SOBRE

Anzu Hoshino é apaixonada por gatos, jogos e chocolate. Basicamente são os três pilares que compõe sua vida tranquila e pacata. Nada está tão bom que possa melhorar, dependendo da definição de “bom” de cada um. Acontece que a heroína nunca foi interessado em assuntos ligados a romance, a não ser que seja dentro dos jogos. Riri, uma “fada madrinha” surgiu para trazer movimento romântico na vida, porém com algumas condições: suas 3 paixões seriam confiscadas até que, finalmente, seu coração batesse mais forte por alguém.

ROTINA QUE FALA, NÉ?

Anzu é qualquer garota otaku que adora sua boa e velha rotina de passar o dia, quando não está na escola, jogando, degustando variados chocolates e acariciando o seu amado gato. Tá bom ou quer mais? Pois bem, Riri aparece com a missão de manipular a rotina da garota com o objetivo de fazer a protagonista a viver um lindo e belo romance digno de uma adolescente romântica e sonhadora, coisa que não é.

A protagonista tem pouco interesse no assunto, e para sabotar a criatura mágica, ela age completamente contra sob qualquer circunstância manobrada por Riri. E o melhor de tudo são as situações hilárias. Num combo de momentos constrangedores e expressões faciais características.

Durante toda a movimentação adulterada, fez com Kazuki Tsukasa, o cara bonitão da escola, cruzasse seu caminho e como se não bastasse, aquilo que jamais passaria em sonhos de Anzu, os dois estão morando juntos. Riri, ainda não satisfeita, usou magia para Anzu se aproximar de Hayami Junta seu amigo esquecido de infância, que sempre nutriu uma leve paixão por ela. No fim das contas, Junta também foi morar junto com Anzu e Kazuki.

SEM ESTEREÓTIPO.

Com certeza uma das características mais interessantes de Romantic Killer é introduzir uma protagonista otaku fora do padrão. Geralmente é comum ver personagens nesse estilo com extrema dificuldade em fazer amizades, interagir, se socializar de modo geral. Anzu mostra que é possível ter amigos mesmo sendo fanática por jogos. Sem contar que a garota é muito espontânea, expressiva, intensa. Podendo até, talvez, ser ícone revolucionário que servirá de inspiração a futuras heroínas que tenham os mesmo traços e quebrar, de mais vez por todas, a ideia que é improvável construir bons relacionamentos sociais e ser gamer ao mesmo tempo.

ASSISTA E RELAXA

Risadas atrás de risadas é garantido em Romantic Killer. O harém inverso não está preocupado em trazer a melhor da animação, não que esteja ruim, ou reflexões profundas, por mais que existam gatilhos, o anime quer ser engraçado e muito divertido. Basicamente servir de entretenimento para os dias pesados. E isso, com certeza, ele entrega conteúdo de qualidade sem dificuldade. A animação adapta o mangá de Wataru Momose publicado entre 2019 e 2020 e rendendo 4 volumes ao total. O estúdio responsável é o Domerica e distribuída pela Netflix.

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Hoje o espaço é especialmente dedicado a primeira temporada de The Daily life of the Immortal King.

Vamos lá. Num cenário onde a tecnologia está fortemente presente no cotidiano da população, existe o Esquadrão Mágico, uma espécie de guardiões da cidade, sempre pronto quando algo interferir a paz regional. Pensando nas futuras gerações, a Facção 60 é uma escola regular e também preparatória para novos jovens se tornarem futuros membros do Esquadrão.

Dito isso, o donghua (desenho que se move em chinês), é composto por 15 episódios na primeira temporada. Baseado numa webnovel, onde até junho desse ano registrou mais de dois mil capítulos publicados. Já a Bilibili foi a primeira rede de transmissão animado, em janeiro de 2020.

ENQUANTO ISSO …

A princípio encontramos duas figuras marcantes logo no primeiro episódio. São eles: Wang Ling e Sun Rong. Love’s in the air? Talvez. A verdade é que ela pertence a uma família influente, ou seja, não se espera menos que dela se aliar com a turma classificada “Elite”.

Já o garoto pela sua presença indiferente. Mas não somente por isso, seu segredo foi revelado em poucos minutos. Por mais que se esforce para não chamar a atenção, assim como nosso amigo Tanaka-kun, no primeiro teste, logo quando entrou pro colégio, o instrumento que mensura o nível de força, é completamente destroçado, registrando a marca de mais de oito mil no quesito poder espiritual.

