Miss Goldenweek e Usopp, com a ajuda de Karoo, luta contra Mr.5

Depois os Chapéus de Palha, junto com Vivi, derrotarem os membros da Baroque Works, temos Sanji que está tomando um chá na casa de velas do Mr. 3. Ele recebe um telefonema de Crocodile, onde o cozinheiro se denomina como “Mr.Prince”. Sanji volta a encontrar o bando e eles dirigem para Alabasta.

Ilha de Drum

O arco Ilha Drum é o décimo arco da história na série One Piece, e quarto da saga Alabasta. Ele está entre os volumes 15 a 17 do mangá e, no anime, começa no episódio 78. Ele introduz o médico da equipe, Tony Tony Chopper, quando a tripulação é forçada a parar e encontrar um tratamento médico para Nami.

Começamos então o arco com Nami doente. Ela pega uma febre mortal em Little Garden, forçando os Piratas do Chapéu de Palha a fazer um desvio para Drum. No caminho para a ilha, eles são atacados por um grupo de piratas liderados por Wapol, cuja sua Baku Baku no Mi permite que ele coma qualquer coisa.

Falando especificamente sobre Drum, a ilha foi governada por Wapol que baniu todos, exceto os 20 melhores médicos da ilha. Então, para qualquer tratamento médico da população, seria necessário implorar a ajuda de um dos médicos restantes. No entanto, um poderoso pirata chamado Barba Negra atacou o país. Depois de testemunhar o poder do Barba Negra, Wapol e seu gabinete, com exceção de Dalton, fugiram para o mar sem nem mesmo lutar. Agora, há apenas uma médica restante na ilha, Dra. Kureha, que muitas vezes é chamada de bruxa pelos habitantes da cidade.

Luffy e Sanji, depois de saberem sobre Dra. Kureha, decidem subir a montanha com Nami para buscar tratamento para a navegadora. Enquanto isso, Wapol e sua tripulação retornam à Ilha de Drum e atacam a cidade para anunciarem sua presença. 

Luffy consegue trazer Nami e Sanji, que desmaiou no meio do caminho, para a Dra. Kureha e seu assistente, Tony Tony Chopper, uma rena que comeu a Hito Hito no Mi, adquirindo a habilidade de se transformar e raciocinar como os humanos. Luffy se encanta com Chopper e implora que ele entre em sua tripulação, mesmo a rena recusando várias vezes. 

Somos então apresentados ao passado de Chopper. Ele sempre foi excluído do rebanho das renas. Após comer a Akuma no Mi, ele encontrou um amigo chamado Hiriluk, um médico charlatão que estava tentando curar o povo de Drum, mas geralmente bagunçava as coisas. Ele encontrou Chopper com ferimentos de bala nas costas e cuidou da rena. Após cuidar de Chopper, o médico ganhou a confiança da rena e inspirou Chopper a se tornar um médico.

No entanto, sua amizade não duraria. O Dr. Hiriluk expulsou Chopper de sua casa, aparentemente sem motivo. Mais tarde, Chopper descobriu que o Dr. Hiriluk morreria logo.  Apesar de suas tentativas de salvá-lo, o bom médico o sacrificou pelo bem de Chopper e de seu país. Desde então, ele ficou com a Dra. Kureha e aprendeu sobre medicina. 

Eventualmente, Wapol e sua tripulação chegam ao castelo. Sanji e Luffy ajudam Chopper a defender o castelo e Dra.Kureha. Temos a cena de Luffy protegendo a bandeira que Chopper e Dr. Hiriluk fizeram no passado. Luffy derrota Wapol e depois Chopper aceita entrar na tripulação. Dra. Kureha finge que não aprova a ideia de Chopper se tornar pirata mas, quando ele vai embora, ela apresenta árvores de cerejeiras pela ilha, “uma cura para o coração frio do país”, que Dr. Hiriluk sempre falava.     

Alabasta

Tendo o arco final, e principal da saga, Alabasta começa no anime no episódio 92, e no mangá, entre os volumes 17 a 24. Os Chapéus de Palha, finalmente, alcançam o reino do deserto de Alabasta e começam a andar para alcançar Alubarna, capital de Alabasta, antes de que uma guerra massiva ocorra entre guardas reais do reino e os rebeldes.

Começamos o arco com a aparição de Mr. 2, usuário da Mane Mane no Mi, onde ele consegue copiar e se transformar na pessoa que ele toca com sua mão. Ele imita todos a bordo do navio, exceto Sanji, que estava cozinhando no momento, e Vivi, que ele simplesmente não tocou. Bon Clay, que é o Mr.2, sai do navio após sua tripulação o resgatar, jurando amizade aos Chapéus de Palha

Os Chapéus de Palha chegam então à cidade portuária de Nanohana no reino do deserto de Alabasta. Luffy está com fome e entra rapidamente na cidade sem aguardar a sua tripulação. Em um bar, ele entra e interrompe um confronto entre Portgas D. Ace e o Capitão da Marinha Smoker. Após Luffy e Ace fugirem, ambos estão a bordo novamente do Merry e Luffy revela que Ace é seu irmão para a tripulação. Ace não fica tanto tempo mas dá um pedaço de papel a Luffy, que depois descobrimos que esse pedaço de papel é um vivre card.

 Continuando a jornada por Alabasta, os Chapéu de Palha navegam para o lado oeste do rio Sandora (maior rio do Reino de Alabasta) e ancoram, deixando o navio. Eles continuam a sua viagem através do deserto e chegam ao Oásis de Yuba,  o suposto esconderijo do Exército Rebelde. No entanto, o único cidadão na cidade, conhecido de Vivi, diz que os rebeldes estão agora em um oásis perto de Nanohana, já Yuba agora é um alvo diário de tempestades de areia.

Os Chapéus de Palha deixam Yuba na manhã seguinte e Vivi quer ir para Nanohana, mas Luffy fica sério e diz a ela que parar os rebeldes não vai se livrar de Crocodile, nem impedir qualquer perda de vidas. Eles precisavam ir para Rainbase para parar o Shichibukai. Depois de uma briga entre Luffy e Vivi, a garota concorda e leva-os a Rainbase.

Após a sua chegada em Rainbase, eles encontram inesperadamente Smoker e Tashigi.  Eles são perseguidos pelos dois e a equipe se divide em grupos e Luffy, Nami, Usopp, Zoro, e Smoker, chegam ao Rain Dinners, cassino de Crocodile, mas são capturados por uma armadilha e jogados em uma gaiola de Pedra do Mar pelo Shichibukai. Vivi é salva por Pell primeiramente, um dos guardas do rei de Alabasta mas ele é derrotado por Miss All Sunday

Vivi é levada para Crocodile e ele revela o plano de como ele irá derrubar Alabasta. Em seguida, Crocodile usa Vivi para tentar ajudar seus amigos e ele inunda a sala. No entanto, Crocodile recebe um telefonema de Sr. Prince, que é o Sanji. Ele diz que ele foi pego na frente dos Rain Dinners e Crocodile vai verificar a situação em frente ao cassino. Sanji e Chopper conseguem salvar a tripulação e Smoker, que decide não prosseguir com a perseguição aos Chapéus de Palha para retribuir o favor a eles. Ele encontra Tashigi e coloca ela no comando para cuidar das coisas em Alabasta, enquanto ele busca por ajuda da marinha para prenderem Crocodile

Na fuga dos Chapéus de Palha, Luffy acaba ficando para trás para lutar contra o Shichibukai. Luffy ataca Crocodile, mas descobre que ele não pode atacar seu oponente já que ele se transforma em areia graças à capacidade de sua Akuma no Mi, a Suna no Suna Mi. Luffy é derrotado mas é salvo por Miss All Sunday. Pell encontra Luffy depois. 

O resto da tripulação está a caminho para Alubarna. Enquanto isso, o Exército Rebelde, sob a liderança de Koza, amigo de infância de Vivi, começa sua ofensiva em Alubarna. Alubarna é evacuada e o exército real, liderado por Chaka, está preparando a cidade para um ataque rebelde.

Em Alubarna, os Chapeus de Palha enfrentam batalhas perigosas contra a Baroque Works. Chopper e Usopp batalham contra Mr. 4 e Miss Merry Christmas. Sanji luta com Mr. 2 em uma partida muito cômica mas ainda brutal onde Mr. 2 tira proveito da fraqueza de Sanji em relação às mulheres. Nami luta contra Miss Doublefinger em sua primeira luta solo na série, usando uma nova arma criada por Usopp, o Clima-Tact. E Zoro luta contra Mr. 1, onde Zoro tem de enfrentar e superar seu problema persistente de ser incapaz de cortar o aço. 

Vivi chega até o Exército Real e depois encontra Koza. Mesmo nesse momento, o Exército Real levanta a bandeira branca por pedido da princesa, mas Koza é atacado por um agente duplo, criando uma grande confusão. A batalha começa na praça do palácio e Vivi assiste com horror. Crocodile captura Vivi, e seu pai Cobra, mas ela é salva por Luffy que veio voando nas costas de Pell.

