Hater-Chan - Animes Online BR https://animesonlinebr.org viage com a gente no Animes Online BR Tue, 30 Mar 2021 19:02:45 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://mundodosanimes.com/wp-content/uploads/2022/08/cropped-14c6bcf3-be6c-4046-ae51-74e8880e70ba-scaled-1-32x32.jpeg Hater-Chan - Animes Online BR https://animesonlinebr.org 32 32 Grandblue Fantasy Season 2 ganha novo vídeo promocional https://animesonlinebr.org/anime/grandblue-fantasy-season-2-ganha-novo-video-promocional/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=grandblue-fantasy-season-2-ganha-novo-video-promocional https://animesonlinebr.org/anime/grandblue-fantasy-season-2-ganha-novo-video-promocional/#respond Wed, 02 Oct 2019 14:19:24 +0000 https://www.nsvmundogeek.com.br/?p=4506 Hoje, dia 02/10 foi divulgado pela conta oficial do Twitter da série Granblue Fantasy: The Animation um novo vídeo novo mostrando a abertura da

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Hoje, dia 02/10 foi divulgado pela conta oficial do Twitter da série Granblue Fantasy: The Animation um novo vídeo novo mostrando a abertura da segunda temporada do anime. O vídeo conta com a música Stay With Me do grupo Seven Billion Dots.

A obra estreará no dia 04 de Outubro.  Você poderá conferir o vídeo abaixo.

A primeira temporada do anime está sendo transmitido pela Crunchyroll e o mangá está sendo publicado pela Panini.

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Crunchyroll Anime Awards 2019 – Lista de Vencedores https://animesonlinebr.org/post/crunchyroll-anime-awards-2019-lista-de-vencedores/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=crunchyroll-anime-awards-2019-lista-de-vencedores https://animesonlinebr.org/post/crunchyroll-anime-awards-2019-lista-de-vencedores/#respond Fri, 22 Feb 2019 14:50:20 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=2818 Na madrugada do último sábado, dia 16 de fevereiro, em transmissão por seu canal da Twitch, o serviço de streaming Crunchyroll apresentou a terceira edição

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Na madrugada do último sábado, dia 16 de fevereiro, em transmissão por seu canal da Twitch, o serviço de streaming Crunchyroll apresentou a terceira edição anual do Anime Awards, maior premiação para animes do Ocidente. Os indicados disputavam um total de 15 categorias (duas a menos que no ano passado), sendo 13 para animes e duas para as atuações dos dubladores japoneses e americanos. Curiosamente, a categoria de melhor mangá  ficou de fora da premiação deste ano.

Ao todo 35 obras de animação, entre filmes e séries, e 12 dubladores concorreram às premiações, sendo que os campeões de indicações foram Megalobox, com oito indicações, Violet Evergarden, Boku no Hero Academia III Devilman: Crybaby com seis indicações cada.

Dado essa rápida explanação sobre o prêmio deste ano, seguem os indicados e vencedores (em destaque) de cada categoria da premiação:

Melhor Abertura

 

  • “Kiss of Death” por Nakashima Mika e Hyde (Darling in the FranXX)
  • “Fighting Gold” por Coda (Jojo’s Bizarre Adventure Part 5: Vento Aureo)
  • “Deal with the Devil” por Tia (Kakegurui)
  • “Aggretsuko Theme” por Miura Jam (Aggressive Retsuko)
  • “Pop Team Epic” por Uesaka Sumire (Pop Team Epic)
  • “Fiction” por Sumika (Wotakoi)

Melhor Encerramento

  • “Akatsuki no Requiem” por Linked Horizon (Shingeki no Kyojin Season 3)
  •  “Star Overhead” por The Pillows (FLCL Alternative)
  • “Fly Me to the Star” por Starlight Kukugumi (Shoujo Kageki Revue Starlight)
  • “Ref:rain” por Aimer (Koi wa Ameagari no You ni)
  • “Spiky Seeds” por The Pillows (FLCL Progressive)
  • “Kakatte Koi Yo” por Nakamura Emi (Megalobox)

Melhor Animação

  • Violet Evergarden
  • Boku no Hero Academia III
  • Devilman: Crybaby
  • Yagate Kimi ni Naru
  • Megalobox
  • Sora Yori mo Tooi Basho

Melhor Design de Personagens

  • Jojo’s Bizarre Adventure Part 5: Vento Aureo
  • Aggressive Retsuko
  • Violet Evergarden
  • Megalobox
  • Devilman: Crybaby
  • Zombieland Saga

Melhor Continuação

  • Dragon Ball Super
  • Sangatsu no Lion 2
  • Boruto: Naruto Next Generations
  • One Piece
  • Black Clover
  • Mahoutsukai no Yome

    consideraram-se continuações apenas animes transmitidos em 2017 e que continuaram sua transmissão em 2018 sem que houvessem interrupções

Melhor Filme

  • Boku no Hero Academia: Two Heroes
  • Fireworks
  • Liz to Aoi Tori
  • Mazinger Z: Infinity
  • Mirai no Mirai
  • Yoru wa Mijikashi Arukeyo Otome (Night is Short, Walk On Girl)

Melhor Dublador(a) Japonês


  • Miyano Mamoru como Tatsumi Kotaro (Zombieland Saga)
  • Toyama Nao como Shima Rin (Yuru Camp)
  • Han Megumi como Makimura Miki (Devilman: Crybaby)
  • Rareko como Retsuko (Aggressive Retsuko)
  • Ueda Reina como Shinjou Akane (SSSS.Gridman)
  • Saito Soma como Honda-san (Gakoutsu Shotenin Honda-san)

Melhor Dublador(a) Americano


  • Christopher Sabat como All Might (Boku no Hero Academia III)
  • Tia Ballard como Zero Two (Darling in the FranXX)
  • Erica Mendez como Retsuko (Aggressive Retsuko)
  • David Wald como Narrador (Chuukan Kanriroku Tonegawa)
  • Kari Wahlgren como Haruhara Haruko (FLCL Progressive)
  • Erika Harlacher como Violet Evergarden (Violet Evergarden)

Melhor Personagem Masculino

  • Midoriya “Deku” Izuku (Boku no Hero Academia)
  • “Gearless” Joe (Megalobox)
  • Haida (Aggressive Retsuko)
  • Tatsumi Kotaro (Zombieland Saga)
  • Honda-san (Gakoutsu Shotenin Honda-san)
  • Azusagawa Sakuta (Seishun Buta Yarou)

Melhor Personagem Feminino


  • Sakurajima Mai (Seishun Buta Yarou)
  • Miyake Hinata (Sora Yori mo Tooi Basho)
  • Hosihkawa Lily (Zombieland Saga)
  • Asirpa (Golden Kamuy)
  • Anzu (Hinamatsuri)
  • Kamigahara Nadeshiko (Yuru Camp)

Melhor Vilão


  • All For One (Boku no Hero Academia III)
  • Asuka Ryo (Devilman: Crybaby)
  • Yuri (Megalobox)
  • Tsurumi Tokushiro (Golden Kamuy)
  • Ainz Ool Gown (Overlord)
  • Shinjou Akane (SSSS.Gridman)

Melhor Personagem Principal


  • Rimuru Tempest (Tensei Shiitara Slime Datta-ken)
  • Jabami Yumeko (Kakegurui)
  • Violet Evergarden (Violet Evergarden)
  • “Gearless” Joe (Megalobox)
  • Retsuko (Aggressive Retsuko)
  • Azusagawa Sakuta (Seishun Buta Yarou)

Melhor Cena de Luta


  • All For One vs All Might (Boku no Hero Academia III)
  • Jiren vs Goku (Dragon Ball Super)
  • Hina vs Anzu (Hinamatsuri)
  • Satan vs Devilman (Devilman: Crybaby)
  • Yami vs Licht (Black Clover)
  • Naruto e Sasuke vs Otsutsuki Momoshiki (Boruto: Naruto Next Generations)

Melhor Diretor


  • Yuasa Masaaki (Devilman: Crybaby)
  • Ishizuka Atsuko (Sora Yori mo Tooi Basho)
  • Ishidate Taichi (Violet Evergarden)
  • Suzuki Yohei (Planet With)
  • Moriyama You (Megalobox)
  • Utsumi Hiroko (Banana Fish)

Anime do Ano


  • Devilman: Crybaby
  • Violet Evergarden
  • Sora Yori mo Tooi Basho
  • Megalobox
  • Zombieland Saga
  • Hinamatsuri

Tal como no ano passado, Boku no Hero Academia sai como grande vencedor, abocanhando quatro dos seis prêmios a que estava concorrendo, incluindo melhor filme. Além disso, Devilman: Crybaby, uma das obras que mais dividiu opiniões em 2018, sai como o grande destaque da noite ao levar as duas categorias mais importantes, Melhor Diretor e Anime do Ano.

As surpresas da premiação foram o slime Rimuru Tempest, vencendo como Melhor Personagem Principal, Darling in the FranXX ganhando na disputa de Aberturas, e um inesperado Jojo’s Bizarre Adventure levando o prêmio de Melhor Design de Personagens.

As desilusões ficaram por parte de Violet Evergarden, que venceu apenas na categoria de Melhor Animação, e Megalobox que não ganhou nenhum dos oito prêmios a que concorria.

E vocês, leitores, concordam com os vencedores do Anime Awards 2019, ou pensam que outras obras deveriam levar os prêmios? Deixem nos comentários suas opiniões sobre a premiação e, se quiserem, suas apostas para a edição de 2020.

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Análise: Dr. Stone (vol.1) https://animesonlinebr.org/manga/analise-dr-stone-vol-1/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-dr-stone-vol-1 https://animesonlinebr.org/manga/analise-dr-stone-vol-1/#respond Tue, 01 Jan 2019 16:51:47 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=2626 Saudações pessoas, voltamos com mais uma análise de mangás para vocês. Hoje, falarei de uma obra que integra a nova geração de títulos

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Saudações pessoas, voltamos com mais uma análise de mangás para vocês. Hoje, falarei de uma obra que integra a nova geração de títulos da Shonen Jump, tendo conquistado relativa fama internacional, e que recebeu um anúncio de anime para a temporada de verão de 2019. Falo de Dr. Stone, da autoria de Inagaki Riichiro (com ilustrações de Boichi, artista do famoso mangá Sun Ken Rock), trazido pela Panini no mês de setembro, como um dos mangás de seu novo formato de publicação. Sem mais delongas, vamos à analise;

OBS: Como sempre, lembro a todos de que HAVERÃO SPOILERS DO MANGÁ.

Dados Técnicos:

  • Título: Dr. Stone
  • Editora:  Panini/Planet Mangá
  • Preço: R$ 21,90
  • Roteiro: Inagaki Riichiro
  • Arte: Boichi
  • Formato: 13,7 x 20 cm
  • Acabamento: Brochura
  • Capa: Cartonada
  • Número de páginas: 192
  • Papel: Off-white
  • Lançado em: Setembro de 2018

 

Sinopse:

Em um instante, todos os humanos do mundo viraram pedra. Este acontecimento misterioso envolveu o estudante Taiju e, depois de milhares de anos, ele e o seu amigo Senku despertam e decidem reconstruir a civilização do zero! E assim começa uma grande e única aventura de sobrevivência num mundo de ficção científica!

 

A obra começa com o estudante Ooki Taiju conversando com seu colega Senku, membro do clube de ciências de seu colégio, para tomar coragem e se declarar para sua amiga Ogawa Yuzuriha. Após algum incentivo, ele se encontra com a jovem e prossegue com seu pedido de namoro, mas, quando estava para falar seus sentimentos, uma estranha explosão de luz ocorre, e todos os seres humanos na cidade (e também do mundo) se transformam em pedra.

@ Riichiro Inagaki / Boichi / SHUEISHA / Panini

Centenas de anos se passam, e a Terra retorna a um estado primitivo, e é nesse cenário que Taiju consegue se libertar da petrificação, e sai tentando encontrar Yuzuriha. Ele encontra a jovem ainda agarrada à árvore de sua escola, intacta em sua forma de pedra, e jura que irá achar um jeito de salvá-la. Além disso, ele consegue encontrar Senku, que já havia se libertado há meio ano, e ambos começam a planejar como fazer a humanidade retornar ao estado de civilização que outrora possuía.

Os dois começam a viver suas novas vidas primitivas, e Senku mostra a Ooki que esteve tentando descobrir formas de reverter a petrificação. Após pensar no uso de um solvente à base de ácido nítrico e álcool destilado, ambos passam um ano se preparando na expectativa de encontrar uma solução. Milagrosamente, o composto imaginado pelo jovem cientista tem efeito, e eles conseguem libertar um pássaro da petrificação, seguindo para testar a “cura” em humanos.