Wang Ling sabe muito bem a proporção da sua força e o donghua deixa bem evidente. Seus pais, ciente disso, desenvolveram algo como um medicamento que serve para “segurar” seu poder, a fim de evita danos irreversíveis.Por causa da tremenda força, difícil de ser controlado na infância, despertou medo nas outras crianças. Seu corpo reagia instantaneamente a quem se aproximasse, sem distinguir quem era amigo ou inimigo. Consequentemente, Ling teve dificuldade de fazer amizades. Aos poucos Ling se tornou um garoto de poucos contatos. Escolha pensada em chamar menos atenção.

É…

Bem, até aqui The Daily life of the Immortal King acompanha o estilo dos animes japoneses, falando sobre a fluidez dos acontecimentos, falas, até a boa animação. O donghua possui um enredo interessante, mas falta personalidade. E não digo porque tem vários fragmentos clichês, Black Over é uma prova que o compilado de vários animes pode agradar o público. Digo porque os personagens não são carismáticos. Falta alguma coisa. Talvez uma frase de impacto, de um movimento corporal característico, não sei … Mas algo que serviria como totem da obra.

Timing cômico. Uma das características que se perdeu no meio do caminho. Até percebo que existem cenas que foram feitas para esboçar um sorriso de leve. Mas acho que não deu muito certo (pelo menos pra mim). Talvez se mantivesse o tom de sarcasmo usado no primeiro episódio, quando Ling criança abre o saquinho de miojo, no meio da rua, no exato momento que a cidade está sendo atacado por um temido vilão, seria mais interessante. Lembra até a rotina de Saitama voltando do mercado.

Enfim. No geral The Daily life of the Immortal King é boa pra quem gosta da mistura do drama no ensino médio, poderes sobrenaturais, cenas de lutas e comédia(?). E se ficou curioso pra saber o que acontece no final, acompanhe não só essa, mas todas as temporadas lançadas na Crunchyroll.

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SOBRE

O anime fala sobre Miyu uma estudante universitária que decidiu viver junto com sua velha amiga de infância Tomoka e seu gato Daru, num apartamento não tão distante de onde morava antes, para o alívio de sua mãe. Acontece que Tomoka foi embora, pois ela e seu parceiro irão se casar. Sendo assim, iniciando o novo ciclo onde Daru e Miyu estarão ainda mais conectados como já era de costume.

Aquilo cabe lembrar que a obra foi inspirada na versão exibida em 1999 dirigido e escrito por Makoto Shinkai, onde na versão de 2016 foi dirigida por Kazuya Sakamoto. Então pode-se esperar uma história que supera toda e qualquer expectativa, independente do ponto de vista.

DARU, MIYU, TOMOKA

She and Her Cat é sobre ciclos. Quando Miyu era criança, mudou- se de cidade, devido questões familiares, que começou então a frequentar a nova escola e durante a fase de adaptação, Miyu sentiu dificuldade de se aproximar das outras crianças, pelo motivo que não foi revelado. Suponho que seja por causa da timidez. Por causa disso, a garota viveu um período solitária.

Sua mãe, preocupada com a situação, resolveu presenteá-la com um gato, preto e filhote com a intenção de diminuir a solidão entre a filha e do mundo e, sobretudo, uma iniciativa de uma nova amizade. Inicialmente, Miyu não gostou da ideia, despertando até ciúme pois teve que dividir a atenção de sua mãe, quando antes era 100% exclusividade dela.

O que ela não esperava, é que por causa do seu novo companheiro fez com que Tomoka se aproximasse dela, e dalí em diante os primeiros passos para o fim da solidão e, o mais importante, o início da amizade duradoura e sincera entre elas. Esse, com certeza, foi o primeiro ciclo marcante em sua vida. Foi por meio do gato que Miyu desencadeou novos relacionamentos, assumiu novas responsabilidades e desenvolvimento pessoal.

Quando Tomoka partiu, em sua nova fase de vida, Miyu se deparou com o novo desafio, onde todas as responsabilidades que a vida adulta coloca em prova, seriam somente sua, desde as pequenas tarefas até aqueles que exigem grandes tomadas de decisões. Tanto que ela negou ajuda da mãe, sendo uma forma de provar a todos, principalmente a ela mesma, que é capaz de sobreviver as próprias custas mesmo sabendo que o que mais gostaria era aceitar qualquer suporte. O novo ciclo se iniciou, bem-vindo a nova realidade. Dessa vez, Daru tonar-se mais que um companheiro, um confidente.