Crocodile, junto com Miss All Sunday e Cobra, vão atrás do Poneglyph de Alabasta, que são pedras enormes que possuem uma língua antiga que Miss All Sunday consegue ler. No Poneglyph de Alabasta, supostamente revelaria a localização de Pluton, uma arma poderosa. Crocodile tenta impedir Luffy que siga eles e Tashigi aparece para tentar lutar contra Miss All Sunday. A marinheira revela que a Miss All Sunday foi originalmente conhecida como “Nico Robin”, que recebeu uma alta recompensa quando era uma criança. Robin derrota facilmente os Marinheiros, e derrota Tashigi com a habilidade da sua Hana Hana no Mi. 

Enquanto isso, quando os Chapéus de Palha encerram suas lutas individuais, Usopp chama todos os companheiros de tripulação para a torre do relógio, ajudando Vivi a subir todos os andares. Mr. 7 e Miss Fathers Day aparecem, jogam uma bomba para explodir no meio dos cidadãos que estão em guerra, mas Pell carrega a bomba para o céu, permitindo que ele exploda e que não cause danos para a cidade.

A luta não para e Vivi grita repetidamente para eles pararem de lutar, mas sua voz não é ouvida. Os Rebeldes e Guardas Reais notam a chuva e começam a deixar de lutar e Vivi é finalmente ouvida, Vivi lhes diz que a chuva caiu como ela sempre vai cair, e o pesadelo finalmente acabou.

Enquanto isso, Miss All Sunday e Cobra vão ao mausoléu escondido dos Reis e encontram o Poneglyph. Robin revela a Crocodile que, na pedra, não está escrito nada sobre a arma. Crocodile, enfurecido, a ataca. Em seu caminho para fora, no entanto, ele é confrontado por Luffy novamente.

Os dois lutam e Luffy, depois de muita dificuldade, ainda também envenenado no meio da luta, derrota Crocodile, quebrando o teto do mausoléu. Luffy acaba salvando Cobra e Robin, deixando Crocodile ser esmagado pelo teto do mausoléu. Luffy é mais tarde salvo do veneno do Crocodile por Nico Robin, que lhe dá o antídoto.

Depois da luta, Vivi e Cobra acolhem os Chapéus de Palha secretamente no palácio para eles se cuidarem. A tripulação também é poupada por forças navais de Tashigi, que prendem Crocodile e destituem-no dos Shichibukai. Luffy acorda depois de três dias de sono e se programa, junto com sua tripulação, para saírem de Alabasta no dia seguinte. A tripulação do Chapéu de Palha dá a Vivi a escolha de vir com eles, se ela quiser, e para tomar a sua decisão ao meio-dia do dia seguinte. 

Vivi recusa o convite, permanecendo em Alabasta para continuar sendo princesa do país. No entanto, o bando tem uma despedida emocionante com a princesa de Alabasta. Seguindo, os Chapéus de Palha esbarram com a Bon Clay que ajuda a tripulação a fugir de uma batalha contra a Capitã da Marinha, Hina

Logo em seguida, os chapéus de palha deixam Alabasta, e Nico Robin se revela após esconder-se a bordo do Going Merry. Ela alega que quer se juntar à equipe de Luffy por ele ter salvado-a, já que ela havia perdido a vontade de viver, fazendo dela o seu problema. Luffy aceita sua oferta para se juntar à tripulação, mesmo que o resto da tripulação não aceite. No entanto, ela consegue ganhar rapidamente o favor de todos, embora Zoro permaneça cauteloso com ela. 

Com um sétimo membro inesperado da tripulação, os Chapéus de Palha continuam à frente com sua viagem na Grand Line para a sua próxima aventura. 

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Astra Lost in Space: Uma aventura principalmente sobre superações https://animesonlinebr.org/manga/astra-lost-in-space-uma-aventura-principalmente-sobre-superacoes/ https://animesonlinebr.org/manga/astra-lost-in-space-uma-aventura-principalmente-sobre-superacoes/#respond Tue, 01 Jun 2021 14:37:41 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=21406 Lançado seus 5 volumes aqui no Brasil pela Editora Devir, Astra Lost in Space é um mangá do gênero sci-fi que consegue se

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Lançado seus 5 volumes aqui no Brasil pela Editora Devir, Astra Lost in Space é um mangá do gênero sci-fi que consegue se destacar, criando uma aventura planetária que, acima de tudo, seja uma grande aventura de superação para os personagens que possuem histórias tão conflituosas. 

Astra Lost in Space, ou seu título em japonês, Kanata no Astra, é um mangá japonês lançado em 2016, de Kenta Shinohara, também autor de SKET Dance e, atualmente, Witch Watch. O mangá conta com 49 capítulos e uma adaptação de série de anime para televisão foi ao ar em 2019, produzida pelo estúdio Lerche. Os quatro primeiros volumes de Astra Lost in Space já foram lançados aqui no Brasil. O quinto volume está previsto para lançamento em junho. 

No mangá, seguimos a história de 9 estudantes que partem para um “Acampamento Planetário”, uma excursão de cinco dias ao planeta McPa, sem a presença de adultos. No entanto, ao chegarem no planeta, uma esfera brilhante aparece diante deles e eles são absorvidos e enviados para as profundezas do espaço sideral. Uma nave espacial abandonada que estava na região em que eles aparecem é a única chance deles voltarem para casa.

Além da ambientação do espaço e de cada planeta que é visitado durante a história, um ponto que chama bastante atenção em Astra Lost in Space com certeza é o mistério envolvente que Shinohara nos apresenta. É uma história que consegue desenvolver muito bem seus personagens, construindo conexões entre cada um que envolve ainda mais o leitor. 

Análise do enredo de “Astra Lost in Space”

Começamos a história com a apresentação dos personagens de uma forma bem singela. Tudo é apresentado também um pouco na perspectiva da personagem Aries. Ela é encarregada do diário de bordo durante o mangá inteiro, assim, ela também faz um pequeno papel de narradora, onde ela cita os principais eventos que acontecem durante a viagem especial deles. 

Assim, somos apresentados ao conflito principal da história. Os personagens, que iriam participar de um acampamento planetário, acabam sendo sugados por uma esfera e enviados para o espaço. Eles conseguem se salvar e todo o plano é traçado para eles conseguirem voltar para casa. Ainda meio incertos se esse evento foi planejado contra eles, mais problemas começam a aparecer que atrapalham a ida deles para casa. Desse modo, a cada capítulo que passa, Shinohara nos apresenta vários mistérios e possíveis conexões que se interligam ao problema principal: Quem mandou eles para o espaço?

Sobre o universo que se passa a história, é bastante criativo. Temos momentos dos personagens na nave e também nos 5 planetas que eles passam durante a história. O interessante é que cada planeta tem sua peculiaridade marcante, onde os personagem sempre se envolvem em problemas, seja pelo clima do planeta, animais perigosos ou pela vegetação diferenciada do planeta. 

O planeta natal dos personagens também possui uma história que atiça nossa curiosidade. Além de vermos a movimentação da população sobre o caso dos adolescentes que sumiram, temos também uma movimentação sobre uma lei que todos os cidadãos do planeta Astra precisam fazer um teste de DNA. Assim, começamos a se questionar se essa lei tem alguma ligação com o sumiço dos adolescentes. Tudo isso é apresentado de uma forma inteligente para a trama que demoramos para interligar esses eventos. Contudo, percebemos como todos os eventos estão relacionados.

Mas um dos pontos principais da história do mangá é que, por mais que se trate de um sci-fi, o que mais chama atenção são os momentos de comédia e drama. Shinohara consegue então muito bem manejar esses dois gêneros para sua história. 

Formato dramático de Shinohara Kenta: Construção de Personagens

Para quem é familiarizado com SKET Dance, a primeira obra de Shinohara, talvez já esperasse um formato parecido para a história Astra Lost in Space. SKET Dance, como já analisado aqui no NSV Mundo Geek,  trabalha com uma história de comédia mas, ao compartilhar o passado de seus personagens, vemos histórias dramáticas, que revelam passados bem tristes. Contudo, Astra Lost in Space não é exatamente um mangá que seu ponto principal é a comédia, mas vemos uma proposta de construção de personagem bem parecida.

Os personagens de Astra têm personalidades bem destacadas. Em exceção de Aries, temos Quitterie que é a garota rica; Funicia, irmã mais nova de Quiterrie, a criança da equipe porém “a mais fofa”; Luca, o brincalhão; Ulgar, o personagem mais sério e frio; Charge, o galã do time; Yunha, a personagem que demonstra insegurança a todo momento; Zack, o personagem mais inteligente e, por fim, Kanata, nosso protagonista, tem seus momentos bobos, típico protagonista de anime mas também é bastante corajoso. São personagens que têm personalidades até que comuns em obras ficcionais, ainda mais em animes e mangás. 