@ Riichiro Inagaki / Boichi / SHUEISHA / Panini

Por pedido de Taiju, eles seguem para libertar Yuzuriha, mas acabam tendo que levá-la de volta ao acampamento, pois o rapaz não quer que ela volte à forma humana completamente nua. No caminho, eles são perseguido por um grupo de leões, descendentes de um espécime de zoológico, e acabam por libertar Shishio Tsukasa, um conhecido lutador colegial, para salvá-los da morte iminente. Depois de se livrar dos leões, Shishio se junta à dupla, e segue com eles para o abrigo.

O lutador passa a se encarregar do fornecimento de provisões, caçando e pescando por alimento, e se torna mais amistoso com a dupla. Em seguida, Senku lhe diz o próximo passo: conseguir produzir carbonato de cálcio, que é obtido a partir de algumas conchas, e utilizado para construção, agricultura e na produção de sabão (que Senku nomeia de “Dr Stone”).

@ Riichiro Inagaki / Boichi / SHUEISHA / Panini

Durante a coleta de conchas, Tsukasa conta ao cientista um pouco sobre sua vida, e de como aquela situação de Idade da Pedra lhe enchia com uma sensação de pureza e liberdade. Ele tenta convencer Senku de que apenas as pessoas realmente boas deveriam ser libertadas, para impedir que a maldade do ser humano voltasse ao mundo, mas o jovem se recusa, afirmando que através da ciência, recriará a civilização salvando todos os humanos, o que deixa o lutador visivelmente perturbado.

Senku tenta esconder dele o fato de possuírem uma fórmula para libertar as pessoas, mas devido ao descuido de Ooki, ele fica a par da situação e vai até a caverna onde coletam ácido. Isso era, entretanto, um embuste do cientista, que corre para criar da fórmula e libertar Yuzuriha da pedra, enquanto vemos Shishio mostrando sua verdadeira natureza de assassino frio, destruindo várias pessoas petrificadas.

@ Riichiro Inagaki / Boichi / SHUEISHA / Panini

Ao reviver a garota, Senku lhes diz que há apenas duas coisas a ser feitas: ou eles fogem para o mais longe que puderem, ou enfrentam Tsukasa com as armas que dispõe no momento. Infelizmente, o lutador aparece nesse momento, cabendo a Taiju tentar impedi-lo,  mas mesmo sua resistência não se mostra suficiente. Ele tenta convencê-lo com uma proposta esdrúxula, mas ao tentar proteger Yuzuriha , quando Shishio sugere que poderia matá-la, ele acaba desmaiando devido à perda de sangue.

O lutador decide que seria melhor eles se separarem, visto que seus ideais eram conflitantes, atestando que iria fazer aquilo que precisasse para concretizar seu sonho, sem permitir interrupções. Quando ele deixa o local, Senku diz que só há um jeito de pará-lo, e isto seria recriando armas de fogo (visto que Tsukasa conseguiu segurar uma flecha disparada pela balestra do cientista). Portanto, eles deveriam começar tentando produzir pólvora.

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Eles seguem viagem, e chegam até a cidade de Kamakura, onde acham a grande estátua de Buddha, e conseguem traçar um caminho mais exato a Hakone, cidade aos pés do Monte Fuji, onde acharão o enxofre que precisam para fabricar pólvora. Chegando no local, eles aproveitam para descansar um pouco nas fontes termais, enquanto Shishio toma conhecimento do plano de Senku, e decide ir para Hakone impedi-lo de criar a única arma que pode detê-lo, sendo aqui encerrado o primeiro volume.

 

A narrativa de Dr. Stone pode até parecer um pouco jogada, mas essa impressão some logo depois do primeiro capítulo. Apesar de não haver uma real busca em saber o que causou a petrificação nos seres humanos, o modo como o roteiro progride, baseando-se no uso do conhecimento de Senku para recriar diversos aparatos e substâncias vitais, é bastante agradável e dinâmico, sem criar sensações de “correria” ou de que os personagens estejam ignorando algum fato.

@ Riichiro Inagaki / Boichi / SHUEISHA / Panini

Sobre os personagens, creio que eles constituam o grande atrativo do mangá, mais até que a proposta original da obra. Taiju e Senku agem como completos opostos que se atraem e se completam: enquanto um é completamente tapado, inocente e com grande força física, o outro é incrivelmente inteligente, sarcástico e muito fraco fisicamente. Como necessitam um do outro para viver, sua relação de amizade (ou talvez até de simbiose) acaba sendo calcada tanto por essa necessidade de permanecerem vivos, quanto pelo ideal de Senku em libertar todos da pedra e fazer a civilização retornar ao que era.

Os alívios cômicos são trazidos justamente pela burrice de Ooki, que constantemente irrita Senku e acaba metendo-o em diversas enrascadas. As expressões faciais apresentadas pelo jovem cientista nesses momentos são hilárias, e acabam se alastrando para os outros personagens, como Tsukasa. Porém, o sarcasmo de Senku também acaba gerando momentos bastante divertidos em suas conversas com o amigo.

@ Riichiro Inagaki / Boichi / SHUEISHA / Panini

Shishio representou a primeira figura vilanesca da obra, seguindo o modelo clássico do vilão que deseja limpar o mundo da “impureza humana” e permitir que apenas aqueles que julgue dignos permaneçam vivos para aproveitar de sua visão de paraíso. Sua conduta serena, fria e calculista o fazem desempenhar muito bem este papel, bem como a criação de antipatia pela forma indiscriminada como ele mata as pessoas. Entretanto, isso não o impede de ter também momentos mais normais, como as situações envolvendo Taiju que citei antes.

Por fim, Yuzuriha assume o papel de “princesa a ser resgatada” durante boa parte do volume, e depois de ser libertada demonstra uma personalidade similar ao que vemos em personagens do tipo “yamato nadeshiko” (as mulheres ideais japonesas). Sendo o objeto de afeição de Ooki, ela tem mais apego a ele, e futuramente os dois deverão iniciar um relacionamento (ou pelo menos este é o desejo do jovem).

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A arte é bastante competente, tanto nos personagens quanto nas ambientações, mas há um uso repetido de fundos brancos, que pode incomodar alguns leitores por insinuar alguma preguiça do artista. Porém, isso é compensado com a expressividade dos personagens e o detalhamento de vários ambientes, que ajudam os leitores a se ligarem aos personagens e imergirem no universo da obra.

Dr. Stone pode não ser um mangá  que siga exatamente o “padrão Jump”, mas seus pormenores demonstram perfeitamente que a obra merece estar nas páginas da maior publicação periódica do segmento. Com personagens cativantes e um enredo simples e agradável, recomenda-se que todos os que se interessam em obras de aventura e ficção científica deem uma chance à obra e à grandeza que ela alcançar no futuro.

 

Pontos Positivos:

  • Enredo dinâmico e interessante;
  • Ótimos momentos de alívio cômico;
  • Bom trabalho de ambientação e design de personagens;
  • Personagens carismáticos;
  • Ritmo agradável de leitura.

 

Pontos Negativos:

  • Uso regular de fundos brancos;
  • O primeiro capítulo dá a impressão de que o roteiro é muito corrido;
  • Trabalho gráfico questionável na edição brasileira;

Nota Final: 4.0/ 5.0

Lembrando a todos que tanto Dr. Stone como qualquer outra obra publicada no Brasil pode ser adquirida na Anime Hunter com desconto usando o cupom “NSV“.

Pois bem pessoas, terminamos aqui mais uma análise. Não esqueçam de deixar suas sugestões, críticas e ódio gratuito nos comentários. Aproveitem o texto, e até a próxima.

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Análise: Jojo’s Bizarre Adventure Parte 1 (vol. 1) https://animesonlinebr.org/manga/analise-jojos-bizarre-adventure-parte-1-vol-1/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-jojos-bizarre-adventure-parte-1-vol-1 https://animesonlinebr.org/manga/analise-jojos-bizarre-adventure-parte-1-vol-1/#respond Wed, 31 Oct 2018 14:01:46 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=2259 Saudações pessoas, bem-vindas de volta a nosso espaço de análise de mangás. Desta vez, faremos a review de uma das mais longas obras

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Saudações pessoas, bem-vindas de volta a nosso espaço de análise de mangás. Desta vez, faremos a review de uma das mais longas obras ainda em publicação no Japão, e que foi trazida no mês de julho pela Panini: falo de Jojo’s Bizarre Adventure, da autoria de Araki Hirohiko, grande clássico da Shounen Jump e que enfim dá as caras em nosso país num formato “bunkoban”, com maior número de páginas por volume (algo semelhante ao mangás de Legend of Zelda). Então, sem mais delongas, vamos a análise;

OBS: Como sempre, lembro a todos de que HAVERÃO SPOILERS DO MANGÁ.

Dados Técnicos:

  • Título: Jojo’s Bizarre Adventure – Parte 1: Phantom Blood
  • Editora:  Panini/Planet Mangá
  • Preço: R$ 29,90
  • Roteiro/Arte: Araki Hirohiko
  • Formato: 13,7 x 20 cm
  • Acabamento: Brochura com orelhas
  • Capa: Cartonada com verniz localizado
  • Número de páginas: 312
  • Papel: Off-set
  • Lançado em: Julho de 2018

 

Sinopse:

Jonathan é o herdeiro único de uma notória família da aristocracia britânica, os Joestar. Tudo o que o jovem queria era ser um cavalheiro e viver de forma tranquila e despreocupada. Porém, seus pacatos dias estão para acabar, pois a chegada do “invasor” Dio Brando fará tudo virar de cabeça para baixo. Além de sofrer diariamente nas mãos de Dio, ainda há a presença sombria de uma misteriosa Máscara de Pedra…

 

Logo no início do volume somos apresentado a estranhas máscaras de pedra advindas da tribo Azteca, que conferem habilidades quase demoníacas ao usuário, e a um jovem chamado Dio Brando, filho do charlatão Dario Brando que, em um acaso do destino, “salvou” a vida do patriarca de uma rica família britânica, os Joestars. Em seu leito de morte, o pai de Dio, lhe manda ir para a residência Joestar, a fim de ser criado lá como pagamento da dívida que este tinha com o nobre.

Também, conhecemos o filho de Joestar, Jonathan, ou simplesmente Jojo, que após salvar uma jovem chamada Erina de dois arruaceiros, conhece Brando aquando de sua chegada na propriedade de seu pai. Este encontro acaba se provando caótico para o rico garoto, visto que Dio tem em mente o plano de destruí-lo para tomar para si a fortuna da família.

©Shueisa/Araki Hirohiko/Panini

Com o passar dos dias, o plano de Dio começa a funcionar, e a vida de Jojo se torna um verdadeiro inferno. Desde espalhar boatos até mesmo roubar o primeiro beijo de Erina, que tornou-se namorada de Jonathan, Brando faz de tudo para tornar a vida de seu rival miserável. A disputa culmina em uma luta na mansão, onde Jojo enfim vence o rival, que se vinga matando o cachorro de Joestar, Danny.

Após uma passagem de sete anos, Brando se encontra na parte final de seu plano, envenenando o pai de Jonathan para conseguir se apossar de sua fortuna. Jojo acaba descobrindo a tramoia e temporariamente livra seu pai da morte iminente. Enquanto ele sai para analisar o veneno, Dio aproveita para pesquisar como usar a máscara de pedra (a mesma usada pelos Aztecas, e que estava em posse do pai de Jojo) para dar fim em seu rival.

©Shueisa/Araki Hirohiko/Panini

Durante sua busca, Jonathan se torna amigo de um homem chamado Speedwagon, que o leva ao vendedor de veneno, e traz o mesmo para a mansão Joestar, onde o plano de Dio é exposto. Ao mesmo tempo, Brando faz um teste com a máscara, usando-a para matar um bêbado nas ruas de Londres, e descobrindo que o artefato, na verdade, transforma aqueles que o utilizam em vampiros.

De volta a mansão, Dio está para ser levado em custódia pela polícia londrina, e tenta atacar Jojo para ativar em si mesmo os poderes da máscara, matando o lorde Joestar no processo quando este tentou salvar o filho. O vilão consegue usar o artefato, e mesmo após ser alvejado por vários tiros dos policiais, ele renasce como um vampiro e massacra toda força da polícia.

©Shueisa/Araki Hirohiko/Panini

Os dois rapazes entram em combate novamente, e para tentar derrotar Dio, Jojo põe fogo na mansão, usando um estratagema que pode acabar resultando na morte de ambos. Porém, sem medo algum de por fim na sua agonia, Jonathan cai do segundo andar da mansão com Dio, para dentro das chamas intensas do térreo, enquanto Speedwagon, impotente, apenas pode se desesperar por seu inevitável fim, sendo aqui que o volume se encerra.

