Katsuragi Keima, um jovem conhecido na internet como o Deus da Conquista por suas habilidades em simuladores de relacionamento, encontra a difícil tarefa de conquistar garotas da vida real por conta de um contrato com uma demônio.
A base da história gira em torno do Keima utilizando das táticas que aprendeu jogando na vida real. Isso porque, por sua fama online, uma demônio, Elsie, acreditou que ele era o mais adequado para a missão de tirar espíritos vingativos do coração de garotas, preenchendo o vazio em seu coração as conquistando.
O Keima recusa, incialmente. Ele é o clássico otaku que não gosta de pessoas. Sempre jogando: durante as aulas, enquanto anda, enquanto vai ao banheiro, a todo momento. E acha que garotas do mundo real são problemáticas. Porém, devido ele ter aceitado o contrato, achando que era um pedido de ajuda num jogo, se ele não fizer sua missão, tanto ele quanto a Elsie vão morrer.
Do jogo para a realidade
Obrigado a desempenhar a função de retirar espíritos fugitivos do coração das garotas, o Keima usa o que aprendeu em seus jogos e trata a realidade da conquista como se fosse um.
O interessante processo mental do Keima, muitas vezes aparece de forma divertida e chamativa. Deixando o espectador curioso de como ele vai fazer a conquista. Mas também mostra uma faceta problemática em tratar a sedução de mulheres de uma forma tão simples.
Todo o processo da conquista envolve saber como se aproximar: são colegas de classe? Ela faz parte de algum clube? Em que atividade ela tem interesse? E a partir do ponto central preparar, qual a tática: se aproximar aos poucos? Uma abordagem mais agressiva? Deixar ela encantada para ela tomar iniciativa? Mas tudo se resume a ajudá-la com o problema que fez com o que o espírito tivesse espaço para entrar em seu coração.
O Keima não deixa de jogar um segundo sequer, muitas das primeiras interações dele com algumas garotas envolvem o PFP (paródia do PSP) dele quebrar de alguma forma, ou ela atrapalhar o jogo dele. Constantemente repreendido por jogar durante as aulas e 90% do que ele fala envolve jogos de simulação de namoro.
Todo o raciocínio lógico dele em cada situação de cada conquista é legal, mas na terceira temporada isso é levado ao extremo. Em que ele tem que fazer 5 conquistas de uma vez com todo o ambiente escolar ser desfavorável a isso.
Lado problemático do Keima e da Obra
A visão do Keima sobre pessoas, sobre mulheres, principalmente, não é glorificada. Ele constantemente apanha e recebe críticas por isso. Entretanto, apesar de no momento da conquista ele demonstrar um lado mais emocional que se importa com o sentimento da outra pessoas. Ele coloca uma casca em si que mostra para o mundo o otaku que não gosta de pessoas, apesar da relação dele com elas afetar ele de algum modo.
Então, apesar disso dele ser repreendido e malvista pelas pessoas a sua volta por sua posição. Ainda há um teor muito forte de como conquistar pessoas é apenas um jogo por grande parte do anime. E eu só me lembro disso sendo realmente criticado na terceira temporada.
Considerações finais
Apesar dos pesares, The World That Only God Knows é um anime extremamente engraçado e interessante de se assistir pela premissa. Cada conquista aparece como um arco de poucos episódios. Exceto pela terceira temporada que pode ser vista como um grande arco que se liga com o que aconteceu nas anteriores. De fato, um Deus da Conquista.
O anime não adaptou até o final do mangá. Muitos dos arcos pulados nas duas primeiras temporadas, se relevantes, aparecem como flashbacks na terceira. Além disso, há alguns OVAs relevantes para o andar da obra antes da última temporada.
Por fim, você pode assistir as empreitadas do Keima na Crunchyroll, exceto pelos OVAs, o mais importante é do arco da Tenri.