Esses personagens têm essas personalidades mais destacadas por conta do passado que eles vivenciaram e os problemas atuais com seus pais. Shinohara então cria um tom dramático onde, quando lemos, entendemos as crenças e motivações dos personagens e porque eles são assim. O leitor, portanto, cria mais empatia pelo personagem apresentando. 

Mas, fazendo uma análise de todos os passados dos personagens citados antes, o interessante é como o autor deixa uma ligação a amostra para o leitor, ou seja, todos ali têm problemas familiares, isso sendo mais um dos motivos do porquê deles serem largados no espaço. No entanto, a história nos impressiona, nos mostrando um motivo acima, que faz ainda mais sentido, que é sobre os personagens serem clones de seus próprios pais. 

Consequentemente, eles precisam ser a melhor forma dos pais, alguns tendo que ser treinados para o pai poder receber o melhor corpo possível. São filhos deixados de lado, onde eles são apenas um recipiente para os pais para o futuro. Essa então é a ligação principal dos nossos personagens. Eles possuem principalmente fortes inseguranças em comum por conta de seus passados e como são tratados pelos pais.

Aries se destaca. Conhecemos sobre seu passado, mas ela sempre foi tratada bem pela sua mãe que a criou. Mas, como pontua Gabriel Guerrero em sua análise da história no site QuadroxQuadro (2019), isso permitiu que Aries já chegasse na viagem “pronta”, sendo então ela o meio pelo qual os outros personagens encontram esperança. 

Cada história fortalece as motivações atuais dos adolescentes. Os que mais se destacam, com certeza são de Ulgar, que perdeu seu irmão, e assim decidiu seguir o caminho do mesmo, se tornando um jornalista investigativo; Yunhua, que sempre foi rejeitada por sua mãe cantora, sendo o sonho da garota também de se tornar cantora; e principalmente de Luca, um tema interessante ser debatido no mangá, onde temos um personagem intersexo.   

Outra personagem que também podemos citar é Livinskaya Polina. Ela acaba sendo resgatada pelos estudantes em um dos planetas. No primeiro momento, a personagem fica deslocada, mas depois o autor cria uma certa importância para a mesma, onde é a função de Polina contar sobre o segredo do universo, sobre o que aconteceu com a Terra e o planeta Astra, o planeta natal dos personagens. Esse é mais um mistério do mangá que Shinohara conseguiu trabalhar muito bem no seu desenvolvimento. 

O personagem Charge também merece destaque. Ele é revelado como o traidor do grupo, que também morreria após levar todos ao espaço.  Na leitura, entendemos que o possível traidor acabou criando empatia pelo grupo e aceitou a aventura. No entanto, no último volume, temos a revelação do nosso traidor, que ainda estava tentando atrapalhar a ida para a casa desses personagens. Sendo um traidor até que esperável, Charge, no entanto, nos entregou grandes momentos, revelações e discussões sobre seus ideais,  tornando mais lógica suas motivações, mas toda a equipe acaba perdoando o mesmo.

A importância das relações em Astra Lost in Space

Como citado, por mais que Astra Lost in Space é um mangá sci-fi, que retrata as aventuras dos personagens perdidos no espaço tentando voltar para casa, o que ganha destaque principalmente é a construção dos personagens e suas relações. Shinohara então nos apresenta esses personagens com um tom mais leve da comédia, mas que são apresentados mais profundamente com um tom mais dramático. Além de tudo, Astra possui grandes mistérios, que são resolvidos de uma forma bem coesa. 

A mensagem que fica em Astra Lost in Space é com certeza a interligação desses personagens. São personagens que tiveram passados difíceis, mas se encontraram novamente nessa aventura. Os personagens puderam ter outra oportunidade de ter uma nova família. Assim, entendemos que esse grupo se tornou a resolução de problemas desses personagens, para eles conseguirem seguir em frente com seus sonhos.  

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O Marido do Meu Irmão: Um mangá necessário para todos os públicos https://animesonlinebr.org/manga/o-marido-do-meu-irmao-um-manga-necessario-para-todos-os-publicos/ https://animesonlinebr.org/manga/o-marido-do-meu-irmao-um-manga-necessario-para-todos-os-publicos/#respond Tue, 18 May 2021 14:42:02 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=21052 Mangá publicado pela Panini aqui no Brasil, “O Marido do Meu Irmão” é uma história cativante e necessária sobre superação de preconceitos. É

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Mangá publicado pela Panini aqui no Brasil, “O Marido do Meu Irmão” é uma história cativante e necessária sobre superação de preconceitos. É uma das obras que consegue se destacar como um dos mangás com temática LGBT.

O Marido do Meu Irmão (ou seu título em japonês, Otouto no Otto)  retrata a relação entre Yaichi, a sua filha Kana e o canadense Mike Flanagan, que casou-se com Ryoji, o irmão gêmeo de Yaichi que faleceu. No mangá, temos questões abordadas como a homofobia, questões familiares e principalmente as diferenças culturais. 

O mangá foi escrito por Gengoroh Tagame, considerado um dos criadores mais influentes no gênero de mangás gay, onde a maioria dos seus títulos são mangás eróticos. No entanto, “O Marido do Meu Irmão” tem uma proposta totalmente diferente, se tratando de uma obra mais sentimental.

Análise do enredo: Os temas retratados em “O Marido do Meu Irmão”  

“O Marido do Meu Irmão” é um mangá bem rápido de ser lido, sendo uma leitura bem leve com poucas falas. A história começa então com a visita de Mike na casa de Yaichi. O canadense deseja conhecer alguns locais do Japão para relembrar de seu ex-marido e também sobre um lado que ele não tinha conhecido ainda de Ryoji, o lado sobre sua família e seu país de origem. 

Assim, nessa situação, somos apresentados a um Yaichi que tem seus preconceitos sobre Mike e sobre a relação do casamento entre o canadense e seu irmão. No entanto, a construção da aceitação e percepção de Yaichi em relação a Mike começa a mudar, onde ele tem a chance de conhecer mais sobre Mike e também, um lado de seu irmão que ele não tinha conhecido.

Para Yaichi, ele não foi preconceituoso com seu irmão, apenas aceitou a escolha do mesmo. No entanto, aos poucos percebemos que o silêncio e o afastamento de Yaichi com Ryoji tiveram suas consequências negativas sob o irmão. Yaichi nunca questionou explicitamente o fato de seu irmão ser gay, mas, em suas conversas com Mike, ele começa a perceber que talvez, em algum nível, ele não estava tão confortável quanto pensava originalmente.

Falando agora especificamente de Kana, a garota demonstra um lado de aprendizagem, tendo uma visão infantil sobre esse assunto que ela nunca teve contato. Então, ao mesmo tempo que temos um pai que está se dando conta sobre seus preconceitos e tentando melhorar, temos Kana, que aprende com seu tio canadense sobre assuntos tabus considerados no Japão, como o casamento homossexual, ou até questões de afeto com abraços, que não são tão comuns entre os japoneses. 

Outro tema que “O Marido do Meu Irmão” retrata de uma forma muito presente são sobre questões familiares. Como já citado, Yaichi é um pai solteiro que cuida de sua filha, onde ele nunca contou para a garota que tinha um irmão gêmeo. Então, a garota fica surpresa quando Mike chega na casa deles. 

Outro ponto é que durante o mangá, Yaichi consegue se dar muito bem com sua ex-mulher, a convidando para sair, junto com Kana e Mike, fazendo ela mais presente na vida da filha. Essa é outra construção muito interessante sobre questões familiares, onde, ao mesmo tempo que Yaichi teve seus problemas com seu irmão, perdendo a oportunidade de se reconciliar com ele, Yaichi consegue fazer mais presente a ex-mulher para a vida de sua filha, mesmo que os dois não estejam juntos. 

Falando agora especificamente de Mike, um dos personagens mais importantes para essa história, o personagem, às vezes de forma mais singela, consegue explicar questões sobre a cultura LGBT, abordando temas sobre esse universo e sobre o preconceito. Outras vezes, Mike é mais didático, sendo até interessante citar que em alguns capítulos, temos seções que retratam sobre comunidade LGBT sendo apresentadas pelo personagem, chamada essa seção de “Curso de Cultura Gay do Mike”.

Um dos momentos que mais merece destaque também é quando um garoto, conhecido de Kana, acaba pedindo ajuda de Mike. O garoto revela que é gay e Mike conversa com ele. Quando Yaichi descobre sobre a situação, Mike aborda diferenças entre um gay que mantêm isso escondido e um que é abertamente homossexual. 

As diferenças culturais retratadas no mangá 

Outro tópico que devemos citar em “O Marido do Meu Irmão” é como o mangá retrata as diferenças culturais. Além do abraço, onde Yaichi explica para Mike que não é muito comum os japoneses se abraçarem entre si, temos também uma cena que se destaca que é sobre a questão das tatuagens. 