 

Para começar, o impacto visual da obra é claramente evidente.  Seguindo à risca o padrão utilizado nas obras de ação dos anos 80, Jojo’s Bizarre Adventure possui personagens (excessivamente em alguns casos) musculosos, com enorme força física e que utilizam de roupas de estilo vanguardista em seus vestuários. Apesar de obviamente datado, esse design representa bem o momento em que o mangá foi criado, bem como os gostos pessoais do autor (um declarado fã de moda e música oitentista).

©Shueisa/Araki Hirohiko/Panini

Entretanto, deve-se também criticar o traço do autor. Mesmo com um interessante trabalho de iluminação nas cenas, especialmente noturnas, e com um bom detalhismo nas localidades, o design corporal dos personagens acaba parecendo exagerado em vários momentos, bem como todos possuem feições que em diversos momentos beira a inexpressão emocional. Não é difícil encontrar alguma cena mais triste onde Jonathan apareça fazendo a mesma cara que faria em uma situação comum.

O enredo da primeira parte é, em geral, simples e objetivo, fazendo com que a obra se caracterize por ter uma leitura rápida e (dependendo do gosto do leitor) prazerosa. O desenvolvimento dos personagens é mais acentuado em Dio e Jojo, mas há espaço para a apresentação e desenvolvimento de outros membros do elenco como Erina e o pai de Dio, Dario, ainda que possuam menor tempo de cena e influência pontual na estória.

©Shueisa/Araki Hirohiko/Panini

Também cabe uma rápida comparação com a versão animada de Jojo, tendo o mangá um desenvolvimento maior na parte da infância dos protagonistas, bem como o uso de cenas explicitamente violentas e sem qualquer censura, o que intensifica um pouco o uso dos elementos de horror vistos na obra. Porém, a dramatização em excesso de algumas cenas acaba sendo mais notável na versão mangá.

Falando em Dio, ele constitui o grande atrativo deste primeiro volume. Calculista, inteligente e extremamente carismático, Brando rouba a cena de Jonathan com sua personalidade cruel e gananciosa, valendo-se de inúmeros atos hediondos para assegurar a atenção do leitor. Sua intenção de superar o pai, ainda que veja ele como a maior escória do planeta, dá o combustível para suas maquinações, chegando ao ponto de se fazer amigável ao rival apenas para enfraquecê-lo de forma mais sutil, mas ainda dando sinais de como realmente se sente sobre ele.

©Shueisa/Araki Hirohiko/Panini

Já Jonathan acaba sendo o completo oposto de seu inimigo. Dono de uma personalidade bondosa, e uma visível ingenuidade, Jojo não possui o mesmo carisma de Dio e, ainda que aja de forma mais correta, seu jeito de ser faz com que poucos se afeiçoem a ele. Suas falhas óbvias de julgamento também não ajudam, e fazem com que ele possa ser visto como um grande “banana” pelos leitores, que acabam pendendo ao lado de Dio na escolha de um personagem favorito.

Por fim, cabe dizer que, mesmo que aja algum preconceito inicial em relação à obra, o trabalho de Araki constitui sim um entretenimento eficiente, tanto para fãs de obras oitentistas, como para pessoas que apenas busquem uma leitura descompromissada. Com um vilão marcante e um enredo que, apesar de não muito elaborado, prende o leitor, Jojo’s Bizarre Adventure apresenta um mundo único e situações pouco usuais em mangás da demografia shounen atual, garantindo uma experiência diferenciada (e porque não, bizarra) aos leitores que buscam algo diferente, do que estão acostumados a ler.

©Shueisa/Araki Hirohiko/Panini

Apesar de não ser a parte mais interessante do mangá (muito por ser ainda um conjunto de experimentações do autor) , sua leitura vale a pena principalmente pela mesma introduzir o universo de Jojo e dar o ritmo a ser visto nas demais partes da obra. Como citei, uma leitura simples com um ponto de vista diferenciado, que criou uma das maiores franquias dos mangás japoneses.

 

Pontos Positivos:

  • Enredo simples e objetivo;
  • Leitura fácil e rápida;
  • Vilão extremamente carismático;
  • Notável trabalho de iluminação;
  • Referências interessante à música e moda dos anos 80.

 

Pontos Negativos:

  • Protagonista pouco carismático;
  • Traço claramente datado ;
  • Dramatização excessiva em algumas cenas;
  • O design dos personagens pode incomodar alguns leitores;
  • A simplicidade do roteiro pode afastar leitores mais exigentes.

Nota Final: 3.5/ 5.0

Lembrando a todos que tanto Jojo’s Bizarre Adventure como qualquer outra obra publicada no Brasil pode ser adquirida na Anime Hunter com desconto usando o cupom “NSV“.

Pois bem pessoas, termino aqui mais uma análise, como sempre pedindo para que deixem nos comentários suas opiniões, sugestões, críticas ou ódio gratuito. Aproveitem o texto, e até a próxima.

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Análise: Black Clover – Panini https://animesonlinebr.org/manga/analise-black-clover-panini/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-black-clover-panini https://animesonlinebr.org/manga/analise-black-clover-panini/#respond Thu, 27 Sep 2018 13:06:52 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=2067 Olá pessoas, bem-vindos ao nosso espaço de reviews de mangás. Desta vez, faremos a análise de de Black Clover, da autoria de Tabata

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Olá pessoas, bem-vindos ao nosso espaço de reviews de mangás. Desta vez, faremos a análise de de Black Clover, da autoria de Tabata Yuuki trazido ao Brasil pela editora Panini, no mês de julho. Uma obra que originou um dos animes mais controversos dos últimos anos, amado por uns, odiado por outros, mas que sempre aparece em discussões sobre os grandes sucessos atuais. Então, sem mais delongas, vamos análise;

OBS 1: Apesar do vol. 2 já ter sido lançado, analisarei apenas o primeiro volume da série aqui.

OBS 2: Como sempre, lembro a todos de que HAVERÃO SPOILERS DO MANGÁ.

Dados Técnicos:

© Shueisha / Panini
  • Título: Black Clover
  • Editora:  Panini
  • Preço: R$ 21,90
  • Roteiro/Arte: Tabata Yuuki
  • Formato: 13,7 x 20 cm
  • Acabamento: Brochura
  • Capa: Cartonada
  • Número de páginas: 192
  • Papel: Off-white
  • Lançado em: Junho de 2018

 

Sinopse:

“Em um mundo onde magia é tudo, Asta é um garoto que, mesmo incapaz de utilizá-la, almeja o posto de “Rei Mago”, o maior entre os magos, a fim de provar sua força e cumprir a promessa que fez com seu amigo! Abrem-se as cortinas dessa fantástica e mágica aventura!!”

©Shueisha/Tabata Yuuki/Panini

O volume inicia-se mostrando uma grande comemoração pelo triunfo do Rei Mago e seus Cavaleiros Mágicos ao impedir a invasão de um exército vizinho ao reino de Clover. Ao longe da capital real, em um pequeno vilarejo rural, somos apresentados ao escandaloso Asta, que tenta novamente (e sem sucesso) pedir a mão da Irmã Lily em casamento. Após insistir mais um pouco, ele é impedido por Yuno, amigo de infância possuidor de um grande talento para magia.

Os jovens acabam discutindo, ainda que de forma unilateral, e depois de ser novamente ridicularizado pelas crianças da Igreja onde vivem, devido a sua inaptidão para uso de magia, Asta sai correndo para um bosque próximo, onde treina arduamente seu corpo na esperança de despertar algum poder mágico, sendo observado sorrateiramente por Yuno.

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

Passado algum tempo, chega o dia em que os jovens do reino recebem um grimório para auxiliar em seu aprendizado mágico e, para a surpresa de todos, Asta não recebe um grimório, o que o torna motivo de chacota para as demais pessoas no local. Yuno, por outro lado, recebe um grimório de Trevo-de-4-Folhas, artefato lendário que é dito ter pertencido ao primeiro Rei Mago, e diz que vai ser o próximo líder do magos. Asta o confronta, mas o rapaz apenas ignora o amigo, que mesmo assim não desiste de sua rivalidade e de seu sonho de ser o Rei Mago.

Enquanto divagava sobre os acontecidos, o jovem observa seu amigo em frente à torre onde receberam seus grimórios, e sai em seu socorro após o mesmo ser atacado pelo ex-Cavaleiro Mágico LeBuchy, que planeja roubar o grimório de Yuno para vendê-lo a colecionadores. Asta acaba sendo preso pelo bandido, que lhe revela que ele nasceu sem qualquer magia no corpo, e que portanto, jamais poderia usar um grimório. Diante dos insultos do ladrão, Yuno  defende o amigo, afirmando que ele é seu único rival, e elevando a moral deste, que milagrosamente recebe um grimório de aparência sombria, de onde é invocada uma enorme espada negra.

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

Atônito, LeBuchy recebe um ataque poderoso de Asta, descobrindo-se que o poder de seu grimório de Trevo-de-5-Folhas (ao qual é dito conter a maldade de um demônio) é a anti-magia, capacidade de anular qualquer propriedade mágica. Com a derrota do ladrão, os dois voltam a jurar que um deles irá se tornar Rei Mago e partem para a capital, onde será realizado o teste de seleção para Cavaleiro Mágico. Lá, Asta acaba arrumando confusão com o capitão da Ordem dos Touros Negros, Yami, sendo também apresentados Finral e Gordon, membros do esquadrão de Cavaleiros.

O teste é iniciado pelo capitão William, líder do Alvorecer Dourado, mais famoso esquadrão de Caveleiros do reino, e obviamente Asta vai mal em todas as avaliações. O último exame é um duelo, e o garoto é desafiado por Zeke, um jovem que busca criar uma imagem grandiosa às suas custas. Porém, devido a seu poderio físico e sua anti-magia, Asta vence-o com facilidade, provocando espanto em todos os presentes, por sua habilidade e sua conduta séria diante das provocações.

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

Finalizados os testes, os candidatos são postos em avaliação pelos capitães, sendo que no caso de nenhum deles demonstrar interesse, o candidato é eliminado. Yuno é preterido por todos os esquadrões, mas escolhe o Alvorecer Dourado por ela trazer maior proximidade à realização de seu sonho. Já Asta, é inicialmente recusado pelos capitães, mas após algumas palavras duras de Yami, acaba convencendo-o de seu caráter e da pureza de suas aspirações, fazendo o capitão chamá-lo (ou talvez seja melhor dizer forçá-lo) a integrar os Touros Negros.

O rapaz é levado para o QG do esquadrão, e fica assustado com a baderna e indisciplina de seus colegas, membros do considerado pior esquadrão do reino. Dentre seus colegas, Magna fica encarregado de sua “cerimônia de iniciação” ao grupo, onde ele deve se esquivar ou bloquear um de seus ataques mágicos. Ao conseguir o feito, Asta faz com que Magna e os demais, inicialmente desconfiados de sua capacidade, o reconheçam e o aceitem como membro do esquadrão, recebendo também o robe que o identifica como Cavaleiro Mágico.

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

Após conhecer as instalações dos Touros Negros, Asta é apresentado a Noelle Silver, uma nobre que foi alocada para o esquadrão e que não parece muito feliz em estar lá. Na verdade, descobre-se que ela não sabe controlar direito sua magia, e por isso foi recusada no esquadrão das Águias de Prata, onde os membros de sua família são alocados. Durante um treino noturno, ela acaba perdendo controle de sua magia, e cabe a Asta salvá-la, sendo que para a surpresa da garota, nenhum de seus companheiros zomba de sua pouca habilidade mágica, o que lhe dá um pouco de confiança neles.

Em seguida, eles são levados para sua primeira missão: caçar um javali no vilarejo de Sochy (missão obtida por causa de dívidas de jogo de Yami). Porém, ao chegarem lá, Asta, Noelle e Magna percebem que há algo estranho, pois a vila está cercada por um estranho nevoeiro, que ao ser atravessado revela os moradores sendo mantidos reféns por um mago desconhecido. Apesar de inicialmente salvá-los, eles entram em conflito com o homem, que age de forma discriminatória com os moradores, por terem poderes limitados.

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

A luta prossegue com o trio tentando proteger os aldeões dos incessantes ataques do mago inimigo, e Noelle desperta uma nova habilidade quando sua determinação para proteger o povo da vila como Cavaleira Mágica aflora. Com isso, Asta consegue aproveitar um momento de distração do oponente e lhe acerta em cheio com sua espada, sendo aqui onde o volume se encerra.

 

Muita da polêmica gerada em torno de Black Clover se deve ao fato da mesma seguir a conhecida “fórmula Jump” de desenvolvimento de enredo, bem como faz uso de vários elementos vistos anteriormente em outros mangás. Asta é apresentado como um jovem sem qualquer habilidade, rival de um amigo talentoso, e que com o passar do tempo vai adquirindo novos poderes para alcançar seu sonho de ser o Rei Mago.