SE OS ANIMAIS FALASSEM…

Quer dizer, até falam, mas a própria linguagem. O que chama mais a atenção em She and her Cat, é que todos os fatos são narrados pelo gato, Daru. E o melhor, ele assume que não entende sequer uma palavra pronunciada por sua dona. Aqui é entra o X da questão, para tal história que poderia ser guiada ao fracasso, devido à incompatibilidade da linguagem, tudo se transforma num verdadeiro show de sincronia quando, na verdade, o gato traduz os gestos, as expressões corporais ditas por Miyu.

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EM RESUMO…

Koizumi Risa e Atsushi Otani são colegas de classe que desfrutam, aparentemente, da mesma frustração: o complexo com sua altura. Enquanto ela, com seus 1,72 m e ele 1,56 m, são alvos de piadas pelo colégio, dignos de serem comparados com uma famosa dupla japonesa de comediantes “All hanshin- Kiojin”.

Por causa desse cenário as chances de ambos encontrarem sua tão sonhada metade da laranja, cai por terra, mas a esperança é sempre a última que morre e Morpheus prova isso quando batalhou com Lúcifer.

Acontece que em meios a tantas brigas e piadas os dois, estranhamente (ou não), se dão muito bem. Criado por Aya Nakahara, o mangá deus seus primeiros passos em 2001, concluindo com 17 volumes até 2006. A adaptação em anime foi ao ar em 2007 pela Toei Animation (DB, DBZ, One Piece).

 NÃO É APENAS UM ROMANCE CLICHÊ

Que Lovely Complex é clichê, isso não tem como negar. Mas sem dúvidas o desenrolar da história e o desenvolvimento das personagens é bem construída. Com as todas as vírgulas possíveis. E como se não bastasse, a roda de amizade em destaque a Nobu, a melhor amiga de Risa, colaborando ao máximo para unir o casal para, enfim, desfrutarem o melhor que a paixão tem a oferecer.

O foco principal de Lovely Complex é mostrar com detalhes por quais caminhos o amadurecimento dos sentimentos do casal percorreu, com muito humor é claro. Além disso, não foge de abrir uma reflexão sobre os preconceitos que muitas vezes apenas existem mentalmente. Embora Risa tenha finalmente entendido que está apaixonada por Otani, cria inúmeras barreiras que impedem de deslanchar o romance. Aliás, também se questiona sobre o porquê não é tão delicada, com a Seiko.

Confesso que tenho um carinho especial por Lovely Com, pois foi minha primeira comédia romântica que assisti, lá em 2009, se não me engano. Na época que estava em busca de outros temas além da porradaria. E após de três indicações na falecida Yahoo Respostas, escolher esse anime.

Lovely Complex é sobre amar além das aparências. É sobre aceitar que não há como remediar certas realidades e que o diferencial está exatamente na particularidade de cada um. O que torna a pessoa única e especial.

No final a obra consegui transmitir a mensagem principal com sucesso, garantindo uma história leve, sem dramas no estilo novela mexicana e, o mais importante, com diversão de qualidade.

E aí, gostou? Estão corre lá na Crunchy.

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SOBRE SHIKI

Enfrentar a transição entre a adolescência para a fase adulta, convenhamos que não é umas das tarefas mais simples, mas não tem como ignorar o fato que é necessário. Não apenas pelo reconhecimento das responsabilidades corriqueiras, mudanças faz parte do planejamento inicial desde que entendemos por gente, porém são as escolhas que irão definir qual caminho será trilhado. Em 2018 filme é dividido em três histórias urbanas ambientadas na China,dirigido por Li Haoling, Jiaoshou Yi Xiaoxing e Yoshitaka Takeuchi, produzido por CoMix Wave Films (Kimi no na Wa) e distribuído pela Netflix.

O MACARRÃO DE ARROZ

Por trás da sombra da nostalgia, Xiao Ming relembra de forma poética, as antigas lembranças com sua avó em especial aquele prato inesquecível que ela trazia todas as manhãs, o macarrão de San Xian. Aliás, tomou conta do cenário do filme, por vezes até se destacou mais que o próprio protagonista.