Em um momento do mangá, turistas são barrados de entrarem em uma academia porque possuem tatuagens no corpo. No Japão, quem tem tatuagens é visto como “criminosos” em alguns lugares, por isso não são aceitos em locais públicos como piscinas, por exemplo.

Esses debates também sobre as diferenças culturais sempre são demonstrados pelo próprio Mike que, muitas vezes onde, já citado, retrata alguns temas tabus do Japão com Kana de uma forma mais leve, ou temos outros momentos que ele aparece surpreso às vezes com as explicações de Yaichi sobre certas tradições japonesas. Ao mesmo tempo, enquanto Mike retrata essas questões, temos também o personagem disposto a vivenciar algumas tradições culturais japonesas junto de Yaichi e Kana

Mas ainda falando sobre esses debates, temos principalmente então sobre o casamento gay.  É importante citar que o casamento gay no Japão não é reconhecido por lei. Em 2021, o Tribunal do Japão considerou inconstitucional proibir casamento gay, a decisão não legaliza a união entre pessoas do mesmo sexo mas foi considerada um avanço por ONGs e ativistas LGBTQI+.

Então, analisando, o mangá consegue ser uma obra que converse também com o público heterossexual, a fim de quebrar o preconceito com pessoas LGBT, já que o Japão é bastante conservador sobre esses temas. “O Marido do Meu Irmão” então retrata uma visão honesta e silenciosa de como os preconceitos podem prejudicar não apenas as pessoas contra as quais somos favoráveis, mas também a nós mesmos. 

Gengoroh Tagame, com seu mangá, foi vencedor no Eisner em 2018 na categoria de Melhor Edição de Material Internacional – Asia, sendo sua primeira obra para um público mais abrangente. No Brasil, a editora Panini lançou a obra em dois volumes. 

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Slice of life: O sucesso do gênero nas animações japonesas https://animesonlinebr.org/anime/slice-of-life-o-sucesso-do-genero-nas-animacoes-japonesas/ https://animesonlinebr.org/anime/slice-of-life-o-sucesso-do-genero-nas-animacoes-japonesas/#respond Tue, 11 May 2021 15:00:16 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=20811 Com certeza você já deve ter assistido algum anime slice of life. Sendo um dos principais gêneros de animes que dominam o mercado

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Com certeza você já deve ter assistido algum anime slice of life. Sendo um dos principais gêneros de animes que dominam o mercado de animes e mangás, o gênero slice of life retrata o cotidiano de um personagem ou um grupo. Nesse tipo de animação, o que importa, muitas vezes, são os detalhes. 

Um anime do gênero slice of life usa do realismo para representar experiências cotidianas por meio da ficção. Esse gênero surgiu no teatro e no cinema, e também ficou marcado principalmente na literatura onde, nesta técnica literária, de acordo com o autor Stuart Eddy Baker (2002), representa contar histórias que apresenta uma amostra arbitrária na vida da personagem, que muitas vezes carece de uma estratégia coerente do enredo, conflito, ou final.

Já na cultura japonesa, em animes e mangás, nessas histórias, é importante retratar o dia a dia do protagonista, seja ele um estudante, trabalhador, ou apenas alguém vivendo sua simples rotina… Assim, em obras slice of life, muitas vezes é assemelhado à um melodrama adolescente. Ou seja, são criadas situações nessas obras que, muitas vezes, podem ser simples, problemas de rotina, mas quando adicionado certo drama, ela ganha um peso importante, cheio de sentimentos. 

Ainda falando sobre animes e mangás, dentro do gênero slice of life, existem seus subgêneros. Ou seja, temos vários tipos de formas que trabalham em tal estilo, seja um anime que possui uma história mais pacífica, ou um anime que retrata a rotina escolar, com um pouco do uso de sobrenatural… Assim, vamos comentar os grandes sucessos dos slice of life e seus subgêneros.  

Iyashikei

O gênero iyashikei é específico para obras japonesas. Sua tradução literal significa “cura”, que é exatamente onde, nesse tipo de anime, o mais comum é retratar os personagens vivendo vidas pacíficas em ambientes calmantes, e tem o objetivo de ter um efeito curativo no público. São animes com mais episódios, que pequenos conflitos se desenrolam em apenas um único capítulo.

Sendo um dos gêneros mais famosos de animes, o iyashikei surgiu como proposta em 1995, após o grande terremoto em Kobe e o ataque de Sarin no metrô de Tóquio no mesmo ano. De acordo com o estudioso Paul Roquet (2009), esses eventos traumáticos que o público japonês vivenciou, combinados a recessão econômica, fez com que a tendência iyashikei surgisse, mostrando um “o contexto emocional para o surgimento da calma como um sentimento lucrativo e comerciável”. 

Para animes Iyashikei, podemos dar exemplo do anime Yuru Camp (2018), onde temos um grupo de meninas acampando, possuindo, de forma técnica, uma trilha sonora que traz uma sensação de aconchego, junto com elementos da comédia sem exageros e a criação de uma atmosfera totalmente acolhedora. E analisando também mais o roteiro, os episódios de Yuru Camp não possuem um conflito grandioso, e sim um anime que mostra o cotidiano de um grupo de garotas que gostam de acampar.

Outro anime Iyashikei de sucesso que podemos citar aqui é Barakamon (2014), que segue a história de Seishu Handa, um calígrafo que se muda para as remotas Ilhas Goto, e suas várias interações com as pessoas da ilha. Aqui, é interessante analisar que o próprio anime move nosso protagonista para um ambiente mais calmo, criando uma ambientação de acolhimento, ainda mais por conta da interação do personagem Handa com as pessoas da ilha que vai demonstrado, a cada episódio, sem um conflito maior. 

Temos outros animes como Kimi to Boku (2011), já analisado aqui no NSV,  que mostra um grupo de amigos e sua rotina no ensino médio; K-On (2009), outro grande sucesso, que foca na rotina de um clube escolar de música e Shirokuma Cafe (2012), onde a série gira em torno do dia-a-dia de um grupo de animais que se juntam em um café administrado por um urso-polar. 

Elementos e propostas em animes slice of life

Animes com fantasia

Analisando agora outros elementos que muitas vezes compõem um anime slice of life, podemos contar principalmente com a proposta da fantasia. O foco desses animes ainda é no dia a dia do personagem, mas com utilização do sobrenatural. Muitas vezes, o uso da proposta de fantasia e questões sobrenaturais ajudam na criação e fortalecimento das relações dos personagens. Esses animes também podem ser iyashikeis.

Um dos grandes exemplos de animes que usa essa proposta da fantasia é Clannad (2007). A história dessa obra foi escrita por Maeda Jun em formato de visual novel, produzido pela empresa Key, que também já produziu grandes sucessos de visual novel como Air, Kanon e Little Busters que viraram animes. Nesses animes, especialmente Clannad, a fantasia é bastante frequente. No entanto, a relação desses personagens está em primeiro plano, deixando a fantasia, de forma leve, em um segundo plano, se encaixando com a história, trazendo um charme muito interessante para o enredo. 

Temos também o anime Kokoro Connect (2012), que mostra um clube escolar que convive com experiências sobrenaturais, onde uma delas é que suas almas começam a trocar de corpo aleatoriamente entre os 5 estudantes. Cada experiência sobrenatural atrapalha a rotina desses estudantes, mas é mostrado sobre as relações de cada um, medos e incertezas. 

Outro anime que deve ser citado é Natsume Yuujinchou (2008). Essa obra também é um anime Iyashikei, que demonstra o cotidiano do protagonista Natsume que batalha com espíritos e yokais. 

Animes escolares

Outra proposta que permeia o gênero slice of life são animes escolares. Nesses animes, o foco ainda é na rotina de um personagem, ou um grupo, só que na escola. Muitas vezes, temos animes que demonstram uma rotina mais tranquila dos estudantes como Kimi to Boku, já citado. Ou animes que podem ter um conflito maior em suas obras que permeiam o anime inteiro, mesmo que o anime seja mais episódico.

Além de Kimi to Boku, podemos citar animes escolares como Hyouka (2012), um anime focado na rotina do clube de literatura. No anime, temos animes episódicos, ou que sua trama estende por no máximo 3 episódios. Temos também Horimiya, que teve seu sucesso ainda nesse ano (2021), que mostra a rotina de Hori e Miyamura, ambos colegiais, que se gostam. 

Podemos citar o anime Toradora (2008), que mostra a relação de Ruuji e Taiga no colégio em sua rotina para ajudar um ao outro a conquistar a pessoa que eles gostam. Além desse momento da relação dos dois protagonistas, ainda temos questões escolares que acabam virando um conflito para ambos resolverem.

Animes que retratam o mercado de trabalho

Além dos animes escolares, também temos os animes que retratam algum trabalho de certo personagem. Aqui, é demonstrado os conflitos diários dos personagens em seus trabalhos. O interessante desses animes é como podemos aprender com eles e sobre alguns mercados de trabalho, mesmo que tenha um tom mais leve, não trazendo um conflito maior a série.