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

Tal conceito é facilmente associado a obras como Bleach, Katekyo Hitman Reborn, Fairy Tail (pelo uso expressivo de magia), Naruto (por usar um esquema similar de “jornada do herói”), entre outros, o que faz muitos pensarem que o mangá se trata de uma colcha de retalhos de elementos apresentados em obras anteriores.

Porém, por muito mais que utilize-se de elementos conhecidos, Black Clover tenta construir seu próprio mundo de forma única, esquivando-se das demais obras citadas. O roteiro dos capítulos é bastante simples, desenvolvendo o necessário e focando bastante nas cenas de ação, que são um tanto apressadas, mas conseguem ser convincentes. As cenas cômicas possuem um timing interessante e não são exageradas, mas o uso contínuo do elemento da comédia pode incomodar alguns leitores.

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

Em termos de personagens, eles são em sua maioria carismáticos e possuem motivações pontuais (até mesmo clichês), com desenvolvimentos também rápidos, e sucintos. Como são apresentados de forma rápida, demora-se um pouco para criar afeto, ou interesse, com alguns deles, mas isso é algo que pode ser melhor explorado em volumes futuros. Entretanto, personagens com traços mais marcantes, como Yuno, Yami, Magna e Noelle, acabam saltando bastante aos olhos, sustentando bem a narrativa em que são inseridos.

Em comparação a versão animada, algo que pode até ser considerado uma vantagem, é não ouvir os gritos constantes de Asta. Por se tratar de alguém muito energético e escandaloso, muitos espectadores se sentiram incomodados por sua comunicação exagerada, algo que é percebido pelos leitores da obra, mas que é minimizado por não se tratar de algo vocalizado (apesar de que, tal como um amigo meu citou, é praticamente impossível não ler os balões de fala sem imaginar a gritaria do Asta).

©Shueisha/ Tabata Yuuki/Panini

O estilo de arte utilizado é simples, e até certo ponto desleixado, com personagens desenhados de forma decente, mas ambientações não tão detalhadas, bem como um uso constante de fundos brancos em várias situações. Todas as cenas demonstram iluminação exagerada, ao ponto de não haver grande diferenciação entre os períodos de dia e noite, e elementos naturais, como o nevoeiro do capítulo 7, são mal desenhados ao ponto de ser possível achar que sejam chamas em vez de névoa.

Verificando-se como um todo, BC é um mangá tipicamente criado para o público de battle shonen tradicional. Sem conter nenhuma estória complexa nem uma arte elaborada, a obra caracteriza-se como um leitura leve e descompromissada para fãs do gênero que desejem ler algo similar às demais grandes obras da Jump. Mesmo não sendo algo que vá ser do agrado de leitores mais exigentes, a obra ainda é um passatempo entretido, e vale a pena conferi-la, mesmo que seja apenas esta parte introdutória.

 

Pontos Positivos:

  • Enredo simples e sucinto;
  • Cenas cômicas entretidas;
  • Personagens em sua maioria carismáticos;
  • Não se ouve o Asta gritando.

 

Pontos Negativos:

  • Muitos elementos vistos em obras passadas;
  • Personagens com motivações clichê;
  • Alguns erros de português podem ser encontrados no volume.
  • Estilo de arte pouco detalhado e muitas vezes desleixado;
  • A simplicidade do roteiro pode afastar leitores mais exigentes.

Nota Final: 3.0/ 5.0

Lembrando a todos que tanto Black Clover como qualquer outra obra publicada no Brasil pode ser adquirida na Anime Hunter com desconto usando o cupom “NSV“.

E é isso pessoas, encerro aqui mais uma análise, pedindo, como sempre, que deixem nos comentários suas opiniões, sugestões, críticas ou ódio gratuito. Aproveitem o texto, e até a próxima.

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Análise: Made In Abyss (vol. 1) – NewPOP https://animesonlinebr.org/manga/analise-made-in-abyss-vol-1/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-made-in-abyss-vol-1 https://animesonlinebr.org/manga/analise-made-in-abyss-vol-1/#respond Wed, 05 Sep 2018 14:00:13 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=1657 Saudações pessoas. Voltando após algum tempo ao nosso quadro de análises, hoje trago a vocês o mangá que deu origem àquele que foi

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Saudações pessoas. Voltando após algum tempo ao nosso quadro de análises, hoje trago a vocês o mangá que deu origem àquele que foi considerado o melhor anime de 2017: o glorioso Made in Abyss, da autoria de Tsukushi Akihito e lançado no mês de julho pela editora NewPOP. Sem muitas delongas, vamos ao texto;

 

OBS: Como sempre, lembro a todos de que HAVERÃO SPOILERS DO MANGÁ.

 

Dados Técnicos:

  • Título: Made in Abyss
  • Editora: NewPOP
  • Preço: R$ 21,90
  • Roteiro/Arte: Tsukushi Akihito
  • Formato: 15 x 21 cm
  • Acabamento: Brochura com costura
  • Capa: Cartonada
  • Número de páginas: 168
  • Papel: Off-set
  • Lançado em: Julho de 2018

 

Sinopse:

Em um mundo que já foi explorado de ponta a ponta, a única área misteriosa remanescente é o grande buraco chamado de “Abismo”. Criaturas muito estranhas e bizarras habitam as profundezas desse imenso buraco do qual não se conhece o fundo e também encontram-se relíquias que não podem ser feitas pelos humanos atuais. Os mistérios do Abismo fascinam as pessoas e as levam a buscar aventuras. Com o tempo, esses aventureiros que desafiaram esse grande buraco inúmeras vezes passaram a ser chamados de “exploradores de cavernas”. Riko, uma órfã que vive na cidade de Orth, à beira do Abismo, sonhava em se tornar uma grande exploradora de cavernas como sua mãe e desvendar os mistérios do Abismo. Certo dia, Riko encontrou e acolheu um robô com a forma de garoto enquanto fazia explorações…

 

O mangá começa com Riko tentando mostrar a seus amigos do orfanato a utilidade de uma ferramenta chamada Star Compass, usada para direcionamentos dentro do Abismo. Eles acabam não dando muita atenção e preferem ir atender a um serviço de entregas de correspondência destinado aos “Apitos Vermelhos” (classe iniciante de exploradores do Abismo). Em seguida, somos apresentados a várias informações sobre o local, e vemos a garota observando criaturas pelo telescópio da casa de  sua “tia”.

@ Tsukushi Akihito/Takeshobo/Newpop

Ambas conversam sobre como Havo, marido dela e amigo de Riko, quer se tornar um “Apito Branco”, o maior nível de exploradores, e ao sair a jovem revela que possui o mesmo sonho. Para alegria dela, as crianças recebem instruções sobre uma exploração a ser realizada no dia seguinte, com a diretora a prevenindo que não toleraria que as relíquias do Abismo ficassem na posse de algum deles (algo que Riko faz com alguma frequência). Ela pede a Jiruo, seu instrutor, que permita que ela vá em uma profundidade que os demais Apitos Vermelhos, pois quer se tornar uma exploradora Apito Branco logo para encontrar sua mãe, ao passo que ele diz que considerará se ela conseguir o artefato mais valioso da exploração.

No dia seguinte, ela e seu colega Nat seguem para sua área de exploração, e a jovem consegue vários achados interessantes. Entretanto, quando estava para voltar, ela vê que seu amigo estava sendo atacado por um Benichikawa, monstro que habita as camadas inferiores do Abismo, e chama a atenção da criatura, que passa a atacá-la. Para sua surpresa, assim que o monstro iria devorá-la, alguma coisa o acerta e o machuca gravemente, fazendo-o fugir. Nat, sem grandes machucados, aparece para socorrê-la, mas ela consegue despistá-lo por alguns momentos para investigar o que foi aquilo.

@ Tsukushi Akihito/Takeshobo/Newpop

Então, ela encontra um colar e, logo em seguida, um garoto em vestes incomuns, que aparenta estar esgotado. Usando de sua percepção, Riko descobre que a criança é um robô, e que ele foi o responsável por salvá-la, perguntando-se de onde ele teria vindo.

Ao levar o robô de volta para o orfanato, ela e seus amigos conseguem reanimá-lo com o auxílio de uma cadeira elétrica, porém ele não lembra de nenhuma informação sobre si. Para completar, o processo para recobrar a consciência do garoto faz com que toda a energia do orfanato seja desligada, fazendo com que o instrutor venha ver que tipo de problemas o grupo de Riko criou. O robô consegue evitar ser visto e, enquanto Riko é levada para seu castigo, ele examina-se, levantando a questão dele realmente ser um ser mecânico.

@ Tsukushi Akihito/Takeshobo/Newpop

Somos apresentados em seguida à chamada “Maldição do Abismo”, uma série de graves sintomas que afetam os exploradores durante seu retorno do local, e que pioram conforme a profundidade que descem. Riko diz que como o robô não é totalmente humano, ele não é afetado pela Maldição, e por isso deve ter vindo da camada mais profunda do Abismo, e mesmo ao procurar em um inventário de relíquias, não conseguem maiores informações sobre ele.

Considerando que ele seja um Aubade (relíquias de maior valor do Abismo), eles bolam um plano para evitar que o robô seja levado embora. Disfarçado com roupas velhas, ele se apresenta ao líder como um órfão chamado Reg, que não possui lembranças sobre sua família e que foi encontrado na cidade por uma garota que o criou como irmã. O plano funciona, e Reg é aceito no orfanato, onde passa dois meses em preparação para se tornar explorador.

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Nesse meio tempo, o grupo de exploração de Havo retorna do Abismo trazendo um Apito Branco que pertencia a Lyza, a Exterminadora, uma famosa exploradora que também vem a ser a mãe de Riko, ao qual somos apresentados durante um festival que é realizado em sua homenagem. Havo encontra com a garota e entrega o apito da mãe para ela, bem como uma carta selada endereçada a ela.

Jiruo conversa com a garota sobre Lyza, e revela que a exploradora estava grávida de Riko quando precisou fazer uma incursão à quarta camada do Abismo, situação onde o pai de Riko, Torka, faleceu, e a menina nasceu. Devido ao uso de uma relíquia que protegia contra os efeitos da maldição, Riko nasceu apenas com um problema de visão, mas descobre que sua mãe acabou por desistir de trazer seu maior achado para poder trazê-la com vida para fora do Abismo.

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A conversa encoraja a menina a seguir os passos de sua mãe, e pouco tempo depois ela recebe permissão das autoridades para ler a carta endereçada a ela. Acompanhada por Reg, ela vai até o QG da Guilda de Exploradores, e enfim vê aquilo que sua mãe enviou, sendo várias imagens e anotações sobre criaturas e relíquias, dentre elas uma que parecia bastante com Reg. Além disso, uma mensagem extra foi mandada, dizendo que Lyza a esperava no fundo do Abismo.

Após vermos as informações deixadas na carta da exploradora, é mostrada a primeira exploração de Reg, e toda a sua felicidade em encontrar seus primeiros artefatos. Entretanto, tal como Riko, ele demonstra quer ir para as profundezas do Abismo, onde acredita que encontrará informações sobre quem ele é, coisa que irrita Nat, que já na noite anterior havia se mostrado contra o plano da menina de ir até a sétima camada do Abismo.

@ Tsukushi Akihito/Takeshobo/Newpop

Depois de voltarem à cidade, Reg volta a pensar sobre quem ele é, e quando Riko diz que no dia seguinte irá partir em expedição, ele decide ir junto, para a alegria da garota. Shiggy, seu colega mais inteligente, questiona o fato do robô não ter conhecimento o suficiente do local para poder seguir exploração ao mesmo tempo que protege Riko. Então ele mostra um mapa do Abismo que roubou da sala da diretora, e explica em detalhes sobre cada uma das camadas e os tipos de perigos que podem ser encontrados lá.

Depois da explicação, Nat volta a dizer para que eles não sigam com sua aventura, pois considerando a chance quase nula de um Apito Branco sobreviver após cruzar a sexta camada, a mãe de Riko já devia ter morrido há muito tempo, algo que teria sido confirmado pela entrega de seu apito. A declaração faz Riko ir embora muito chateada, mas não muda suas intenções de ir para o Abismo.

@ Tsukushi Akihito/Takeshobo/Newpop

Próximo ao amanhecer, a menina e seus amigos se preparam para partir, sendo que Reg fica para trás para se despedir do pequeno Kyui, mais novo dos membros de seu grupinho. Ele acaba sendo visto por Jiruo, mas consegue “enrolar” o instrutor, que diz para ele cuidar de Riko e observa-o com atenção ao sair.

Os garotos seguem Nat, que a contragosto os ensina um caminho para irem à borda do Abismo, atravessando as favelas onde este nasceu, e enfim chegando à entrada do buraco. Eles tem um despedida cheia de lágrimas, e Riko acaba acordando os moradores ao falar muito alto, fazendo com que eles tenham que se apressar. Pouco depois, e trocadas as últimas palavras, Reg e Riko seguem para a escuridão do Abismo, iniciando sua jornada, e terminando o primeiro volume da obra.