Nem sempre seguimos exatamente a ordem de uma receita de bolo. Às vezes colocamos o açúcar primeiro que a farinha, ou vice-versa, porém o mais importante é que o bolo estará pronto como de costume. Então nessa primeira história, seria uma analogia sobre o ritmo da vida. Ou seja, não existe uma única receita para atingir o mesmo resultado.

NOSSO PEQUENO DESFILE DE MODA

Diferente do que acontece na segunda história. “Nosso pequeno desfile de moda”, Yi Lin modelo no auge do sucesso, se encontra sobrecarregada com obrigação de transmitir o aspecto de “modelo perfeito” após a jovem concorrente declarar guerra. Pressionada com a nova geração, ela se cobra ainda mais com medo de perder a atual posição na mídia. Resultado: desmaia em pleno desfile. Por causa disso, ela saiu da mira das câmeras. Infelizmente, perdeu seu lugar depois de anos dedicação.

Aqui retrata a realidade não tão distante independente do país, que é a cobrança excessiva em parecer “perfeito“. O tema não é novidade no mundo da moda, infelizmente. “Nosso pequeno desfile de moda“ mostrou sem grandes detalhes sobre o assunto, mas o suficiente para refletir sobre o quanto vale a pena tanto esforço a ponto de colocar em risco a saúde física e mental.

AMOR EM XANGAI

Por fim a terceira história: “Amor em Xangai“ a minha preferida, inclusive. Mais uma vez ambientado pelas lembranças da infância, onde três amigos inseparáveis, Li Mo, Xiao Yu e Pan são os protagonistas. Como é comum de acontecer, após anos de convivência, Li Mo se apaixona por Xiao Yu. Mas cego pelo orgulho misturado com vergonha não admitiu nem pra si mesmo. Por fim nunca conseguiu expressar seus verdadeiros sentimentos.

Até aqui parece ser um daqueles romances bem típicos, e como a riqueza está sempre nos detalhes, Amor em Xangai optou pelo caminho diferente, onde o destino os obrigou a se separarem. Claro que falar de sentimento, né algo tão simples quanto parece. Pra um garoto, que ainda não experimentou outros amores, lidar com frustrações por ser até mesmo traumatizante. Li Mo, não faz o perfil romântico, então admitir os próprios sentimentos já é um enorme desafio, expressar então…

No geral, Shiki Oriori tem uma animação muito atraente, mas nada que entra na lista de melhores do ano. Talvez por optar em fazer nessa versão, contado três histórias diferentes, não deu espaço para aprofundar de fato o verdadeiro contexto de cada um.

Shiki Oriori pede para os telespectadores a enxergar o jeito como fazemos as coisas. Quem nem sempre quando acrescentando aqui, retirando ali significa não sairá como no plano inicial, assim como em “O Macarrão de Arroz”. Existem outros caminhos para chegar no mesmo lugar, se trata das escolhas que tomamos ao longo da vida, e o mais importante, não há mal algum em inovar, pensar fora da caixa, sendo que o resultado pode até ser melhor de como esperado.

Além do mais, o filme também diz sobre as novas oportunidades, a segunda chance inesperada. Tudo isso ficou evidente quanto todos os personagens se reuniram no mesmo aeroporto. Portanto, indicando que dalí pra frente é abraçar as mudanças sem cometer os mesmos erros do passado.

Gostou? Ainda disponível na Netflix.

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SINOPSE

Na temporada de Abril de 2016, estreou Joker Game, a adaptação das Novels publicado por Koji Yanagi, ganhou voz por meio da  Production I.G, sim a mesma que deu vida a preciosidade chamada Haikyuu!!

No outono de 1937, com as brasas da Segunda Guerra Mundial começando a arder, o Tenente-coronel Yuuki, do Exército Imperial, estabelece secretamente uma organização de espionagem chamada Agência D. Os escolhidos para fazerem parte da agência são civis graduados em universidades que passaram com excelência nos processos seletivos aos quais foram submetidos. Com o engenhoso Tenente-coronel Yuuki, eles aprendem a mexer com pólvora, comunicação sem fio, veículos e aviões, além de várias habilidades essenciais a espiões, de furtos a arrombamentos. “Não morra. Não mate.” Crunchyroll

8 HOMENS E VÁRIOS SEGREDOS

Logo no início do anime é revelado sobre a Agência D, que nada mais é do que uma escola preparatória com o objetivo de capacitar pessoas a se tornarem espiões de alta performance em favor dos interesses do Exército Japonês.