Podemos começar citando, por exemplo, Working!! (2010), anime que se passa em um restaurante familiar chamado Wagnaria que foca na rotina de trabalho de Souta Takanashi, um estudante do ensino médio que trabalha como funcionário temporário no restaurante.

Temos também o anime Fune Wo Amu (2016), focado na história de Majime, que foi recrutado por um editor veterano do departamento de dicionários, assim, somos mostrados como funciona a publicação de um dicionário.

Animes coming of age

Por fim, falando sobre histórias de amadurecimento, o coming of age é outro gênero famoso nas histórias de ficção. Em obras japonesas, esse gênero pode estar presente tanto em histórias shounens, como nos próprios slice of life. Assim, o coming of age em animes slice of life retrata histórias cotidianas sobre amadurecimento, muitas vezes do protagonista em sua juventude para a idade adulta. 

Mas é importante ressaltar que nem todo coming of age é slice of life e vice versa, ou seja, nem todo anime slice of life possui aprofundamento/amadurecimento dos personagens. Mas em animes assim, como eu já citei em meu texto do Chimichangas (2020),o personagem tem que ter um amadurecimento na obra, onde ele aprende com seus erros e superando traumas para conseguir viver sua vida adulta. Assim, esse amadurecimento pode ser trabalhado com o personagem vivendo sua rotina, e assim pode entrar “na parte” slice of life.

Podemos comentar de obras já citadas aqui como o próprio Clannad, que trabalha muito bem no desenvolvimento de seus personagens sobre cada trauma que é retratado na vida deles. Ou também como Kokoro Connect que de certa forma, eles descobrem muito sobre si mesmos após superarem os conflitos sobrenaturais que eles convivem. 

Temos também obras como Nagi no Asu Kara (2013) que mostra um grupo de amigos que moram dentro do mar e vão ter que conviver com uma cultura diferente, com as pessoas fora do mar. É demonstrado então todo o processo de amadurecimento daqueles personagens, onde acompanhamos eles crianças até a vida adulta. 

Obras que trabalham com o gênero coming of age causam certa identificação por parte do público, já que todos acabam passando por mudanças. Portanto, a maioria destas obras acabam nos mostrando reflexões profundas sobre dilemas da vida adulta.

O impacto do slice of life para o público

Obras ficcionais, sejam filmes, séries, ou animes, muitas vezes, tem a função de fazer o espectador criar certa empatia com a história e pelo personagem. Especialmente, em animes slice of life, identificamos mais com os personagens quando eles possuem uma rotina e problemas parecidos com os nossos. 

Por ser uma história que se assemelhe sobre nossa vida, ou seja, a gente sentir certa semelhança na rotina escolar do personagem, do trabalho, criamos empatia mais rapidamente por esse personagem. 

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Kaguya-sama Love is War: Análise dos dois primeiros volumes lançados pela editora Panini https://animesonlinebr.org/manga/kaguya-sama-love-is-war-analise-dos-dois-primeiros-volumes-lancados-pela-editora-panini/ https://animesonlinebr.org/manga/kaguya-sama-love-is-war-analise-dos-dois-primeiros-volumes-lancados-pela-editora-panini/#respond Tue, 04 May 2021 15:00:52 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=20537 Lançado em fevereiro de 2020 pela editora Panini, o mangá Kaguya-sama Love is War com certeza era uma das grandes esperas pelos fãs.

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Lançado em fevereiro de 2020 pela editora Panini, o mangá Kaguya-sama Love is War com certeza era uma das grandes esperas pelos fãs. A obra, que já possui duas temporadas, fez grande sucesso com seu lançamento em anime.

Kaguya-sama Love is War é um mangá escrito por Akasaka Aka. No Japão, seu lançamento começou em 2015. A história acompanha Shinomiya Kaguya e Miyuki Shirogane, membros do Conselho Estudantil, que se conheceram no colégio de Shuchiin, local onde os prodígios alunos são reunidos para estudar.  Após 6 meses de trabalho juntos, ambos começaram a sentir atração um pelo outro, no entanto, eles são orgulhosos demais para se declararem. Assim, Kaguya e Shirogane adquirem a enfadonha mania de pensar sempre em como fazer para que o outro confesse seus sentimentos. 

Assim, vamos analisar de uma forma mais breve a construção da história do mangá, como certos elementos ajudam a criar a ambientação da história de uma forma cômica e comentar sobre os dois volumes lançados até então pela editora Panini

Análise da construção do enredo do mangá

Começamos o primeiro volume com uma breve página sobre o começo de um relacionamento: “Apaixonar-se por alguém, declarar-se, formar um casal… Todos concordam que isso é maravilhoso”. No entanto, nem tudo são flores, o autor já demonstra que em todo relacionamento existe uma relação de poder. Isso reflete exatamente na história que estamos prestes a acompanhar.  

No primeiro capítulo então, entendemos um pouco mais de Kaguya e Shirogane. Kaguya é vice-presidente do Conselho Estudantil. Ela é a filha primogênita do dono do Grupo Shinomiya, que possui uma grande fortuna. Já Shirogane, o presidente do Conselho Estudantil, possui habilidades autênticas e intelecto superior, estando sempre no topo da lista dos simulados da escola. Como os dois estão sempre juntos, os alunos da escola  Shuchiin suspeitam que eles poderiam estar namorando.   

Assim, nesse primeiro momento, pensamos que parecem ser dois alunos comuns que vão conviver por situações comuns que dois alunos do ensino médio passam quando estão apaixonados. No entanto, mesmo apaixonados, Shirogane e Kaguya são orgulhosos demais para se declararem. Ambos acreditam que demonstrar o amor é uma relação de fraqueza. Isso faz com que eles criem situações para que um dos dois possa demonstrar certo interesse pelo outro. 

Kaguya é uma personagem de família rica. Sempre na proteção de seu pai, nunca entendeu muito bem o que é exatamente o amor e nunca conviveu situações até que normais do que é estar apaixonada. Já Shirogane, sempre focado nos seus estudos, nunca teve a chance de se relacionar. Assim, de certa forma, ambos se comportam desse jeito, ao mesmo tempo orgulhosos, e também inseguros, faz o sentido necessário para a criação de situações cômicas que temos no mangá. 

Sobre a criação desses momentos dos dois personagens, o autor possui uma criatividade super interessante, criando o inimaginável para criar um momento muito cômico. Vários fatores ajudam nesses momentos de comédia, seja pela personalidade dos personagens, ou a ambientação mas, com certeza, o que ajuda a criar um certo tom de exagero necessário para a comédia, é a utilização de um narrador. Esse narrador narra as situações, que são até simples, mas em um tom que parece que Kaguya e Shirogane estão enfrentando uma grande batalha. 

Outra personagem que merece ser citada que aparece nesses dois primeiros volumes é Chika Fujiwara. Ela é a secretária do Conselho Estudantil. Em alguns momentos, ela é um dos fatores que ajudam a criar esses certos momentos de competição de Kaguya e Shirogane, como também é uma das personagens que atrapalha, criando mais momentos cômicos para a história. 

Os clichês dos animes de romance e da demografia shoujo

O interessante de Kaguya-sama Love is War com certeza é a criatividade de Akasaka Aka para a criação desses momentos entre Kaguya e Shirogane. Assim, muitas vezes, o autor busca “brincar” com alguns estereótipos de mangás de romance, inclusive de mangás da demografia shoujo. Essa proposta também é usada em outra obra de romance de sucesso, que é Gekkan Shoujo Nozaki-kun, que já analisei no site Chimichangas. 

Por exemplo, uma cena do mangá, temos Kaguya encontrando Shirogane cochilando na sala do Conselho Estudantil. No começo deste capítulo, temos uma pequena representação do que poderia acontecer, como Kaguya apenas observando Shirogane, ou acariciando seu cabelo, “uma cena retratando a agridoce juventude”, como o narrador comenta. No entanto, nada parece ser isso. Na verdade, Kaguya aproveita da situação para brincar com os sonhos de Shirogane enquanto ele está cochilando. 

Essas cenas, muitas vezes, são momentos que  conseguimos identificar em outras obras do gênero de romance. No entanto, em Kaguya-sama, essas cenas têm um teor mais cômico, como se o autor estivesse parodiando essas fórmulas.  

Edições da Panini

A Panini conseguiu fazer um excelente trabalho em adaptar as capas do volume e também na tradução da história, trazendo também comentários de Akasaka na contracapa, como também dados dos personagens, da escola Shuchiin e explicação sobre alguns momentos, como os jogos de raciocínio que acontece no primeiro volume que Kaguya e Chika jogam de uma revista.      

Atualmente, Kaguya-sama Love is War conta com dois volumes lançados pela editora Panini com o terceiro volume tendo seu checklist de Abril/2021. O quarto e quinto volume da obra também já constam no site da editora para comprar, onde vão ser lançados respectivamente, em maio e junho. 