 

Na leitura inicial, já percebemos uma diferença no ritmo da obra em relação à sua adaptação animada, tendo alguns momentos seguido um passo mais rápido (como o ataque da Benichikawa a Riko), e ocorrendo maior desenvolvimento em partes consideradas informativas (ou até mesmo didáticas), e em situações de desenvolvimento específico dos personagens, tais como as apresentações sobre o Abismo ou as discussões entre Riko e Nat.

@ Tsukushi Akihito/Takeshobo/Newpop

Diferenças quanto à algumas situações também podem ser notadas,  como uma menor censura em cenas mais fortes, como os castigos de Riko, ou a mudança na ordem de alguns acontecimentos, como o encontro inicial entre os protagonistas, que demora um pouco mais a ocorrer.

O caráter dos personagens também é muito bem expressado no mangá, onde podemos ver de forma bastante direta o quão zeloso Nat é em relação a seus amigos, como Jirou tenta educar, ainda que subliminarmente, seus estudantes, a curiosidade genuína de Riko e Reg sobre o Abismo e o desejo de saberem mais sobre suas origens. Tal cuidado em expor os sentimentos e intenções mostrou-se extremamente favorável para a criação de afeto entre os leitores e os personagens, bem como para criar expectativa sobre seus próximos passos.

@ Tsukushi Akihito/Takeshobo/Newpop

O trabalho de arte de Tsukushi pode ser dito impecável em MiA. Mesmo seguindo um estilo mais próximo ao “chibi” no núcleo principal (algo que acaba afastando alguns leitores, que erroneamente pensam se tratar de uma obra leve), a aparência amigável e traços sutis nos personagens ajudam a desenvolver o carisma destes, bem como o traço leve e detalhado do cenário cativa e impressiona quem vê os ambientes onde a trama se desdobra, com um destaque maior para o grande trabalho de iluminação dado às localidades.

O roteiro mostra-se bem escrito, sem nenhum tipo de furo aparente, e com cortes e composições de situação bastante precisos. Com isso, ocorreu uma melhor dosagem do enredo nos capítulos, evitando que a leitura ficasse maçante e intensificando o interesse em sua continuidade. Os momento cômicos da obra também tiveram ótimo encaixe narrativo, contribuindo para aliviar alguns momentos mais fortes da narrativa, e para humanizar mais os personagens.

@ Tsukushi Akihito/Takeshobo/Newpop

Em resumo, Made in Abyss apresentasse inicialmente como uma trama até leve e interessante sobre duas crianças se aventurando em um local cheio de perigos. Claro que aqueles que já tiveram contato com o anime sabem que a obra não é nem de longe algo bonitinho, e após esta ótima introdução, o autor nos brindará, nos próximos volumes, com cenas marcantes e até agoniantes envolvendo uma gama de situações e pessoas que com certeza fazem valer a leitura.

Sem sombra de dúvidas uma obra digna de seu sucesso, e que vale a pena de ser acompanhada.

 

Pontos Positivos:

  • Enredo consistente, com um bom desenvolvimento;
  • Cortes precisos de cena;
  • Timing correto para momentos de alívio cômico;
  • Excelente trabalho artístico, sobretudo de iluminação;
  • Personagens bem desenvolvidos e carismáticos;
  • Informações adicionais em relação ao anime.

 

Pontos Negativos:

  • O estilo de arte dos personagens principais pode dar uma ideia errada sobre a obra;
  • A falta de censura em algumas cena pode incomodar alguns leitores.

 

Nota Final: 4.5 / 5.0

 

Lembrando a todos que tanto Made in Abyss como qualquer outra obra publicada no Brasil pode ser adquirida na Anime Hunter com 15% de desconto usando o cupom “NSV“.

E é isso pessoas. Como sempre, não deixem de comentar, sugerir, criticar ou hatear sobre o texto nos comentários. Boa leitura, e até a próxima.

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Análise – Platinum END (vol. 1) https://animesonlinebr.org/manga/analise-platinum-end-vol-1/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-platinum-end-vol-1 https://animesonlinebr.org/manga/analise-platinum-end-vol-1/#respond Mon, 11 Jun 2018 06:50:19 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=1338 Olá pessoas, como estão? De volta ao nosso quadro de análises, o escolhido para esta semana é o recentemente lançado Platinum END, da

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Olá pessoas, como estão? De volta ao nosso quadro de análises, o escolhido para esta semana é o recentemente lançado Platinum END, da JBC, marcando o retorno da dupla Ohba Tsugumi e Takeshi Obata (autores dos sucessos Death Note e Bakuman) ao mercado brasileiro. Considerando que os dois dispensam apresentações, resta-nos discorrer sobre a qualidade desta sua mais recente obra. Sendo assim, passemos ao texto;

 

OBS: Como sempre, lembro a todos de que HAVERÃO SPOILERS DO MANGÁ.

 

Dados Técnicos:

  • Título: Platinum END
  • Editora: JBC
  • Preço: R$ 15,90
  • Roteiro: Ohba Tsugumi
  • Arte: Obata Takeshi
  • Formato: 13,5 x 20,5 cm
  • Acabamento: Brochura
  • Capa: Cartonada
  • Número de páginas: 192
  • Papel: Pisa Brite (papel jornal)
  • Lançado em: Abril de 2018

 

Sinopse

Kakehashi Mirai é um jovem que não tem mais vontade de viver. Além de perder a família em um terrível acidente, era maltratado todos os dias pela sua família adotiva.
Cansado da vida infeliz, o jovem se joga de um prédio no dia de sua formatura no Ensino Fundamental. Porém, neste momento, Mirai se encontra com um anjo que poderá mudar totalmente a sua vida!

 

O mangá começa com Mirai em sua sala, em meio a comemoração dos outros estudantes, alegres com sua graduação. Cabisbaixo, o jovem simplesmente sai de sala, compra um lanche, e vai em direção à um prédio, de onde se joga, tentando cometer suicídio. Entretanto, antes que ele chegasse ao chão, um anjo aparece e segura-o, salvando sua vida.

Este anjo (que possui a forma de uma garota) lhe diz que está lá para torná-lo feliz, já que desde a morte de sua família ele tem vivido como um escravo da tia que o adotou. Então, ela lhe dá a opção de alcançar liberdade e amor através de um entre dois artefatos: as asas de um anjo, que o fariam incrivelmente rápido, ou as flechas , que lhe dariam o poder de fazer alguém se apaixonar por ele por 33 dias. O jovem, sem interesse, diz querer os dois, e a garota lhe entrega ambos os equipamentos na forma de um colar e um bracelete invisíveis aos olhos humanos.

@ Obata Takeshi / Ohba Tsugumi / SHUEISHA / Panini

Ela também diz que outras pessoas que estejam associadas a um anjo poderão ver os equipamentos angelicais, e que existirão outros anjos até um “Deus” ser escolhido. Sem querer falar muito sobre o assunto, ela insiste que Mirai teste seus novos poderes, e ele acaba por ativar as asas e voa mundo afora, descobrindo uma sensação de paz que há muito não sentia.

O anjo conversa com ele sobre as possibilidades que se abriram para ele, e comenta que foram seus tios, que o adotaram, os responsáveis pela morte de seus pais e seu irmãozinho. Para confirmar, ele usa o poder da flecha em sua tia, e esta confirma que seu marido sabotou o carro da família Kakehashi, de forma que eles se tornassem os guardiões de Mirai e pudesse ficar com sua herança e com o seguro de vida dos pais deles.

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Desolado, Mirai fala que ela deveria morrer, e imediatamente ela enfia uma faca no pescoço, se matando. O jovem tem uma epifania, onde lembra de que o que sua mãe realmente queria, era que ele fosse feliz, e enfim pede ao anjo que lhe torne feliz.

Em seguida, é mostrado Deus comentando que seu tempo está se esgotando e que um novo humano deve ser escolhido para substituí-lo, ficando a cargo de 13 anjos escolherem 13 indivíduos dos quais um será o novo Deus. O tempo limite para essa seleção é de 999 dias, e o anjo que conseguir ter seu candidato eleito poderá viver junto a ele.

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A seguir, vemos Kakehashi dormindo em um hotel barato e tendo um pesadelo com sua falecida tia. Ao acordar, o anjo, que disse se chamar Nasse, lhe fala que ele não deveria se preocupar com aquilo e que usasse seus poderes para encontrar a felicidade. Ele questiona o uso destes poderes, pois não acredita que usá-los de forma ilícita possa lhe trazer real felicidade, algo que lhe foi ensinado por sua mãe.

Nasse distraída cita sobre ele se tornar Deus, e enfim explica ao jovem sobre a seleção e os demais anjos. Ele reage de forma fria sobre o assunto, e diz não ligar para alcançar o posto de Deus, pois tudo que deseja é uma felicidade advinda de uma vida normal. Em seguida, ele fala que precisa de trabalho para ter dinheiro, e a garota sugere que ele mate seu tio e primos usando uma flecha branca, que mata instantaneamente o alvo.

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Mirai recusa usar essa estratégia e diz que não usará as flechas brancas, concordando, entretanto, em usar a flecha vermelha para fazer seu tio se entregar à polícia. Tendo decidido isso, ele vai assistir TV e se assusta ao ver um comediante acompanhado por um anjo. Este comediante, Tonma Rodrigues, estava usando de suas flechas para arrumar casos românticos com outras celebridades, e Mirai consternado decide ajudar as garotas afetadas pelo comediante.

Nasse explica que as flechas tem precisão total, sendo superadas apenas pela velocidade das asas de anjo, o que torna impossível que pessoas normais possam esquivar destas. Enquanto isso, Rodrigues é atacado por uma figura vestindo um uniforme de combate, e é morto por este homem mascarado, que faz uso de uma flecha branca. Nasse e Mirai descobrem isso no dia seguinte, e o anjo fica assustado com o caso. Depois vemos o homem misterioso sem sua fantasia, dizendo que já tem em mente matar os demais onze para se tornar Deus.

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Em seguida, é mostrado o homem uniformizado se preparando para atuar novamente. Na noite seguinte, Kakehashi e Nasse caminham pelo centro da cidade e veem em um telão uma entrevista desse homem, intitulando-se como Metropoliman, um antigo herói de séries de TV. É mostrado como ele resolveu uma situação de um assalto a banco com reféns, e Mirai nota que ele também é um candidato a Deus. Esse homem termina a reportagem dizendo que irá encontrar os “doze inimigos vindos do paraíso” e os derrotará.

O rapaz fica assustado com a possibilidade do homem ver Nasse junto dele e manda o anjo se afastar. Ao mesmo tempo, vemos que o suposto herói é na verdade um estudante colegial assim como Kakehashi, que passou a se sentir mal com seu posto de candidato. Ele pede a Nasse que retire-o dessa competição, mas o anjo fala que caso ele faça isso irá morrer, pois as asas e as flechas são agora uma prova de que ele “quer viver”, e retorná-las significa que ele desistiu da vida.

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Ele fica frustrado com isso, mas mesmo assim decide seguir com sua vida e ir para o colégio, porém sem a companhia de Nasse, para evitar ser descoberto. Ao chegar lá, ele se depara com um anjo que reconhece-o como candidato devido a seu comportamento. Esse anjo diz que seu candidato também é uma pessoa daquele colégio, e este se revela como sendo Saki, colega de infância e interesse amoroso de Kakehashi, que acerta-o com a flecha vermelha assim que encontra ele, sendo aqui onde o primeiro volume se encerra.

 

Como alguém que já leu Death Note, devo dizer que existe uma significativa diferença entre o roteiro desta e de Platinum END. Enquanto em DN vemos um começo mais lento, com uma preparação mais cuidadosa dos pontos de interesse do enredo, em PE já vemos tudo acontecendo mais rapidamente, desde as explicações básicas da “competição” até a definição de um antagonista inicial. Tal tratamento me pareceu um pouco apressado, me fazendo pensar que não houve interesse em manter algum ponto da estória “em segredo” para ser desenvolvida futuramente.

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Em termos de personagens, claramente vemos que Mirai não é muito carismático. Demonstrando muitas preocupações e indecisões, ele seguiu com uma postura apática em várias cenas e agiu de forma exagerada em outras, fatos que podem até acabar irritando alguns leitores que esperem por uma atitude mais direta de sua parte. Entretanto, considerando que ele é um jovem completamente comum, suas ações podem ser consideradas perfeitamente plausíveis.

Nasse age bastante como conselheira do estudante, mas devido ao teor de suas palavras (advindas de uma linha de pensamento totalmente diferente da humana) ela acaba atrapalhando mais as decisões de Mirai do que ajudando. Seus poucos momentos de alívio cômico também são destoantes ao enredo e parecem ter sido usados como mero preenchimento para alguma cena.