Após um treinamento extremamente rigoroso, onde os interessados são submetidos a desenvolver diversas habilidades como, falar outros idiomas, técnicas usando veneno, fora a preparação que estimula o lado físico, apenas 8 sobreviventes atingiram as exigências

JOKER GAME

Na realidade a verdadeira intenção da Agência D é garantir que informações confidências militares não sejam vazadas, ou seja, assegurar a proteção não somente das informações, porém de todo o esquema estratégico das investigações, inclusive da própria identidade onde é válida qualquer artimanha, mesmo que misture verdades e mentiras a fim de concluir cada missão com sucesso.

A grosso modo pode se dizer que Joker Game revela a realidade dentro da comunidade militar, sendo os membros ora aliado, ora inimigo. Sakuma, é um bom exemplo sobre o quão é pura ilusão imaginar que todo processo é feito com 100% de honestidade. Tanto que ele demonstra grande surpresa quando finalmente entende o jeito como eles trabalham. Sakuma, por sua vez, é um soldado patriota que morreria de bom grado se em troca fosse a paz da sua amada terra natal. Ele foi enraizado com a honra de servir ao seu país e acredita que o bom soldado é aquele que age como símbolo de bondade e moral. Em outras palavras, tudo que a Agência D não é.

Sakuma representa a versão ingênua sobre a parcela da população que deposita máxima confiança num sistema partidário. Mas cabe o questionamento, até mesmo uma provação sobre o quanto vale acreditar verdadeiramente em tudo que é dito e, principalmente, em quais assuntos realmente faz sentido incluir no estilo de vida. Isso não falando necessariamente em política, mas sobre qualquer crença atribuída na vida.

ANTES DE ASSISTIR, SAIBA QUE…

Infelizmente o anime opta em seguir um mistério por episódio sendo cada um dos 8 o responsável em desenrolar cada missão, que, por sua vez, não trouxe fluidez dentro dos 12 episódios. Então caso não assista um dos episódios, não irá interferir o entendimento como um todo e nem na sequências dos fatos. Sim, talvez seria mais interessante se contasse uma história do começo ao fim, mostrando com cada um age, quais as técnicas utilizadas e, é claro, o desenvolvimento de cada espião.

No geral o anime é bom, e teria um potencial para ser ainda melhor, não por causa das missões bem elaboras, mas também devido a linda animação e cenários. Além do anime, Joker Game também foi adaptado em live-action em 2015 e mangá ilustrado por Subaru Nitou.

Se interessou? Se sim, todos os episódios estão disponíveis na Crunchyroll.

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SOBRE

Mio tem sentimentos por seu amigo de infância Arata, mas não consegue falar com ele sobre seus sentimentos. Um dia, enquanto eles continuam seu relacionamento delicado, os dois brigam por algo trivial. Depois de se acalmarem, Mio vai fazer as pazes com ele na chuva. No caminho, ela sofre um acidente de trânsito. Quando ela recupera a consciência, um mundo misterioso e desconhecido aparece diante de seus olhos. (Adoro Cinema)

MEMÓRIAS

“Memórias, não são só memórias”. Cantora, baiana, roqueira, Pitty já citou várias vezes essa frase em seus encontros musicais, o que se encaixa perfeitamente com o foco principal da animação. Desde criança, a família de Mio sempre a estimulou a participar de diversos exercícios diferentes, como cantar, dançar e foi um enorme fracasso, tanto que as recordações são de quando ela estava chorando, justamente porque não conseguiu ir bem nas atividades.

Com o passar dos anos, Mio assumiu uma postura bem mais relaxada, no sentido de ser preguiçosa. Admitindo ser mais fácil simplesmente desistir do que se esforçar, nem que seja o mínimo, até atingir o resultado de sucesso. Além do Céu deixa bem claro quando mostra Mio desistindo do treino de corrida, sem se dar mais uma chance de tentar novamente.

ACEITE, ENCARE E MUDE

Compartilhar momentos, jogar conversa fora, fotografar instantes são apenas um dos ingredientes que compõe qualquer relacionamento saudável. Não foi diferente com Mio e Arata, desde infância os dois mantiveram a amizade, e na atual adolescência não poderia ser diferente, tanto que por alguns minutos o filme mostra uma sessão fotográfica dos garotos. Mas com a diferença que Arata hoje a vê mais do que uma simples colega de classe.