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One Piece East Blue: Um resumo da saga https://animesonlinebr.org/anime/one-piece-east-blue-um-resumo-da-saga/ https://animesonlinebr.org/anime/one-piece-east-blue-um-resumo-da-saga/#respond Tue, 27 Apr 2021 15:00:52 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=20389 Atualmente, a franquia de One Piece já conta com 23 anos. Já vivenciamos muitas aventuras de Monkey D. Luffy que busca se tornar

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Atualmente, a franquia de One Piece já conta com 23 anos. Já vivenciamos muitas aventuras de Monkey D. Luffy que busca se tornar o rei dos piratas, procurando o grande tesouro, o One Piece, deixado por Gol D. Roger, o antigo rei dos piratas. Então, que tal relembrarmos as sagas de One Piece, começando com East Blue?

O intuito dessa série de textos é trazer um resumo de sagas de One Piece, analisando e comentando sobre cada uma. A proposta é que esses textos saiam uma vez por mês.

Para relembrar, o primeiro capítulo do mangá de One Piece foi lançado em 1997, e o primeiro episódio, produzido pela Toei Animation, foi lançado em 1999. A obra de Eiichiro Oda alcançou seu grande sucesso, superando mais de 480 milhões de cópias em circulação neste ano (IGN, 2021). A saga East Blue se encerrou em 1999 no mangá. Já no anime, em 2001. 

E vale ressaltar que o anime está disponível com todos os episódios na plataforma de animes Crunchyroll. Na Netflix, a plataforma conta com os arcos East Blue e Alabasta, com disponibilidade para dublagem, que já analisei aqui no site do NSV. Já o mangá, agora pode ser lido pelo aplicativo da Manga Plus, em português (JBOX, 2021).   

Romance Dawn

Falando então o resumo dos arcos, começamos a falar do arco Romance Dawn, primeiro arco da saga de East Blue. Ele é composto pelo volume 1 da série. Este arco possui três histórias em principio: A história de como Luffy ganhou suas habilidades, o encontro de Luffy com Koby e o encontro de Luffy com Zoro. Vale ressaltar que, no mangá, o passado de Luffy é mostrado primeiro. Já no anime, ele é o último da sequência. 

A história de One Piece começa com um flashback de Gold Roger, Rei dos Piratas, prestes a ser executado. Antes de morrer, ele diz à multidão que deixou tudo que possui em um só lugar e tudo que eles precisam é encontrar seu tesouro. 

Então, anos depois, na ilha Foosha, Luffy já tem sete anos. Ele está tentando provar seu valor para os Piratas do Ruivo, que o capitão é Shanks. Luffy, além de idolatrar Shanks, acaba desejando se tornar um pirata. Para então chamar atenção de seu ídolo, Luffy come a fruta Gomu Gomu no Mi, ou seja, a fruta da borracha. 

Nesse pequeno arco, também temos a crescente motivação de Luffy de se tornar o rei dos piratas e ser até mais forte do que Shanks, isso tudo após Shanks perder um braço salvando Luffy no mar. É nesse momento que Luffy ganha seu icônico chapéu de palha de seu salvador

Seguindo, temos também o encontro de Luffy com Koby. Koby tem o sonho de virar um marinheiro mas acaba sendo capturado pela tripulação de Alvida e se torna um escravo. Luffy acaba salvando Koby e os dois juntos navegam até Shells Town, lar de uma base da marinha. Nesses episódios, também temos a aparição de Nami, a primeira mugiwara que aparece na história. 

Em Shells Town, Luffy e Koby encontram Zoro. Ele é um caçador de piratas e conseguiu sobreviver amarrado no poste sem comida por um mês. Luffy decide então chamar ele para sua tripulação e acabam então lutando contra Helmeppo e o Capitão Morgan

Após derrotarem Morgan, os dois saem da ilha, deixando Koby com a marinha para ele poder seguir seu sonho de se tornar marinheiro. Nesse momento também, é a primeira vez que Luffy é reconhecido pelas autoridades. 

Orange Town

Também conhecido como arco do “Buggy, o palhaço”, aqui temos Luffy e Zoro que acabam cruzando o caminho de Buggy e sua tripulação. Também, neste arco, temos a vinda de Nami para a pequena tripulação de Luffy. Esse arco compõem o volume 1 a 3 do mangá e, no anime, os episódios 4 a 8. 

Começamos o arco com um pássaro que come o Luffy e o vomita no ar, o jogando em Orange Town. Essa queda faz ele encontrar Nami, o ajudando. Luffy descobre que Nami é uma navegadora e a chama para a sua tripulação, ela primeiramente nega, mas depois aceita, dizendo que cooperaria com Luffy para fins lucrativos. 

Luffy acaba entrando em um embate com Buggy quando Nami falha em se infiltrar no bando do vilão. Zoro consegue chegar a tempo para ajudar Luffy. Buggy tem a Akuma no Mi chamada Bara Bara no Mi, que faz ele dividir seu corpo em vários pedaços. 

Nesse arco temos também a primeira cena que os fãs consideram triste, que é do momento do cachorro Chouchou, que guarda uma Pet Shop, dia e noite, imóvel, pois a loja pertencia a seu falecido dono, Hocker. Ele chegou a ser humilhado por um dos tripulantes do bando do Buggy. Luffy então acaba buscando vingança e derrota Buggy. Zoro também luta com os tripulantes de Buggy e acaba ganhando. 

As lutas destruíram a vila Orange Town e os moradores locais acabam culpando os Piratas do Chapéu de Palha, contudo, Luffy, Zoro e Nami conseguem escapar. 

Syrup Village

O terceiro arco da saga East Blue acontece nos volumes 3 a 5 do mangá. Já no anime, dos episódios 9 a 18. No começo do arco, temos Luffy, Zoro e Nami que encontram Gaimon, um homem preso dentro de um baú que foi abandonado pelos seus companheiros. Luffy oferece ajuda mas Gaimon decide ficar na ilha para ajudar os animais que vivem lá. 

Luffy, Zoro e Nami então chegam na ilha Syrup encontram Usopp acompanhado de 3 garotos que dizem que são seus seguidores. Os quatros costumam irritar os moradores da ilha, dando alarmes falsos que piratas de verdade a estão invadindo. Aqui, também conhecemos Kaya, uma garota doente que não pode sair de casa, mas é grande amiga de Usopp, onde ele acaba contando histórias de aventuras para a garota. 

O vilão desse arco é o Capitão Kuro, apresentado primeiramente como o mordomo de Kaya, Kurahadol. Kuro é capitão do Bando Gato Negro, ele planeja então tomar a fortuna de Kaya para conseguir finalmente se aposentar. No bando, também temos Jango, personagem claramente inspirado no músico Michael Jackson, que tem poderes de hipnotização. 

O navio de Kuro, com seus tripulantes, chegam na ilha e Luffy decide ajudar Usopp. Após ser hipnotizado algumas vezes, Luffy luta diretamente com Kuro que possui Garras de Gato, que são duas luvas com uma katana em cada dedo. Zoro acaba lutando com os irmãos Nyaban do bando de Kuro.

Após a derrota de Kuro, Usopp concorda em manter essa confusão em segredo dos habitantes da vila para não atormentar ninguém. Kaya então dá um navio a Luffy que ela possuía e que é uma lembrança do mordomo de Kaya, o Merry, chamando o navio de Going Merry. Aqui, descobrimos também que Usopp é filho de um dos tripulantes do bando de Shanks, o Yasopp, e que sua mãe acabou falecendo quando ele era criança. Usopp acaba embarcando na aventura quando Luffy o convida para fazer parte da tripulação. 

Baratie

O arco Baratie é o quarto arco da saga East Blue. Ele compõem os volumes 5 a 8 no mangá. No anime, os episódios 19 a 30. No começo do arco, já temos a revelação do passado de Zoro, onde ele perdeu sua amiga de infância Kuina e, desde então, o início do sonho de se tornar o maior espadachim. 

Agora em um novo navio, eles são atacados por dois conhecidos de Zoro, Yosaku e Johnny. Eles se entendem e Yosaku recomenda a Tripulação do Chapéus de Palha visitar o Baratie, um restaurante em alto-mar, para a procura de um cozinheiro para o bando. 

No entanto, quando os Chapéu de Palha se aproximam do Baratie, eles são surpreendidos por uma frota da marinha. Luffy acaba repelindo uma bomba que acaba atingindo o restaurante Baratie. Assim, Luffy se encontra com o dono do restaurante, Zeff da Perna Vermelha, ex-pirata. Luffy acaba sendo forçado a ser assistente no restaurante por um ano para reparar os danos causados. 

Nesse momento, também somos apresentados a Sanji, cozinheiro do Baratie, que mostra sua humildade ao alimentar o pirata Gin, que faz parte da tripulação do pirata Don Krieg. É nesse momento então que Luffy acaba chamando Sanji para sua tripulação, onde Sanji nega o pedido e Luffy nega sua recusa. 