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O fato de já terem revelado muito sobre Metropoliman (faltando apenas dizer seu nome real) não me pareceu uma decisão interessante. Considerando seu modo de operação, acredito que agregaria mais não revelar seu rosto tão cedo após sua primeira aparição ou traços de sua vida cotidiana. Mantê-lo como algo incógnito poderia torná-lo mais atrativo ao público, caso o plano fosse tê-lo como antagonista por uma quantidade razoável de tempo. Sua personalidade peculiar ajuda a manter o interesse nele, e caso este ponto seja bem trabalhado, pode ser a razão para afeiçoá-lo ao público.

A competição em si não é muito diferente de um battle royale típico (muitos notarão similaridades com Mirai Nikki), com regras que impedem o abandono dos participantes e com um prêmio bastante atraente ao vencedor. As armas disponíveis e a participação dos anjos a tornam bastante interessante, dadas às possibilidades que cada uma delas pode trazer, especialmente o tipo de orientação que os anjos darão a seus parceiros, já que todos parecem possuir personalidades distintas.

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Nos termos de arte, não há muito o que dizer sobre o trabalho de Obata. Consistente e bonito, seus traços mantem a qualidade vista em outros mangás onde trabalhou, permitindo passar de forma convincente os acontecimentos da obra bem como as expressões de seus personagens.

Por fim, devo dizer que este mangá me pareceu um pouco aquém das obras criadas pela duplas Ohba/Obata. Mesmo tendo uma arte bonita e uma premissa bastante atrativa, o desenvolvimento do enredo acaba parecendo corrido e os personagens falham por não serem muito carismáticos. Acredito que tais problemas possam ser corrigidos no futuro, então pode valer a pena apostar na obra.

 

Pontos Positivos:

  • Premissa interessante;
  • Arte bonita e consistente;
  • A competição em si demonstra grande potencial.

 

Pontos Negativos:

  • Apesar de interessante, a premissa não é original;
  • Roteiro aparentemente apressado;
  • Personagens pouco carismáticos;
  • Atitudes do protagonista podem irritar alguns leitores;
  • Momentos de alívio cômico mal colocados.

 

Nota Final: 3.0 / 5.0

 

Lembrando a todos que tanto GTO como qualquer outra obra publicada no Brasil pode ser adquirida na Anime Hunter com 15% de desconto usando o cupom “NSV“.

Bem pessoas, vamos encerrando aqui mais uma análise. Quaisquer sugestões, críticas e ódio gratuito podem ser deixadas nos comentários. Aproveitem o texto, e até a próxima.

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Análise: Pluto (vols. 1 e 2) https://animesonlinebr.org/manga/analise-pluto-vols-1-e-2/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-pluto-vols-1-e-2 https://animesonlinebr.org/manga/analise-pluto-vols-1-e-2/#comments Wed, 18 Apr 2018 12:59:22 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=1261 Saudações pessoas, como estão? De volta ao nosso pequeno quadro de análises, chegou a vez de destrinchar um dos últimos lançamentos da Panini no

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Saudações pessoas, como estão? De volta ao nosso pequeno quadro de análises, chegou a vez de destrinchar um dos últimos lançamentos da Panini no segmento da ficção científica, Pluto, escrito por Urasawa Naoki e baseado na obra de Tezuka Osamu (popularmente conhecido como o “Deus dos Mangás”), sendo este um mangá que estava sendo muito aguardado pelos leitores.

O mangá apresenta uma releitura mais séria de um dos arcos de Astro Boy (Tetsuwan Atom no original), mais icônico dos trabalhos de Tezuka, e que veio a se tornar a primeira série de anime do mundo. Dada esta introdução rápida, sigamos com a análise;

 

OBS: Como sempre lembro a todos que HAVERÃO SPOILERS DO MANGÁ.

 

Dados Técnicos:

  • Título: Pluto
  • Editora: Panini/Planet Mangá
  • Preço: R$ 18,90
  • Obra Original: Tezuka Osamu
  • Roteiro/Arte: Urasawa Naoki
  • Coautoria: Nagasaki Takashi
  • Supervisão: Tezuka Makoto ( Tezuka Productions)
  • Formato: 13,7 x 20 cm
  • Acabamento: Brochura com orelhas
  • Capa: Cartonada com laminação fosca
  • Número de páginas: 200
  • Papel: Offset
  • Lançado em: Dezembro de 2017

 

Sinopse

Em um mundo onde humanos e robôs coexistem, o poderoso robô Mont Blanc foi destruído. Ao mesmo tempo, um importante ativista protetor dos direitos dos robôs é assassinado. Os dois incidentes apresentam algo em comum nos locais dos crimes: chifres colocados nas cabeças das vítimas. Gesicht, um competente investigador da Europol, está prestes a enfrentar o mais tenso e complexo trabalho de sua carreira, no qual ele também é uma vítima em potencial: um dos robôs mais poderosos do mundo!

 

A obra inicia-se mostrando um grande incêndio florestal na Suíça, onde vemos o que restou do famoso guarda florestal robótico Mont Blanc. Em seguida vemos o investigador alemão Gesicht acordando de um pesadelo e tendo uma rápida conversa com sua esposa, antes de atende ao chamado da Europol para investigar o assassinato do ativista Bernard Ranke.

Chegando lá, vê-se que o local foi completamente destruído, e que Ranke estava com duas hastes presas à sua cabeça. Logo em seguida, um suspeito é visto próximo ao local, e este destruiu um robô policial. Gesicht segue em perseguição e encontra o elemento, um jovem drogado que destruiu o policial para evitar ser preso por porte de entorpecentes. Ao capturar o rapaz, descobre-se que Gesicht também é um robô e, após a prisão, em seguida ele vai até a casa do oficial destruído reportar isso para a esposa dele, que pede para que ele permita que ela mantenha suas memórias do marido.

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A investigação progride ao mostrar que a mesma pessoa que matou Ranke também matou Mont Blanc, pois ambos foram deixados com o mesmo padrão de hastes presas à cabeça. O investigador deduz que aquilo foi o trabalho de um robô, e se dispõe a capturar o responsável.

Dias depois, ele vai até o lugar onde será realizado o funeral de Mont Blanc, e vê como as pessoas tinham amor pelo guarda florestal. Ele também conversa com o Prof. Reinhart, criador do robô, que pede para que ele capture o criminoso. Depois vemos ele acordando do mesmo pesadelo, mas dessa vez no laboratório do Prof. Hoffman, que cuida de sua manutenção. Eles conversam sobre os casos em que o detetive está trabalhando, e Hoffman sugere que ele tire férias no Japão, para aliviar o stress das investigações.

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Ao sair do prédio da Europol, Gesicht vê os restos do oficial Robby sendo levados por um carro de lixo, e pega o chip de memória dele para levá-lo até sua esposa. Esta pede para que ele lhe insira o chip, para que possa manter as memórias de seu marido consigo, e ao vê-las, eles descobrem que o oficial só foi atacado por ter se distraído, vendo uma figura que ele classificou como humano pulando de um prédio para o edifício onde Ranke foi assassinado.

Após confirmar os detalhes de sua viagem de férias, o detetive vai até uma penitenciária para robôs, na Bélgica, onde ele se encontra com Brau-1589, o primeiro robô preso por homicídio na história. Ao ver as imagens dos assassinatos, Brau faz uma associação com o deus pagão Herne, devido aos “chifres” deixados após as mortes, e chega ao nome do deus romano Pluto (ou Plutão em português), dizendo que este indivíduo iria matar outros seis robôs considerados de alta tecnologia, incluindo o detetive.

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Somos levados em seguida para a Escócia, onde o compositor Paul Duncan recebe o robô North #2 como seu novo mordomo. Anteriormente uma unidade militar, North tenta se aproximar do velho músico, que o trata com certo desdém por ele não ser humano. Após alguma convivência e conversas, o mordomo pede a Duncan que o ensine a tocar piano, pois ele não deseja retornar aos campos de batalha.

Mesmo assim, o compositor se nega a reconhecer que o mordomo possa produzir música de verdade, contanto ainda sobre seu passado, falando sobre como foi abandonado pela mãe, como desenvolveu seu grande apreço pela música, e como ele foi salvo da morte por um “médico do mercado negro” (uma referência ao Dr. Hazama Kuro, de Black Jack, outra obra de Tezuka). O velho continua mandando-o ir embora, e North tem uma lembrança de quando lutou em uma guerra na Ásia. No dia seguinte, ele vai embora do castelo.

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Paul começa a sentir falta do mordomo, e quando este reaparece, lhe diz que foi até a região da Bohemia, onde o músico nasceu, para procurar sobre a música que ele murmurava em seu sono. Ele conta que a mãe do velho compositor nunca o abandonou, e canta novamente a música que eles sempre entoavam quando estavam juntos. Com isso, Duncan aceita North e começa a lhe ajudar na prática de piano, melhorando a convivência entre eles.

Dias depois, Paul termina a canção que não conseguia concluir, mas antes que pudesse mostrar ao mordomo, este sente que a mesma ameaça que destruiu Mont Blanc se aproximava do castelo, e parte para interceptá-la. O compositor escuta a canção que North entoou dias antes, e pede para que ele cante dentro de casa, percebendo triste que seu amigo foi destruído em batalha.

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O próximo passo de Gesicht foi seguir até a Turquia para encontrar o campeão de lutas profissionais Brando. O detetive acaba conhecendo a família do lutador e janta com eles, tendo uma longa conversa com Brando sobre como é a sensação de ter filhos, além de avisá-lo que ele iria ser perseguido pela pessoa que matou Mont Blanc e North #2. O campeão não demonstra preocupações e diz que irá vingar o guarda florestal, que era seu amigo próximo, dizendo também que irá ajudar Gesicht no que for preciso.

O cenário muda para o Japão, onde o jurista Tazaki Junichiro, criador das Leis Robóticas Internacionais, foi assassinado seguindo o mesmo padrão dos outros casos. Ao mesmo tempo, Gesicht se encontra com Tetswan Atom (o Astro Boy), e acaba se fascinando pela forma como o garoto robô sente e percebe o mundo a sua volta, agindo de forma praticamente humana. Além disso, ele pede a ajuda de Atom na resolução do caso, colocando-o a par da situação e prevenindo que ele pode ser mais uma vítima.

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Após isso, ele diz que ainda irá se encontrar com outros dois robôs para avisá-los do assassino, e se prepara para deixar o Japão. Atom o convida para visitá-lo novamente com sua esposa, e diz que enquanto o detetive estiver ao lado dela, ele poderá superar qualquer coisa. Novamente, o policial acaba se sentindo comovido pelas atitudes do garoto, algo que ele encara como novo em si mesmo.

Na central de polícia de Tokyo, vemos Atom auxiliar a investigação do assassinato de Tazaki. A vítima morreu por sufocamento, mas nenhum tipo de vestígio foi achado, o que faz o inspetor-chefe Tawaki acreditar que tenha sido um robô o assassino. Após examinar várias pistas, o garoto conclui que aquilo foi obra humana, para descrença do inspetor.

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Além disso, ele descobre que Tazaki tentou entrar em contato com alguém, sendo esta pessoa o Prof. Ochanomizu, guardião de Atom. O garoto vai até o cientista e diz que ele está sendo marcado como alvo pelo assassino, assim como todos os membros do Esquadrão de Investigação que atuou na 39º Conflito Centro-Asiático.

O cientista explica para Atom os pormenores que levaram ao conflito armado, ocorrido no Reino da Pérsia, e sobre seu trabalho de investigação, que infelizmente não mostrou-se conclusivo. Em seguida, somos levados para a Grécia, onde Gesicht se encontra com Heracles, campeão mundial de lutas profissionais, e eles conversam sobre o Conflito Centro-Asiático. O campeão diz que aprendeu sobre “sede de sangue” na guerra, mas que após combater lá ele passou a ter “piedade” de seus oponentes, não mais os destruindo. Isso faz ele questionar Gesicht se os robôs não estariam evoluindo.

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No Japão, Atom continua a discussão com Ochanomizu sobre o assassinato, e o professor cita o caso de Brau-1589. o garoto questiona a falta de defeitos detectada em Brau, perguntando se ele poderia chamar de “humano” um ser dito perfeito que mata outros, ao mesmo tempo em que um tipo de tornado se forma no espaço aéreo turco.

Brando é mostrado lembrando-se do conflito na Pérsia, e em seguida ele sai para enfrentar a ameaça que percebeu se aproximar. Na Grécia, Gesicht também percebe a situação e liga desesperado para Atom, e todos veem o tornado indo em direção ao lutador. Apesar de correrem para Istambul, Heracles e o detetive não chegam a tempo, e Brando é destruído pelo indivíduo, que lembra um robô com grandes chifres.