Seguro dos seus sentimentos, Arata não exita em se declarar, por outro lado, Mio preferiu fingir que não ouviu, ou seja, de alguma forma tentou esquecer o assunto e vida que segue.

Quem diria que essa atitude poderia ser fatal, a ponto de quase nunca mais ganhar uma nova oportunidade de reescrever essa lembrança. Sem grandes detalhes, afim de evitar spoilers, Mio sofreu um acidente que a deixou em coma e desde então iniciou-se sua jornada pela “Fronteiras da Memórias “. Vamos entender que é uma espécie de um mundo paralelo entre o real e o além.

Em resumo, nessa viagem Mio percebeu que estava a beira da morte e que tinha ganhado uma nova chance de retornar ao mundo real e, definitivamente, mudar sua postura. Além do Céu, nesse ponto de vista, é uma tentativa clichê de dizer ao público sobre o não se prender no medo. Aceite, encare e mude. Basicamente essa é a mensagem final. Além disso, reforça a importância de não esperar estar a beira do precipício para, enfim, tomar uma atitude drástica.

O filme é ok, nada de grandes impactos, sinceramente tinha tudo pra deixar o clichê com menos cara de clichê. Até agora me pergunto onde foi para a Madoka, uma das integrantes do trio, pois ela simplesmente desapareceu.Enfim.

Gostou? Então veja no HBO Max.

Sayonara !

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SOBRE SAKAMICHI

Em meados dos anos 60 Nishimi Kaoru, garoto tímido, reservado e muito inteligente se encontrava mais uma vez como o novato do colégio. Cansado e desanimado com o novo ambiente, Kaoru não fez questão de tentar reverter a situação. Mas o que aos seus olhos os próximos dias seriam de pacatos, muda completamente quando conhece a delicada Mukae Ritsuko, a representante de sala e Kawabuchi Sentaro, o valentão. Tudo devido ao gosto em comum: a música. Em especial o Jazz.

Ao total são 12 episódios, dirigido por Shinichiro Watanabe o mesmo de Cowboy Bebop e animado pela Tezuka Productions e MAPPA.

UNIDOS PELO JAZZ

Kaoru, infelizmente, tem certa dificuldade em se entrosar com outras pessoas por causa da frequente troca de escola, devido às mudanças constantes de trabalho do seu pai após o divórcio. Os dias cinzas mudaram completamente depois que entrou no novo colégio, da cidade do interior e hábitos totalmente diferentes do que de costume.

Ritsuko, por sua vez, ficou encarregada de mostrar os arredores do novo ambiente escolar e logo se encanta com a beleza delicada da garota. Romance? Talvez. O que ninguém sabe, é que Kaoru sofre fortes episódios de náuseas quando o aglomerado de pessoas o cerca e para amenizar o mal-estar, ele corre imediatamente para o terraço do prédio para dar aquela respirada.

Sem chances de ficar sozinho, pois o espaço já é ocupado por Sentaro, o famoso delinquente, o ser evitado por ser briguento. Porém, as coisas mudam quando, involuntariamente, é convidado a conhecer o porão da loja do pai da Ritsuko, onde tem um piano a sua espera. Kaoru é surpreendido com as batidas da bateria, mas principalmente com quem a toca, nada mais nada menos que o garoto com quem se encontrou na cobertura. Eis o início da amizade. Enfim unidos pela música. Unidos pelo jazz.

MÚSICA: MUITO MAIS QUE UMA VÁLVULA DE ESCAPE

Sim, Sakamichi foca bastante na questão musical em especial o Jazz. Mas não pela composição técnica, como ensinar a ler as partituras, por exemplo, e sim citar grandes nomes da categoria como Art Blakey and the Jazz Messengers ao som de Moanin, trilha sonora principal da obra e também como é representado de forma geral.

Querendo ou não a música, assim como a pintura, também é arte. As palavras, a melodia, a escolha dos instrumentos, tudo isso faz parte da expressão dos sentimentos do compositor. Nessa parte o anime consegue mostrar em vários momentos. No episódio 7, quando a energia acaba durante o festival e para salvar o evento Kaoru, pela primeira vez, mostrou aos colegas de classe suas habilidades no piano e, sem pensar duas vezes, Sentaro o acompanha no rítimo de My Favorite Things, Someday My Prince Will Come, and Moanin. (Minha cena preferida s2).