Krieg acaba invadindo a região de Baratie. Os Piratas de Krieg estavam na Grand Line, mas em uma semana, o Shichibukai Dracule Mihawk destruiu sozinho sua frota pirata. 

Zeff ajuda uma primeira vez mas Krieg volta perversamente, onde os dois começam uma batalha. Nami acaba fugindo com o Going Merry e Mihawk aparece, fazendo Zoro lutar contra ele, o desafiando por conhecer sua lendária habilidade de espadachim. No entanto, Zoro é facilmente derrotado, mas de uma forma digna, chamando a atenção do shichibukai. Assim, Johnny, Usopp e Zoro, que está ferido, vão atrás de Nami, enquanto Sanji e Luffy lutam contra Krieg. 

Nesse arco, também temos o passado de Sanji, que era aprendiz de cozinheiro e teve o restaurante atacado por Zeff quando ele era pirata. Aqui, temos uma grande diferença de adaptação de anime e mangá: No anime, Zeff perde sua perna ao salvar Sanji que estava se afogando no mar. No mangá, Zeff come sua perna para não morrer de fome quando Sanji e ele estão presos em uma ilha esperando ajuda. 

Após a derrota de Don Krieg, Zeff convence Sanji a se tornar um pirata junto de Luffy, tendo umas das cenas de despedidas mais emocionantes, com Sanji agradecendo Zeff por tudo que ele tinha feito por ele. Os dois partem em direção onde Nami acabou fugindo.  

Arlong Park

O quinto arco da saga de East Blue é do volume 8 a 11 do mangá, e no anime, acontece nos episódios 31 a 44. Arlong Park também chegou a ganhar um especial em anime, como fosse um resumo do arco, com uma animação mais recente do estúdio da Toei Animation

Arlong Park começa com Johnny, Zoro e Usopp chegando na ilha Cocoyashi, em um bote até onde Nami abandonou o Going Merry. Após verem que eles deram de cara com a base dos homens-peixes, Johnny e Usopp fogem, deixando Zoro para ser capturado. Atrás, no outro bote, vem Sanji, Luffy e Yosaku.

Aqui, somos apresentados ao inimigo principal do arco, Arlong. Ele é líder dos homens-peixe, que negociavam com um corrupto capitão da marinha, Nezumi. Nami é bem recebida por Arlong e seus companheiros após sua volta, ela tem o dinheiro que roubou de Luffy para entregar a Arlong. Nesse momento, Zoro descobre que Nami é uma traidora, mas a mesma ajuda ele a fugir depois. 

Usopp acaba conhecendo Nojiko. Ela conta a ele que Arlong dominou todos os vilarejos da ilha e exige altos impostos mensais para que os habitantes locais continuem vivos. Irritado, Usopp tenta confrontar Arlong mas Nami finge que esfaqueia o companheiro para ele conseguir fugir.  

Usopp reencontra então com o resto da tripulação e com Nojiko, onde ela decide então contar a história de Nami. Nami foi encontrada por Bellemere, antiga marinheira, e junto com Nojiko, as três decidem viver na ilha Cobayashi. Bellemere acaba sendo assassinada por Arlong após ela não ter dinheiro para pagar sua estadia na ilha, pagando apenas para suas filhas. 

Após descobrirem o passado de Nami, os mugiwaras decidem ficar na ilha para ajudarem a navegadora. Enquanto isso, Arlong pede a Nezumi que ele roube o dinheiro que a Nami vem juntando para não perdê-la, nem a vila. Nami fica revoltada e começa a esfaquear seu braço que possui a tatuagem da tripulação de Arlong. Luffy aparece e a impede, prometendo que derrotará Arlong.

Luffy então vai até onde Arlong está e começa a lutar com ele. Zoro, Sanji e Usopp também têm suas lutas separadas com os principais companheiros de Arlong. Principalmente, na luta de Luffy, ele acaba parando no quarto de Nami, onde ela desenhava os mapas para Arlong. Ele acaba destruindo tudo, dando uma ideia de liberdade para Nami, que ela seria livre de Arlong

Assim, Luffy derrota o homem-peixe e Nami aceita definitivamente entrar no bando. Nesse final de arco, Luffy ganha uma recompensa pela marinha. 

Loguetown

Loguetown é o sexto e último arco da saga East Blue. Ele compõem o volume 11 e 12 do mangá e, no anime, os episódios 45 a 53. Os Piratas do Chapéu de Palha param na ilha onde fica a cidade de Loguetown, que é o local de nascimento e morte de Gol D. Roger. O bando decide parar na ilha para comprar suprimentos para a viagem a Grand Line

Após se separarem, Zoro acaba conhecendo Tashigi, tenente da marinha, que parece com sua antiga amiga de infância, Kuina. Aqui também temos Zoro comprando a lendária espada Sandai Kitetsu, onde todos diziam que ela era amaldiçoada. O espadachim testa a espada, tentando se matar. Ele sobrevive, simbolizando que a lendária espada escolheu Zoro como dono.

Sobre Luffy, ele encontra um bar de um velho amigo de Roger e descobre um pouco sobre seu caráter. Interessado, Luffy encontra a plataforma de execução, mas de lá, aparecem Buggy e Alvida em busca de vingança contra o Chapéu de Palha. Luffy, na plataforma, se prepara para ser executado, tudo sendo observado pelo responsável por Loguetown, o Capitão da Marinha, Smoker. Luffy sorri, sem temer a morte, como Roger fez quando foi executado. 

Quando Buggy ia matar Luffy, uma tempestade começa e um raio atinge a plataforma e liberta Luffy. Após Luffy, Zoro e Sanji lutarem com o bando de Buggy e Alvida, Luffy acaba enfrentando Smoker, que acaba jogando Luffy contra o chão. No entanto, o Chapéu de Palha é salvo por Monkey D. Dragon, líder do Exército Revolucionário.

Assim, Os Chapéus de Palha conseguem todos fugir de Loguetown e vão em direção à Grand Line. Temos então a cena dos 5 tripulantes do Going Merry entrando na Grand Line, onde eles falam seus sonhos em voz alta, batendo o pé em um barril: Luffy, deseja ser o rei dos piratas. Zoro, o espadachim mais forte. Nami, uma navegadora que consiga mapear todo o mundo. Usopp, ser um grande corajoso e o maior atirador do mundo. E Sanji, conseguir encontrar o All Blue. E assim finalizando a saga East Blue

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Boku no Hero Academia: Resumo da quarta temporada https://animesonlinebr.org/anime/boku-no-hero-academia-resumo-da-quarta-temporada/ https://animesonlinebr.org/anime/boku-no-hero-academia-resumo-da-quarta-temporada/#comments Tue, 30 Mar 2021 14:34:42 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=19320 A nova temporada de Boku no Hero Academia teve sua estreia neste sábado (27 de março), contando com um episódio original apresentado pelo

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A nova temporada de Boku no Hero Academia teve sua estreia neste sábado (27 de março), contando com um episódio original apresentado pelo estúdio Bones. Os próximos episódios vão seguir os acontecimentos da história, assim, vamos relembrar alguns eventos da temporada passada e comentar o que podemos esperar dessa nova temporada que está começando.

Boku no Hero Academia (ou My Hero Academia) é uma série adaptada do mangá de Kohei Horikoshi da revista Shounen Jump. A história acompanha o protagonista Izuku Midoriya, um menino que nasceu sem individualidade em um mundo que é normal tê-los, no entanto, ele ainda sonha em se tornar um super-herói. A primeira temporada da série estreou em 2016. Hoje, Boku no Hero conta com 4 temporadas e a quinta em lançamento. 

Recapitulando…

Shie Hassaikai

Relembrando sobre última temporada de Boku no Hero Academia, logo nos primeiros episódios, conhecemos Overhaul, Kai Chisaki, capitão Yakuza do Shie Hassaikai, conhecidos como “Os 8 Preceitos da Morte”. Com ele, está um novo tipo de arma que possui balas que ao atingir alguém, a pessoa pode perder a individualidade. 

Assim, temos um arco inteiro que acompanha os estudantes da UA com seus estágios, enfoque a Midoriya, que aceita o estágio com o herói Night Eye, antigo parceiro de All Might. Nesse momento, também conhecemos Mirio Togata, estudante do terceiro ano da UA e que era o possível candidato para herdar os poderes de All Might. Ele também é estagiário de Night Eye. Também conhecemos seus parceiros e estudantes do 3º ano, Tamaki Amajiki e Hadou Nejire. Juntos, eles formam o “The Big 3”

Enquanto isso, Kirishima aceita estagiar junto com o herói Fat Gum, onde Tamaki também estagia. Já Tsuyu e Uraraka, acabam estagiando junto com Nejire. As três equipes acabam se unindo para então enfrentarem o Shie Hassaikai. No meio da batalha, a equipe ainda salva Eri, neta do chefe da organização e principal fonte da operação de Chisaki para fabricar a arma destruidora de individualidades.  