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O campeão contacta seus colegas e tenta enviar as imagens que captou do assassino, mas só consegue mandar imagens de sua família, tendo estes sido seus últimos pensamentos antes de morrer. Atom percebe um sinal enviado pelo assassino misturado aos vídeos da família de Brando, e interpreta que aquilo significa que o criminoso iria infligir uma “grande dor” aos seus alvos.

Gesicht novamente tem um pesadelo após a situação com Brando, e fala para sua esposa que eles deveriam tirar férias. Porém, ao tentar fazer a reserva da viagem, ele descobre que sua esposa tinha um registro para viajar para fora da Federação Européia, sendo que ela nunca saiu da região. Ele descobre que há registro sobre a marcação e cancelamento de uma suposta viagem ao Japão por parte deles, além de notar coisas estranhas em suas memórias de uma viagem de treino da Europol, que fizeram na mesma época, citada para a Espanha.

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Depois, ele pede a Hoffman que faça uma checagem nele, para verificar problemas em sua memória, e sugere que talvez alguém tenha mexido em seu banco de memórias e implantado fatos falsos na mesma, podendo esta ser a fonte de seus pesadelos. O cientista questiona Schelling, chefe da Europol alemã, se ele havia feito algo em Gesicht, mas ele desconversa, falando sobre os robôs de última linha que vieram a ser o motivo para a guerra na Pérsia, e dizendo que muito dinheiro tinha sido investido no detetive, o que deixa Hoffman completamente desconfiado.

Em seguida, o chefe Schelling é mostrado conversando em uma sala escura com alguém falando por um urso de pelúcia. Eles discutem sobre o plano para eliminar os sete robôs e, ao ir embora, o policial chama a pessoa de Dr. Roosevelt. Enquanto isso, Gesicht, após concluir um pequeno caso de latrocínio, relembra de sua participação na guerra da Pérsia, e decide voltar a encontrar Brau. Ao chegar lá, ele decide trocar chips de memória com o criminoso, ao mesmo tempo em que o presidente reeleito dos Estados Unidos faz seu discurso de posse, sendo possível ver o mesmo urso que apareceu junto com Schelling atrás dele.

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Ao examinar o chip do detetive, Brau diz que por trás do presidente havia uma inteligência artificial milhares de vezes mais poderosa que eles. Na costa da Turquia, Heracles descobre que os braços de Brando foram encontrados na mesma posição de chifres vista nos outros assassinatos, o que mostra que o inimigo deles ainda não foi derrotado, como se pensava. No Japão, o tornado foi visto acertando um caminhão de transporte de animais do zoológico de Tokyo, e estes cercaram um garotinho. A polícia estava para interferir na situação até que uma menina apareceu e apaziguou os animais, sendo esta identificada como Uran (irmã de Atom), e terminando aqui o volume 2 do mangá.

 

É interessante ver como Urasawa conseguiu transformar Astro Boy em algo completamente diferente em Pluto. Logo de cara vemos que a arte do mangá incorpora-se bem ao estilo narrativo apresentando, saindo do traço cartunesco de Tezuka (adequado ao estilo mais leve e aventuresco de seu mangá) para um traço arrojado e consistente, digno de uma obra mais séria e sombria.

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Ainda falando em arte, deve-se largamente elogiar este aspecto no mangá. Além de ambientes extremamente bonitos, um bom tratamento de iluminação e construções detalhadas, o grande primor está no design e expressividades dos personagens. Cada um destes possui um desenho que acompanha muito bem a personalidade que lhes foi atribuída (por exemplo, o sorriso sincero e acolhedor de Brando, ou a imutável expressão de desdém do inspetor Tawaki ao falar com ou sobre robôs), agregando imensamente não só a seu desenvolvimento, mas a sensação de apego aos mesmos.

Os personagens em si constituem-se como a grande atração da obra. Com uma psicologia refinada e vários questionamentos filosóficos, é incrível e prazeroso ver como a descoberta de novas sensações e noções afeta cada participante da estória. Seja Gesicht aprendendo um pouco mais sobre como se aproximar da humanidade, ou Duncan descobrindo uma nova amizade com North #2, a forma como eles são trabalhados influencia diretamente na qualidade e progressão da obra,  bem como ajuda na reflexão das ideias apresentadas pelo autor no enredo.

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E creio que focar nesta dualidade entre humanidade e robôs seja o diferencial de Pluto. Toda vez que o detetive se encontra com um novo personagem, vemos sua batalha interna para entender um novo sentimento que ele descobriu com estas pessoas, e que ele nunca pensou que pudesse ser demonstrado por uma máquina. Em minha percepção, esta tentativa de torná-lo próximo a um humano através desse aprendizado é o que o torna um personagem tão intrigante e atraente aos leitores.

Em termos de enredo, vemos que o mesmo apresenta múltiplas faces, mesclando a investigação policial dos assassinatos com o drama pessoal de Gesicht, que durante todo o tempo parece estar lutando com seus próprios demônios internos enquanto busca esquecê-los ao ajudar os possíveis alvos do criminoso. Aliado a uma progressão muito bem conduzida, e várias reviravoltas impressionantes, o mesmo demonstra uma solidez e qualidade pouco vistas no segmento de mangás, algo advindo da genialidade de Urasawa, que já pôde ser vista em suas obras anteriores, como Monster ou 20th Century Boys.

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Por fim, devo dizer que diferentemente das demais obras que já analisei, não irei colocar um quadro de pontos positivos e negativos aqui, pois não consegui encontrar nenhuma única falha a ser apontada em Pluto. A maestria com que o universo de Tezuka Osamu foi reconstruído me conquistou de forma absoluta (e com certeza conquistou, e conquistará, todos os que lerem o mangá), e arrisco a dizer que este tenha sido o melhor mangá que alguma vez eu já tenha lido.

Qualquer um que tenha interesse em obras policiais, dramas, ou que apenas procure uma obra com grande competência artística e de roteiro, pode ler este mangá sem qualquer medo de se decepcionar.

 

Nota final: 5.0 / 5.0

 

Lembrando a todos que tanto Pluto como qualquer outra obra publicada no Brasil pode ser adquirida na Anime Hunter com 15% de desconto usando o cupom “NSV“.

Pois bem pessoas, finalizo aqui mais uma análise. Quaisquer sugestões, críticas, pedidos e ódio gratuito podem ser deixados nos comentários (elogios também). Boa leitura, e até a próxima.

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Análise Great Teacher Onizuka (vol. 5) https://animesonlinebr.org/manga/analise-great-teacher-onizuka-vol-5/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-great-teacher-onizuka-vol-5 https://animesonlinebr.org/manga/analise-great-teacher-onizuka-vol-5/#comments Fri, 16 Mar 2018 13:18:00 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=1136 Saudações pessoas, aqui estou pra mais uma análise. E o mangá escolhido para essa semana é o quinto volume da famosa série de

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Saudações pessoas, aqui estou pra mais uma análise. E o mangá escolhido para essa semana é o quinto volume da famosa série de comédia Great Teacher Onizuka (ou GTO para os mais íntimos), da autoria de Fujisawa Toru, lançado mês passado pela NewPOP, e que será concluída em 25 edições. Então, sem mais delongas, vamos à análise;

OBS: Como sempre, lembro a todos que HAVERÃO SPOILERS DO MANGÁ.

Dados Técnicos:

  • Título: Great Teacher Onizuka
  • Editora: NewPOP
  • Preço: R$ 23,90
  • Roteiro/Arte: Fujisawa Toru
  • Formato: 12,8 x 18,7 cm
  • Acabamento: Sobrecapa em papel couche
  • Capa: Cartonada
  • Número de páginas: 200
  • Papel: Offset
  • Lançado em: Fevereiro de 2018

Sinopse:

O jovem Onizuka Eikichi, de 22 anos, decide se tornar um professor. Embora tenha tomado tal decisão pelos motivos errados, ele logo descobre que essa é sua vocação e decide transformar a escola num lugar divertido pelo bem dos alunos. O problema é que os planos de Onizuka estão sempre dando errado e, para piorar, ele sempre se mete em confusões e polêmicas e acaba responsável pelos alunos mais problemáticos do colégio. O resultado são as palhaçadas mais absurdas, onde para cada boa ação de Onizuka, ele consegue cometer o dobro de erros e se enfiar nas situações mais ridículas por pura falta de noção.

 

No começo deste quinto volume, vemos Onizuka conhecendo melhor a estudante Nomura Tomoko, uma jovem que sofre bullying de suas colegas de classe por não ser muito inteligente, e que acaba agindo como capacho de Aizawa Miyabi e seu grupinho.

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Após algum tempo conversando (e brincando) com ela num parque, e depois de visitar a casa da jovem, verificando que a família dela também lhe dá um tratamento pouco afetuoso devido a seu jeito desastrado, o professor convence a jovem a encontrá-lo no dia seguinte usando roupas que ele escolheu especialmente para ela, falando que iria “produzi-la”.

Ao chegar no local combinado, ela começa a chamar bastante atenção por suas roupas (uma fantasia da clássica personagem Cutey Honey) e é abordada por um sujeito que se diz produtor de filmes adultos. Ela acaba entrando na van do sujeito e lá recebe uma nova fantasia (dessa vez, um uniforme de ginástica), mas sente-se um pouco arrependida de estar lá, acabando por aceitar seguir com a situação.

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Enquanto isso, Miyabi e suas amigas se dirigem para o local de realização e um concurso de beleza, descobrindo ao chegar que seus colegas de classe haviam sido levados por Eikichi para lá sob o pretexto de ser uma aula de campo. E E para fechar tudo, o professor lhes revela que ele pretende fazer Tomoko se tornar uma estrela nesse evento, tornando ela e Aizawa rivais.

O concurso segue com Nomura indo muito mal em todas as fases, até que chega uma disputa de atuação e Onizuka resolve ajudá-la uma última vez. Ele lhe entrega os bonecos com os quais ela brincava no parquinho, e a instrui a contar a estória que ambos encenaram quando brincaram juntos. Durante seu ato, o diretor da escola, Uchiyamada Hiroshi, aparece e tenta acabar com o concurso, mas Tomoko acaba usando ele em sua encenação, e ao terminar é ovacionada pela pláteia.

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Ela não vence o concurso, mas acaba se tornando extremamente popular com a mídia local, e ainda mais com o público, já que Onizuka abriu uma barraquinha para vender produtos baseados nela. Ao mesmo tempo, Aizawa acaba se levando pela frustração e discute com suas amigas, destruindo várias coisas em seu quarto e prometendo nunca perdoar o professor, que, enquanto isso, comemorava com todos o sucesso de seu plano.

Depois, vemos que o diretor Uchiyamada consegue enfim convencer a presidente da escola a por em votação a permanência de Onizuka como professor. Vemos em seguida, um pouco de seu cotidiano, bem como seu péssimo hábito de cometer “chikan” (prática criminosa de apalpar mulheres em trens). Porém, para sua infelicidade, ele é pego em flagrante e acaba sendo visto (ou pelo menos ele pensa ter sido) por Eikichi, que estava no vagão ao lado.

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Além disso, ele acaba perdendo sua maleta, que também continha vários materiais impróprios, e vê ela sendo encontrada por Onizuka. Quase tendo um surto de stress, o diretor Hiroshi chega na escola, e enquanto está no banheiro, ele topa com o professor, que lhe devolve a mala e lhe aconselha a tomar cuidado quando for agir como um pervertido.

Uchiyamada acaba tendo uma epifania, onde vê sua vida social ser destruída e sua mulher o matando por raiva ao que ele fez. Devido a esta visão, ele vai até o escritório da presidente Sakurai e lhe implora para retirar a votação pela permanência de Eikichi da reunião emergencial. A reunião é cancelada, mas obviamente o diretor fica enfurecido e começa a planejar um jeito de acabar com o professor encrenqueiro.

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Depois disso, vemos a enfermeira Moritaka Naoko e a professora Fuyutsuki Azusa conversando sobre Onizuka. Moritaka faz uma brincadeira dizendo que Azusa estava apaixonada pelo professor, e isto chama a atenção de Teshigawara, o professor de matemática da escola. Este conversa pouco depois com Eikichi, que estava aprontando novamente, e lhe diz que irá eliminá-lo do mundo educacional.

Durante o “happy hour” com outros professores, vemos Teshigawara novamente comentando que iria usar de seus contatos para acabar com a carreira de Onizuka, e descobre-se que ele é filho do Ministro das Finanças japonês. Além disso, vemos que ele tem uma obsessão doentia por Fuyutsuki, tendo inúmeras fotos dela pela sua sala, e um telescópio por onde espia a professora.