Além, é claro, de causar um choque instantâneo por tamanha surpresa, o recital serviu para reatar a amizade entre os garotos, após um tempo de estranheza. Aqui, é fácil de entender a importância da presença musical durante a obra, pois mostra que é muito mais que uma válvula de escape e sim o jeito deles de expressarem seus verdadeiros sentimentos. O motivo que os uniu a primeira vez, os une pela segunda.

Por fim Sakamichi cumpriu com a missão quando diz respeito sobre amizade, companheirismo. Por mais que Ritsuko seja sem graça, ainda é importante para o desenvolvimento de Kaoru, em termos de amadurecimento e tal. Aliás, falando em desenvolvimento ela é a única que não surpreendeu em nada no final das contas, infelizmente. Já o jazz, em si, é que une o trio, gostando ou eles se completam.

O anime não um típico colegial, a pegada é bem diferente do que de costume. E mesmo assim o episódio de praia não ficou de fora. Sakamichi no Apollo é leve, agradável e com bela animação. MAPPA  arrasando como sempre.

Enfim, recomendo.

Curtiu, então assista no HBO Max, dublado e legendado.

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“Londres, 1893. É com alívio e tristeza que Cora Seaborne se torna viúva. Depois da morte do marido controlador, ela se muda da metrópole para o condado de Essex com o filho Francis, um menino obsessivo e curioso, e a babá do garoto, Martha, na esperança de que a mudança de ambiente e o ar puro possam servir de refúgio para a família.

Ao se instalarem nesse novo lugar, porém, ela logo fica sabendo de boatos sobre a Serpente de Essex, uma criatura mítica que, no passado, segundo a lenda local, vagava pelos pântanos ceifando vidas, e que agora teria voltado para aterrorizar a paróquia costeira de Aldwinter. Cora, uma naturalista amadora sem paciência para superstições, se encanta pela história, convencida de que o monstro descrito pela população é, na verdade, uma espécie ainda não conhecida. Ao iniciar uma busca a partir dos rastros dessa lenda, ela é apresentada a William Ransome, o vigário de Aldwinter, um homem incrédulo e desconfiado que teme que essas invenções e fantasias distraiam as pessoas do verdadeiro caminho da fé.

Enquanto William tenta acalmar seus fiéis, ele e Cora procuram descobrir a verdade por trás do mito e, embora completamente diferentes, estabelecem uma relação intensa e surpreendente na mesma medida. A Serpente de Essex é uma celebração do amor e das várias formas pelas quais ele pode se manifestar” – Intrínsica

VERDADEIRA IDENTIDADE

Após a morte de seu esposo Michael Seaborne, Cora Seaborne percebe, na verdade, que não está de fato triste, porém aliviada. Isso se deve ao fato que por anos obrigou-se a conviver dentro de um relacionamento maquiado. Ou seja, obrigou-se a portar conforme a dama tradicional construída pela sociedade conservadora da antiga Londres, até entender que ao longo do tempo perdeu completamente sua identidade.

Inicialmente Cora é apresentada como a senhora refinada, com modos a zelar até iniciar a investigação sobre a suposta criatura marinha, em Aldwinter responsável (ou não) pelo estrago na região, destruindo vilas, aldeias, corpos desaparecidos. Então, junto com sua amiga e babá de seu filho Francis Seaborne, Martha embarcam numa jornada misteriosa e enfim veste a capa da mulher curiosa, independente e entusiasta pelos assuntos que envolvem história e geografia.

Há anos nós mulheres lutamos por nosso espaço, Sarah Perry (autora) traduz sua opinião incorporada pela protagonista Cora, que se desprendeu das obrigações de usar vestido, corpete e substituiu por calças, camisas confortáveis, adotando a aparência “masculina”. Cora representa a figura da mulher submetida a vida indesejável, onde está a mercê seja do marido ou família abusiva e, infelizmente, com poucas forças para escapar dessa situação. A morte, misticamente falando, significa transmutação, nova fase, mudanças no geral. É o que aconteceu com Cora, abandonou o papel de esposa e finalmente assumiu a paleontóloga amadora, sua verdadeira identidade.