Mesmo com a derrota de Chisaki nessa temporada, a nova arma já está circulando por aí. Mirio também acaba perdendo suas individualidades e temos a morte de Night Eye. Já Eri, após ser resgatada, se muda para os dormitórios da UA.

Aulas Corretivas

Bakugou e Todoroki participam de um curso especial para conseguirem tirar a Licença de Herói, já que ambos foram reprovados na segunda fase do exame realizado. No momento do curso, eles acabam fazendo amizade com dois alunos conhecidos da escola Shiketsu. Assim, os quatro têm a tarefa de conquistar os corações das crianças do ensino fundamental. Ao mesmo tempo, Endeavor tem uma conversa séria com All Might sobre ele ser o novo herói número 1 e possivelmente, o novo símbolo da paz. 

Festival Escolar da UA

Depois da experiência de estagiar com diferentes heróis, os estudantes da UA organizam o festival escolar. A turma 1-A decide então apresentar uma dança com uma banda ao vivo. Ao mesmo tempo, Midoriya trabalha para tentar animar Eri, querendo mostrar a ela a música ao vivo e também, seus colegas de classe. Toda a organização da banda é feita por Jirou, que decide ser a vocalista e guitarrista da banda. 

Nesse arco, também somos apresentados ao vilão Gentle Criminal e sua assistente, La Brava. Os dois vilões se diferenciam dos outros da série, onde os mesmos faziam apenas alguns roubos e pregavam peças, gravando e postando estes vídeos na internet. Assim, a dupla tenta invadir a UA no meio do festival escolar, mas o plano é atrapalhado por Midoriya

Heróis Profissionais

Nos últimos momentos da temporada, acompanhamos então Endeavor, agora sendo o novo herói número 1, substituindo All Might. No final da temporada, ele luta com um novo tipo de Nomu, sendo auxiliado pelo herói número 2, Hawks

Ainda nessa temporada temos uma cena bastante peculiar, um sonho de Midoriya sobre os usuários do One For All, que vieram antes deles. O primeiro de todos, se dirige diretamente a ele no sonho. 

O que esperar da quinta temporada de Boku no Hero?

Nesta nova temporada de Boku no Hero Academia, vamos acompanhar um novo embate das turmas 1-A  e a 1-B da UA. Diferente da segunda temporada, os alunos de ambas as classes serão misturados em times, em um exercício de aula. Também teremos um destaque maior no aluno Hitoshi Shinso, que já enfrentou Midoriya no torneio da segunda temporada.  Outro ponto muito interessante nessa nova temporada é o foco que os vilões irão receber, tendo um arco totalmente dedicado a eles, contando um pouco mais sobre suas motivações, inclusive de Shigaraki

Os episódios novos de Boku no Hero Academia podem ser assistidos em transmissão simultânea, tanto na plataforma da Crunchyroll, como na Funimation, que também possui as outras temporadas da série com dublagem. Vale lembrar também que o mangá segue em publicação aqui no Brasil pela editora JBC.  

RESUMO DA TERCEIRA TEMPORADA!!!

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Meu Vizinho Totoro: O “comfort movie” do Studio Ghibli https://animesonlinebr.org/anime/meu-vizinho-totoro-o-comfort-movie-do-studio-ghibli/ https://animesonlinebr.org/anime/meu-vizinho-totoro-o-comfort-movie-do-studio-ghibli/#respond Wed, 24 Mar 2021 11:30:32 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=15854 Tem muitos filmes que não cansamos de assistir. A história destes filmes, muitas vezes, fazem o espectador se sentir bem, feliz, sendo uma

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Tem muitos filmes que não cansamos de assistir. A história destes filmes, muitas vezes, fazem o espectador se sentir bem, feliz, sendo uma trama aconchegante. Assim, um dos filmes que podemos considerar comfort movie, é Meu Vizinho Totoro, filme do Studio Ghibli que não chega a ser uma obra emocionante, mas que de certa forma deixa o espectador feliz quando assiste.

Meu Vizinho Totoro (Tonari no Totoro) é um filme animado de fantasia escrito e dirigido por Hayao Miyazaki, lançado em 1988. O filme conta a história de duas jovens, Satsuki e Mei, e de um professor, o pai das garotas. Eles se aventuram com espíritos da floresta amigáveis no Japão pós-guerra rural. O filme foi lançado junto com o filme Tumulo dos Vagalumes, filme de Isao Takahata, também do Studio Ghibli, podendo ser considerada uma sessão de cinema contendo um dos filmes mais tristes sobre guerra e um dos mais felizes, representando a infância.  

O filme necessariamente não possui um grande enredo comparado a outros filmes do Studio Ghibli que estamos acostumados a assistir. No entanto, Meu Vizinho Totoro é um marco do estúdio, trazendo grandes mensagens e que pode mostrar o que mais para frente o estúdio poderia se tornar. 

O impacto de Totoro ao espectador

Sendo um dos filmes mais famosos do estúdio, Meu Vizinho Totoro pode causar uma certa empatia ao espectador por relembrar a infância. A obra retrata muito bem a realidade de duas crianças, ainda mais no campo, Satsuki e Mei podem brincar livremente, onde as duas possuem grande imaginação. 

Outro fator importante que marca o filme é como os pais se envolvem nas brincadeiras e na imaginação das crianças. O pai das duas crianças, sempre está presente, participando da aventura das garotas. Já a mãe, mesmo hospitalizada, tenta ao máximo entreter suas filhas. 

A história então não chega a ter um grande conflito comparado a outros filmes do estúdio. Mesmo que um dos problemas pode ser considerado a mãe das crianças doente, ainda acompanhamos mais como são as crianças interagindo com os espíritos da floresta e com Totoro

Portanto, Totoro pode ser um dos filmes mais diferentes de Miyazaki, onde necessariamente não possui uma evolução de personagem, muito menos um grande conflito. Totoro pode se aproximar mais das propostas dos filmes de Isao Takahata, que busca passar uma mensagem mais sorrateira mostrando uma rotina simples de seus personagens. 

Alguns simbolismos no filme

Analisando os simbolismos do filme, temos algumas mensagens que Miyazaki quer passar para o espectador, seja de uma forma direta, ou mais indiretamente. Primeiramente, a mensagem mais forte é a diferença da convivência entre cidade e campo. Miyazaki, mais uma vez, aborda esse tema. Em Nausicaa do Vale do Vento (1985), filme que já analisei aqui, Miyazaki faz uma crítica mais direta a natureza e como os humanos podem influenciar a mesma. Já em Totoro, a mensagem é mais singela e sutil. Podemos caracterizar a vinda da família para a casa nova e como os espíritos agem com a presença deles, precisando sair daquele ambiente que antes moravam. 

Outro fator que marca no filme é como a compreensão das crianças sobre o universo dos espíritos é muito mais rápida do que os dos adultos. A ideia que fica é que Miyazaki tenta passar uma mensagem que esse mundo fantástico vivido pelas garotas podem estar muito perto de nós. Seja uma memória afetiva ou um lugar que é especial para gente, que traz essa magia como é o Totoro para essas crianças. 

A relação dos personagens com os elementos religiosos também marcam a trama do filme. Meu Vizinho Totoro traz muitas referências ao budismo e ao xintoísmo, em que temos uma forte relação dos personagens do filme com alguns espíritos, como por exemplo, depois do encontro de Mei e Totoro, Mei volta com seu pai e Satsuki. Eles encontram uma grande árvore e agradecem a mesma por estar lá, e por Totoro ter cuidado muito bem de Mei. Os personagens tratam de certa forma a árvore como um espírito. 

Os personagens fantásticos também tem seus simbolismos. O gato ônibus, denominado como tsukumogami, pode ser considerado um Yokai, uma classe de criaturas sobrenaturais do folclore japonês. Este Yokai, no filme, pode ter origem a objetos abandonados, ou seja, o tsukumogami cumpriu sua função de ônibus e virou esse gato ônibus, agora cumprindo esta função de um jeito fantasioso. Já o Totoro pode ser a representação espiritual de uma árvore, remetendo a natureza. 

O marco de Meu Vizinho Totoro

Meu Vizinho Totoro traz um grande marco para alguns fãs. Seja aqueles que viram o filme atualmente, onde a trama consegue remeter a infância destes espectadores. Ou para aqueles que assistiram quando eram crianças, já que o filme chegou a ser lançado no ano de 1995 aqui no Brasil, conseguindo ser acessível para o público na época. 

De uma forma geral, o personagem Totoro acabou sendo um marco para os filmes de animação e para o Studio Ghibli. Considerado um personagem famoso para o Studio Ghibli, assim como Mickey Mouse é para a Disney, Totoro passou a ser a marca do estúdio, sendo um “objeto” além de tudo popular, aparecendo no começo dos filmes do estúdio.

Meu Vizinho Totoro, por mais que não tenha uma grande história para o espectador se emocionar, ou um grande conflito que se desenvolve durante a trama, o filme consegue trazer mensagens singelas, agradando aquele fã que busca assistir algo mais leve, podendo ser considerado então um comfort movie.

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