Toshinari Seki, um jovem que embora faça de tudo na aula, desde jogos, crochê ou maquetes, nenhum professor o pega no flagra e cativa a atenção da pessoa que senta ao seu lado.
A protagonista de Tonari no Seki-kun é a Rumi, a garota que senta ao lado de Seki e encanta-se com suas formas de matar o tempo. A dinâmica dela varia entre tentar fazer com que ele seja flagrado, mas ao mesmo tempo ficando tão absorvida com o processo que ela quem toma bronca por não focar na aula.
Sobre a obra
O anime de Seki-kun tem 21 episódios de aproximadamente 7 minutos cada. O mangá saiu em 2010 e tem continuidade até a data de publicação deste texto. Em ambos os casos, uma ótima pedida para passar o tempo com algo leve e bem descontraído para aquecer o coração.
Não apenas a Rumi, mas como espectador fiquei curioso e entretido várias vezes com as brincadeiras do Seki. Cada coisa aleatória e estranha, atrelada ao pensamento de “como o professor não vê isso?” promove um clima muito cativante ao espectador.
Em 2020 estreou um spin-off, Tonari no Seki-kun Junior. Esse spin-off retrata a vida adulta da Rumi como mãe e seu filho puxou do pai a criatividade para criar coisas e fazer brincadeiras.
O que Seki-kun me ensinou?
Eu não tive uma lição direta que tirei de Seki-kun, que eu lembre, mas foi por causa dela, pensando sobre a obra que eu percebi como um traço extremamente detalhado de um mangá não é necessariamente melhor.
Muito se fala sobre como mangás como Vagabond ou Berserk são lindíssimos por conta do detalhamento do traço. Entretanto, e se esse detalhamento em excesso não encaixar? Eu não vejo como obras como Tonari no Seki-kun se beneficiariam com algo assim, pois um desenho simples não só combina, como é mais adequado.
A falta de detalhes não torna uma arte automaticamente feia, pois a arte tem função. Um excesso de detalhamento sem função pode ser prejudicial a algumas obras, como a falta dele é prejudicial a outras
Por fim, o anime está disponível na Crunchyroll.