QUEM TEM RAZÃO ?

No momento em que a dupla se encontra com o reverendo Willian Ransome logo o mistério sobre a serpente se tornou pauta principal entre seus debates. Aqui a autora coloca em jogo e, ao mesmo tempo, convida os leitores a refletirem sobre religião x ciência. De um lado, Cora acredita na existência da criatura e sendo o responsável pela catástrofe de anos atrás, por isso levanta argumentos científicos que dê credibilidade na pesquisa. Por outro lado, Willian descarta completamente essa hipótese, enquanto o povoado acredita que a retorno do monstro seria uma espécie de punição divina, contra seus pecados.

A Serpente de Essex é narrado em Londres de 1893, época que a maioria das pessoas precisavam de segurança religiosa para qualquer evento incomum que acontecesse. Fato que não mudou tanto mesmo após vários avanços tecnológicos. Isso é claramente visto durante os diálogos densos entre Willian e Cora, à medida que a batalha intelectual torna cada mais profunda.

CONCLUSÃO

De modo geral A Serpente de Essex cumpriu com a proposta inicial, clima denso, mistério, história envolvente e, sobretudo, ligar a ficção com temas atuais que estão longe de um desfecho 100% fechado. As personagens são bem desenvolvidas, a autora não mediu esforços nos detalhes e por causa disso é fácil desenhar as cenas, seus gestos, de cada situação. Portanto, a leitura vale bastante a pena.

O livro ganhou vida e a Apple TV+ sendo responsável pela exibição,  com o total de 6 episódios sem contar que foi eleito o melhor livro em 2016 na Waterstones, ano quando foi lançado.

Ótima leitura!

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1- Bulma (Dragon Ball)

Jovem, filha de um cientista, em busca das esferas e em busca do namorado perfeito nas primeiras aparições no anime. Essa é a Bulma, mãe de Trunks e Bra (ou Bulla) esposa de Vegeta, que logo segui os passos do pai e também se tornou uma cientista brilhante. Muito mais do que somente um rosto bonito, Bulma é inteligente, super protetora até e não desgruda do seu filho,  mesmo nas situações mais catastróficas.

2- Bell-mère (One Piece)

Prova que mãe não é somente aquela que carrega no ventre durante os 9 meses, a integrante da marinha, Bell-mère foi a mãe adotiva de Nami e Nojiko onde moravam nas Ilhas Conomi- Vila Cocoyasi. Sua primeira aparição foi durante um flashback no Arco Arlong Park. A pequena família vivia em condições humildes, a ponto de dizer que está de dieta comendo apenas as tangerinas só para dispor o melhor prato para as filhas. Lindo!

3- Hana (Crianças Lobos)

Mãe e Pai ao mesmo tempo. Hana é mãe das crianças Ame e Yuki onde após a morte desconhecida do seu marido,  assumiu o desafio inesperado de cuidar das crianças sozinhas e também privá-los dos olhares desconfiados, por causa das orelhas. Mais um exemplo de superação. Bela representação do dia das mães.

4- Namie Yaguchi (Hi Score Girl) 

Talvez a menos conhecida da lista, mas sem dúvidas a mais divertida. Hi Score Girl, além de relembrar os jogos dos anos 90, nos deu o prazer de conhecer Namie Yaguchi, a típica mãe intrometida. Com dona de casa cuidadosa e prestativa com os afazeres domésticos, ela demonstra total interesse quando o assunto é a vida amorosa do seu filho, Haruo Yaguchi. Ela protagoniza momentos hilários nas tentativas de espiar seu filho tanto pelos seus movimentos aleatórios ou nas falas constrangedoras.

5 – Trisha Elric (Fullmetal Alchemist)

Outro exemplo de amor materno: Trisha Elric  é mãe dos alquimistas Edward e Alphonse Elric e esposa de Van Hohenheim, claro que não poderia faltar nessa lista. Depois que Hohenheim sair de casa, ela  cuidou dos meninos sem reclamar de absolutamente nada e sempre a espera do seu par retornar. Além disso, sempre incentivou os garotos a seguirem os mesmos passos do pai, ou seja, rancor é um sentimento que passa longe do seu coração. Infelizmente Trisha não resistiu uma doença, causa que fez os irmãos quebrarem o tabu da Alchiquimia.

HAHA NO HI OMEDETOU GOZAIMASU!

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