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O plano dele para acabar com Onizuka segue em frente quando ele convence a presidente de uma organização parental a prestar um testemunho que desqualifique o professor e, enquanto isso, ele convence Azusa a vir até sua casa sob o pretexto de ensiná-la a usar um computador antigo que ele prometeu dar para a professora. Após uma pequena visão do que aconteceria nesta visita (e na situação em que ela visse todo o “amor” que ele sente), ele recebe a visita de Onizuka, que veio pegar o computador no lugar de Fuyutsuki, que precisou cuidar de um aluno pego furtando em uma loja.

O encrenqueiro acaba notando uma corda no telhado, que prendia os forros cobrindo as fotos da Azusa espalhadas nas paredes, e, mesmo com a insistência de Teshigawara, resolve ir puxar a corda. Nesse momento o professor tenta esfaqueá-lo, mas acaba tropeçando e caindo de cara em seu computador novo, destruindo a máquina no processo. Isso só faz com que ele sinta ainda mais ódio por Onizuka, e renova sua promessa de fazê-lo sair da escola da forma mais humilhante possível.

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No dia seguinte, Azusa promete cozinhar para Teshigawara como compensação pelo computador recebido, e a líder da associação parental aparece com um grupo de mães para verificar se as aulas de Eikichi são prejudiciais ao alunos como o professor de matemática sugeriu. Ao entrar na classe, elas e o diretor se deparam com Onizuka vestindo uma fantasia de elefante, que dispara um jato de água na cara da líder, fazendo ela desmaiar de raiva, e criando uma enorme confusão, sendo aqui encerrado este volume da obra.

 

Uma das maiores qualidades que pode ser vista em GTO é, sem sombra de dúvidas, a maestria de Fujisawa em criar situações onde Onizuka, mesmo que por meios muito pouco ortodoxos, consegue ajudar seus alunos a superar suas condições adversas. Tomoko, que sempre foi considerada inútil e estúpida, conseguiu mostrar seu talento para atuação em frente a toda a cidade e seus colegas de classe, algo que provavelmente ele jamais realizasse sem o auxílio do professor.

@Fujisawa Toru / Kodansha / NewPOP

E é nestas situações que vemos o quanto Eikichi realmente se identifica como um educador, preocupado com o bem-estar dos seus alunos, e interessado em ajudá-los a superarem quaisquer problemas que porventura ele descubram que estes possuem. Além disso, ele sempre usa de suas artimanhas para tornar suas aulas menos desinteressantes e mais divertidas, ainda que isso vá contra muitos regulamentos da área de educação.

A comédia de GTO também dispensa comentários, sendo eficiente, simples e com ótima execução. A perícia do autor em encaixar situações cômicas, especialmente em momentos de amenização do clima, torna a obra hilária e nem um pouco cansativa, já que a mesma é muito bem cadenciada com os elementos mais sérios da narrativa.

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Mesmo personagens como Uchiyamada e Teshigawara, que possuem índoles completamente questionáveis, acabam protagonizando cenas absurdamente divertidas devido a suas interações com Onizuka. Isso, entretanto, não constitui uma amenização de seus papéis de antagonistas ao professor, com o autor mantendo neles a imagem de pessoas mesquinhas e perturbadas, que vêm em Eikichi um empecilho para o que possam considerar um “ambiente perfeito” para suas vidas. O mesmo pode ser dito de Miyabi, e sua obsessão por acabar com a carreira do professor.

Convém lembrar, que muito do teor cômico do mangá advém de sua arte. Recheado de expressões faciais únicas, o traço usado na obra mantém-se muito bonito, tanto em termos de cenário como em termos de personagens neste quinto volume. Somando isso ao carisma monstruoso de Onizuka e o roteiro bem elaborado de Fujisawa, temos um dos melhores mangás de comédia que pode ser visto no mercado brasileiro atualmente.

 

Pontos Positivos:

  • Arte consistente;
  • Enredo interessante e divertido;
  • Personagens bem desenvolvidos;
  • Cadenciamento eficaz entre situações cômicas e sérias;
  • Transmitir uma mensagem de estímulo à superação de dificuldades de uma forma irreverente.

 

Pontos Negativos:

  • Algumas pessoas podem se incomodar com as atitudes exageradas de Onizuka.

 

Nota Final: 5.0 / 5.0

 

Lembrando a todos que tanto GTO como qualquer outra obra publicada no Brasil pode ser adquirida na Anime Hunter com 15% de desconto usando o cupom “NSV“.

E é isso pessoas, finalizo mais uma análise. Como sempre, quaisquer sugestões, críticas, pedidos ou ódio gratuito podem ser deixados nos comentários. Aproveitem o texto, e até a próxima.

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Os vencedores do Crunchyroll Anime Awards 2018 https://animesonlinebr.org/post/os-vencedores-do-crunchyroll-anime-awards-2018/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=os-vencedores-do-crunchyroll-anime-awards-2018 https://animesonlinebr.org/post/os-vencedores-do-crunchyroll-anime-awards-2018/#respond Thu, 01 Mar 2018 12:57:42 +0000 http://www.nsvmundogeek.com.br/?p=1071 Na madrugada deste último dia 25 de fevereiro, em transmissão por seu canal do Twitch, o serviço de streaming Crunchyroll apresentou a segunda

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Na madrugada deste último dia 25 de fevereiro, em transmissão por seu canal do Twitch, o serviço de streaming Crunchyroll apresentou a segunda edição do Anime Awards, que pode ser considerada a maior premiação para animes do Ocidente. Os indicados disputavam um total de 17 categorias, sendo 16 para animes e uma para o melhor mangá lançado nos Estados Unidos no ano passado.

Ao todo 46 obras de animação, filmes e séries, e 6 mangás concorreram às premiações, sendo que os campeões de indicações foram Boku no Hero Academia 2, com oito indicações, Houseki no Kuni (Land of the Lustrous) e Little Witch Academia com seis indicações, e Showa Genroku Rakugo Shinjuu: Sukeroku Futatabi-hen, com cinco indicações.

Dado essa rápida explanação sobre o prêmio deste ano, seguem os indicados e vencedores (em destaque) de cada categoria da premiação:

 

Melhor Abertura

  • “Peace Sign” por Yonezu Kenshi (Boku no Hero Academia 2)
  • “Here” por Junna (Mahoutsukai no Yome)
  • “Shadow and Truth” por One III Notes (ACCA: 13-ku Kansatsu-ka)
  • “Shizou wo Sasageyo” por Linked Horizon (Shingeki no Kyojin 2)
  • “Imawa de Shinigami por Hayashibara Megumi (Showa Genroku Rakugo Shinjuu: Sukeroku Futatabi-hen)

Melhor Encerramento

  • “Ishukan Communication” por Chorogonzu (Kobayashi-san chi no Maid Dragon)
  •  “Kirameku Hanabe” por Ohara Yuiko (Houseki no Kuni)
  • “Step Up Love” por Daoko e Okamura Yasuyuki (Kekkai Sensen & Beyond)
  • “Hikari, Hikari” por Aisaka Yuuka (Net-juu no Susume)
  • “Kafune por Brian the Sun (Sangatsu no Lion 2)
  • “Behind” por Isobe KArin, Yoshino Luna e Lynn (Just Because!)

Melhor Animação

  • Boku no Hero Academia 2
  • Koe no Katachi
  • Kobayashi-san chi no Maid Dragon
  • Sangatsu no Lion 2
  • Little Witch Academia
  • Houseki no Kuni

Melhor Trilha Sonora

  • Made in Abyss
  • ACCA: 13-ku Kansatsu-ka
  • Little Witch Academia
  • Re:Creators
  • Houseki no Kuni
  • Mahoutsukai no Yome

Melhor CGI

  • Houseki no Kuni
  • Shingeki no Kyojin
  • Sekaisuru Kado
  • Inuyashiki
  • RE:Creators
  • Knigth’s & Magic

Melhor Continuação (consideraram-se apenas animes transmitidos em 2016 e que continuaram sua transmissão em 2017 sem que houvessem interrupções)

  • Sangatsu no Lion
  • Mobile Suit Gundam: Iron Blooded Orphans 2
  • Dragon Ball Super
  • Naruto Shippuuden
  • All Out!
  • Detective Conan

Melhor Filme

  • Kimi no na Wa (Your Name)
  • Koe no Katachi
  • Girls und Panzer der Film
  • Kizumonogatari III: Reiketsu-hen
  • Fate/Stay Night: Heaven’s Feel I – The Pressage Flower
  • Kono Sekai no Katasumi Ni (In This Corner of the World)

Melhor Anime Slice-of-Life

  • Shoujo Shuumatsu Ryoukou
  • Demi-chan wa Kataritai
  • Tsukigakirei
  • Sakura Quest
  • Net-juu no Susume
  • Kemono Friends

Melhor Anime de Comédia

  • Kobayashi-san Chi no Maid Dragon
  • Konosuba 2
  • Osamatsu-san 2
  • Little Witch Academia
  • Tsuredure Children
  • Gamers!

Melhor Anime de Drama

  • Mahoutsukai no Yome
  • Sangatsu no Lion 2
  • Kuzu no Honkai
  • Made in Abyss
  • Showa Geronku Rakugo Shinjuu: Sukeroku Futatabi-hen
  • ACCA: 13-ku Kansatsu-ka

Melhor Anime de Ação

  • Boku no Hero Academia 2
  • Shingeki no Kyojin 2
  • Kekkai Sensen & Beyond
  • Houseki no Kuni
  • Moblie Suit Gundam: Iron Blooded Orphans 2
  • Fate/Apocrypha

Melhor Personagem Masculino

  • Todoroki Shoto (Boku no Hero Academia)
  • Fafnir (Kobayashi-san chi no Maid Dragon)
  • Yurakutei Yakumo (Showa Genroku Rakugo Shinjuu: Sukeroku Futatabi-hen)
  • Kiryana Rei (Sangatsu no Lion)
  • Kazuma (Konosuba)
  • Midoria “Deku” Izuku (Boku no Hero Academia)

Melhor Personagem Feminino

  • Uraraka “Uravity” Ochako (Boku no Hero Academia)
  • Kagari “Akko” Atsuko (Little Witch Academia)
  • Hatori Chise (Mahoutsukai no Yome)
  • Asui “Froppy” Tsuyu (Boku no Hero Academia)
  • Serval (Kemono Friends)
  • Morioka Moriko (Net-juu no Susume)

Melhor Vilão

  • Stain (Boku no Hero Academia 2)
  • Shishigami Hiro (Inyashiki)
  • Bonedrewd (Made in Abyss)
  • Catarphilus (Mahoutsukai no Yome)
  • Tanya von Degurechaff (Youjo Senki)
  • Usagi (Juuni Taisen)

Melhor Heroi

  • Midoriya “Deku” Izuku (Boku no Hero Academia)
  • Kukuri (Mahoujin Guru Guru)
  • Minowa Gin (Yuuki Yuna wa Yuusha de Aru: Washio Sumi no Sho)
  • Hatori Chise (Mahoutsukai no Yome)
  • Nanachi (Made in Abyss)
  • Kagari “Akko” Atsuko (Little Witch Academia)

Melhor Mangá (apenas obras lançadas em território americano)

  • My Lesbian Experience with Loneniless
  • Dungeon Meshi
  • Showa Genroku Rakugo Shinjuu
  • Kono Sekai no Katasumi Ni (In This Corner of the World)
  • Golden Kamui
  • Ototo no Otto (My Brother’s Husband)

Prêmio Especial de Contribuição à Indústria de Animes

  • Christopher Sabat (dublador de personagens como All Might, Roronoa Zoro, Jigen Daisuke, Vegeta, Kuwabara Kazuma e Picollo)

Anime do Ano

  • Made in Abyss
  • Boku no Hero Academia 2
  • Houseki no Kuni
  • Little Witch Academia
  • Showa Genroku Rakugo Shinjuu: Sukeroku Futatabi-hen
  • Sangatsu no Lion 2

 

Como visto, o grande campeão da noite foi Boku no Hero Academia, que venceu seis das oito categorias em que esteve indicado , seguido por Kobayashi-san e Made in Abyss, com duas vitórias cada, sendo que o último conseguiu desbancar a obra da Jump como melhor anime de 2017.

As desilusões acabaram ficando por conta de Houseki no Kuni, (que venceu apenas uma das 6 categorias em que esteve indicado), Little Witch Academia e Rakugo Shinjuu (que saíram sem nenhum prêmio), enquanto as grandes surpresas foram Shoujo Shuumatsu, que venceu fortes concorrentes na categoria de slice-of-life, e a derrota de Shingeki no Kyojin na categoria de melhor abertura, que era dada como ganha por muitos fãs.

 

E vocês, leitores, concordam com os vencedores do Anime Awards 2018, ou pensam que outras obras deveriam levar os prêmios? Deixem nos comentários suas opiniões sobre a premiação e, se quiserem, suas apostas para o ano que vem.

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